Em 13 de março de 2014, os amigos Marcos Cesar Klein de Oliveira e Alessandro Audino Silva tiveram uma experiência incomum no interior do Rio Grande do Sul, em uma localidade chamada São Bento, onde está a Ponte Molha Pelego sobre o rio homônimo. Oliveira e Silva se depararam com um objeto voador não identificado e possivelmente seu tripulante, um ser vivo de aspecto curioso. A área está situada no interior da cidade de Carazinho, a cerca de 300 km de Porto Alegre.
Narram as testemunhas que, naquela noite, uma quinta-feira, aproximadamente às 23h30, saíram de Carazinho com destino à granja de Silva tendo por objetivo a realização de uma pescaria no açude da propriedade — ele era o motorista do veículo. Logo depois de Oliveira e Silva cruzarem a ponte, em uma estrada de chão batido, pararam o carro para analisar as condições do rio. Ao descerem do veículo, Oliveira teve a estranha sensação de estar sendo observado e, logo em seguida, ambas as testemunhas escutaram um grunhido muito forte e avistaram um ser vivo que, de início, lhes pareceu ser um animal selvagem.
Segundo um dos amigos em declaração à esta pesquisadora, “o animal não tinha rabo, sua pele era cinza, grossa e meio opaca, como de sapo, e ele tentava se camuflar. Também não tinha pelagem e era bípede. Seus olhos eram grandes e a impressão que deu foi de que usava óculos”. Inclusive, por observar apenas a silhueta da estranha figura, a testemunha pensou que era algum morador das imediações que pescava no rio. Mas quando escutou o urro, teve a certeza de que não era de um ser humano. A observação durou poucos segundos.
Ser bípede e curvado
Após isso, ambos correram para dentro do carro, fizeram o retorno em alta velocidade e mais uma vez avistaram o ser, que agora já havia atravessado e estava sobre a ponte, à esquerda dela — ele foi inicialmente visto à direita e atrás de uma placa de sinalização do rio. Então, com as luzes do carro focando aquela criatura, os amigos puderam verificar que era de fato bípede, curvado e estava em uma posição como a de um soldado, ou seja, com as mãos em frente ao rosto. A criatura aparentava estar com uma arma em punho e caminhando para trás, em posição de defesa, sendo que foi este o momento em que os amigos puderam observar os detalhes da pele e formato da cabeça.
Oliveira e Silva informaram ainda que não viram roupas no ser e descreveram também que sua cor cinza seria, aparentemente, a própria pele do indivíduo, que media cerca de 1,70 m. Assustados e um tanto em estado de choque, continuaram o trajeto de retorno para casa, pois estavam sem condições de voltar ao local, principalmente pelo fato de que não tinham armamento para defesa, caso necessário. A pescaria foi esquecida.
No carro, os amigos conversavam nervosamente sobre o ocorrido, tentando decifrar de maneira lógica o que teriam acabado de ver. Mas quando passaram por um vilarejo, já sobre uma estrada pavimentada, avistaram uma luz no céu à direita do carro, que se parecia com uma estrela cadente — a tal luz tratou de se dirigir ao automóvel das testemunhas. Na medida em que aquilo se aproximava, Oliveira e Silva puderam verificar que se tratava de uma imensa aeronave triangular, preta, fosca e silenciosa, que parou sobre a estrada a uns 20 m do chão e ali permaneceu pairando.
O carro das testemunhas teve que passar por baixo daquele objeto que os esperava, e nesse instante os rapazes puderam verificar que se tratava de fato de uma aeronave em forma de triângulo, com uns 40 m de largura, uma luz em cada ponta e outra no centro — esta era redonda e avermelhada. No exato instante em que o veículo se alinhou abaixo do artefato, ele fez um barulho e emitiu um estouro, ligando as luzes laterais. Então, fez um giro e saiu à alta velocidade, não sendo possível seu acompanhamento pelas testemunhas.
Mecanismo desconhecido?
Com o telefone celular em mãos, Marcos Cesar Klein de Oliveira tentou gravar o que lhes acontecia naquele momento. Porém, ao chegar em casa, o aparelho acusava apenas dois registros de vídeo, que foram gravados depois do momento em que o objeto voador não identificado teria saído em alta velocidade. A testemunha não soube explicar se, por estar nervoso, não conseguiu fazer a gravação ou se a aeronave não identificada teria deletado os arquivos por algum mecanismo desconhecido.
