Em 02 de agosto de 2002, os olhos eletrônicos da sonda espacial Soho descobriram seu 500º cometa quando este passou perto do Sol. A sonda, cujo nome significa Solar & Heliospheric Observatory [Observatório Heliosférico e Solar], foi projetada em conjunto pela NASA e a Agência Espacial Européia (ESA), para examinar o astro e sua atmosfera flamejante, bem como sua influência no comportamento climático da Terra. Primariamente, serve para observar a atividade solar 24 horas por dia, para descobrir como o Sol trabalha e de que forma os chamados ventos solares atingem nosso mundo. No entanto, a Soho mostrou ser bem mais produtiva do que isso. Além de enviar dados sobre a estrela, passou a ser usada com freqüência para descobrir novos objetos celestes, principalmente cometas.
A sonda foi lançada em 02 de dezembro de 1995. Foi construída na Europa e teve seus instrumentos desenvolvidos por cientistas americanos e europeus. A NASA fez seu lançamento ao espaço e é também responsável por sua operação, a partir do Centro de Controle de Vôo de Goddard, em Maryland (EUA). Grandes radiotelescópios em volta do mundo seguem a Soho no espaço profundo, o tempo todo. Ela tem 3,65 m de altura por 3,65 m de largura e pesava 610 kg no momento da separação do foguete Centauro, quando foi colocada numa órbita em volta do conjunto Sol-Terra, no que é conhecido como ponto de libração L1 – um local no espaço onde temos pontos de equilíbrio gravitacional entre duas grandes massas orbitando. São também conhecidos como pontos de Lagrange, em homenagem ao matemático franco-italiano Joseph Louis Lagrange, que os descobriu quando estudava o problema dos três corpos restritos – termo que se refere à condição de que dois dos corpos são muito mais pesados do que um terceiro. Existem vários exemplos dentro do Sistema Solar que podem ser descritos pelo problema dos três corpos restritos. Podemos citar o caso dos asteróides troianos.
Correção de Rota — Os pontos de Lagrange marcam posições onde o puxão gravitacional das duas grandes massas, no caso Terra e Sol, se igualam em força centrípeta necessária para sua rotação. O laboratório Soho está localizado num ponto instável do espaço, e a cada 23 dias necessita de correção de rota para manter-se no lugar. Mas a preferência por sua posição se dá em virtude de que nela a estação tem uma “visão” ininterrupta do Sol. E para detectar objetos ao redor dele, a nave está equipada com vários aparelhos, incluindo um instrumento chamado Coronógrafo Espectrométrico Grande Angular (LASCO), que rotineiramente faz o monitoramento de uma grande região ao redor da coroa solar, de uma maneira semelhante a quando nós a percebemos durante um eclipse. O instrumento é composto de três telescópios que permitem a produção de imagens de alta definição. Outro equipamento é o Telescópio Gerador de Imagens em Ultravioleta Extremo (EIT), que compartilha elementos eletrônicos com o anterior.
Muitos cometas foram descobertos pela Soho por simplesmente entrarem inesperadamente dentro do campo de visão dos instrumentos descritos acima. Mas, ultimamente, “outros” objetos têm aparecido por lá, sendo igualmente registrados. O que seriam? Para descobrir cometas existe um programa efetivo, que o cientista Doug Biesecker executa no quartel-general da Soho. Mas 75% das descobertas desses novos corpos erráticos vêm mesmo de astrônomos amadores ao redor do mundo. O que diremos de ufólogos, muitos deles também astrônomos amadores e ligados ao programa da sonda? Quantos poderiam ter vindo a público e divulgado suas descobertas? Muitos, mas a história nos reserva mais surpresas. Quando cometas são descobertos, imediatamente entram nos catálogos de astronomia com um nome, tal qual Soho527 ou similar. Mas quando um objeto não identificado aparece perto do Sol, isto é tomado como distorção nos instrumentos da sonda ou uma aberração num componente das câmeras de bordo, conhecido como Dispositivo de Carga Acoplada (CCD).
