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Moedas com inscrições ufológicas fazem parte de nosso passado

Imagens de objetos voadores cunhadas em moedas e medalhas ao longo da história lançam questões sobre as formas de representações artísticas utilizadas pelo homem e sua relação com o Fenômeno UFO ao longo dos séculos.

Ultima atualização: 3 de maio de 2014 14:03
Por
Diego Cuoghi
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A incrível pintura de Bonaventura Salimbeni mostrando o que pode ser entendido com um satélite artificial, mas no ano 1.600?
Créditos: Italian Heritage

Uma rara moeda de origem francesa, da segunda metade do século XVII, traz em si um enigma. Na peça é possível observar a inscrição de uma aeronave discoide entre as nuvens, figura que muitos afirmam se tratar da representação de um UFO. Além disso, o artefato traz em sua borda a frase em latim “opportvnvs adest”. Literalmente, a expressão significa “chegou em momento oportuno”, mas, historicamente, ela acabou sendo traduzida como “o momento é oportuno para a chegada”, o que gerou ainda mais polêmica. Conforme os estudiosos que defendem a hipótese da representação de um aparelho extraterrestre, o corpo no céu seria um símbolo da roda de Ezequiel, uma referência à passagem bíblica que muitos ufólogos consideram ser o testemunho do profeta sobre a aterrissagem de uma nave alienígena.

O mistério sobre a imagem e o significado da frase permaneceu indefinido por muitos anos. Por fim, aos poucos, a numismática começou a esclarecer a simbologia da peça. Em uma primeira avaliação, foi apontado que a sentença em latim se referia à chuva representada no anverso da moeda — entendeu-se que fora o evento meteorológico que havia chegado em momento oportuno, não algo sobrenatural. Depois, uma investigação mais técnica e apurada mostrou que o artefato não seria uma moeda, mas sim uma medalha sem qualquer valor monetário, provavelmente cunhada em 1656. O que persiste nela, no entanto, é o entalhe de uma figura que se entende hoje como um disco voador.

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crédito: Edicolaweb

Francesco Di Blasi examinou a moeda francesa e sugeriu que se tratasse da representação de algo ufológico

Francesco Di Blasi examinou a moeda francesa e sugeriu que se tratasse da representação de algo ufológico

Como se sabe, durante a Idade Média as medalhas eram muito utilizadas para realizar operações de cálculos e de contabilidade entre religiosos. Nos séculos XIV e XV, virou moda entre os nobres e clérigos forjá-las com o próprio nome e emblema, para serem utilizadas em contabilizações e compensações internas. A partir do tempo de Henrique IV, elas se tornaram artefatos de prestígio, chegando a serem produzidas em metais preciosos. O período de maior propagação desses artefatos, também chamados de jetons, veio no século XVII. Na época, era costume decorá-los com brasões de armas, lemas em latim ou figuras alegóricas inspiradas na Antiguidade clássica.

Com a diminuição de seu uso na contabilidade, os jetons se converteram em sinais de poder para as classes dominantes e as gravuras passaram a representar pessoas famosas ou a celebrar alianças entre famílias e grandes eventos da política internacional. Mas a partir do reinado de Luís XVI, as medalhas começaram a ser menos difundidas e seu uso foi limitado aos conselhos de administração de entidades, igrejas e comércios, como forma de confirmar a presença de acionistas ou participantes. Ainda hoje dizemos jeton para nos referirmos a um reembolso para cargos administrativos.

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Mitologia romana antiga

No caso da moeda com supostas inscrições sobre discos voadores, que despertou o interesse de ufólogos em todo o mundo, as figuras representadas não são muito diferentes daquelas que aparecem em outras peças, gravuras, esculturas e pinturas. É de conhecimento da numismática que, durante o período em questão, era comum encontrar muitas moedas ou medalhas cunhadas com misteriosas cenas mitológicas, alegóricas e astronômicas. E o segredo da misteriosa medalha francesa do século XVII pode ser uma referência literária à mitologia romana antiga.

