Quando num domingo do mês de abril, aquele menino pobre da periferia do Rio de Janeiro abriu a gaveta da cômoda, ávido pelo seu pequeno rádio de pilha, no intuito de ouvir mais um jogo do seu time de futebol preferido, outro antigo e grande objeto chamou-lhe mais uma vez a atenção. Era o rádio à válvula de seu avô, que jazia num canto da sala e insistia em se manter como uma imensa interrogação na mente do garoto: “Como aquele objeto imenso e pesado poderia ter se transformado num minúsculo radinho à pilha? Que mágica era aquela? Como funcionaria sem aquelas grandes válvulas luminosas e quentes?” Sem uma resposta satisfatória para suas indagações, o jovem simplesmente aceitou aquele fato, resignado com a chegada da modernidade. O que talvez nunca venha a saber é que o processo de transformar as imensas válvulas do rádio do seu avô nos minúsculos transistores que agora ele tinha em seu radinho pode ter sido ajudado por um tipo de gente que não habita o mesmo planeta de seus irmãos terráqueos.
No início dos anos 40, os Estados Unidos estavam envolvidos com a Segunda Guerra Mundial e, pelo fato de terem adquirido experiência com a primeira, tentavam a vitória através de uma solução tecnologicamente rápida. Tinha-se vivido praticamente a metade do século 20 na América, o que fez com que o país se tornasse uma terra próspera e cheia de oportunidades em todos os níveis, principalmente no lado científico. Mentes brilhantes como Thomas A. Edson, Nikola Tesla, Emile Kurtenhauer, John Erick von Neumann e Albert Einstein viviam nos EUA. Era a época em que se valorizava a Ciência ao máximo. Afinal, Einstein havia recentemente publicado a Teoria Geral da Relatividade, sua segunda tese sobre o assunto. Inventos e postulados pipocavam por todos os lados através de diversas mentes privilegiadas. Os cientistas eram alçados à categoria de vips pela sociedade da época. Era um tempo em que a pesquisa científica proporcionava o doce sabor de aventurar-se por lugares longínquos e misteriosos.
Em 1943, no intuito de acabar com o conflito mundial o mais rápido possível, os EUA, fazendo uso de seus recursos tecnológicos, organizaram o Projeto Arco-Íris, que consistia em criar um campo eletromagnético de alta intensidade em um navio de guerra, capaz de bloquear as emissões do radar inimigo, tornando-o invisível e indetectável. Esse efeito era baseado num processo conhecido pelo nome de Egaussing: uma idéia simples, porém de difícil execução, apesar da tão decantada capacidade científica daquele período. Foram recrutados diretamente para o projeto o cientista e inventor iugoslavo Nikola Tesla, pai da corrente alternada, e John Erick von Neumann, matemático húngaro, criador mais tarde de um dos primeiros computadores eletrônicos. Tendo Einstein como consultor, o projeto evoluiu com adesão de muitos outros cientistas, tais como Townsend Brown, inventor dos dielétricos.
Invisibilidade – Após vários testes no ano anterior, quando se conseguiu invisibilidade parcial e total num navio sem tripulação, em 12 de agosto de 1943 o tão esperado teste com tripulação foi realizado no recém construído navio DE 173 Eldridge, um destróier classe Escort, feito especialmente para o experimento. Suas torres de canhões tinham sido adaptadas para acomodar as gigantescas bobinas de Tesla. Com o navio ao mar, no Porto da Filadélfia, deu-se início ao que ficou conhecido através da história como Projeto Filadélfia. Ligou-se os geradores e logo as bobinas – quatro no total – estavam oscilando batimentos de baixa freqüência, porém de alta intensidade. Do navio de observação USS Andrew Furuseth, os oficiais e técnicos a bordo puderam vislumbrar uma névoa verde, fruto da rápida ionização do ar em torno da embarcação, e um som de cascata decorrente da eletricidade estática que varreu as imediações.