Desde 1999, as imagens geradas pelos instrumentos da Soho estão disponíveis na internet para qualquer pessoa. Quem conhece o assunto pode ainda identificar uma verdadeira “rodovia espacial” passando perto do Sol. No entanto, deve ser tomado muito cuidado para não se confundir raios cósmicos com cometas ou outros objetos, inclusive UFOs. Assim, é importante ter treinamento para reconhecer os corpos astronômicos e aprender a diferenciá-los dos outros não identificados. Ufólogos de qualquer país do mundo podem literalmente tomar parte nesse projeto online, através do site http://sohowww.nascom.nasa.gov.
Na Inglaterra, um evento realizado em Leicester, nos dias 24 a 26 de janeiro passado – cujos resultados foram publicados na revista UFO Magazine –, gerou considerável interesse entre ufólogos e estudiosos. Na ocasião, foi anunciado que imagens de objetos anômalos haviam sido obtidas por diversos satélites da NASA, mas jamais divulgadas pela agência. O encontro se realizou no Centro Espacial Nacional e nele foram apresentadas fotos coletadas nos últimos dois anos. Entre as quais havia centenas de imagens de objetos não identificados – do formato clássico até o “tipo” Jornada nas Estrelas. Estas imagens desafiam qualquer explicação e foram obtidas por espanhóis que apontaram seus equipamentos para o céu e interceptaram dados vindos de satélites da NASA. A agência tentou contestar sua validade, dizendo que eram defeitos de dados, distorções de pixels [A menor unidade de informação dentro de uma imagem digital], meteoros e até asteróides. Não convenceu.
Manchas Solares — Um dos personagens envolvidos nesta trama da era espacial é o senhor Mike Murray, 54 anos, dono de uma companhia de aparelhos eletrônicos em Manchester e um dos fundadores do consórcio Euro-SETI, que integra o programa Busca de Inteligências Extraterrestres (SETI) na Europa, com 5 anos de existência. Há três décadas Murray estuda Ufologia e obteve as imagens de satélite através de um intermediário, que conhecia um segundo personagem, o empresário espanhol José Estalio. Foi Estalio quem captou as imagens em uma grande antena parabólica que mantém em sua residência, em Barcelona. Murray foi entrevistado pelo editor da UFO Magazine, Graham Birdsall, que representa a Revista Ufo em seu país.
O editor descobriu através de Murray que Estalio tem equipamentos de alta tecnologia em sua casa, que usa para satisfazer sua curiosidade pelo espaço. Entre seus interesses está examinar imagens da coroa e manchas solares captadas pelo sat
élite Soho. Para isso, utiliza uma antena parabólica especial acoplada a um sistema eletrônico para processar as imagens que são transmitidas pelos instrumentos da sonda, no momento em que chegam à Terra. À noite, seu equipamento coleta os dados e, pela manhã, Estalio os analisa. Como o sinal é livre para todos que possam alcançá-los com equipamento próprio, qualquer um que disponha de conhecimento e recursos pode decodificá-los e transformá-los em imagens concretas. Mas o espanhol descobriu bem mais do que esperava encontrar.
Objetos anômalos semelhantes a UFOs apareceram em várias imagens, que podem ser extremamente grandes ou muito diminutos e difíceis de serem verificados. Murray, que compartilhou da descoberta de Estalio, garante que alguns objetos podem medir centenas de quilômetros. Nas imagens geradas pelos instrumentos da Soho, muitos objetos detectados e registrados passam pela atmosfera do Sol e desaparecem. Como parecem navegar por uma área delimitada e regular, deu-se a ela o nome de “rodovia espacial”, que seria usada por diversos tipos de veículos extraterrestres. “As fotos são inequívocas e incontestáveis”, declarou Estalio, que se tornou conhecido na Espanha e começou a enviar as fotos para serem realçadas em empresas que poderiam melhor analisá-las através de computadores especiais.
