Um caso interessante de contato imediato com tripulantes de um objeto voador não identificado pesquisado pelo Grupo Ufológico do Guarujá (GUG) aconteceu em 1982, um dos anos mais movimentados para a Ufologia. Durante esse período, houve centenas de avistamentos, milhares de testemunhos e experiências, evidências físicas, pousos, além de várias fotos noturnas e diurnas de estranhos aparelhos. Tivemos ainda um dos episódios mais comentado e fartamente documentado de todos os tempos: o caso do avião da VASP que foi seguido por um UFO [Editor: A Revista UFO Especial 3 trás todos os detalhes deste caso]. Foram três as grandes ondas ufológicas daquele ano.
O caso aconteceu em Santa Cruz das Palmeiras, no interior de São Paulo, no dia 14 de fevereiro de 1982, entre 20h10 e 21h20, com Fernando Antonio Martins, 36 anos. Fernando contou-nos que estava caçando com o amigo Edson Maragon, à noite, na Fazenda Prudente do Morro, naquela mesma localidade. Os dois amigos resolveram se separar e Fernando seguiu por um pasto. “De repente, vi à minha frente, a mais ou menos 15 metros, uma nave de forma triangular pousada no solo. Estava suspensa por um tripé metálico de quatro metros de comprimento”, informou a testemunha.
Nos momentos seguintes, Fernando passou a observar detalhes daquele estranho engenho. Segundo a testemunha, o UFO tinha grandes proporções: cerca de 50 m de comprimento em cada lado e a altura do tripé até a cúpula da nave era de 6 m. Por baixo do objeto havia uma luz branca que saía de um orifício redondo e um pouco de fumaça. Inicialmente, Fernando sentiu muito medo, em seguida, seu medo transformou-se em calma e curiosidade. Subitamente, “… uma porta se abriu na borda daquele objeto. A parte de cima recolheu-se para dentro da nave e a de baixo se abriu para fora, formando uma espécie de rampa. A luminosidade dentro da porta era branca”, explicou o contatado detalhadamente.
Fernando ainda informou que pela rampa desceram três vultos com mais ou menos 1,90 m. À medida em que se aproximavam, Fernando pôde ver mais detalhes: os seres vestiam uma roupa de cor preta inteiriça até o pescoço, deixando apenas a cabeça à mostra. “Esta roupa era tão colada ao corpo, que dava para perceber o volume dos seios. Provavelmente eram mulheres. Tinham a cintura fina e corpo magro. O rosto era branco e ovalado, o queixo fino, nariz pequeno, olhos um pouco maiores do que o normal e cabelos compridos loiros”, declarou o rapaz. No canto superior do UFO, havia uma cúpula com uma luz que variava entre amarela, rosa, verde e azul. Havia também uma espécie de janela, de onde Fernando pôde observar o vulto de outro ser.
TESTEMUNHA SENTE FORTES DORES NA CABEÇA E ABALOS NO SISTEMA NERVOSO
“Foi estranho, eu estava ali parado olhando os seres e de repente, num piscar de olhos, não havia mais ninguém: a porta estava fechada e eu estava indo embora”, revelou. Nesse instante, Fernando começou a sentir fortes dores na cabeça e abalos no sistema nervoso, acompanhados de um formigamento nas mãos. Resolveu ir ao encontro do amigo. “Eu calculei que toda a experiência tinha acontecido em dez minutos. Porém, quando encontrei meu amigo, ele estava preocupado, pois estava à minha procura há mais ou menos uma hora”. Podemos constatar que houve um lapso de tempo, uma perda de uma hora que a vítima não soube explicar.
“Eu estava muito transtornado, por isso não comentei nada. Entramos no carro e fomos embora. No caminho, já um pouco aliviado, fui sentindo uma sensação de paz inexplicável…”, disse Fernando extasiado. No dia seguinte, Fernando voltou ao local e encontrou três sulcos de 30 cm de diâmetro produzidos pelo tripé. Embora o chão fosse muito duro, os sulcos tinham cerca de 10 a 15 cm de profundidade. Não havia sinais de solo queimado. Três dias após o contato, apareceu uma mecha de cabelo branco atrás da orelha direita de Fernando. Dez dias se passaram e surgiu uma mancha ainda maior do lado esquerdo, que permanece até hoje. Esse foi o primeiro de uma série de avistamentos insólitos. No final de 1984, Fernando presenciou as evoluções de um UFO redondo alaranjado, na estrada que liga as localidades paulistas de Casa Branca e Mococa. Em 1990 e 1991, observou por várias vezes luzes brilhantes nos céus de Águas da Prata (SP). Fernando é um cidadão idôneo, não pesando sobre ele nada que desabone sua integridade mental ou moral.
