Dois policiais da Guarda Municipal (GAMA) e outros dois da Polícia Militar (PM) da cidade paulista de Americana testemunharam duas impressionantes ocorrências no interior do estado, quase na mesma época do Caso Marcelo. Os protagonistas do primeiro caso são Moacir dos Santos e Anerilton Neves. De acordo com o relatado, os guardas municipais teriam visto um objeto com luzes azuis, vermelhas e amarelas ao seu redor, que não emitiu qualquer ruído. O UFO tinha forma ovalada, o tamanho de um helicóptero e estava se movimentando em direção às testemunhas. Em dado momento, parou sobre um terreno baldio próximo ao local em que estavam os policiais e um deles ligou o sinalizador da viatura para assustar o aparelho, que se afastou com as luzes acesas até certa distância, apagando-as logo em seguida. Mesmo chocados, os guardas decidiram seguir o artefato, avistando-o novamente — Neves confessou ter cogitado a possibilidade de atirar no objeto.
A segunda dupla de testemunhas era composta pelos PMs Íris Souza e Wilton Franco, que narraram sua experiência no 19° Batalhão da Polícia Militar de Americana, descrevendo os avistamentos que envolveram as cidades paulistas naquela inusitada semana. A versão deles é de que, na madrugada de 31 de março de 1997, por volta de 00h30, enquanto patrulhavam, se depararam com uma luz muito forte e intensa — com um formato estranho que eliminava qualquer possibilidade de que fosse algo conhecido. Souza pediu ao soldado que o acompanhava, dirigindo a viatura, que providenciasse uma filmadora para registrar aquele fenômeno. Assim como no primeiro caso, a esfera não emitia ruído e à sua volta foram observadas luzes amarelas, azuis e vermelhas que piscavam rápida e intermitentemente.
Duas bacias sobrepostas
Enquanto o policial Franco saiu à procura de uma filmadora, seu colega permaneceu no local com um rádio comunicador portátil, através do qual manteve diálogo constante com a viatura. Minutos depois, ainda sozinho, o sargento foi surpreendido pelo objeto, que veio em sua direção e ficou a menos de 150 m de sua cabeça. Nesse instante, o oficial, assustado, solicitou ao companheiro que voltasse o mais rápido possível, pois tinha receio do que pudesse lhe acontecer. “Anda logo, porque essa ‘coisa’ está sobre mim. Vai que ele quer me levar embora”, disse o sargento pelo rádio. Souza calculou o tamanho do objeto como duas vezes maior que o da viatura, ou seja, mais ou menos 10 m.
O sargento afirmou ainda que, em determinado momento, avistou um avião aproximando-se do UFO, que então se apagou por completo, voltando a acender somente depois que a aeronave foi embora. De acordo com sua descrição, o objeto “parecia com duas bacias sobrepostas”. Porém, o mais interessante foi quando se aproximou da rede de alta tensão e projetou sobre o solo um cone de luz branco e compacto, que iluminou todo o terreno sem se dissipar — quando Franco retornava ao local do avistamento, já com a filmadora em mãos, ainda teve a chance de ver o objeto se distanciando.