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Vendo coisas: o que nós e a inteligência artificial temos em comum

Todos nós já ouvimos a célebre frase “você está vendo coisas”, quando encontramos algum padrão ou apontamos para algo que supostamente não deveria estar lá. Agora, cientistas descobriram que a Inteligência Artificial (IA) também “vê coisas”

Laura Maria Elias

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Planeta Ceres
Créditos: Nasa

Todos nós já ouvimos a célebre frase “você está vendo coisas”, quando encontramos algum padrão ou apontamos para algo que supostamente não deveria estar lá. Agora, cientistas descobriram que a Inteligência Artificial (IA) também “vê coisas”: uma rede neural artificial identificou uma estrutura quadrada inserida dentro de outra, triangular, na cratera Occator, no planeta anão Ceres

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Maior objeto no cinturão de asteroides principal, Ceres ficou famoso há alguns anos, quando a sonda Dawn revelou que ele possui misteriosos pontos brancos na superfície. Esses detalhes foram ficando cada vez mais claros, conforme a sonda da NASA se aproximava, e levaram a todo tipo de especulação. A posição científica “oficial”, hoje, é a de que esses pontos brilhantes se originaram em emissões vulcânicas de gelo e sal.

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Formas estranhas em Ceres

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Mas um desses pontos, chamado Vinalia Faculae, tem formas geométricas pouco observadas em ambientes naturais e essa peculiaridade inspirou o professor Gabriel De la Torre, da Universidade de Cádiz, na Espanha, a propor um experimento curioso: comparar como os seres humanos e as máquinas reconhecem padrões em imagens planetárias.

A proposta tem sentido, uma vez que os programas de inteligência artificial estão, cada vez mais, sendo usados para analisar imagens feitas por satélites e sondas espaciais, e a busca por sinais de civilizações extraterrestres é uma dessas aplicações. O objetivo final era analisar se a inteligência artificial pode realmente ajudar a descobrir assinaturas tecnológicas de possíveis civilizações alienígenas, sem a conhecida tendência humana de ver padrões onde eles não existem, chamada de apofenia – e, em seu caso mais particular, pareidolia.

 

Vendo coisas

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O pesquisador reuniu 163 voluntários sem conhecimento em astronomia para que cada um dissesse o que via nas imagens da cratera Occator, de Ceres. E ele fez a mesma análise usando um sistema de visão artificial baseado em redes neurais convolucionais, previamente treinado com milhares de imagens de formas geométricas, como quadrados e triângulos.

“Tanto as pessoas quanto a inteligência artificial detectaram uma estrutura quadrada nas imagens, mas a IA também identificou um triângulo. E quando a opção triangular foi mostrada aos seres humanos, a porcentagem de pessoas que afirmavam vê-la também aumentou significativamente”, contou o professor Gabriel. Ou seja, foi a inteligência artificial que sugeriu que existe uma estrutura quadrada dentro de um triângulo maior.

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A IA errou ou realmente há, em Ceres, estruturas artificiais construídas por pessoas de outro planeta? Essa é uma boa pergunta que ninguém sabe responder. Mas, se você quiser saber mais sobre esse assunto, se inscreva para o XXV Congresso Brasileiro de Ufologia, que falará extensivamente sobre vários aspectos levantados nessa matéria. Não perca!

 

As inscrições para o evento já estão abertas no site oficial e custam R$ 120,00 em janeiro, podendo ser pagas em até 12 vezes.

O XXV Congresso Brasileiro de Ufologia ocorrerá entre 27 a 29 de março, no Hotel Bourbon, em Curitiba.

Site oficial: www.ufologiabrasileira.com.br

 

 ATENÇÃO: Já preenchemos mais da metade das vagas. A partir de 01 de fevereiro o preço aumenta e as vagas começam a diminuir rapidamente.

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