O asteroide 2014 UR116 foi descoberto por astrônomos russos em 27 de outubro último, com o observatório MASTER-II em kislovodsk. A rocha espacial tem certa de 400 metros de extensão e sites sensacionalistas e mistificadores, infelizmente como de hábito, passaram a publicar que havia um risco iminente de impacto deste objeto com a Terra. Contudo, a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) emitiu um comunicado, garantindo que o 2014 UR116 não representa ameaça contra nós, pelo menos pelos próximos 150 anos.
Os cálculos da NASA e do Centro de Planetas Menores de Cambridge, Massachussets, traçaram a órbita do asteroide, que tem três anos de período e retorna para as vizinhanças da Terra periodicamente, e descobriram que não existe qualquer risco de impacto. Diz o comunicado: “Enquanto esse asteroide de aproximadamente 400 metros tem um período orbital de três anos ao redor do Sol, retornando para próximo de nosso planeta, ele não representa uma ameaça, porque seu caminho orbital não passa suficientemente perto da órbita da Terra”.
O comunicado ainda confirma que o asteroide 2014 UR116 foi na verdade observado pela primeira vez seis anos atrás e, agora, com observações mais detalhadas, foi possível traçar com precisão sua órbita. Para rastrear asteroides e outros corpos potencialmente perigosos que passam proximo de nós, designados como Objetos Próximos da Terra (NEOs), a NASA conta com astrônomos amadores e profissionais ao redor do mundo. Após receberem um comunicado, os cientistas analisam os dados, mapeiam o caminho do asteroide ou cometa e verificam se o objeto passa próximo ou cruza a órbita da Terra em um caminho potencialmente perigoso. Esse fato lembra que a Astronomia é uma das poucas ciências onde os amadores podem dar importantes contribuições.
MAPEANDO ASTEROIDES
NEOs são descobertos quase todo o tempo e estima-se que mais de 90 por cento dos asteroides próximos da Terra com 1 quilômetro de extensão ou maiores já foram descobertos, e nenhum representa perigo. Os cientistas agora estão se concentrando em descobrir 90 por cento dos NEOs de 140 m ou maiores. A busca por esses objetos intensificou-se após o incidente em Chelyabinsk, Rússia, no começo de 2013. A confusão com o 2014 UR116 iniciou-se quando o site da Universidade Lomonosov, que abriga o telescópio russo mencionado, publicou que o asteroide poderia teoricamente nos atingir, o que especialistas consideram um exagero. Em seguida, lamentavelmente, começaram as mistificações. Esse caso é mais um alerta para que as fontes das notícias sejam sempre verificadas, além de checadas as informações em sites confiáveis.
Confira uma animação do trajeto do asteroide 2014 UR116
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