“Quero examinar com mais detalhes a forma dos objetos registrados”, disse. Pôde-se então verificar que eles seguem trajetórias improváveis de serem realizadas por corpos espaciais naturais, como meteoros ou mesmo cometas. Mas por que eles estão sendo detectados nas redondezas do Sol? Uma hipótese para explicar isso seria a de que, com instrumentos normais, é difícil detectar tais corpos anômalos, pois o brilho de nossa estrela dificultaria seu registro. Mas a sonda Soho está imune a esse problema, graças aos seus avançados equipamentos.
O ufólogo britânico Denis Plunkett, membro da organização British Flying Saucer Bureau, afirma que as fotos mostram que os UFOs detectados pela Soho não viajam apenas em linha reta, mas obedecem a outros padrões – inclusive fazendo curvas –, como se fossem dirigidos por alguma forma de vida inteligente. Estalio e Murray enviaram correspondências à NASA perguntando sobre as fotos da sonda, mas obtiveram como resposta as mesmas desculpas anteriormente dadas: seriam problemas na câmera da Soho. Porém, as imagens realçadas digitalmente provam que o que está registrado é algo da maior seriedade. “A NASA alegou que poderiam ser asteróides ou cometas, mas nós mostramos que os objetos se moviam independentemente uns dos outros e faziam curvas”, disse Murray a Graham Birdsall.
Estas imagens podem ter grandes conseqüências para a Ufologia mundial. Existeuma corrente de pensamento internacional que acredita que estamos chegando a um momento favorável para a revelação definitiva da presença de inteligências extraterrestres em nosso planeta e no Sistema Solar. Recentemente, vimos o próprio Vaticano admitir que reconhece a existência de vida em outros mundos. No Brasil, o próprio frei Betto, amigo e conselheiro do atual presidente Lula, em entrevista a uma revista de circulação nacional, disse acreditar na pluralidade dos mundos habitados. De acordo com ele, muitos são os orbes habitados, e a revelação crística pode ter se dado de maneiras diferentes no universo. Por fim, até cientistas do ortodoxo projeto SETI têm vindo a público para afirmar que acreditam nas possibilidades apontadas pelos ufólogos. Parece que o cenário mundial está se alterando e se torna cada vez mais receptivo à revelação da existência de UFOs. E as fotos da Soho podem dar um empurrão significativo nesse processo.
Ficção Científica — Murray afirmou no evento, em Leicester, que o fato destes objetos terem a mesma forma de outros UFOs vistos em nossa atmosfera é extremamente revelador. Ele também considera importantes as recentes declarações dos diretores do SETI – em especial a do doutor Jill C. Tarter – de que “não deveríamos achar improvável a atividade extraterrestre em nosso próprio Sistema Solar”, referindo-se às imagens da Soho. Birdsall somou-se ao coro e afirmou que as imagens são irrefutáveis, pois são originárias de um satélite oficial da própria NASA. “Elas nos lembram os tipos de naves usadas em filmes de ficção científica”, disse, acrescentando que está entusiasmado pela perspectiva de vê-las inteiramente liberadas para conhecimento geral. “O mesmo público que, com seus impostos, patrocinou as atividades da agência espacial norte-americana, agora terá direito a conhecer seus resultados”.
