Talvez uma das mais extraordinárias teorias sobre os homens de preto seja a do contatado costarriquenho Enrique Castillo Rincón. Em recente entrevista ao canal a cabo Infinito, Rincón declarou em tom de total convicção que os MIB existem. Mas, segundo ele, não são oficiais ou militares da Agência Nacional de Segurança (NSA), da Agência Central de Inteligência (CIA) ou do Escritório Federal de Investigações (FBI) – todos organismos dos Estados Unidos. Eles seriam, isto sim, seres extraterrestres criados em laboratório.
O costarriquenho, que se diz contatado por seres das Plêiades, tendo visto uma nave desse sistema emergir da água, relatou na entrevista que na primeira vez que se apresentaria num país estrangeiro para falar de suas mensagens, algo aterrador lhe aconteceu. Foi no ano de 1975, em Wiesbaden, na Alemanha, perante um grande público. Muita gente queria se aproximar para cumprimentá-lo e até tocar nele, segundo as palavras do contatado. Para dar ao telespectador uma idéia de como tinha ficado popular naquele país, ele explica que os organizadores do evento lhe pagaram a passagem, para ter certeza de contar com sua presença.
Rincón teria uma hora e meia para falar. Mas então, diz ele, algo estranho aconteceu. Quando chegou à sala onde aconteceria a conferência, ele percebeu três homens vestidos de preto se aproximarem e logo ouviu um barulho atrás dele. Rincón perdeu a respiração e um dos três homens, falando em mau espanhol, lhe disse que ele não deveria falar sobre o que eles sabiam que ia falar. Se insistisse, disse o MIB, Rincón e sua família iriam morrer. Os três tinham um símbolo na lapela que ele não pôde identificar. Tomado de pânico, não falou o que imaginava que os homens não queriam que fosse dito. E acrescentou, na mesma entrevista, que os seres que o assediaram eram muito parecidos e de aparência bastante jovem.
“Anjo da morte” — Mais tarde, ao se apresentar na Venezuela, Castillo Rincón teria sido novamente procurado e ameaçado – mas ele não revela detalhes de como se deu essa segunda ameaça. Na própria Costa Rica, recebeu ameaças quando ia se apresentar no evento 100 Anos de História de Fenômenos Paranormais na História do Homem. Um rapaz que ele não conhecia o procurou dizendo a frase “deixaram para o senhor” e lhe entregou uma carta. Era um texto escrito com letras recortadas de jornal ou revista, formando a seguinte mensagem: “Continuamos insistindo: não fale sobre aquilo que nós sabemos, senão vai morrer”. Castillo Rincón diz ainda que as duas últimas ameaças que sofreu foram na Colômbia. Numa delas, o agressor foi um homem que, segundo ele, parecia um “anjo da morte”, e de fato o desconhecido, assim como seus perseguidores anteriores, o ameaçou de morte. Rincón estava em companhia da esposa, preparando-se para dar uma palestra, mas ficou tão nervoso que chegou a passar mal e precisou da ajuda de alguns amigos.
O contatado concluiu a entrevista dizendo que nunca mais foi procurado pelos homens de preto. Disse que eles podem aparecer quando quiserem, mas não o fazem porque sabem que nós já descobrimos que são extraterrestres de laboratório e, portanto, não se mostrariam se mostrar mais para não atrair atenção indesejada sobre si. Rincón não revela como obteve essa informação tão específica e aparentemente tão fantástica. Quando disse que “nós sabemos de tal realidade”, também não fica claro a quem ele se refere – nós, seres humanos, ou nós, pesquisadores. Ou, talvez, seria nós, os contatados. Quando o entrevistador lhe perguntou se era isso que eles o tinham proibido de mencionar, ele apenas sorriu e disse que não, acrescentando que o segredo fazia parte da mensagem que lhe fora transmitida pelos seres das Plêiades.