O Estado de São Paulo experimentou uma grande onda ufológica em 1995. Nesta época, o Grupo Ufológico do Guarujá (GUG) e o Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA) pesquisaram e comprovaram o primeiro caso de aterrissagem em São Vicente, litoral paulista. No dia 1º de outubro daquele ano, por volta das 23h00, os pescadores Fernando Bezerra e Wilson da Silva Oliveira recolhiam suas redes de pesca, quando observaram assustados, a poucos metros deles, a descida de um UFO com fortíssima iluminação na Ilha do Major, que fica à meia hora de barco da Ponte da Tribuna, sobre o Canal dos Barreios, em São Vicente. “Quando a luz estava em cima de nossas cabeças, mudou de direção e foi a uma ilhota, onde pousou”, relatou Fernando. “Quase morri de medo. Me escondi no porão do barco”, lembra o pescador Wilson. A luz que vinha do UFO era de uma tonalidade amarelada, tão intensa que os dois pescadores tentaram fugir, mas o motor da embarcação não funcionou na hora. “Fizemos umas dez tentativas até o motor pegar, depois saímos rapidamente dali. Pudemos ver, na fuga, que o objeto aterrissou em uma pequena ilha situada entre os mangues do Rio Piaçabuçu”, declarou Fernando ao GUG. O UFO não fazia barulho e luzes giravam em sua parte inferior. No dia seguinte, pela manhã, ainda assombrados, os dois pescadores voltaram ao local armados e viram um círculo de 5,5 m de diâmetro, onde a vegetação estava seca e amassada. Também encontraram quatro marcas de sapatas de apoio retangulares, cada uma com 10 x 15 cm, aproximadamente.
Na primeira pesquisa da equipe do GUG in loco, foram efetuadas filmagens, fotografias, medições, moldes em gesso das sapatas, coleta do solo e vegetação, além da reconstituição do ocorrido junto aos pescadores. Este contato, considerado de 2º Grau, causou um efeito mecânico caracterizado pela marca impressa no solo e pela vegetação amassada e quebrada no local.
BRASIL É RECORDISTA EM POUSOS DE UFOs: CENTENAS JÁ FORAM REGISTRADOS
Houve ainda o efeito EM (eletromagnético) que causou a falha no funcionamento do motor da embarcação. Em seguida, os componentes elétricos do barco sofreram danos. Posteriormente, as ferramentas e as partes metálicas do barco apresentaram uma corrosão que não existia antes. Efeito fisiológico também foi observado nas testemunhas, como irritação nos olhos e diarréias. “A análise do PH do solo não registrou nenhuma alteração”, atestou Claudeir Covo, presidente do INFA. Porém, alguns testes envolvendo o plantio de sementes demonstraram que, curiosamente, nas amostras de s
olo do interior da marca, elas germinaram facilmente, o mesmo não ocorrendo com as outras, plantadas fora.
Na maioria dos casos onde ocorre uma alteração do solo, este fica estéril, porém numa pequena parcela dos casos ocorre justamente o contrário, ou seja, há adubagem do terreno. E foi o que ocorreu neste caso. “Uma tampinha de garrafa encontrada no local apresentou um campo eletromagnético dobrado”, disse Mário dos Santos Filho, após efetuar as medições do local. Analisando as marcas de sapatas, descobriu-se que as mesmas não eram idênticas, mas possuíam certas semelhanças. Pela pressão no solo, levando em conta o tipo de terreno (mangue), determinou-se que cada sapata pesaria 25 kg. Portanto a nave teria apenas 100 kg. Como a casuística ufológica traz uma bagagem de casos muito grande de objetos pesando algumas toneladas, acreditamos que o UFO apenas se apoiou. Ao verificar que o terreno era mole, não depositou todo o seu peso no chão.
Ficou evidente para os pesquisadores que as marcas não eram de helicópteros ou aeronaves convencionais. Não houve acampamento no local durante o fim de semana. O 2º Batalhão de Caçadores, que costuma promover treinamentos na mata, informou que não esteve no local e muito menos ao longo do Rio Piaçabuçu. Confirmando que os UFOs realmente estavam sob a região, tivemos, no dia seguinte ao pouso, um avistamento na Praia do Indaiá e, ao longo daquele mês, muitos outros.
