Winston Churchill (30/11/1874, 24/01/1965), foi duas vezes primeiro-ministro da Grã-Bretanha, de maio de 1940 a julho de 1945, e de outubro de 1951 a abril de 1955. Mundialmente celebrado como uma das figuras políticas mais importantes do século XX e o líder que infligiu a primeira derrota militar para a Alemanha Nazista na Batalha da Inglaterra, no final de 1940, sabe-se também que ele era um interessado na Ufologia, conforme vários documentos que emergiram nos últimos tempos. O primeiro-ministro era igualmente um entusiasta da ciência, tendo publicado vários textos a respeito, e foi o primeiro líder inglês a ter um conselheiro científico.
Winston Churchill naturalmente entendia a ciência como uma vital ferramenta no esforço de guerra, decididamente contribuindo para o desenvolvimento de tecnologias como o radar. Mas ele enxergava a ciência como um fim em si mesma, para ser utilizada de forma a melhorar o mundo. Além disso, defendia que a busca científica deveria ser feita respeitando valores humanos, entendendo a condição humana. Os especialistas concordam que Churchill tinha uma visão muito adiantada quanto à ciência, raciocinando exatamente como um cientista dos dias de hoje, e um exemplo é o artigo “Are We Alone in the Universe?” (Estamos Sozinhos no Universo?), um ensaio de 11 páginas de sua autoria descoberto somente agora no Churchill Museum, em Fulton, no estado norte-americano do Missouri.
No texto de 1939 e revisado no final dos anos 50, Churchill escreveu: “Eu não estou impressionado com o sucesso que tivemos em nossa civilização, nem tampouco penso que somos o único local neste imenso Universo que contenha criaturas vivas e pensantes, ou que sejamos o mais alto grau de desenvolvimento físico e mental que já apareceu na vastidão do espaço e do tempo”. O diretor do museu, Timothy Riley, mostrou o documento para o astrofísico Mario Livio, que o descreveu de forma pormenorizada em um artigo para a Nature (confira nos links abaixo). Livio comentou: “Depois que o li fiquei espantado como esse grande político está discorrendo sobre um autêntico e intrigante tópico científico, e raciocinando a respeito dele exatamente da mesma forma que um cientista de hoje o faz”.
ARGUMENTOS EXTREMAMENTE MODERNOS
No ensaio, Churchill primeiro define o que é vida, apontando que uma importante qualidade é a capacidade de reprodução, depois fala de vida altamente organizada, que são os seres multicelulares. Então, o primeiro-ministro discute que devemos procurar vida em ambientes com água líquida, exatamente o que hoje estamos fazendo com nossos emissários robóticos aos mundos do Sistema Solar. Churchill considerava que Vênus e Marte poderiam ter condições de abrigar vida, apontando que Mercúrio seria quente demais, e os planetas exteriores muito frios. O raciocínio de Winston Churchill é espantoso, conforme Livio aponta, no mesmo nível dos melhores ambientes acadêmicos de hoje. Além disso, um político fazendo uma defesa tão enfática da ciência e da busca pelo conhecimento é espantoso, diante da pobreza atual de líderes em várias nações.
Winston Churchill então discute a possibilidade de planetas em outros sistemas solares, debatendo a teoria de 1917 de James Jean, que defendia que uma estrela passando próximo de outra arrancaria material da primeira, que formaria planetas, hoje sabidamente incorreta. O surpreendente é que Churchill apontava a possibilidade de essa teoria estar errada, para depois afirmar que a imensa quantidade de estrelas apontava para o fato de planetas serem igualmente muito numerosos. Depois o primeiro-ministro apontava que alguns desses planetas teriam o tamanho certo e estariam na posição correta em relação às suas estrelas para terem um ambiente favorável à vida. Churchill ainda comenta no texto que viajar a esses mundos não seria possível em seu tempo, mas que não se deve impor limites ao progresso da ciência, e coisas impossíveis em uma época podem se tornar possíveis no futuro.
Leia o artigo de Mario Livio na Nature
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