A data de 21 de dezembro de 2012 é também mágica para os índios hopi, que habitavam grandes áreas do território norte-americano, notadamente o estado do Arizona. Hopi é uma abreviação do termo composto Hopituh Shi-nu-mu, que significa “povo pacífico” ou “pequenos pacíficos”. O nome se justifica pela religião daquele povo, essencialmente pacifista e respeitoso com todas as coisas e seres da natureza, de acordo com os mandamentos de Maasaw, tido por eles como seu criador e protetor do mundo. Os hopi têm uma rica tradição relacionada à criação da Terra e seus ciclos de desenvolvimento, decadência e fim, além de um repertório riquíssimo de histórias em que homens especiais vieram do espaço em naves resplandecentes, tendo com eles convívio e experiências que lhes marcaram profundamente.
Na cultura hopi, cuja língua revela íntima relação com a de outros povos pré-colombianos, a cosmogênese se mostra muito próxima das concepções de determinados povos nativos, o que parece inferir que, de alguma forma, toda a humanidade teria recebido suas tradições de uma mesma fonte – embora as lendas e profecias tenham adquirido, ao longo do tempo, pequenas diferenças, resultantes de peculiaridades locais. Não são poucos os estudiosos que atribuem tais influências a seres extraterrestres, como é o caso de várias outras etnias nativas das Américas, até mesmo no Brasil.
Para os hopi, Maasaw, o grande criador do planeta Terra é uma entidade divina que veio das estrelas, o que remete à famosa teoria de que a raça humana é o produto de uma colonização extraterrestre [Veja detalhes no livro Contato Final: O Dia do Reencontro, código LIV-013 da coleção Biblioteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br]. Eles crêem que o tempo acabará quando a humanidade passar para o que chamam de “Quinto Mundo”. Entretanto, suas crenças não estão expostas abertamente e os descendentes dos hopi ainda vivos valorizam sua perpetuação escondidas do grande público. Ainda assim, sabe-se que o chamado Calendário Hopi se assemelha muito ao dos maias, marcando o começo do tal “Quinto Mundo”, ou “Quinta Idade”, para dezembro de 2012.
Armas nucleares previstas
A Profecia Hopi é uma tradição oral de histórias que, no dizer dos índios, previu a chegada do homem branco às suas terras, as guerras mundiais do século passado e até o advento das armas nucleares. Os sinais anunciadores do grande final dos tempos já estariam ocorrendo há décadas e seriam parecidos com todos os já citados por outras culturas como decorrentes de aspectos negativos do avanço tecnológico alcançado pela civilização terrestre. Por exemplo, fala-se do aparecimento nos céus de uma “estrela destruidora”, que será precedida por astros menores e causará desastres naturais inevitáveis, grandes alterações nos ecossistemas terrestres e guerras, inclusive com uso de arsenais nucleares, das quais restarão poucos sobreviventes, chamados de “sementes do Quinto Mundo”.
Os hopi acreditavam também – e seus descendentes até hoje – no surgimento e na extinção cíclica dos homens, que se renovariam em raças cada vez mais evoluídas rumo a uma purificação espiritual que chegará a termo ideal durante a “Sétima Raça” ou no “Sétimo Mundo”, idéia apresentada de forma abrangente na monumental obra de Helena Petrovna Blavatsky, A Doutrina Secreta [Editora Pensamento, 1980]. Os seres poupados se refugiariam em ambientes subterrâneos, e neste ponto de suas profecias os hopi combinam o fim do mundo com a Teoria da Terra Oca, onde habitariam povos mais evoluídos espiritualmente, por eles chamados de homens-formiga. A grande guerra será um confronto entre valores materiais e valores espirituais.