O que vamos apresentar nesta edição de UFO ESPECIAL é algo cujo teor vem sendo ansiosamente aguardado por milhares de pessoas, entre nossos leitores habituais e outras não interessadas diretamente na questão ufológica. Mais ainda: o que vamos apresentar nesta edição deverá chocar muita gente já habituada às verdadeiras aberrações que os UFOs provocam diuturnamente em nosso planeta. Mas será uma deliciosa surpresa, e não em função do disco voador observado em si, mas sim pela maneira como o autor do artigo, o comandante Gerson Maciel de Britto, revela o acontecido, suas repercussões e detalhes totalmente desconhecidos, e os “movimentos de bastidores” sobre o caso — alguns prós outros contras.
Esta edição — como não deveria deixar de ser — é inteiramente dedicada ao trabalho do comandante Britto, e o exporá em sua íntegra, profunda e criteriosamente. Tal material, no entanto, já vem sendo anunciado pelo CPDV — Centro para Pesquisas de Discos Voadores há nada menos do que um ano; a princípio, o CPDV lançou o que seria uma campanha publicitária para a produção de um livro do Britto. Centenas de pedidos choveram em nossa redação, mas as dificuldades — tremendas, por sinal — inerentes à produção de uma obra deste calibre, impediram-nos de lançar o material sob o formato previamente anunciado, o livro 1 da Coleção Biblioteca UFO. Por isso, o texto está sendo integralmente publicado em uma edição exclusiva de UFO ESPECIAL — onde, diga-se, pudemos exercitar um trabalho de diagramação e formulação editorial do mais elevado nível, resultado de uma experiência na área que vimos acumulando há anos, e resposta direta aos anseios de nossos leitores — e não-leitores — por uma obra deste quilate.
O texto que se segue foi escrito para compor um livro, mas ficou visivelmente destacado em uma revista, que terá um alcance e abrangência na medida em que um assunto de tamanha importância merece. E também na medida do talento do escritor Gerson Maciel de Britto, em seu primeiro lançamento de grandes proporções na área editorial — um verdadeiro debut. Mas quem é Gerson Maciel de Britto? Certamente não é um escritor famoso, mas pode se considerar, desde fevereiro de 1982, um dos homens mais corajosos do Brasil e, desde esta data, com o lançamento desta revista, um dos escritores mais audaciosos de nossa Pátria — e um homem a quem urna enorme \’comunidade\’ deve muito. O leitor saberá exatamente o quanto, ao fechar a última página de seu impressionante relato de uma experiência que pode ocorrer a muitos comandantes de jatos — como de fato ocorre —, mas que muitos poucos têm a bravura de admitir, contra todas as disposições científicas, políticas e religiosas em contrário.
Quem é Gerson Maciel de Britto? É um brasileiro de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, radicado no Rio de Janeiro e amante dos céus, com suas mais de 22 mil horas de vôo em todos os tipos possíveis e imagináveis de aviões. E um homem sincero, pai de família dedicado e uma pessoa admirada por sua honestidade, compactuada por dezenas de ufólogos de todo o Brasil, que o seguiram em sua jornada interminável de conferências e palestras sobre seu \’incidente ufológica\’, em quase todos os pontos do País.
Como piloto, é um dos que possui a ficha mais perfeita das empresas onde trabalhou, e não Só no Brasil, mas também nos Estados Unidos, com um total de horas de vôo que ultrapassa o total de horas de vida de boa parte dos brasileiros. Experiência não lhe falta: Britto – como é conhecido nos \’círculos ufológicos\’ – formou-se pela Escola Preparatória de Cadetes do Ar e depois cursou a antiga Escola da Aeronáutica. Aperfeiçoou-se em dezenas de cursos de adestramento de pilotos profissionais, usando e pilotando os mais modernos aparelhos do mundo, Além disso, foi instrutor de vôo e é membro da VASP na Comissão Permanente de Coordenação de Tráfego Aéreo no Brasil, assim como é membro-representante da SIPAER, como adjunto na Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, e um dos fundadores do Ensino Teórico para Pilotos Profissionais, do respeitado Sindicato Nacional dos Aeronautas. Falta acrescentar alguma coisa a este brilhante currículo? Se algum leitor achar que sim, que anote aí: Britto pilotou dezenas de Boeings, no Brasil e exterior, tendo especialização para voar qualquer modelo, do 707 ao 747. E foi num 727 — aquele com as três turbinas na parte traseira na nave —, da VASP, que teve seu principal encontro ufológico, o de fevereiro de 1982 — O Vôo 169. Mas também em aviões mais antigos, como um Curtiss Comander e um Viscount, também da VASP, Britto teve experiências ufológicas; e voou muitos outros aparelhos, inclusive 737 da Eastern Airlines, Air Canada e Pan Am — dos EUA e Canadá.
Mas, se ainda faltar alguma coisa para ser dita de Britto, vamos fechar essa página com uma frase que, muito dificilmente, só num outro \’milagre\’ da aviação, um passageiro, da VASP ou outra empresa, ouvirá de seu comandante, num vôo noturno e em plena madrugada, a quase mil quilômetros por hora e a 10 mil melros de altitude: “Senhores passageiros, bom dia! Quem lhes fala 6 o comandante da aeronave e tomei a liberdade de acordá-los para que tenham o privilégio de, junto a esta tripulação, observar um UFO à esquerda de nosso Boeing”.
Foi essa frase que Britto disse para acordar mais de 100 pessoas que retornavam de suas férias ou outras atividades no Nordeste, para fazerem um vôo lodo especial, E nós concluímos: “Senhores leitores, queiram aproveitar bem cada página desta edição, pois 6 a primeira vez na história que um comandante de aviões a jato revela tão abertamente uma experiência sem igual com UFOs”.