No dia 02 de outubro de 1995, por volta das 23h30, a comerciante Neusa Maria dos Santos, 57 anos, ao sair no quintal de sua casa, localizada na Praia do Indaiá, Litoral Norte, observou um UFO do tamanho de cinco luas cheias, numa tonalidade branca fluorescente. Ela observou que o UFO, em certo instante, projetou um foco de luz para baixo. Passados uns minutos apareceu o segundo foco. Neste instante, Dona Neusa chamou seu cunhado Romualdo Martins Foti, que observou um terceiro foco encobrindo a Lua. Depois de cerca de uma hora, o fenômeno desapareceu.
Por volta das 23h00 do dia 14 de março de 1996, o senhor Antônio Perciliano, 42 anos, juntamente com sua família, havia acabado de cruzar a rodovia que passa na periferia da cidade de Cravinhos, ligando a rodovia Anhanguera à cidade de Bonfim Paulista, quando avistou uma “estrelinha” no céu. De repente, o objeto já estava em frente à perua e parecia uma esfera vermelha muito luminosa com dois faróis virados para cima que iluminavam o céu. Subitamente, projetou um farol de luz muito intensa em direção a um cafezal. Foi constatado, no dia seguinte, que a luz emitida pelo objeto atingiu uma área de 15 m de diâmetro na plantação. Os pés de café tiveram os caules totalmente queimados da metade para cima, os frutos torrados e as folhas retorcidas ou caídas no chão. Na cidade, várias pessoas afirmaram que viram luzes estranhas nos dias próximos ao referido contato com a família Perciliano.
TRABALHADORES RURAIS SÃO SURPREENDIDOS POR ESTRANHAS MÁQUINAS VOADORES
O ufólogo Ney Matiel Pires, de Mirassol (SP), pesquisou um pouso acontecido no dia 24 de março de 1996, na Fazenda Maracujá, distrito de Ipiguá, no interior do estado. O lenhador Dirceu Guimarães relatou que, por volta das 17h30, observou um estranho objeto prateado. “A uns setenta metros de altura, a nave soltou as quatro pernas em meio a um vento forte que deitou o capim. O objeto aterrissou, apoiando-se nas quatro hastes em forma de cunha”, disse o lenhador. Segundo as pesquisas do ufólogo, o UFO emitia brilhantes luzes amarelas, media de 10 a 20 m de diâmetro e de 5 a 7 m de altura, sendo que as quatro marcas perfuraram o solo 6,5 cm.
No dia 09 de abril de 1996, por volta das 19h30, um UFO apareceu entre algumas árvores e pousou sobre a pastagem, junto a uma cerca de arame farpado. O fato foi testemunhado por seis pessoas que moram nas imediações e aconteceu num local conhecido como Bairro dos Campinhos, na região limítrofe entre Águas da Prata e São Sebastião da Grama. O UFO emitia forte luz em tom avermelhado, que variava entre o violeta e o róseo. José Antonio de Souza e sua esposa Nilce Romera de Souza afirmaram que a luz clareava tudo ao redor. No outro dia, o filho do casal foi até o local com o pedreiro Luiz e constatou que no chão havia um círculo anelado medindo cerca de 50 cm. Este círculo estava coberto por uma película gelatinosa com contornos carbonizados. O ufólogo e professor Francisco Donizetti Varanda recolheu amostras da película e as entregou ao biólogo José Hermano Ramalho, para que fossem analisadas na Faculdade de Biomédicas de Araras.
No entanto, o último pouso de que tivemos notícia foi pesquisado pelo Centro de Estudos e Pesquisas Exológicas (CEPEX) e aconteceu no dia 27 de agosto de 1996, no Bairro Santa Terezinha, em Piracicaba. Segundo declarou João Galvão Coelho, porteiro da Prefeitura, à equipe de investigadores de Sumaré, houve o pouso de uma nave, comandada por pequenos seres, que também foram vistos. Outra testemunha, Elizabeth da Silva, disse que o UFO “era cheio de luzes e de formato arredondado”. No local, ficaram algumas marcas que ainda estão sendo estudadas. De agosto de 1995 até agora, foram registrados 13 casos de pousos no território brasileiro. É notório que o Fenômeno UFO é mundial e ocorre há milhares de anos. Porém, existem certas regiões, conhecidas como áreas de incidência ou portais, que, por motivos diversos, atraem os discos voadores.