Murray garante que há centenas de imagens nas quais aparecem objetos em formato de cilindro, discos, esferas e até alguns que se parecem com uma nave Klingon ou mesmo a Enterprise, ambas do seriado Jornada nas Estrelas. Os objetos com a forma clássica de disco voador são os mais interessantes, obviamente. Outro tipo – o que tem dimensões de cilindro – já foi registrado diversas vezes nos últimos 18 meses. “Ao ser aumentada e realçada digitalmente uma imagem que o contenha, ele se torna parecido com uma vela acesa”, disse Murray. Outro objeto que merece destaque levou quatro horas para passar de um lado a outro do Sol, o que comprova que as alegações de defeito na câmera do Soho ou aberração no CCD são descabidas. Alguns objetos viajam em direção ao Sol e, já próximos, fazem um desvio à direita, seguindo uma trajetória que indica que estão sendo guiados por alguma forma de inteligência. Para este tipo de objeto, a explicação da NASA é ainda mais displicente: seriam asteróides erráticos. Mas a agência não informa como eles circulam em torno do Sol em órbitas irregulares. Ora, asteróides seguem órbitas matematicamente previsíveis!
Rastro de Propulsão — A quantidade de objetos registrados pela Soho com forma de disco chega a 150, em diferentes imagens. Outros parecem deixar rastro de algum tipo de propulsão, enquanto que uns parecem estar emitindo fachos de luz com centenas de quilômetros de extensão. Uma das imagens, que foi batizada de Disney, apresenta perfeitamente um objeto do tipo disco voador clássico, que aparenta estar deixando um rastro de energia ou algo semelhante. O mais importante sobre esta foto é que ela não sofreu qualquer retoque, estando exatamente como foi captada através da transmissão da sonda espacial. E as revelações não páram por aí. No dia 19 de janeiro passado, outra pessoa, desta vez um norte-americano, identificou algo que poderia ser considerado um novo UFO entre as recepções do Soho. Com o pseudônimo de Ska, esta pessoa revelou o que descobriu num site de divulgação de temas paracientíficos. Trata-se de um objeto movendo-se em linha reta atrás do Sol,
flagrado pela sonda em diversos momentos, o que comprova sua trajetória retilínea. “A foto é similar aos quadros mostrados pelo grupo Euro-SETI”, disse Ska.
Ska explicou que o objeto documentado está atrás do Sol porque o rastro que ele deixa nas redondezas do astro está iluminado pelo mesmo. E informou que o objeto não está abaixo do Sol por que a erupção solar eliminaria tal rastro. Também não poderia ser um cometa porque estes corpos celestes deixam sempre um rastro em sentido oposto ao Sol – além de que, um cometa invariavelmente apresenta uma cauda com maior densidade, o que não aparece na imagem. Antecipando-se às costumeiras explicações da NASA, Ska argumenta que a foto não foi produzida por qualquer aberração ou distorção da câmera, pois neste caso não se veria a quantidade de detalhes e os efeitos de luz em três dimensões que se pode verificar no rastro e objeto em si. “Problemas na câmera geralmente aparecem no topo da imagem e não permitem que se distinga os objetos que ela contém. Ademais, o que foi registrado está claramente atrás das explosões solares fotografadas pela Soho”, declarou.
O misterioso personagem – que muitos ufólogos suspeitam ser um integrante do próprio SETI, inconformado com a lentidão em seu processo de aceitação da existência de vida extraterrestre – concluiu sua dissertação pela internet afirmando que, “o que quer que seja aquele objeto, não pode estar muito longe do Sol, senão seu rastro não estaria tão visível”. De fato, também está claro que o rastro está sendo gerado pelo próprio artefato, que passa a ser considerado um veículo em movimento. E não é terrestre!
Embora as imagens de objetos não identificados no Sistema Solar sejam impressionantes, alguns cientistas britânicos alegam ser apenas registros super expostos de um planeta atrás do Sol. De acordo com técnicos da Universidade de Birminghan, as imagens enviadas à Terra pelo Soho, usando equipamento desenvolvido pela própria instituição, jamais poderiam ser prova de astronaves alienígenas. O professor George Simnett, à frente do grupo de pesquisas espaciais da universidade, garante que as afirmações dos ufólogos não fazem sentido.
