A teoria de que Jesus Cristo possa ter sido uma entidade extraterrestre é recente, mas o principal documento que atesta esta possibilidade é bem antigo. Não se sabe ao certo quem começou a disseminá-la, porém sua propagação coincide com o estudo de vários acontecimentos ufológicos do início da Era Moderna dos Discos Voadores, como, por exemplo, o Caso Roswell, o mais conhecido de todos. Ocorrido em 1947, o episódio é clássico da Ufologia Mundial e envolve a queda de uma nave e sua recuperação, junto com seus tripulantes já mortos, pela então Força Aérea do Exército Norte-Americano [Na ocasião as duas armas eram uma só unidade]. Como sabemos, foi a partir deste evento que o ser humano começou a ver como real a possibilidade de não estar só no universo — e imediatamente também teve início a política de acobertamento desta realidade.
A partir de então, com a propagação da informação de que existem evidências de vida extraterrestre e até de contatos diretos entre aliens e seres humanos, começou a se levantar a hipótese de que fatos extraordinários citados na Bíblia só poderiam ser, na verdade, passagens relatando ocorrências ufológicas. Mas o livro mais vendido do mundo é apenas um dos muitos documentos ufológicos da Antigüidade. Em vários evangelhos, considerados apócrifos pela Igreja Católica — e, conseqüentemente, pelas demais igrejas cristãs —, existem diversos tipos de descrições de contatos imediatos com naves e até seres, como também em outros livros sagrados, tais como o Alcorão, Torá, O Livro dos Espíritos, O Livro dos Vedas etc [Veja edições UFO 089 e 162, agora disponíveis na íntegra em ufo.com.br].
As passagens que descrevem fatos ufológicos, entretanto, acabaram sendo interpretadas como fenômenos sobrenaturais, uma vez que, nas épocas em que foram testemunhadas, as pessoas não tinham qualquer conhecimento sobre vida extraterrestre, sobre a existência de outras espécies cósmicas e muito menos sobre a ação, aqui na Terra, de inteligências mais avançadas — que é do que trata a Ufologia. As referidas experiências religiosas, assim, acabaram propiciando o surgimento de inúmeras religiões e de uma força maior que rege a humanidade — que existe, mas não como é descrita. No entanto, ao compararmos tais fatos sobrenaturais com fenômenos ufológicos típicos, percebemos nitidamente que se tratam dos mesmos acontecimentos.
Os livros sagrados que formaram a base da humanidade acabaram tendo os fatos que descrevem deturpados, devido, entre outras razões, às várias traduções e cópias que sofreram — conforme a conveniência dos detentores do saber de cada época, como padres e pastores, sempre ávidos para determinarem uma interpretação que melhor lhes conviesse. Este processo ocasionou, ao longo dos séculos, a interpretação errônea de fenômenos que apresentam uma clara realidade ufológica, desde simples avistamentos de naves até abduções alienígenas, interpretados como aparições de anjos e milagres. Por esta ótica, a Bíblia nada mais é do que um documento histórico contendo fenômenos ufológicos, tanto no Velho quanto no Novo Testamento. Entre eles destacam-se os principais momentos da vida de Jesus Cristo, seu nascimento, batizado, morte e ressurreição.
Uma análise imparcial de diversas referências bíblicas leva à conclusão de que Jesus Cristo era um extraterrestre e que a Bíblia pode ser considerada um documento ufológico que comprova a ação milenar de outras espécies cósmicas na Terra
Obviamente, nunca ficará totalmente provada a origem extraterrestre de Jesus, uma vez que a certeza do que é descrito na Bíblia é questionável. Será que de fato sua passagem por este planeta aconteceu como narrado pelos apóstolos? Há evidências de que a verdade não virá à tona facilmente. Basta levarmos em consideração, por exemplo, a forma como durante séculos alguns homens alteraram diversas passagens bíblicas, tal como o imperador Constantino. Ele, vendo no Cristianismo uma forma de fortalecer seu poder na época, resolveu alterar certos textos e até mesmo criar alguns com a ajuda de seus escribas.