No Brasil, estas áreas são bem conhecidas. Uma delas é a Serra da Beleza, no Rio de Janeiro, onde o pesquisador Marco Antônio Petit conduz um trabalho sério de pesquisa de campo. Em Minas Gerais, temos o Sul do Estado como a área de maior ocorrência. Damos destaque ao município de Passa Tempo, que é monitorado há mais de 30 anos pelo pesquisador Antônio Faleiro. Temos também a Chapada dos Veadeiros, em Goiás; a Chapada Diamantina, na Bahia. Porém uma região de grande incidência e ainda pouco explorada no Brasil é a Amazônia. Em São Paulo, duas áreas chamam a atenção dos ufólogos: a cidade de Iporanga, no sul do estado, e Peruíbe, no Litoral Sul.
O ufólogo Marcelo Paulo da Costa trafegava pela estrada que dá acesso a seu sítio, em Jacupiranga, quando presenciou um fato ufológico. Tudo aconteceu no dia 27 de fevereiro de 1992, às 19h40. À certa altura do caminho, a testemunha encontrou dois amigos, Benedito Régis e Genésio Pinto. Enquanto os três amigos conversavam, uma luminosidade vermelha, que piscava sucessivamente, chamou a atenção de Marcelo. No entanto, a testemunha não mostrou a seus companheiros.
“Fiquei observando durante trinta segundos, mas quando a luz começou a descer vagarosamente e a mudar repentinamente de cor, não hesitei em avisá-los. Logo, os dois desceram do carro e ficaram perplexos com o show de cores”, disse Marcelo, entusiasmado. A testemunha informou ainda que, durante cerca de três minutos e a 2.000 m de altura, a luz vermelha serviu como fundo para luzes verde claras e amarelas, que giravam em torno de si mesmas. O pesquisador teve outra experiência com o Fenômeno UFO, dessa vez no m
unicípio de Sete Barras. No dia 29 de outubro de 1993, durante várias horas, diversas pessoas avistaram um UFO colorido no centro da cidade.
ESTRANHO FENÔMENO LUMINOSO E MULTICOLORIDO É TESTEMUNHADO POR UFÓLOGO EM SÃO PAULO
Marcelo contou que, às 21h40, um morador da cidade chamado Edson alertou algumas pessoas sobre o que estava presenciando há algum tempo. “Era um estranho fenômeno luminoso”, declarou a testemunha. Como o pesquisador estava com seu binóculo, pôde perceber que o UFO permanecia estático, seu formato era discóide e alternava entre as cores verde e alaranjada. Às 22h30, Paulo Costa, Luciana Costa, Adilson Pereira, Marcos, Edson e Marcelo se deslocaram para um lugar escuro na estrada do Votupoca, onde a visibilidade era excelente.
Num dado momento, o objeto aumentou de tamanho, subiu, desceu e voltou ao tamanho normal. Por volta das 22h45, as testemunhas tiraram cerca de 15 fotos do UFO, mas infelizmente, o objeto luminoso apareceu em apenas um dos fotogramas. Passado algum tempo, surgiu outro objeto. Os dois UFOs ficaram alinhados, piscando muito. Este fenômeno ficou visível até à 01h30 do dia seguinte. Nas estradas de toda a região, há casos de UFOs que acompanharam automóveis ou causaram a parada no funcionamento de seus motores. A esse efeito comum, quando naves se aproximam, chamamos de eletromagnético. Existem ainda relatos de seres luminosos que perambulam pelas estradas e que, por seu hábito noturno, geralmente são associados a fantasmas ou almas penadas.
ATERRISSAGEM DE UFO EM REGISTRO
Atualmente, muito se opina e discute a respeito dos UFOs, várias pessoas ainda se perguntam se eles existem ou não, porém as naves confirmam a veracidade, através das marcas deixadas em suas freqüentes aterrissagens. Os contatos de segundo grau, ou seja, a evidência de uma manifestação física em nosso meio, são comuns na casuística ufológica e constituem provas indubitáveis da presença deles. Uma das aterrissagens aconteceu em 1987, na Vila Bamburral, distante 3 km, na BR 116, em Registro (SP).
