O Observatório Internacional Mount Graham (MGIO), situado em Tucson, Arizona, é mantido pelo Departamento de Astronomia da Universidade do Arizona. Ele mantém as instalações para três organizações. O Grande Telescópio Binocular é o intrumento mais recente, iniciando suas operações em 2004, sendo um dos mais potentes do mundo. Outro equipamento é o Telescópio Submilimétrico Heinrich Hertz, e o mais conhecido é o Telescópio de Tecnologia Avançada do Vaticano.
A BBC fez uma recente reportagem a respeito do Observatório do Vaticano, ressaltando a estranheza pelo fato de uma instituição baseada na fé realizar pesquisas de ciência de ponta. São muito conhecidas as incompatibilidades entre crença e conhecimento, porém os padres astrônomos afirmam não haver incoerência, já que para eles a pesquisa astronômica que realizam é uma forma de se conectar com o criador. O vice-diretor do Observatório do Vaticano, padre Paul Gabor, disse: “Não, nós não estamos fazendo nada estranho. Nós estamos realmente fazendo ciência, não estamos atrás de alienígenas para evangelizá-los”.
Dez astrofísicos trabalham ali, a fim de conquistar avanços sobre o conhecimento que atualmente a humanidade possui sobre o Universo. Gabor acrescenta: “O Observatório do Vaticano é uma operação muito pequena por causa da maneira curiosa como recrutamos nossos funcionários. Em outras palavras, para trabalharmos aqui, precisamos ser padres”. Entretanto, alguns cientistas, como o astrofísico e ateu Lawrence Krauss, não dão muita confiança nas pesquisas realizadas pelo Vaticano: “Levando em consideração a natureza sobre o que é requisitado para trabalhar no Observatório do Vaticano, você não iria esperar que os melhores cientistas fossem querer fazer parte disso, porque os melhores cientistas, em geral, são ateus”.
A Igreja e a ciência
Krauss complementa: “Até pelo senso intelectual, claro que ciência e a doutrina das religiões mundiais são completamente incompatíveis. E isso tem sido assim por séculos e séculos”. Porém, para os astrônomos do Vaticano, não existem limites entre a religião e a ciência, especialmente na astrofísica. O Observatório do Vaticano teve ampla divulgação ao mundo pela primeira vez em 1891, pelo papa Leão 13, que afirmou que a Igreja Católica não se opunha à verdadeira e sólida ciência. Seu quartel-general ainda hoje é no pequeno observatório de Castel Gandolfo, na Itália, porém a pobre qualidade da atmosfera no local fez os trabalhos migrarem para o Arizona em 1981. O padre Paul Gabor afirma que, se existem exoplanetas habitáveis, provavelmente deve haver vida neles, e que ele consegue entender cada vez melhor a conexão entre astrofísica e religião. Encerra dizendo: Quem tenta entender isso consegue ver que o universo, de fato, quer ser compreendido”.
Visite o site do Observatório do Vaticano
Assista a uma reportagem a respeito
Papa afirma que Evolução e Big Bang não contradizem a fé
Vaticano libera ao público alguns dos mais valiosos documentos secretos
É questão de tempo até a descoberta de alienígenas, diz astrônomo do Vaticano
Saiba mais:
Livro: Contatados
Afinal, quem são os contatados? Emissários das estrelas, arautos de uma nova era ou a quinta coluna da invasão extraterrestre? Um dos mais fascinantes e polêmicos aspectos do Fenômeno UFO é agora dissecado por um dos mais produtivos ufólogos brasileiros. O historiador Cláudio Tsuyoshi Suenaga, consultor da Revista UFO por mais de 12 anos, apresenta uma retrospectiva de todos os mais importantes casos de contatados da Ufologia Moderna, de George Adamski a Sixto Paz, de Billy Méier a Plínio Bragatto, de Aladino Félix a Claude Vorilhon Räel.
DVD: Fastwalker