Durante alguns minutos, a experiência foi um sucesso. O navio se tornou invisível não só ao radar, mas também a olho nu, com a marca do seu casco impressa nas águas do mar. E a embarcação que oscilava, ora transparente, ora invisível, de repente desapareceu. O que sucedeu a seguir são fatos extraordinários, baseados na narrativa de três homens que supostamente participaram deste fantástico acontecimento. O navio Eldridge – através de intensos campos eletromagnéticos que distorceram o espaço-tempo – ficou quatro horas sumido, sem qualquer contato visual ou de rádio, vindo a materializar-se misteriosamente no Porto de Norfolk, que ficava a quilômetros de distância da Filadélfia. Lá permaneceu por alguns minutos e novamente desapareceu. Quando finalmente o navio retornou ao mencionado porto, seu estado e o da tripulação a bordo eram lamentáveis. A embarcação estava suja e coberta por uma substância não identificada, parecida com fuligem ou uma grossa poeira. Vários de seus mastros se encontravam quebrados, sendo que o principal havia desaparecido.
A tripulação estava em estado desesperador. Contam os sobreviventes que vários marinheiros permaneciam com suas roupas em chamas, mutilados e com parte de seus corpos fundidos com o aço do navio. Muitos vomitavam sem parar e estavam no que mais tarde foi chamado de freeze state [Estado de congelamento]. Seus corpos se encontravam instáveis e brilhosos, desaparecendo e reaparecendo continuamente. É óbvio que o governo norte-americano jamais admitiu oficialmente o ocorrido, muito menos os desdobramentos do fato. Mas o que realmente teria acontecido com o navio e sua tripulação? Onde estaria nesse período de quatro horas? A resposta era simples e extremamente complexa ao mesmo tempo, e nos remete ao Projeto Montauk.
Montauk é uma linda cidade balneária próxima de Easthampton, localizada no extremo leste do Estado de Nova York. No mapa, comprova-se que o lugar parece ser a porta de saída, a leste dos Estados Unidos, para o Oceano Atlântico. Lá se encontra o Farol de Montauk e, a 5 km a oeste, próxima a um bosque, está uma antiga base da Força Aérea Norte-Americana (USAF), desativada oficialmente após a Segunda Guerra Mundial. A base foi construída durante a guerra anterior e aperfeiçoada com o radar Sage. Em exatamente 12 de agosto de 1983, os transmissores do Sage, possuindo de 40 a 50 osciladores controlados por cristais, foram ligados e afinados para gerar freqüências moduladas da ordem de 425 megahertz, com ruído branco. A partir disso, produziam-se duas ondas de 30 hertz em referência ao tempo zero. Dois poderosos computadores eram usados para decodificar as informações.
Com imensos geradores a diesel, produzindo algo em torno de dois gigawatts de potência, o radar Sage transformava-se numa imensa antena parabólica que concentrava intensa freqüência eletromagnética de pico. Apontando-se para a antena receptora, que era uma imensa estrutura metálica de 30 m de altura que se achava enterrada no subsolo para evitar interferência e criar a blindagem necessária, criava-se um vórtice – algo parecido com um tú
;nel de plasma azulado e brilhoso, que variava de diâmetro. Além disso, naquele dia do mês de agosto completavam-se 40 anos da data da experiência com o Eldridge. Quando os transmissores do Farol Montauk foram ligados, formou-se um túnel eletromagnético.
Vórtices Eletromagnéticos – Quando a experiência da Filadélfia foi realizada, a bobina de Tesla instalada no Eldridge realizou uma operação semelhante ao que se fez em 1983, com resultados igualmente espantosos. Naquela ocasião – soube-se agora – o navio havia ficado preso entre as duas extremidades do vórtice, ou seja, foi projetado ao hiperespaço. Dois marinheiros pularam do navio, mas, em vez de caírem no mar, foram parar na base de Montauk. O que não se sabia era que, no exato momento em que se realizava a experiência, dois UFOs estavam fazendo observações na área quando um deles também foi sugado pelo vórtice e se materializou em um dos imensos níveis subterrâneos da base, ainda de acordo com as fontes consultadas. O Projeto Montauk, que certos segmentos da Ufologia alegam ser fruto de uma cooperação de humanos com seres da constelação de Sírius, agora se defrontava com os ocupantes da nave tragada, que eram provenientes de Órion. Tais criaturas, entre outras coisas, explicaram as funções dos seres ditos grays [Cinzas] no planeta Terra.