O contato imediato de Elias
Mesmo com tamanha deturpação, alguma coisa se salva. Por exemplo, uma das passagens ufológicas mais famosas da Bíblia é a abdução do profeta Elias, levado aos céus por uma carruagem de fogo. Os artistas cristãos retrataram essa experiência ao pé da letra, ou seja, desenharam Elias montado em uma carruagem com cavalos de verdade sendo conduzido ao firmamento. E como uma imagem vale mais do que mil palavras, esses desenhos ficaram no subconsciente humano, fazendo com que, ao lermos tal passagem, seja lembrada aquela imagem retratada — e não como ela deve ter ocorrido de fato. Porém, antes de ser abduzido, Elias protagonizou uma cena praticamente idêntica a de Moisés quando este abriu o Mar Vermelho para ele e seu povo passarem, como podemos ler em II Reis 2:8: “Então, Elias tomou o seu manto, enrolou-o e feriu as águas, as quais se dividiram para os dois lados. E passaram ambos em seco”.
Percebe-se aqui que o fato de dividir as águas era comum entre os protegidos de Deus, Moisés e depois Elias. No caso de Moisés, alguns historiadores de nossa época tentam explicar o fenômeno alegando que existiria um determinado local do Mar Vermelho em que, em certa época do ano, a maré baixa significativamente e então se pode passar de um lado ao outro simplesmente caminhando. Outros tentaram explicar o fenômeno com o uso de uma maquete, justificando que um vento de 100 km/h, por mais de 12 horas, seria capaz de empurrar as águas e criar uma passagem para que Moisés e seu povo pudessem atravessar. Todavia, esses historiadores, ao tentarem compreender o fenômeno, se esqueceram de desvendar o mesmo ocorrido a Elias, só que no Rio Jordão, que deságua no Mar Morto, e não ficam tão próximos.
Moisés e Elias, exímios meteorologistas
Pela descrição e interpretação de ambas as passagens bíblicas com base em nosso conhecimento atual, podemos concluir que uma enorme nave de grande propulsão conseguiu separar as águas, permitindo a passagem. Caso contrário, teríamos que supor que tanto Moisés como Elias sabiam a hora e o local exato onde se formariam grandes ventanias, capazes de dividir as águas. E mais: que, além de profetas, Moisés e Elias eram exímios meteorologistas e conseguiram prever algo que nem nossos equipamentos mais modernos conseguem atualmente. No caso específico de Elias, após o evento que supostamente dividira as águas, aconteceu sua abdução, reforçando a tese de que fora uma nave que realizou o feito. Sobre isso, podemos ler em II Reis 2:11: “Indo ele
s andando e falando, eis que um carro de fogo com cavalos de fogo os separou um do outro. E Elias subiu ao céu num redemoinho”.
Esse trecho bíblico, conforme descrito, permite deduzir claramente que se tratou de um disco voador sugando Elias para seu interior, talvez através dos raios de tração tão comumente descritos pelos abduzidos modernos [Veja edição UFO Especial 045, agora disponível na íntegra em ufo.com.br]. Se fosse uma carruagem com cavalos, como se interpretou, o alegado veículo teria pousado, Elias teria subido a bordo e nele voado pelos céus. Mas não foi o que acontecera: a tal “carruagem” preferiu sugar Elias, que se elevou em meio a um redemoinho. Ademais, como imaginar que Deus, que possui tantos poderes, precisaria de uma carruagem para levar o profeta ao céu? Ora, bastaria um estalar de dedos…
O teletransporte não é um problema
Outro óbvio caso de avistamento ufológico na Bíblia está registrado no primeiro livro do profeta Ezequiel. Nele, o capítulo inicial inteiro é uma descrição detalhada de eventos ligados à manifestação na Terra de outras espécies cósmicas. Podemos começar por Ezequiel 1:1, no trecho em que se lê: “Aconteceu no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, que, estando eu no meio dos exilados, junto ao Rio Quebar, se abriram os céus e eu tive visões de Deus”. Se Deus é onipresente e onipotente, como nos ensinou a Igreja Católica, Ele não precisaria abrir os céus para surgir, pois simplesmente surgiria em qualquer circunstância. Mas não foi o que descrevera o profeta em Ezequiel 1:4:“Olhei e eis que um vento tempestuoso vinha do Norte, e uma grande nuvem, com fogo a revolver-se e resplendor ao redor dela. No meio disto, uma coisa como metal brilhante, que saía do meio do fogo”.