Jarbas Ribeiro Mendes e mais sete colegas resolveram caçar, em uma época de enchente, no Vale do Ribeira — nome dado àquela região. Por volta das 15h00, os amigos começaram a adentrar o matagal da propriedade. Cerca de duas horas de caminhada, Jarbas se deparou com uma marca circular de aproximadamente 30 m de diâmetro. Em volta do local o mato estava todo queimado e alguns arbustos derrubados e retorcidos. Segundo a testemunha, “… a marca encontrada no solo possuía um desenho curioso e, no centro, quatorze pedaços de uma espécie de vidro transparente na cor azul. Não havia sinal de ferrugem nas estranhas peças”, descreveu Jarbas.
Adilson, um dos companheiros e também testemunha, movido pela curiosidade, aproximou-se e apanhou um dos pedaços. Nesse mesmo instante, Adilson sentiu sua mão direita queimar e, conseqüentemente, largou o misterioso objeto. Quando o rapaz voltou os olhos para seus dedos polegar, indicador e médio, constatou que a pele superficial havia se desprendido, ocasionando uma queimadura aparentemente grave. Adilson informou que não sentia dor alguma, pois seus dedos permaneceram dormentes. Posteriormente, Adilson foi levado ao hospital local, onde foi medicado. Ao ouvir a estranha história, os médicos o encaminharam a São Paulo, onde deveria fazer outros exames que detectassem a causa da dormência, uma vez que os recursos dali não eram suficientes para este tipo de tratamento. Em 1989, Adilson tinha apenas dois dos dedos completamente curados.
Há informações de que, nas noites anteriores ao avistamento, diversas pessoas observaram luzes não identificadas na região da ocorrência. “Logo, o Exército ficou sabendo. Os militares vieram e isolaram o local onde estava a marca para fins de estudos. Terminadas as pesquisas, revolveram todos os vestígios com um trator, levaram os pedaços do estranho metal e não se falou mais no assunto”, declarou Jarbas, revoltado. Durante muito tempo não brotou nenhum tipo de vegetação no local. Outro detalhe que faz com que relacionemos este acontecimento com um fenômeno ufológico é que “naquela época houve muito interrogatório por parte dos militares. Todos nós fomos chamados separadamente para contar o que vimos, principalmente o Adilson”, disse Jarbas. A maioria dos danos à vítima parece ter sido causada devido a uma exposição ao calor, talvez até poderia ter-se tratado de uma radiação de 300 a 200.000 MHz, a qual transmite sensações de calor, queimaduras, entre outros efeitos. Infelizmente, o GUG não tem em mãos as evidências físicas deste caso para serem submetidas às devidas análises e uma posterior comprovação. Os danos causados a Adilson, devido ao contato direto com uma substância desconhecida, são um efeito comumente relatado e relacionado à presença de UFOs.
Antônio Gama Rios, testemunha de manifestações ufológicas, declarou à equipe do GUG, no dia 23 de maio de 1993, que várias pessoas na região do Vale do Quilombo, em Cubatão, já presenciaram luzes estranhas nos céus. Porém, ninguém sabe explicar ao certo do que se trata essas aparições. No ano de 1979, Antônio viu um UFO de grandes proporções cruzar o céu da cidade velozmente, por volta das 22h00. Pelo que Antônio se recorda, o objeto era amarelo e preto, com a fuselagem arredondada em cima, e reta embaixo. Antônio teve outras experiências ufológicas. Numa certa noite do ano de 1982, o contatado levantou-se para ir ao banheiro e viu um homem forte e alto flutuando próximo a ele.
Segundo declarou Antônio, o ser trajava uma camisa preta de mangas compridas com estranhas luzes enfileiradas e uma calça branca. Havia uma pequena luz branca acompanhando-o. “A Lua estava clara e deu para ver bem aquele ser diferente”, afirmou Antônio, convicto. O filho de Antônio também viu a criatura humanóide e a relacionou a um robô. Aquela aparição ficou um tempo visível, depois seguiu rumo ao Guarujá, onde desapareceu. O que Antônio e o filho presenciaram pode ser algo parecido com uma sonda, bola de fogo, tocha ou Mãe d’Ouro. Casos assim, como já falamos, são muito comuns na casuística ufológica brasileira, fazendo com que acreditemos que as mesmas já estejam, há muitos anos, operando no interior de São Paulo, no país e no mundo.
