A liberação de documentos descrevendo encontros com discos voadores pelo governo britânico, acontecida na semana passada, começa a render frutos. Embora feita de forma tardia e estando incompleta, restando três arquivos por liberar, algumas ocorrências não conhecidas previamente já foram encontradas nos arquivos pelos pesquisadores. É o caso de um avistamento acontecido em 19 de outubro de 1982, envolvendo um avião de espionagem Boeing RC-135 da Força Aérea norte-americana (USAF). A aeronave sobrevoava o leste do Mediterrâneo observando atividade soviética na área, quando detectou a presença de um objeto voador não identificado
Pessoal da base da Real Força Aérea (RAF) de Troodos, na ilha de Chipre, recebeu chamadas pelo rádio da tripulação do RC-135, apontando que todos a bordo haviam observado o UFO, que possuía ao menos 20 luzes piscando em sua superfície. Os radares do avião captaram o objeto se aproximando pelo sul, circulando em seguida a aeronave a 10.500 m de altitude. O navegador do RC-135 finalmente pediu auxílio para a base, e um McDonnel Douglas F-4 Phantom da RAF foi desviado de um exercício noturno de voo para interceptar o UFO. Além disso um porta-aviões norte-americano na área despachou dois Grumman F-14 Tomcat para a mesma área, ao sul da ilha de Chipre.
Enquanto os três caças se aproximavam a tripulação do RC-135 observou o UFO partir repentinamente na direção da costa africana. As tripulações dos caças não observaram nada de anormal, porém o pessoal da estação de radar da base de Troodos monitorou todo o incidente por 90 minutos, contudo as estações de defesa em solo igualmente não observaram a movimentação do objeto desconhecido. A RAF em seguida realizou uma investigação secreta do incidente, cujos resultados foram enviados para o Departamento de Defesa norte-americano em novembro de 1982. Nenhuma informação a respeito do incidente foi liberada por qualquer dos dois governos antes da divulgação dos documentos na semana passada. Um estudo dos arquivos mostra que oficiais ordenaram uma transcrição das comunicações entre a tripulação do avião espião e dos controladores em solo.
VÁRIOS DOCUMENTOS AINDA INACESSÍVEIS OU DESTRUÍDOS
O filme do sistema de radar da base de Troodos foi estudado por especialistas fotográficos, e grandes cópias desses registros foram feitas para serem analisadas por oficiais da Inteligência. Cópias do relatório circularam inclusive entre cientistas da RAF. O arquivo liberado recentemente não aponta o que aconteceu com essas evidências, nem o resultado das investigações de britânicos e norte-americanos. O arquivo, entretanto, descreve uma tentativa de explicação por parte de um oficial sênior da RAF, que suspeitava ser o UFO um reflexo das luzes da costa de Israel ou do Líbano. Porém um comunicado de Troodos para o Ministério da Defesa (MoD), datado de 20 de outubro afirma que o UFO era maior que o RC-135, que tem aproximadamente 41 m de comprimento por 40 m de envergadura. De acordo com o pesquisador David Clarke, do departamento de jornalismo da Universidade Sheffield Hallam, as evidências devem ter sido destruídas porque na época as autoridades não davam valor a observações ufológicas, considerando que se algo não era soviético e não podia ser explicado, o melhor a fazer era ignorar e eliminar a evidência.
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Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.