Tais revelações, tantos anos após o Projeto Filadélfia, podem soar incríveis. Mas fontes da maior credibilidade garantem que tais fatos efetivamente ocorreram. E informam que, após um minucioso planejamento, os marinheiros foram mandados de volta ao Eldridge. A embarcação, por sua vez, após ter destruída a maioria dos equipamentos eletrônicos de bordo, retornou do hiperespaço e depois à visibilidade, quando então os sobreviventes foram confinados em bases militares e excluídos da sociedade. Oficialmente, foram dados como mortos em batalhas, o que o governo considerava uma desculpa apropriada para seu sumiço. O episódio foi abafado, num processo semelhante ao Caso Roswell. E essa é a explicação simples e sucinta do que aconteceu em Filadélfia. A parte mais complexa e os desdobramentos do que talvez seja um dos mais fantásticos e aterradores fatos ocorridos na História da Humanidade, envolvendo ETs e tecnologia de ponta completamente omitida da comunidade científica, viria a seguir.
Os fatos narrados até aqui são baseados em declarações de dois supostos sobreviventes do Projeto Filadélfia e de um agente técnico do Projeto Montauk. Este último, que ficou conhecido como Phoenix II – uma denominação secreta do governo norte-americano –, foi desenvolvido a partir dos anos 70. Era o prolongamento do Phoenix I, que foi estabelecido logo após a Segunda Guerra Mundial e se dividia em duas vertentes. Uma era o contínuo desenvolvimento da parte tecnológica e eletrônica do Projeto Filadélfia, que obtivera, sem sombra de dúvida, pleno êxito do ponto de vista do seu objetivo de obter a invisibilidade de um corpo material. A segunda tratava de sanar o fracasso total do projeto com relação ao fator humano. Os marinheiros envolvidos no experimento ficaram insanos e sofreram severos danos físicos por estarem expostos a campos eletromagnéticos tão intensos. Essa segunda etapa, portanto, pesquisaria a mente humana e o que havia dado errado no projeto. Cerca de 30 anos mais tarde, as duas vertentes se uniram com seus resultados e o Phoenix II deu início.
ET Resgatado – John Erick von Neumann, que havia sido nomeado diretor geral de ambas as vertentes do Phoenix I, ficou encarregado de descobrir o que havia dado errado com os marinheiros. Ele sabia que tinha relação com complexos aspectos da área da metafísica do projeto e começou a se aprofundar seriamente no assunto. Mas os resultados concretos só apareceram em julho de 1947, quando outro fato se deu conjuntamente. Uma nave extraterrestre se acidentou numa região do Novo México, no caso que ficou mundialmente conhecido como o Incidente Roswell. De acordo com Al Bielek, um dos sobreviventes do Projeto Filadélfia, um ser alienígena foi resgatado com vida da queda. Neumann, que então possuía trânsito livre em variados organismos do governo norte-americano, atuando como responsável pelo departamento de projetos científicos, foi chamado para tentar fazer comunicação com a criatura. Tal intento não só foi alcançado como também o ser o ajudou a descobrir o que houve de errado com os homens no experimento de invisibilidade [Bielek não informa como tal comunicação foi feita, mas dá indícios de que tenha sido através de telepatia].
A conclusão a que Neumann chegou era puramente metafísica, mas envolvia complexos cálculos e equações matemáticas para sanar o problema. Um dos resultados de seus estudos apontou como falha o fato de que o navio em questão havia sido construído numa data específica, enquanto os seres humanos que estavam a bordo tinham várias datas de nascimento. Tecnicamente, o navio tinha um tempo zero, mas os homens não. Por já haverem passado por várias reencarnações, seu tempo inicial era variável e, portanto, ficaram fora de sincronismo com o navio. Neumann então construiu um dos primeiros computadores eletrônicos de que se tem notícia, para auxiliá-lo nos cálculos dos tempos zeros da tripulação, e conseguiu decodificar as freqüências corretas, para sincronizá-las. Usando o que chamou de “gerador de tempo zero”, que havia sido construído por Tesla pouco antes de sua morte, obteve pleno sucesso numa nova tentativa de reeditar o Projeto Filadélfia, várias décadas depois.
