Quando o cometa Sidding Spring, também conhecido como C/2013 A1, foi descoberto por Robert McNaught, em 03 de janeiro de 2013, parecia seguir diretamente para um impacto contra Marte. Conforme o astro progredia através do Sistema Solar e os cálculos eram refinados, o risco do cataclismo foi descartado. E evidentemente, neste ponto, o Sidding Spring já se afasta da Terra, portanto não corremos o menor perigo.
Com base na órbita do cometa os astrônomos chegaram à conclusão de que o Sidding Spring está fazendo sua primeira visita ao Sistema Solar interior. Vindo da Nuvem de Oort, uma imensa concha de cometas situada a cerca de 50.000 unidades astronômicas (UA) do Sol, ele é, como outros astros do tipo, um remanescente da formação do Sistema Solar, há 4,6 bilhões de anos. Deve-se lembrar, aliás, que 1 UA representa a distância média entre a Terra e o Sol, de 150 milhões de km. Assim, o fato de o cometa estar praticamente intocado fazem dele um atraente alvo de pesquisa científica, para que se aprenda mais a respeito da formação de nossa estrela e sua corte de planetas.
O Sidding Spring irá, no próximo 19 de outubro, passar a somente 139.500 km de Marte, aproximadamente um terço da distância da Terra à Lua. Tal aproximação, realizada a 203.000 km/h, permitirá um detalhado estudo do astro por parte das naves Mars Odyssey, Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), e a recém-chegada Maven. O núcleo do cometa tem diâmetro estimado entre 0,8 a 8 km, sua coma (a nuvem de detritos ao redor do núcleo) mede 160.000 km, e a cauda se estende por 480.000 km. A Maven deve observar a interação dessas partículas com a atmosfera marciana, enquanto as outras duas devem obter as primeiras imagens próximas de um cometa vindom da Nuvem de Oort.
NAVES E ROVERS FORA DE PERIGO
O Sidding Spring tem sido detalhadamente estudado pelos telescópios espaciais Hubble, Swift, Spitzer e NEOWISE. Já os robôs Opportunity e Curiosity, se tudo der certo e não acontecerem tempestades de areia, poderão obter as primeiras fotos de um cometa a partir da superfície de outro mundo. Felizmente, nenhum dos emissários da Terra corre risco, pois Marte irá se aproximar da cauda do cometa cerca de 100 minutos após a aproximação máxima de seu núcleo ao planeta. Nesse ponto, as naves em órbita estarão em segurança do outro lado de Marte. Já os rovers não correm o menor perigo, pois a atmosfera marciana, embora com densidade igual a somente um por cento da terrestre, é suficiente para proteger os dois das partículas em alta velocidade.
Veja fotos do cometa Sidding Spring
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Saiba mais:
Livro: Dossiê Cometa
Este é o documento ufológico mais explosivo dos últimos tempos. O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa – que analisou as evidências mais marcantes da atuação de ETs em nosso planeta, através de avistamentos e aterrissagens de UFOs que se prolongam há milênios e dos contatos com seus tripulantes. O documento foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas. Para os membros da entidade, o futuro está definido: um exame da ação de nossos visitantes deixa claro que caminhamos rapidamente para um contato oficial definitivo com outras espécies cósmicas.