Esta é uma evidente descrição de um disco voador, tal como milhares que existem na literatura ufológica — aliás, uma descrição tão rica e detalhada que supera muitos relatos atuais de avistamentos ufológicos. Se de fato fosse Deus quem surgiu em meio a uma grande nuvem com fogo, como está na passagem original, não seria necessário nenhum metal brilhante em seu meio. E mais uma vez, por que Deus precisaria de uma entrada tão triunfal? O simples fato Dele aparecer do nada, como se teletransportado, deixaria as testemunhas ainda mais intrigadas. E se Ele é Deus, o teletransporte não deveria ser um problema…
Outra prova de que a passagem bíblica se refere a um disco voador está em Ezequiel 1:17: “Andando elas, podiam ir em quatro direções, e não se viravam quando iam”. Que interpretação adicional podemos dar a um objeto que voa? Naturalmente, uma de natureza aeronáutica. E neste caso, sabemos que, se o objeto observado fosse um avião, ele teria que se virar para voar para outro lado. No caso de um helicóptero, talvez pudesse retornar sem se virar, mas não havia helicópteros naquela época. Assim, não sendo esta hipótese e nem a tese divina, a descrição somente pode se enquadrar na categoria dos atuais relatos de discos voadores, naves de extrema mobilidade que voam para todos os lados e fazem manobras inimagináveis para nossos aparelhos voadores atuais.
Anjos e deuses ou apenas UFOs e ETs?
A passagem seguinte reforça ainda mais a explicação ufológica. Em Ezequiel 1:18 temos que, “as suas cambotas eram altas e metiam medo. E, nas quatro rodas, as mesmas eram cheias de olhos ao redor”. Podem-se interpretar os olhos mencionados como as luzes existentes nos discos voadores. Caso contrário, teríamos que supor que Deus teria vários olhos, o que entra em conflito com nosso conhecimento a seu respeito — se fomos criados à sua imagem e semelhança, então também deveríamos ter vários olhos. As curiosidades continuam no capítulo 3 do livro de Ezequiel, onde existem ainda mais descrições ufológicas, fazendo com que o profeta se torne um dos personagens bíblicos que mais teve contato com Deus — ou melhor, com extraterrestres.
Desde o início dos tempos, anjos e deuses — ou outros seres sobrenaturais — interagiram com a humanidade, conforme relatam os livros religiosos. Mas, curiosamente, isso é algo que não ocorre mais, uma vez que o entendimento atual nos permitiria distinguir que fenômeno está sendo manifestado e qual é seu agente causador. Se assim não fosse, os inúmeros casos de abduções alienígenas já documentados por ufólogos de todo o globo seriam simplesmente narrativas de pessoas tendo contato com anjos, deuses ou até mesmo demônios. Em algumas partes da Bíblia, por exemplo, está relatado que os anjos se pareciam muito com os humanos, tanto que andavam entre nós e não despertavam curiosidade — o que já não acontecia com os arcanjos, seres superiores.
Na mesma Bíblia que trata tão exaustivamente de anjos, estranhamente há poucas passagens sobre arcanjos — e o mais famoso deles é, sem dúvida, Metatron. Ele aparece também na Cabala e é descrito como “um anjo supremo e extremamente poderoso”, mais do que Miguel. Porém, a descrição de Metatron não se assemelha em nada com a de um anjo convencional descrito nas escrituras. Metatron era um ser com 72 asas, sendo 12 pares de seis, e um número incontável de olhos. Isso além de ser mais alto do que todos os anjos, com algo 2,5 e 4 m de altura. Se não tivéssemos o amparo do conhecimento já atingido pela Ufologia Moderna, essa descrição nos levaria a pensar que se tratasse de um monstro, não de um arcanjo. Por isso a tese mais apropriada para explicar sua manifestação é a de que o referido arcanjo nada mais era do que uma nave com luzes e artefatos semelhantes a asas. Justamente por isso Metatron é descrito como “mais poderoso do que os próprios anjos e não tão poderoso quanto Deus”.
