Nos anais da Ufologia Brasileira existe um caso relacionando UFOs com oceanos – que é, ao mesmo tempo, um contato de 5º grau (veja nossa classificação na pág. 2) – reputado em todo o mundo como um dos contatos mais bem documentados de toda a história da Ufologia. Esta ocorrência deu-se com o Dr. João de Freitas Guimarães, um advogado bem sucedido militante. Guimarães relatou a estranha aventura que teve com um disco voador e seus tripulantes à Sociedade Brasileira de Estudos Sobre Discos Voadores (SBEDV), da qual resumimos as seguintes declarações:
• “Em 16 de junho de 1956 fui a São Sebastião a serviço e, encontrando o Fórum já fechado, hospedei-me num hotel próximo. Após o jantar daquele dia, fui passear pela praia quando, pelas 19:10 ou 19:15 horas, olhei para o mar e vi elevar-se um jato d\’água no trecho compreendido entre a Ilha Bela e São Sebastião. Pensei logo ser uma baleia, mas imediatamente emergiu das águas um aparelho bojudo que tomou a direção da praia, onde eu estava. Ao chegar próximo de minha posição, lançou um trem de aterrissagem munido de esferas nas pontas e, por uma abertura, saíram dois homens que vieram ao meu encontro. Eram altos, claros, de cabelos louros, olhos claros e serenos. Usavam uma espécie de macacão verde que se estreitava ao nível do pescoço, dos punhos e tornozelos.”
• Continua o Dr. Guimarães, sobre o convite que lhe formularam os ETs: “A princípio me assustei quando pararam à minha frente mas, como pareciam tão humanos, perguntei-lhes se teria havido algum acidente com a máquina ou se estavam procurando alguém. Não obtendo resposta, repetia pergunta em francês, inglês e em italiano, ainda sem resultado. Todavia, embora eles não falassem, tive a impressão de que estavam convidando-me entrar no aparelho. Pareceu que os tripulantes estavam se comunicando por telepatia mas, percebendo que o convite era insistente, senti uma vontade irresistível de ver o interior do objeto. Um dos homens se encaminhou para a nave, dando-me as costas; eu o segui sem relutância. Já o outro cavalheiro marchou atrás.”
• A descrição que o Dr. Guimarães fez do interior do UFO: “O indivíduo que ia à minha frente alcançou a parte inferior da nave e nela subiu facilmente, segurando-se à escada com uma só das mãos. Enquanto isso, eu precisei do auxílio de ambas as mãos. Na entrada do disco, estava um terceiro tripulante e, fechada a porta, o engenho decolou. Nesse momento, mesmo sentindo um ligeiro mal estar, notei que havia água nas vigias. Perguntei para os estranhos seres: \’Está chovendo?\’. Sempre telepaticamente me foi dito que não se tratava de chuva: me disseram que aquela água era proveniente da \’rotação em sentido contrário das pecas que compunham a nave\’. Explicaram-me também que, contornando a cosmonave, havia um dispositivo de filtração de raios que tinha a propriedade de fazer um semivácuo em qualquer uma das suas partes. Curioso foi que, durante toda a viagem, eles só permaneceram num único comportamento, mas notei que havia outros, também iluminados.
O Dr. Guimarães ainda afirmou que, por detrás das vigias, passaram por uma zona intensamente escura, onde os astros brilhavam de maneira extraordinária. A essa zona, sucederam-se regiões enxameadas de estrelas, “… que cintilavam com incomparável fulgor”, afirmou. Atravessaram depois uma camada violeta fulgurante e, nessa ocasião, sentiu que o aparelho se sacudia fortemente. Como demonstrasse receio, seus \’anfitriões\’ disseram-lhe que a nave acabara de deixar a atmosfera da Terra. Durante a viagem, o advogado perguntou várias vezes de onde eram eles originários, mas não obteve resposta.
Também não sabe por que razão não desejavam identificar-se, mas reparou que havia, no compartimento onde se encontrava, um painel de forma circular no qual oscilavam três agulhas muito sensíveis. Viu ainda que, ao deixaram a atmosfera da Terra, os referidos ponteiros passaram a vibrar intensamente. Segundo foi-lhe explicado por um dos tripulantes, o aparelho “… era conduzido no sentido da resultante da composição das forças magnéticas naquele lugar”. Ao regressarem, notou que seu relógio estava parado, mas calculou em 30 ou 40 minutos o tempo que estiveram em vôo (Editor: Este depoimento foi extraído do Boletim Especial da SBEDV, editado em 1975. O endereço da entidade para contatos é: Caixa Postal 16.017, Correio do Largo do Machado, 20000 Rio de Janeiro).