UM ROBÔ
; VOADOR NO VALE DO QUILOMBO: MAIS UM FENÔMENO UFOLÓGICO
Na madrugada de 20 de janeiro de 1995, durante o fechamento do jornal Dois Pontos, o jornalista Marcelo Toledo Andriotti e sua irmã Francine Toledo Andriotti observaram um UFO a aproximadamente cinco quilômetros de sua residência. Do quintal da casa, o objeto pôde ser visto passando próximo ao Bairro Rossi, em Capivari (SP). O UFO arredondado, com uma luz levemente amarelada forte e contínua, cruzou veloz e silenciosamente o céu de oeste para leste. O estudante Mateus Matias também viu um UFO esférico em Rafard, interior do estado, no dia 24 de janeiro de 1995, quando ia para uma pescaria. O objeto subiu em alta velocidade e desapareceu. Na madrugada de 16 de janeiro de 1995, o comerciante Edivaldo Bertolini Mano tomou um enorme susto depois de levar sua namorada para casa. Mano voltava na estrada entre Mombuca e Capivari quando percebeu um objeto amarelo arredondado ao lado da estrada. O UFO aproximou-se até se encontrar a cerca de 40 m do seu carro e o acompanhou mesmo quando o automóvel ultrapassou 150 Km/h. Apavorado, Mano foi perseguido até chegar próximo à cidade.
Porém, o caso mais impressionante da região aconteceu com os músicos Belito de Souza e Ildo Bitt Júnior, quando voltavam de Tietê, na noite de 21 de janeiro. Na Estrada da Laranja, os músicos cruzaram com uma caminhonete. Como os passageiros desta estavam atônitos observando o alto, movidos pela curiosidade, Belito e Ildo resolveram olhar para o céu. Foi então que avistaram um objeto luminoso triangular que girava em movimentos irregulares. Do centro do UFO saía um feixe de luz comprido e nas pontas do objeto triangular a luz era mais forte. Belito tentou chamar a atenção de outros motoristas na estrada. O UFO chegou a ficar a cerca de 80 m do carro. Algumas vezes o objeto se distanciava com muita rapidez, mas eles puderam observá-lo até chegarem em Rafard.
EXTRATERRESTRES FAZEM INCURSÕES NOTURNAS NA REGIÃO DO VALE DO TIETÊ
No dia 27 de dezembro de 1994, por volta das 21h00, a menina Daiane Aparecida de Brito estava no portão de sua casa brincando com uma colega, quando observou um UFO envolto em luzes verdes e vermelhas sobrevoando algumas árvores. A aparição durou cerca de 20 minutos e, em certo momento, o objeto lançou um raio vermelho. Logo em seguida, uma bola de fogo apareceu, deixando muitas faíscas.
Adhemar de Brito, seu pai, no dia 23 de janeiro de 1995, acordou por volta das 04h30 e se assustou ao abrir o portão de sua casa. Brito estava avistando um estranho objeto esférico nas extremidades e alaranjado no centro. O UFO efetuava movimentos regulares, porém sem emitir som algum. Este objeto estava poucos metros acima de uma goiabeira. Imediatamente, Brito chamou sua filha e esposa para também observarem o aparelho. No dia seguinte, o fenômeno repetiu-se — para espanto da família Brito.
Um caso muito interessante, classificado como de terceiro grau, aconteceu na cidade de Tietê, no dia 11 de dezembro de 1994 por volta das 23h00, com três testemunhas. O jovem Osvaldo Siqueira Franco estava no quintal de sua casa conversando com um amigo, Antonio Luiz Nitrini Júniorr, quando observou um estranho fenômeno. Antonio chamou a atenção de Osvaldo para a queda de um objeto circular verde que desceu junto a eucaliptos, perto de onde os rapazes se encontravam. Osvaldo pegou uma lanterna para averiguar o que realmente estavam vendo e notou que, além de verdes, o UFO tinha luzes amarelas e azuis.
De repente, Osvaldo escutou um barulho no mato, como se fossem passos e uma espécie de sussurro. Foi então que o rapaz viu dois seres pequenos, medindo aproximadamente 1,20 m. Os seres tinham a cabeça e os olhos grandes, dois orifícios no lugar de nariz, a boca não apresentava lábios e possuíam dois orifícios ao invés de orelhas. O corpo era branco e os braços compridos, com apenas quatro dedos em cada mão. Neste momento, a lanterna se apagou e em pânico os jovens correram em desabalada carreira, gritando muito. Chegando em sua residência, Osvaldo chamou seu irmão Jairo Siqueira Franco, que acompanhou os dois amigos ao local pela segunda vez. Jairo pôde notar uma espécie de plástico que parecia estar deitado sobre o mato. De repente, o que a testemunha pensava ser um plástico ficou em pé, e então os garotos perceberam que era o ser baixinho outra vez. De novo, saíram em disparada e muito assustados. Retornaram ao local no dia seguinte e encontraram uma marca circular no capim, que estava ligeiramente amassado.