O novo experimento foi realizado em 1948 – cinco anos após a tentativa anterior – e teve total êxito em conseguir invisibilidade, tanto do navio quanto de sua tripulação. Desta vez, nenhum dano foi causado aos marinheiros, o que permitiu que o projeto continuasse a ser praticado e aperfeiçoado. Essa tecnologia, apelidada de Stealth, evoluiu através dos anos, até chegar a s
er empregada em aviões invisíveis ao radar, tais como o F-117 e o bombardeiro B2 da USAF. Ambos têm configurações geométricas padronizadas, tornando-se invisíveis fisicamente não só ao radar mas também ao olho nu. Estes sofisticados instrumentos de guerra foram recentemente testados no conflito do Golfo Pérsico, mostrando resultados nunca antes atingidos por nenhum avião militar. Quando o Phoenix II foi oficialmente iniciado nos anos 60, a tecnologia de invisibilidade e o padrão magnético de funcionamento da mente humana foram fundidos num só tema de pesquisas.
Vigilância Burlada – O controle eletromagnético da mente foi provado cientificamente, embora sem qualquer divulgação. Mas a liberação de fundos para pesquisa – quando solicitada ao congresso norte-americano – foi sumariamente vetada, pelo simples fato de que os congressistas se aterrorizavam ante à idéia de virem um dia a ser controlados por esse invento. Tendo as pesquisas sido paralisadas pelo governo, os responsáveis pelo projeto foram vender a idéia aos militares, detentores de atividades secretas que escapam à vigilância do congresso e do senado dos EUA. Estes ficaram impressionados com a possibilidade de se controlar o comportamento de tropas inimigas usando-se a tecnologia recentemente descoberta, e resolveram financiar os investimentos no setor.
Com o sinal verde, a equipe do Phoenix II passou à próxima etapa do projeto, que era encontrar espaço para montar um laboratório e alojar os imensos equipamentos de radar e outros dispositivos – que não fossem alvos de curiosidade. Na região de Nova Jersey, mais precisamente em Montauk, jazia uma base abandonada desde a Segunda Guerra Mundial. Camp Hero, como era conhecida, se tornou então mais do que ideal para se realizar estas bizarras experiências. Quanto ao Projeto Montauk, este consistia em pôr em prática todos os dados do Phoenix I, sob a supervisão técnica de Neumann e a ajuda de extraterrestres, através de acordos de cooperação com militares norte-americanos, altamente secretos. A idéia pode parecer absurda, mas se analisada a tecnologia e os equipamentos usados naquela época, nos anos 70 e início dos 80, se verá imediatamente a impossibilidade do projeto ser de autoria inteiramente humana. Além disso, este autor fez uma profunda pesquisa sobre o caso, inclusive entrando ilegalmente na base e, depois, conhecendo e entrevistando em sua própria casa um dos cientistas envolvidos nos experimentos, Preston Nichols.
O que aconteceu em Montauk não tem limites para a razão e não encontra respaldo na ética da raça humana. Foram homens brincando de Deus. Os ETs participaram de muitas coisas. Ao que parece, se interessavam por uma substância que é produzida pela glândula pineal, quando o ser humano está em choque ou sob medo e terror profundos. Segundo fontes consultadas, o acordo de cooperação entre os militares e os alienígenas garantia a estes um razoável suprimento de seres humanos para servirem como cobaias em experiências terríveis. Em troca, os militares recebiam valiosa tecnologia extraterrestre. Uma das mais aterradoras experiências que os ETs faziam com humanos dava-se com o que passaram a ser chamadas de “os meninos de Montauk”. Eles eram crianças entre 11 e 18 anos, loiras e de olhos azuis, raptadas para dentro da base e usadas em experiências alienígenas não claramente definidas. “Num período de 10 anos, calcula-se que cerca de seis mil crianças tenham sido usadas pelos aliens”, disse Nichols.
Testes em Seres Humanos – O Projeto Montauk basicamente se concentrava em estudar o controle da mente. Com os resultados obtidos a partir do Projeto Filadélfia, intensos campos eletromagnéticos eram pulsados em padrões especiais de vibração, em direção a um ser vivo, para testar suas reações. Em geral, seus padrões mentais mudavam sob efeito de tais campos. Por exemplo, quando eram aplicados a peixes em um lago, alterava-se a direção de deslocamento dos mesmos na água. Com os animais no bosque conseguia-se o mesmo efeito. Até que finalmente o dispositivo foi testado com seres humanos. Mas não era simples. Para se obter pessoal que servisse ao projeto, intensa propaganda militar foi disseminada para que os soldados passassem os fins de semana de folga na base em Montauk, em alojamentos convidativos com piscina, sala de jogos, restaurante, etc. O que os soldados não sabiam é que, durante sua estada, seriam constantemente bombardeados com freqüências eletromagnéticas, a ponto de influir em seu humor.