Atentando-nos às descrições bíblicas, constatamos que os anjos tinham o simples papel de mensageiros entre os céus e os humanos, enquanto os arcanjos eram naves, veículos de transporte. Porém, não t
ão poderosos e resplendorosos quanto Deus, que deveria utilizar uma nave muito maior. A questão toda é que, se interpretarmos a Bíblia com nossa atual visão de mundo, é razoável admitir que tanto Deus quanto os anjos eram entidades extraterrestres atuando em naves próprias. Isso explica muitas coisas que antes não poderiam ser compreendidas, e que por isso eram vistas como fenômenos sobrenaturais. Afinal, tudo o que o homem não conhece o suficiente acaba assumindo tons sobrenaturais.
Jesus, um extraterrestre
Até agora foram citadas apenas passagens do Antigo Testamento, escrito séculos antes do advento do nascimento de Jesus Cristo. Todavia, até mesmo o Novo Testamento contém descrições de contatos imediatos com naves alienígenas e seres extraterrestres, principalmente, quando o assunto é Jesus. Aliás, os fatos ufológicos que o envolvem acontecem antes mesmo de seu nascimento, com sua mãe, Maria. Desde sua gravidez se constata uma seqüência de eventos sobrenaturais. A mãe de Maria, chamada Ana, era estéril e idosa, com mais de 80 anos, quando recebeu a visita de um “anjo” que lhe disse que iria engravidar. Foi então que ela gestou e pariu Maria, que, após crescer, casou-se com José, também um homem idoso. Ele estava viajando quando outro anjo apareceu à sua esposa e igualmente lhe disse que ficariagrávida do Espírito Santo.
À luz da Ufologia Moderna, com tais descrições, podemos supor que Maria era, na verdade, um ser híbrido, e que desde sua mãe os extraterrestres a prepararam para gerar Jesus Cristo, o filho de Deus — que, afinal, não poderia ser concebido em um útero qualquer, mas em um que tivesse as condições apropriadas, ou seja, aquele de um ser híbrido previamente preparado e compatível com o que viria a receber. Caso contrário, Deus teria escolhido uma mulher qualquer e não uma que nasceu de uma gravidez no mínimo milagrosa. Igualmente, podemos presumir que Jesus fora inseminado artificialmente por meio de um procedimento muito avançado, algo que não seria possível até o século passado, mas que hoje é um procedimento facilmente executado. Senão, como Maria teria engravidado sendo virgem?
Avançando um pouco mais na história, até o momento do nascimento de Jesus Cristo, temos a primeira descrição ufológica que o envolve em Mateus 2:9, que descreve a ação dos Reis Magos: “Depois de ouvirem o rei, partiram. E eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino”. Pesquisadores de todo mundo tentam explicar essa cena como alguma conjunção estelar inusitada, a suposta passagem de um cometa ou planeta, e até mesmo a explosão de uma supernova. A questão, no entanto, é que nenhum desses eventos conseguiria explicar essa passagem com exatidão. O trecho diz claramente que uma estrela precedia os Reis Magos, e que parou exatamente no local onde estava Jesus. Ora, cometa algum consegue parar sua trajetória e planetas e supernovas não andam pelo céu. Precisamos de explicações mais razoáveis.
Protoevangelho de Tiago
Mesmo que as manobras descritas — a travessia e depois a parada no céu — tenham acontecido, seria muita coincidência um cometa, planeta ou supernova realizar sua trajetória exatamente acima do local onde Jesus estava nascendo. Porém, se interpretarmos tal passagem sob a ótica ufológica, veremos que a “estrela” era simplesmente um artefato tal como os descritos por tantas testemunhas, ora com o nome de sonda ufológica, ora como disco voador ou mesmo como os foo-fighters da Segunda Grande Guerra. Além disso, no Protoevangelho de Tiago há a menção de que Maria deu à luz a Jesus em uma gruta que estava sombreada por uma nuvem luminosa. De repente, a nuvem teria saído da gruta e em seu interior brilhou uma luz tão forte que os olhos de Maria não puderam resistir. Também se descreve no mesmo texto a cena da Estrela de Belém, mas como tendo pousado sobre a entrada da gruta onde Jesus havia nascido.