Dias mais tarde, outro garoto, Carlos Eduardo Meli, avistou um UFO multicolorido nas proximidades onde foram vistos os ETs. Os acontecimentos ufológicos ocorridos na zona oeste do Estado de São Paulo, mais precisamente nas cidade de Tietê, Mombuca, Capivari e Rafard, entre dezembro e janeiro, foram alvo de pesquisa por parte dos grupos ufológicos paulistas, que concluíram tratar-se de uma mini onda na região.
A mesma onda que atingiu o oeste paulista migrou dois meses depois para o Vale do Paraíba. O aparecimento de luzes insólitas não identificadas já é comum no Vale. Muitos desses casos foram documentados pelo Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ambos sediados em São José dos Campos (SP). O pesquisador Ricardo Varela Corrêa, do INPE, diz receber por ano cerca de 25 comunicados sobre objetos voadores não identificados. O caso mais comentado na região foi o registro, pelo CTA, de 21 luzes sobre a cidade de São José, em maio de 1986. O próprio ex-superintendente da Embraer e da Petrobrás, Ozires Silva, presenciou o fenômeno.
Desde março de 1995, fenômenos aéreos luminosos vêm sendo observados por diversos moradores das cidades de Aparecida e Cunha, também no Vale do Paraíba. Estas ocorrências levaram o Instituto Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais (INFA), que congrega diversos outros grupos, a pesquisar in loco o fenômeno, realizando levantamentos casuístico, fotográfico e videográfico. Esta manifestação ocorre em um trecho da Serra do Mar denominado Quebra Cangalha, na divisa com Cunha. A primeira testemunha a observar esses UFOs foi Roberto Augusto da Silva, que trabalha em um posto de gasolina.
Roberto observou o fenômeno em diversas ocasiões. Uma delas ocorreu em abril de 1995, quando a testemunha dirigia seu Fusca e avistou um clarão na entrada de sua propriedade. A princípio, Roberto pensou que se tratava de ladrões, então apagou os faróis do veículo e se aproximou um pouco mais do UFO. “Era uma luz muito forte, do tamanho do carro, brilhava como um diamante e o centro era vermelho”, descreveu Roberto. O UFO pairou a uns quatro metros do
solo e emitiu um raio vermelho para baixo. Roberto se encontrava a uma distância de 70 m do objeto. Ao disparar sua arma contra o UFO, a luz diminuiu sua intensidade e desapareceu atrás do morro, silenciosamente. O contatado informou ainda que após o encontro ficou com insônia, dores de cabeça e tonturas.
Um caso impressionante ocorreu com o cesteiro Jorge Divino Pereira. Muito humilde e quase sem nenhuma instrução, o morador do Bairro dos Motas, em Aparecida (SP), experimentou na madrugada de 1º de setembro de 1995 um fato incrível. Jorge foi puxado por uma força descomunal vinda de duas esferas luminosas que se encontravam no quintal de sua casa. “Elas tremiam. Não dava para olhar, pois o clarão era muito forte e doía a vista”, relembrou a vítima. Jorge informou-nos que estava dormindo quando escutou os cachorros latirem. Ao levantar-se, percebeu uma intensa luminosidade clareando a frente de sua residência. Ao sair, os cães fugiram e Jorge topou com duas bolas luminosas. O cesteiro caminhou em direção às luzes com uma tocha de bambu preenchida com querosene. Tanto o querosene, quanto o próprio Jorge foram sugados por um foco de luz petrificante. A vítima flutuou a uma altura aproximada de 1,5 m, percorrendo uma distância de 50 m. Enquanto se encontrava envolto ao feixe de luz, Jorge não conseguiu gritar e desmaiou.
UFO PROVOCA PARALISIA EM TESTEMUNHA
Ao acordar, Jorge percebeu que havia se passado cerca de cinco horas. Seus braços e suas pernas estavam i-móveis e com uma sensação de torpor. Então, rastejou até sua cama e não conseguiu levantar por quase dois dias. Nos dias seguintes, Jorge teve dor de cabeça, insônia e vômito e seus olhos ainda estavam irritados e inchados. Recentemente, Jorge passou por uma hipnose regressiva, mas não acrescentou muitos fatos novos. Posteriormente, ele será encaminhado a São Paulo, para se submeter a uma nova seção de hipnose, com o acompanhamento do INFA.