O esquema funcionava do seguinte modo: um médium sentava-se em uma cadeira especial, com vários eletrodos ligados em seus chakras [Determinados pontos sensíveis do corpo humano, de acordo com tradições orientais]. Seus padrões bioenergéticos e mentais eram amplificados através de equipamentos especiais, chamados de magnetrons e amplitrons, usando-se geradores de imensa potência. Os padrões mentais do médium eram direcionados a um supercomputador chamado Cray I, que recebia toneladas de dados e os transformava em informação binária. Esta, por sua vez, era enviada a um supercomputador IBM 360, potente para os padrões da época, que a decodificava em freqüências. O resultado desse processo eram pulsos em padrões especiais que eram emitidos no ar pela antena do radar Sage. “A tal cadeira especial da base de Montauk havia sido doada por seres do planeta Sírius para os experimentos”, alega Nichols. Mais tarde, a empresa eletrônica RCA conseguiu construir uma cópia desta cadeira, que apesar de funcionar para o propósito do experimento não era tão aprimorada quanto a de Sírius.
m alerta ao mundo sobre as experiências secretas com invisibilidade feitas pelo governo dos Estados Unidos nos anos 40 e 50
Nesse ponto do projeto, a proporção de tecnologia extraterrestre usada beirava os 40%. Nichols, inclusive, informa que os ETs circulavam pela base como co-participantes das diretrizes do projeto nesse período. Em uma de suas declarações, conta que um alienígena proveniente de Órion possuía uma sala no mesmo andar onde tinha seu escritório. Sua aparência era idêntica a de um lagarto e seu corpo, ao contrário dos humanos – que possuem uma constituição baseada no carbono –, procedia do silício. Numa certa ocasião, disse Nichols, determinados cientistas estavam no laboratório de Química usando hidróxido de sódio [Soda cáustica, usada em desentupidores de pia] numa experiência quando, de repente, um desses ETs reptílicos veio farejando o ar e bebeu a substância direto do tubo de ensaio… Apesar de não apresentar nenhuma evidência ou prova quanto a esse tipo de afirmação, em seu livro The Montauk Project – Experiments in Time [O Projeto Montauk – Experimentos no Tempo], Nichols aborda toda a informação técnica necessária para se entender comoo projeto funcionava. Nichols descreve como, no final dos anos 70, o sensitivo Duncan Cameron, sentado à mencionada cadeira, gerava um pensamento virtual de algum objeto e o mesmo era materializado em algum lugar da base.
Dizia que sua brincadeira favorita era materializar uma lata de cerveja Budweiser na mesa do diretor do projeto, Jack Pruett. Após este episódio, os militares perceberam que a dita materialização poderia demorar minutos ou mesmo várias horas para acontecer, e então concluíram que estavam curvando ou alterando o fluxo do tempo. Dois anos se passaram até que, no início dos anos 80, Cameron conseguia certas proezas naquela cadeira. Ele se concentrava na cidade de Paris, no ano de 1800, por exemplo, e um grande vórtice aparecia no subterrâneo da base, mais precisamente na antena do Sage. Era aí que surgia um túnel que levava o médium para o local e data imaginados.
Mas nem tudo era tão fácil, pois este vórtice não era uma linha reta. Ao contrário, era bastante tortuoso e cheio de curvas, ocasionando problemas ao médium e outros que usaram o túnel para irem aos locais “abertos” no tempo pelo procedimento – como se fosse um verdadeiro túnel do tempo. Os militares começaram a usar, então, mendigos e bêbados que viviam nas ruas para servirem de cobaias, e muitos deles não conseguiram retornar das “viagens”. Estima-se que milhares de desaparecimentos de indigentes foram abafados pelo comando da base através dos anos.