De acordo com registros de Ovídio, famoso poeta romano, o rei Numa Pompílio, segundo monarca de Roma, teria decidido conversar com o deus Júpiter para que ele revelasse o segredo de defesa contra os raios que atormentavam a antiga Itália. Em troca, a divindade solicitou um sacrifício humano a Numa Pompílio. Porém, de caráter pacífico, o rei se recusou a atender o deus Júpiter e, com um jogo de palavras, tentou enganá-lo, mesmo temendo uma represália sua. Mas a divindade, em vez de se irar, riu da tentativa do monarca e lhe prometeu revelar o que havia sido solicitado.

No dia seguinte, ao meio-dia, como prometido, um relâmpago perfurou o céu e um escudo oval caiu aos pés de Numa Pompílio, que o chamou de Ancile. Conforme o acordo selado com Júpiter, Roma não teria nada a temer de seus inimigos, conquanto que o objeto fosse bem guardado. O rei se prontificou a pendurar o escudo na porta do santuário. Porém, com medo de que a arma pudesse ser roubada, ordenou que um artesão de sua confiança produzisse 11 réplicas perfeitamente iguais. Por fim, os 12 escudos foram confiados em custódia a sacerdotes escolhidos entre as famílias mais antigas e nobres do reino.

Aparições de astros e fenômenos celestes, vistos como um sinal de advertência nos tempos antigos, eram tratadas com uma importância particular em relação a eventos históricos. É difícil estabelecer se se trata de um mito literário ou de eventos reais

De fato, considerando-se o costume de gravar cenas inspiradas na Antiguidade clássica, a inscrição do disco voador pode representar o Ancile, escudo sagrado enviado por Júpiter para o rei de Roma. Na mitologia também encontramos o mesmo artefato com o nome de Égide, o escudo mágico que Zeus utilizou em sua luta contra os titãs e que também pertenceu a Atenas. Posteriormente, ele se tornou um símbolo real, utilizado pelos romanos para dispersar o inimigo, enquanto recitavam passagens da Ilíada e da Odisseia.

Outra peça muitas vezes descrita em livros e sites de Ufologia como contendo inscrições que lembram discos voadores é o denário, a moeda de maior circulação no Império Romano, da época do imperador Públio Hélvio Pertinax. A peça traz símbolos que representam o direito soberano e conta com uma personificação da Divina Providência, ou Providentia Deorum. Nela, uma mulher se encontra em pé e com o braço direito levantado em direção a um artefato globular parado no ar, do qual emergem alguns raios. Seria uma nave alienígena ali retratada?

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O primeiro a estudar a imagem foi o pesquisador e autor Remo Cappelli, em 1960. O assunto foi retomado por ele mesmo em um artigo publicado em fevereiro de 1979 na revista La Numismatica. Cappelli descreveu o estranho aparelho representado na moeda como um disco esmagado, a partir do qual irradiam quatro apêndices assimétricos, dois de cada lado, terminando com uma protuberância. A proposta do texto era somente retratar a imagem borrada, muito desgastada e danificada, já que até mesmo detalhar a sua legibilidade era uma tarefa muito difícil.

Primeiro satélite artificial

O assunto foi então levantado pelo
clássico escritor de ficção científica Peter Kolosimo, por meio da obra Não é Terrestre [Melhoramentos, 1972], onde descreveu o misterioso aparelho voador na peça como “algo com antenas estranhas e semelhantes às do nosso primeiro satélite artificial”. Kolosimo, também um defensor da Teoria dos Antigos Astronautas, acrescentou que “muitos especialistas, depois de terem examinado cuidadosamente a moeda, estavam de acordo em que o objeto não poderia estar representado o Sol, a Lua ou outro corpo celestial”. O que era, então?

crédito: MIT

A curiosa moeda francesa com a expressão em latim “opportvnvs adest”, que pode ser traduzida como “o momento é oportuno para a chegada”

A curiosa moeda francesa com a expressão em latim “opportvnvs adest”, que pode ser traduzida como “o momento é oportuno para a chegada”

Ele mesmo continua: “Essa certeza vem do fato de que os quatro raios do globo em questão são arranjados de uma maneira completamente diferente das quais se apresentam em representações usuais das estrelas. Olhando atentamente, a pessoa pode observar como a representação também é tratada. O artesão desconhecido que cunhou a peça sabia exatamente o que era e tinha como objetivo simbolizar o arrebatador disco voador, incluindo suas antenas”. O que ele não tinha como saber à época, evidentemente, é que o que produziu se assemelha sobremaneira aos veículos que colocamos em órbita ao redor da Terra.