Tais descrições, seja sob a ótica ufológica ou mesmo qualquer outra, definitivamente excluem cometas, planetas ou supernovas, e de forma igualmente definitiva incluem o Fenômeno UFO. Será que foi por esta razão que Constantino preferiu deixar de fora da Bíblia como a conhecemos muitos de seus livros originais? E por que, quando os fenômenos ufológicos da atualidade começam a ficar mais freqüentes, coincidentemente a Igreja Católica vem a público através de seus integrantes ou de suas publicações dizer que de fato os extraterrestres existem e que são nossos irmãos, como fez em 2008 o jesuíta José Gabriel Funes, astrônomo oficial do Vaticano [Veja edição UFO 143, agora disponível na íntegra em ufo.com.br]? Se alguém tivesse dito algo semelhante há poucos séculos, com certeza teria morrido em alguma fogueira da “Santa” Inquisição.
Jesus também foi abduzido
Outros eventos ufológicos ocorridos na vida de Jesus Cristo também envolvem seu batismo, como relatado em Marcos 1:10: “Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba sobre ele”. Aqui, uma nave recebe a curiosa descrição de pomba, mas não se pode aceitar que seja mesmo uma. Certamente, trata-se, como em casos anteriores, de um veículo que rasga os céus e joga uma luz sobre Jesus Cristo para que as pessoas ao seu redor soubessem que ele era o Messias. E continuando em Marcos 1:11: “Então, foi ouvida uma voz dos céus: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”. Com certeza, tal voz veio de dentro da nave por meio de algum tipo de alto falante, algo comumente relatado naquela época. Vários profetas, mesmo antes de Jesus, recebiam instruções por meio desse instrumento. Tudo muito bem arquitetado pelos extraterrestres para que os humanos pensassem que eles eram deuses.
Nesse mesmo capítulo da Bíblia vemos que Jesus também foi abduzido. Está em Marcos 1:12: “E logo o Espírito o impeliu para o deserto”. Ou seja, uma nave o levou para outra localidade. Mais à frente percebe-se o que se convencionou chamar de Transfiguração de Jesus, conforme Mateus 17:2: “E foi transfigurado diante deles. O seu rosto resplandecia como o Sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz”. A narrativa mais uma vez encontra paralelo na literatura ufológica, quando se deduz que uma nave pairou e jogou uma de suas potentes luzes sobre Jesus, fazendo com que ficasse diferente sob seu efeito. Mais adi
ante, em Mateus 17:3, vemos: “E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele”. Como já sabemos que Elias havia sido abduzido anteriormente, supõe-se que ele agora voltara na mesma nave, desta vez junto com Moisés. Alguns dirão que Moisés morreu e não foi levado, conforme o capítulo 34 do Deuteronômio, mas é necessário lembrar que no mesmo livro bíblico, antes de se mencionar que Moisés morrera, Deus estava mostrando a ele lugares que só poderiam ser vistos à grande altitude, ou seja, de dentro de uma nave.
Depois disso, disse que Deus sepultou Moisés em um vale, mas que ninguém até hoje sabe onde fica. Teria ele sido levado com Elias e depois devolvido no episódio da transfiguração? Por fim, o último episódio ufológico da vida de Jesus se dá, segundo a Bíblia, quando ele ressuscita. O fato é chamado de Ascensão de Jesus, e sobre ele se lê em Lucas 24:51: “Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu”. Temos aqui, novamente, um caso típico de abdução alienígena, desta vez seguida de uma mensagem dizendo que Jesus voltará assim como foi, ou seja, por meio de uma nave espacial. Veja também em Atos 1:11: “E lhes disseram: varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto, ao céu virá do modo como o vistes subir”.
Enfim, os exemplos bíblicos para a teoria de que Jesus Cristo foi uma entidade de origem extraterrestre são inúmeros e precisaríamos de um livro para analisar em profundidade todos os casos aqui mencionados e semelhantes, assim como analisar as demais descrições ufológicas que abundam na Bíblia e em outros livros sagrados. Entretanto, apenas com esses exemplos já é possível se concluir que, se Jesus não foi um alienígena, então só pode ter sido alguém que teve muito contato com tais seres, até ser levado por eles — apesar de tal hipótese não explicar seus poderes de cura e até mesmo de ressurreição, dele e de outras pessoas, algo que um humano comum não conseguiria fazer. Para finalizar, a caracterização derradeira da Bíblia como documento que confirma que Jesus foi um extraterrestre vem da frase que ele mesmo proferiu: “Meu reino não é deste mundo”.