Quando, em 1995, finalmente este autor pôde ir até Montauk, juntamente com um amigo, conseguiram penetrar na base, que, apesar de abandonada, era guardada pela polícia. Com apoio de outros ajudantes – que portavam celulares do lado de fora – tiveram êxito em despistar os policiais e chegaram à região central da instalação, onde estava ainda a enorme antena do radar Sage. No local tudo estava no mais profundo silêncio, dado ao abandono. Mas os que lá adentraram – como este autor – testemunham ter passado por uma sensação de que algo medonho e muito ruim havia acontecido no local.
A base fora desativada em 1983, após uma sabotagem do pessoal da equipe dos transmissores – entre eles o próprio Preston Nichols –, numa tentativa de deter as aberrações que eram cometidas com a manipulação do tempo e o sacrifício de vidas humanas. Nichols afirma que se pode ainda ouvir, no subsolo da base, os ruídos dos transformadores e os aceleradores de partículas, comprovando, assim, o pleno funcionamento de uma nova fase do Projeto Montauk, que estaria atuando em imensas áreas subterrâneas que se estendiam por dezenas de quilômetros. Não consegui confirmar aquela informação.
O envolvimento de extraterrestres neste ponto é evidente. Em 1994, numa árdua batalha burocrática, Nichols e políticos a ele ligados conseguiram apresentar uma importante documentação ao congresso norte-americano, com o objetivo de sensibilizá-lo a abrir uma espécie de CPI para apurar o Caso Montauk. Entretanto, o atentado à bomba em Oklahoma deu álibi às forças ocultas do governo para manobrar e tirar da pauta de urgência tal tentativa de apuração, que até o presente momento não tem data para uma resolução. O que mais estarrece quem pesquisa o caso é não saber até que ponto entidades extraterrestres estariam envolvidas com os governos da Terra, especialmente com o governo dos EUA. Roswell, como muitos pensam, não foi o primeiro caso de contato direto com civilizações de fora de nosso planeta nesse século.
Seres Lagartos – Evidências indicam que muito antes disso o governo norte-americano já estaria não apenas ciente deste e de outros fatos, como também em convivência secreta com criaturas alienígenas a ele coligadas. O Projeto Montauk forneceu alguns fatos novos que podem explicar certas peculiaridades e aspectos envolvendo tais entidades – como, por exemplo, o fato de que os seres chamados grays são diretamente subordinados aos “lagartos” de Órion para missões envolvendo seres humanos, ainda não totalmente esclarecidas. De acordo com Nichols, os cientistas de Montauk, em determinada época nos anos 80, usando o método já abordado dos vórtices para se locomover no tempo e espaço, teriam conseguido chegar a Marte. “Após focalizarem o vórtice no subterrâneo da pirâmide D&M , na região marciana conhecida como Cydonia [Veja UFO 66], enviaram ‘crononautas’ em trajes espaciais, que, lá chegando, descobriram uma complexa aparelhagem alienígena montada e funcionando”, afirma o estudioso. Crononautas é um termo que significaria viajantes no tempo.
Após desmontá-la para estudo, concluíram que fazia parte de um eficiente sistema de defesa interplanetário contra a aproximação de certas espécies da Terra. Mas já era tarde demais. Nichols argumenta que, após essa data, as atividades das entidades consideradas negativas aumentaram muito em nosso planeta – um dos exemplos seria o crescimento no número de abduções. De qualquer forma, o Projeto Montauk também serviu pra promover inovações na tecnologia terrestre, assim como o coronel Philip Corso cita em seu livro The Day After Roswell [O dia após Roswell] que fibras óticas, lasers, circuitos integrados e até o velcro têm sua origem em tecnologia alienígena. Montauk nos forneceu até o que mais tarde viria a ser o forno de microondas… Assim, uma coisa puxa outra: Montauk confirma Corso, que é confirmado pelo professor Michael Wolf [Veja UFO 70], que confirma Montauk.
