O evento, ocorrido na madrugada de 08 de fevereiro de 1982, o Caso Vasp Vôo 169 é até hoje um dos mais extraordinários episódios da Ufologia Brasileira, conhecido por muitos até no exterior. O fato se deu quando o Boeing da extinta companhia aérea paulista fazia um vôo noturno entre Fortaleza e São Paulo, com duas escalas. O avião foi seguido por quase duas horas inteiras por um objeto voador não identificado de brilho intenso, que surgiu inicialmente à sua esquerda, na altura de Petrolina, no interior de Pernambuco, e realizou inúmeras manobras. Com quase 150 passageiros a bordo, o avião foi seguido ininterruptamente até a primeira escala, em Belo Horizonte, tendo o UFO continuado sua perseguição quase uma hora depois, após o Boeing decolar rumo ao Rio de Janeiro, sua segunda escala. O comandante era o veterano Gerson Maciel de Britto, que na época acumulava mais de 26 mil horas de vôo e era considerado um dos pilotos mais experientes da empresa.
Contato telepático — Teria sido um caso de perseguição de avião corriqueiro caso não tivessem ocorrido três fatos. Primeiro, o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), em Brasília, detectou o UFO e todas as suas movimentações por todo o tempo em que esteve próximo do avião. Segundo, Britto acordou seus passageiros e os convidou para testemunhar o fenômeno. Todos o fizeram, exceto dom Aloísio Lorscheider, então presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que preferiu não se comprometer ao observar objeto. E terceiro, Britto tentou e foi bem sucedido numa seqüência de contatos telepáticos com os tripulantes do UFO, fato testemunhado por sua tripulação e que ele só viria a revelar anos mais tarde, através da Revista UFO. Por suas características, não há nenhum outro episódio em todo o mundo que se assemelhe ao Caso Vasp Vôo 169.