A ansiedade e estresse experimentados pelas testemunhas ainda podiam ser observados em suas atitudes posteriores, carregadas de medo e um tanto de vergonha, sendo imaginável que o episódio lhes deixou sequelas psíquicas irremediáveis — sem falar na tão conhecida estigmatização que ocorre com testemunhas de ocorrências ufológicas, causando-lhes sofrimento considerável. Cabe frisar que no dia do ocorrido, época de verão na Região Sul, acontecia a transição da Lua da fase crescente para cheia, corroborando ainda mais a versão dada pelas testemunhas de que a noite estava clara, o que teria facilitado a detalhada observação do ser vivo e do objeto.
O episódio em questão é bastante complexo, podendo gerar os mais diversos tipos de interpretação, tanto de cunho ufológico quanto de cunho tecnológico terrestre. Por exemplo, diante da descrição de uma aeronave triangular, surge no presente caso a divisão do entendimento do acontecimento em duas correntes, que, por sinal, revelam-se bastante especulativas. A primeira delas, que empresta ao fato uma natureza exclusivamente terrestre, trata da teoria de que o Governo dos Estados Unidos, desde 1994, executa um projeto militar secreto que consiste na construção de aeronaves triangulares, também chamadas de TR-3B.
Características incomuns
Mas, partindo da premissa de que o aparelho avistado pelas testemunhas seria um equipamento construído por militares norte-americanos, por qual motivo estaria sobrevoando a região de Carazinho? Se é secreto e exclusivamente militar, por que voar sobre uma área onde não há nenhum risco à segurança dos Estados Unidos, não há instalações bélicas, nada de interesse específico? E, pior, se é uma aeronave secreta, porque a escancarada intenção de seus operadores em ela ser vista pelas duas testemunhas?
Já quanto ao ser vivo avistado, seria ele um tripulante do aparelho voador ou, a julgar por suas incomuns características, o resultado de experiências genéticas praticadas pelos operadores da aeronave? Ou ainda um agente norte-americano, se considerada a hipótese levantada acima. E, neste caso, aí estaria a necessidade de que, se existisse algum registro fotográfico
de tudo aquilo feito pelas testemunhas, este teria que ser apagado por algum mecanismo, como o aludido?
Uma das testemunhas teve a estranha sensação de estar sendo observada e, logo em seguida, ambas escutaram um grunhido muito forte e avistaram um ser vivo que, de início, lhes pareceu ser um animal selvagem. Era uma criatura bípede e curvada
Insistindo um pouco mais nesta hipótese, somos levados a conjecturar por qual motivo agentes estrangeiros adentrariam o território de um estado soberano? Para avaliar a adaptação de uma experiência genética à fauna e flora daquele país, ainda seguindo a teoria de que o ser seja mesmo uma experiência genética? Afinal, terra, ar e água existem praticamente no mundo todo. E ainda quanto à origem do objeto avistado, trazendo o assunto mais para perto de nossa terra, poderia tal equipamento ser de propriedade do Brasil? Isso seria interessante, porque em um país onde os mais diversos tipos de mazelas imperam, e onde não existe nenhum tipo de guerra declarada, uma experiência de cunho tecnológico tão elevado jamais seria motivo de interesse estatal.
De forma concreta, a corrente que trata da hipótese de fabricação de um experimento em forma de aeronave triangular pelo serviço militar norte-americano merece ser descartada. A segunda ideia parece a mais acertada, ou seja, a de que o equipamento descrito nesta ocorrência não tenha tecnologia terrena, sendo, inclusive, mais uma de tantas evidências de que somos visitados por civilizações de outras regiões do cosmos.
O caso traz uma nova proposta à descrição deste tipo de objeto voador não identificado, tido no jargão ufológico como triângulo negro, principalmente pela possibilidade de que pelo menos algum desses equipamentos tenha tripulação. Afinal, o avistamento de um ser anímico, de aparência humanoide, mas com características animalescas, leva a crer na existência de tripulação naquela aeronave triangular descrita pelas testemunhas.