Estrelas suspensas no ar

Nas páginas do site italiano dedicado a temas paracientíficos e não ortodoxos Edicolaweb [Endereço: www.edicolaweb.net], encontra-se um artigo de Francesco Di Blasi afirmando sobre a mesma moeda que “o objeto estranho nela representado com a legenda Providentia Deorum parece um globo achatado com quatro antenas que têm um inchaço nas extremidades”. Di Blasi questiona se quem ordenou a cunhagem queria lembrar-se de um evento observado nos céus da antiga Roma? E remete à pintura feita 14 séculos mais tarde por Bonaventura Salimbeni, de Siena, que apresenta um aparelho esférico incrivelmente semelhante ao satélite Sputnik. A imagem apresentada no texto da moeda, porém, é desfocada, o que a torna ilegível.

Mas existem outras fotografias mais nítidas da moeda de Pertinax? Certamente. E não é difícil encontrá-las em diversas outras páginas que tratam de numismática. É notório que as moedas não são iguais. Pode ser que o espécime observado por Remo Cappelli apresente uma variação maior, mas sabemos que todas foram cunhadas da mesma maneira. Os golpes deferidos para produzi-las não poderiam ser regulares e, seguramente, introduziram discrepâncias ou criaram outras irregularidades. Contudo, o que seria, afinal, o aparelho para o qual a Providência Divina abre os braços? Parece ser claramente a representação do Sol ou uma de estrela, também definida nos catálogos de numismática como um “globo expulso”, e não como “satélite artificial”, como propõe Di Blasi quanto ao que pintou Salimbeni.

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O também estudioso Stefano Struffolino Krüger, na interpretação iconográfica de um denário de Pertinax, publicado na Rivista Italiana di Numismatica e Scienze Affini [Revista Italiana de Numismática e Ciências Afins], em 2003, aponta que, de acordo com Heródoto, considerado o pai da história, no final do principado de Commodus, entre 180 a 192 d.C., “por longos períodos as estrelas eram visíveis em plena luz do dia, sendo que algumas tinham aspecto alongado e pareciam suspensas no ar”. Portanto, Pertinax, seu sucessor, pode ter representado esse evento astral tão raro e espetacular. O caso não é isolado: a moeda de Augusto em comemoração à morte de Júlio César trazia um cometa que navegava os céus de Roma, em 44 a.C.

Esferas, discos e cilíndricos

Mas Krüger adverte: “As aparições de astros e fenômenos celestes, vistos como um sinal de advertência nos tempos antigos, eram tradicionalmente colocados com uma importância particular em relação a eventos históricos. Por isso, é difícil estabelecer se se trata de um mito literário ou de eventos que de fato aconteceram. O dicionário de moedas romanas especifica que, no caso particular da cunhagem de Pertinax, a Divina Providência parece aceitar o mundo que ocasionalmente pode ser adornado com raios de cima para baixo, como se fosse um dom divino. Alguém pode querer pensar em um símbolo da glorificação do próprio imperador, que é enviado à Terra para a salvação da humanidade”.

crédito: British Museum

A arte de cunhar moedas era reservada aos melhores artesões da Idade Média, considerados privilegiados com a tarefa

A arte de cunhar moedas era reservada aos melhores artesões da Idade Média, considerados privilegiados com a tarefa

Assim, temos que moedas cunhadas ao longo de tantas fases da humanidade, sobretudo, na Idade Média, serviram para perpetuar registros de objetos insólitos vistos parados ou voando nos céus — algo muito além de corpos naturais, como cometas, que eram perfeitamente conhecidos então. Eram artefatos esféricos, discoides e às vezes cilíndricos, solitários ou em grupos, que também são abundantes em pinturas, tapeçarias, gravuras e outras obras de arte daquele tempo. Fica claro que o Fenômeno UFO, presente em todas as épocas da nossa história, também fascinava nossos antepassados, a ponto de fazê-los produzir tais peças para que o registro daqueles veículos fosse mantido ao longo dos séculos.

TÓPICO(S):Edição 211
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