Como eram usadas freqüências de rastreamento de radar de alta intensidade, moduladas em pulsos, feixes de microondas eram emitidos da antena principal do Sage, o que causava danos irreversíveis aos voluntários que usavam a cadeira, pelo menos no início. Um deles, o já citado Duncan Cameron, teve seu cérebro tantas vezes bombardeado com tais microondas que, mais tarde, um neurologista, ao examinar uma chapa de raio x do órgão, diagnosticou estar diante de um homem morto. Mal ele sabia que esse homem dado como morto continuava a andar e a falar! Entretanto, apesar de suas funções de fala e movimento não terem sido seriamente afetadas, a maior parte dos neurônios de sua massa encefálica estava praticamente destruída. Hoje já se conhece com bastante profundidade o nocivo efeito que as microondas têm sobre o organismo humano.
Em seu segundo livro, Montauk Revisited [Montauk Revisto], Nichols narra a história da criação dos transistores. Através de pesquisas profundas e fontes seguras que trabalhavam na primeira companhia criada para produzi-lo, uma impressionante realidade até então completamente desconhecida foi revelada. Os primeiros transistores foram lançados pela E. T. Company, de Pittsburg. Nichols obteve informações de um ex-funcionário da companhia, Herman Anapoly, de que em meados de 1952 tais equipamentos passaram a ter uso da máxima importância no complexo militar dos EUA. Segundo Anapoly, naquele ano a empresa Philco conseguiu estabelecer um contrato com a Marinha norte-americana para instalar-se numa área especial nos fundos de seus laboratórios. Por força de seu trabalho, o ex-funcionário tinha que ir várias vezes ao local, após ser treinado em áreas específicas de eletrônica e asseverar que os segredos com quais viesse a ter eventual contato jamais seriam repassados a terceiros.
Amplificador de Cristal – Anapoly afirma que, quando adentrava o laboratório, via grays ensinando grupos de funcionários da linha de montagem da Philco a produzirem um amplificador de cristal, conhecido como transistor de barreira de superfície. Tentando verificar a veracidade da história, Nichols constatou que sua fonte realmente trabalhara na empresa em questão. Mas até então isso não provava nada quanto ao envolvimento alienígena no assunto, e Nichols pôs-se a fazer novas averiguações. Aprofundando suas pesquisas, ele descobriu que tais transistores tinham sido tirados de circulação e eram raros nos dias de hoje. E mais: conseguiu encontrar outra fonte que também trabalhara para a E. T. Company, que não somente confirmou a história de Anapoly como foi mais além. Este novo informante relatou confidencialmente que o transistor foi criado nos laboratórios Bell por três cientistas de nome Shockley, Pearson e Hayes. O equipamento recebera o nome de válvula de cristal e sua aplicação militar era ilimitada à época.
Mas o mais fantástico de tudo o que apurou Nichols, em sua busca por informações, foi que o próprio presidente Truman, dos EUA, havia estabelecido acordo com alienígenas supostamente provenientes da constelação de Órion (os mesmos de Montauk) para troca de tecnologia. Teriam sido esses seres que ensinaram a Shockley como, a partir de um diodo, construir um amplificador de cristal. Além disso, após a E. T. Company falir, a mesma empresa foi reaberta posteriormente sob o nome de Órion Diversified Technologies Inc., ou Tecnologias Diversificadas de Órion Ltda. Coincidência? Talvez não. Muitas outras fontes independentes já mencionaram o tal acordo de Truman com aliens, sendo o primeiro o polêmico William Cooper. Até mesmo Michael Wolf fez menção a tal acerto.
Na verdade, os transistores de barreira de superfície alimentavam os cristais de potência das naves alienígenas, pois estas requerem energia limpa e total controle da gravidade para provocar uma abertura no espaço-tempo. Tais transistores representavam, então, papel fundamental em tal operação, pois possuíam o necessário fluxo de partículas dentro de sua estrutura. Isso foi confirmado por outros autores. Em 1954, por exemplo, o cientista Morris K. Jessup publicou o histórico e ao mesmo tempo maldito livro The Case for the UFO [O Caso dos UFOs], em que mencionava todo o modo de propulsão das naves e como elas adentravam em nosso mundo através de aberturas provocadas na estrutura do contínuo espaço-tempo. Como acontecia nos anos 50 e 60, Jessup foi assassinado por forças ocultas que achavam que o público ainda não estava preparado para saber coisas desse tipo…
Contato Extraterrestre – O fato é que já estamos no século 21 e ainda não se travou o tão sonhado contato definitivo com os seres extraterrestres. Os ufólogos de todo o mundo anseiam por isso e algumas seitas marcam até o dia para que esses fatos ocorram, com diversas datas ditas certas mas nenhuma efetivamente confirmada. Mas, após todas as evidências abordadas em nosso século sobre o Fenômeno UFO, uma explicação para a falta de contato definitivo se torna mais do que óbvia! Esse contato com os seres humanos já se deu há muito tempo, só que foram os militares e o governo os escolhidos – e não os ufólogos. Temos apenas que aceitar isso, já que não há o que fazer. Ora, do ponto de vista dos ETs, seria bem plausível que escolhessem para contato os líderes das nações. E após essa troca de culturas e tecnologia com nossos governos, estes seriam os organismos mais capacitados para, aos poucos, irem inserindo tais novidades na sociedade, como Corso afirmou. Cada vez mais iriam repassando à Humanidade evidências com relação aos aliens, vida em outros planetas, abduções, etc, para aos poucos nos prepararem para o futuro. Mas, como o homem é ainda um ser imperfeito, tais métodos podem ter sido aplicados de maneira errada.