Super Exposição — As fotos digitais mostradas no evento do Centro Espacial Nacional foram obtidas com o instrumento LASCO, desenvolvido justamente em Birminghan, em conjunto com o Laboratório de Pesquisa Naval, de Washington (EUA), o Instituto Max Planck, na Alemanha, e o Laboratório de Astronomia Espacial (LAS), em Marselha, França. Simnett explicou que a tecnologia digital dentro do instrumento é similar àquela presente em câmeras digitais comuns. E que, em vez das imagens serem gravadas em filme, elas são capturadas pelo CCD. “Se o CCD estiver saturado em um dado momento, haverá um alongamento da imagem com um ponto brilhante branco ao centro, que é uma característica de super exposição”, disse.
Simnett também afirmou que as imagens mostradas pela UFO Magazine e outras revistas não especializadas são de corpos espaciais normais numa imagem super exposta, e não de UFOs. No entanto, Murray aponta um grave erro do cientista cético, que desconsiderou que o espanhol Estalio já capturou mais de 700 imagens diretamente do Soho, desde 2001, usando equipamento próprio e a partir de sua casa em Barcelona. Há ainda, contra a tese da ilegitimidade das imagens, o fato de que a NASA ora afirma serem aberrações e distorções da câmera, ora garante que os objetos registrados são cometas ou asteróides. “Se eles fossem essa segunda opção, a explicação vista na primeira alternativa inviabilizaria por completo as alegações da agência”, declarou Murray, um dos mais ardorosos divulgadores das novas revelações.
“Essa história de que as fotos são de naves alienígenas é pura falta de bom senso”, reagiu Simnett. “As câmeras do Soho foram desenvolvidas por minha equipe e sei o que são capazes de registrar – e não são UFOs”. Talvez não, mas as evidências do contrário se avolumam e preocupam até os cientistas do projeto Soho. Imediatamente após o surgimento da celeuma em torno das imagens, foi colocada no site oficial da sonda uma nota que rebate as alegações dos ufólogos. Nela, os experts explicam que os corpos em formato de disco nas imagens obtidas pelo LASCO são uma resposta do CCD a um objeto – planeta ou estrela brilhante – de pequena extensão angular, mas tão brilhante que satura o instrumento, de maneira que distorce os objetos registrados.
Os cientistas do Soho também informam que as imagens de artefatos semelhantes a UFOs discóides, que estão sendo espalhadas pela internet por ufólogos seriam, na verdade, fotos obtidas com a porta do instrumento LASCO fechada, mas com uma exposição longa e incorreta. “Os discos grandes resultam de ‘sangramento’ de pixels ao longo de cada linha do detector”, consta na nota do site. Ocorre, entretanto, que esse problema parece acontecer em centenas de imagens diferentes, a maioria com objetos de formato bem definido. E como explicar aqueles que parecem cilindros?
Rodovia Espacial — O tal sangramento de pixels, um problema técnico de equipamentos ópticos digitais, não pode ser vertical. Então, como explicar os cilindros que aparecem nesta posição nas inúmeras imagens? É evidente que a comunidade científica, especialmente aquela dedicada à exploração espacial, não pode ver com bons olhos as imagens de um satélite tão importante quanto o Soho sendo usadas para atestar veracidade à existência de vida extraterrestre – ainda mais se manifestada através do que seriam veículos trafegando por uma imaginária rodovia espacial. Afinal, ao lado do telescópio orbital Hubble, o Soho é uma das mais avançadas proezas que o homem construiu para pesquisar o universo em que habita. Por isso mesmo, justificam os ufólogos, a sonda tem tamanha precisão que alegar ser capaz de produzir distorções e aberrações não é algo sensato. Para os estudiosos do Fenômeno UFO, principalmente aqueles acostumados a lidar com as negativas oficiais, a posiç&at
ilde;o de cientistas e membros da Universidade de Birminghan, entre outros, não é surpresa. “Surpresa seria se eles admitissem que o Soho registrou mesmo UFOs”, disse o editor da UFO Magazine.