Esta é a questão que mais se ouve no meio ufológico e a resposta para ela pode ser mais óbvia do que parece. É possível que aquilo que chamamos de espiritualidade disponha, de fato, de ferramentas que podem ser usadas na investigação do Fenômeno UFO com mais vigor, porque ela se daria em múltiplos níveis além da matéria, no ambiente que se convencionou chamar de hiperespaço. Também é óbvio que, após mais de seis décadas do surgimento da Ufologia, apenas a ciência não oferece todas as respostas para o mistério. Assim, é prudente buscar em outras fontes uma maneira mais completa para compreender estas outras formas de inteligência.
Tanto a ciência quanto a espiritualidade não oferecem, isoladamente, as respostas de que precisamos. Deve-se, assim, empregar ambas as disciplinas para isso — ou o melhor que ambas têm a oferecer. Mas com seriedade e responsabilidade. O Fenômeno UFO é o maior desafio da humanidade em todos os tempos, algo complexo e intrincado, extremamente multifacetado, que terá gigantesca repercussão em nossas vidas quando finalmente conhecido. Assim, vale a pena usar todos os recursos possíveis para compreendê-lo em sua completa extensão, ou seja, usar todas as ferramentas tanto da ciência quanto da espiritualidade.
Nossos visitantes extraterrestres são em sua maioria praticamente idênticos fisiologicamente a nós, o que pressupõe que nós e eles temos uma relação muito próxima ou mesmo comum, uma ligação que ainda não conhecemos. É como se fôssemos da mesma “família cósmica”. Porém, em nosso atraso evolutivo, não fazemos a menor ideia disso. No entanto, se nós, seres humanos, somos essencialmente espirituais, muito além da matéria física, uma conclusão razoabilíssima é de que eles também o sejam — talvez até bem mais do que nós. E, desta forma, a espiritualidade se torna um meio necessário para se tentar conhecê-los.
O Fenômeno UFO transcende tudo o que concebemos, porque seu elemento causador são civilizações muito avançadas, que têm concepções de matéria e energia, de espaço e tempo, da constituição do universo, enfim, muito mais arrojadas do que sequer possamos imaginar. Acreditar que as naves e seres que nos visitam sejam apenas matéria, como fracamente a conhecemos, é um erro brutal. É imensamente provável que eles sejam, do ponto de vista humano, muito mais imateriais do que supomos. E assim, nossa capacidade de entendê-los e às suas manifestações se reduz drasticamente se não empregarmos as ferramentas certas.