Deve-se levar em consideração, também, que os homens que habitam este planeta, e que precisam ser informados do assunto com a maior brevidade possível, são tão imperfeitos quanto àqueles que tentam impedir que a verdade seja revelada. Talvez sejam os pr&oac
ute;prios ETs que os orientem para não divulgarem ainda o que vem ocorrendo. Afinal, se ainda somos capazes de matar nosso próprio semelhante por mero prazer, ou deixá-lo morrer de inanição, o que não poderíamos fazer contra essas criaturas, que nem daqui são? Einstein, em sua mais fantástica descoberta do século comprovou esse fato. Em sua Teoria do Campo Unificado demonstrou a existência de uma energia que é a força diretora de todas as coisas do Universo. Através de equações matemáticas, unificou a força gravitacional eletromagnética e a centrífuga em uma relação que explica muito do que vemos ao nosso redor. Einstein examinou e entendeu a mesma energia que ordena o caos, e provou matematicamente até a existência do sentimento humano!
Como de praxe, as mesmas forças ocultas de plantão trataram de confiscar os papéis do cientista, que permitiriam montar o quebra-cabeças de nossa existência. Talvez isso tenha sido bom por um lado, pois a Humanidade ainda não estaria preparada para tais revelações. Mas será que uma parte dela já não está acontecendo? O navio Eldridge, o Projeto Montauk, os avanços tecnológicos obtidos com a queda da nave em Roswell e outras coisas mais diriam que sim. Vivemos num planeta ainda engatinhando e carente de evolução social, moral e tecnológica. Infelizmente, a última sempre esteve à frente das duas primeiras. Com certeza, os ETs de verdade – aqueles mais evoluídos – seriam os primeiros a nos ajudar nessa caminhada, para que possamos equilibrar as três formas principais de evolução de nosso planeta.
Pois assim como podem ter havido desequilíbrios catastróficos entre estas três formas de evolução em seu passado, talvez eles agora tentem nos orientar em nosso próprio desenvolvimento, ainda que sem interferir diretamente. O importante disso tudo é que, através de todos esses avanços tecnológicos, ao longo dos tempos, sempre houve a preocupação, por parte desses seres em nos ajudar de uma forma ou de outra. Seja na base da boa vontade, seja na forma de troca de interesses, por conveniência ou por qualquer outro modo. Talvez algum dia a Teoria do Campo Unificado seja finalmente divulgada integralmente, revelando-nos muito mais do que imaginamos. Quem sabe, nesse dia, o próprio Albert Einstein, lá de cima, nos diga: “Muito bem meus filhos, chegou a hora! Vocês trilharam um longo caminho e agora estão aptos a entender”.
Talvez o mesmo menino da periferia do Rio de Janeiro, de quem falamos no início da narrativa, não mais aceite seu radinho de pilha sem explicações e resolva pesquisar como, de um trambolho feito com válvulas, ele se transformou num objeto do tamanho da palma de sua mão. Da mesma forma, talvez um dia a Humanidade finalmente deixe de olhar para o chão, levante a cabeça e indague o porquê de estar caminhando e onde irá chegar. Quando finalmente esse dia chegar e as indagações iniciarem, aí sim começaremos a estar prontos para conhecer uma parte do todo.