Investigação de campo
Assim, considerando o ser vivo avistado sobre a Ponte Molha Pelego uma criatura extraterrestre, ou pelo menos anímica — característica de entidades robóticas —, e a perseguição do UFO ao carro das testemunhas, temos um contato imediato de 3º grau, quando há avistamento de tripulantes, mas não contato ou diálogo. Uma consulta também informa que não existe na fauna da Região Sul nenhum animal de postura bípede, com 1,70 m de altura e que possa ter sido confundido pelas testemunhas. Isso sem contar que, dois anos após o ocorrido, no dia da investigação in loco na Fazenda Henrique, que fica no máximo a 500 m da ponte, seu capataz, que lá reside há 10 anos, foi categórico ao afirmar que nunca viu um ser como aquele ou ouviu grunhidos semelhantes, que não os habituais da zona rural.
Além do que, se fosse um animal e estivesse ele habitando as imediações da ponte, mais alguém já o teria visto, principalmente os moradores das proximidades. Também pesa sobre esta colocação o fato de que ainda há muito tráfego de pessoas no local, inclusive à noite e especialmente nas épocas de plantio e colheita, coisa que também ensejaria o avistamento do suposto ser.
Pelo exposto, o que se deduz é que as testemunhas avistaram de fato um ser extraterrestre que possivelmente realizava algum procedimento no local, seja de solo, fauna e flora, mas protegido e assegurado pela aeronave triangular que o transportou, e que, logo após nela a criatura adentrar, seguiu as testemunhas por algum tempo — e não se descarta aqui a tentativa de abdução dos amigos, ou seu efetivo procedimento, que poderia ter sido apagado da memória dos abduzidos.
Neste ponto, é apropriado discorrer sobre a classificação dada pelo ufólogo e ativista exopolítico australiano Michel Salla, no sentido de que a tipificação de seres extraterrestres merece ser feita conforme a biologia, como também de acordo com sua ética e seus interesses políticos. Segundo Salla, a classificação se divide em dois grupos, sendo o primeiro daqueles que, inclusive, segundo se acredita, chegaram a fazer acordos com governos e têm colaborado em projetos conjuntos. E um segundo grupo de extraterrestres seriam pacíficos e auxiliaram a humanidade na aceitação de outras civilizações cósmicas.
Maneira nada amistosa
Diante disso, conforme a classificação em questão, percebe-se que tanto o possível tripulante quanto a aeronave triangular avistada pelas testemunhas pertencem ao primeiro grupo, considerando que o contato travado não se deu de maneira amistosa, mas sim intimidativa. Mas, independentemente da tipologia do extraterrestre apresentada pelo ser, ao que tudo indica, este fazia algum trabalho de pesquisa e reconhecimento da biosfera local, talvez investigando e coletando material que, para nós, terrestres, não apresenta interesse.
É também importante citar acontecimentos que aludem ao caso em questão, como o ocorrido em 10 de março de 2014, em plena luz do dia, em Amarillo, no Texas, ou seja, apenas três dias antes do avistamento sobre a Ponte Molha Pelego. Aliás, no período de fevereiro a março de 2014, muitos observadores tiveram a oportunidade de avistar nos céus dos Estados Unidos três grandes objetos voadores não identificados com formato triangular, que emitiam alto nível de fumaça. Os UFOs sobrevoavam uma área predominantemente da aviação militar do país, sendo que a notícia foi amplamente divulgada pela imprensa local, impulsionando o pesquisador Bill Sweetman e sua equipe, especialista em investigação de aeronaves misteriosas, a investigarem o ocorrido e concluírem que as fotos feitas do aparelho não eram montagens, mas reais.
Steve Douglass e Dean Muskett, que fizeram o registro fotográfico, acreditam que se trate de um equipamento experimental secreto da Força Aérea Norte-Americana (USAF). Mas projetos secretos seriam executados em plena luz do dia? A semelhança entre o ocorrido em Amarillo e o Caso Ponte Molha Pelego leva à sugestão de que os Estados Unidos possuam uma ampla política de acobertamento, inclusive muito bem calculada.
Parece que protótipos de aeronaves triangulares teriam sido lançadas em locais eminentemente militares para confundir o raciocínio de quem avistasse objetos assim, extremamente ágeis e provavelmente tripulados, em outros lugares do mundo. E o que chama a atenção é que o aparelho avistado pelos amigos Marcos Cesar Klein de Oliveira e Alessandro Audino Silva não emitia fumaça. A cas
uística ufológica rio-grandense já registrou casos semelhantes de avistamento de possíveis tripulantes nas proximidades de discos voadores, como averiguado por pioneiros como José Victor Soares e Luis do Rosário Real. Agora, a pesquisa
continua.