No dia da abdução de Jorge, o engenheiro Ricardo Varela Corrêa, do INPE, acompanhou a reportagem do jornal O Estado de São Paulo sobre uma incursão ao local das aparições. Por volta das 18h20, surgiram dois focos brilhantes sobre as montanhas. As luzes avermelhadas aumentavam e diminuíam a intensidade, efetuando movimentos verticais e horizontais. O momento mais impressionante ocorreu por volta da meia-noite e meia, quando vários fachos luminosos cortaram o céu. O jornalista do Estadão, Nelson Almeida, cedeu ao pesquisador Ricardo Varela algumas fotografias. Varela, utilizando-se de um Posicionador Global por Satélites, determinou a localização exata dos pontos luminosos.
Pesquisadores do INFA estiveram diversas vezes no local e, através de um criterioso estudo de estradas e levantamento fotográfico, concluíram que as fotografias tiradas por Nelson podem ser de UFOs sobrevoando a região. Segundo Claudeir Covo, presidente do INFA, “…sem qualquer sombra de dúvida, as fotografias publicadas no Estadão foram de fenômenos ufológicos”. No entanto, algumas luzes avistadas a partir do Morro do Galo Duro, no Bairro de São Francisco, por mais de 30 pessoas, entre pesquisadores e curiosos, naquela noite são de faróis de automóveis. No dia 02 de setembro de 1995, uma equipe de pesquisadores esteve no local coletando mais casos acontecidos em fazendas da região serrana de Aparecida. Durante a vigília, o pesquisador Jamil Vila Nova obteve a fotografia de um UFO multicolorido sobrevoando a cidade.
UM CASO UFOLÓGICO CLÁSSICO PESQUISADO OFICIALMENTE PELO SIOANI
Na madrugada de 25 de agosto de 1968, na cidade de Lins (SP), aconteceu um dos episódios mais espetaculares dos anais da Ufologia Brasileira. O médico de plantão do Hospital Clemente Ferreira — que fica a cinco quilômetros da cidade — e diversos outros funcionários passaram alguns minutos admirando uma misteriosa bola luminosa que se deslocava no céu. Aproximadamente às 04h30, a servente Maria José Cintra, residente no hospital, estava em seu quarto preparando-se para dormir, quando de repente ouviu um ruído muito estranho vindo de fora, como uma freada brusca de automóvel. Abrindo a persiana, Maria José viu uma senhora desconhecida, a quem perguntou o que desejava.
Como a mulher não respondeu, Maria vestiu o uniforme, desceu as escadas e abriu a porta. A senhora, então, estendeu-lhe uma garrafa vazia muito bonita. Imaginando que a mulher solicitava um pouco de água, foram até o bebedouro, onde a desconhecida senhora tomou água numa caneca que inexplicavelmente surgiu em sua mão e encheu a garrafa. Logo em seguida, a criatura bateu no ombro da servente, dizendo: “Embaúra, embaúra”. Com uma convicção impressionante, dona Maria conta repetidas vezes a mesma história: “Ao invés de sair normalmente pela porta de entrada, a estranha mulher atravessou um canteiro de plantas. Então eu pude ver, flutuando rente ao chão, um enorme apare-lho, semelhante a uma pêra, contendo em seu interior um vulto que auxiliou a subida da mulher que me acompanhava. Depois disso, o objeto fez um zumbido e se deslocou em sentido vertical”.
Sem dar as costas para o UFO, a contatada começou a andar até à porta do hospital. Dona Maria começou a gritar e chorar assim que a imagem branca do aparelho desapareceu. Quase todos os que estavam internados acordaram com o barulho. Maria Cintra testemunhou uma realidade que alterou o comportamento de seu organismo ao ponto de ter micção espontânea. A servente disse que a mulher era igual a uma pessoa normal, de cor branca, aparentando uns 30 anos de idade e estatura mediana. Vestia uma capa que cobria a cabeça de manga comprida, como uma túnica, e um cinto cor de chumbo. As visíveis marcas deixadas pelo UFO eram similares às encontradas em outros casos específicos. Tais evidências levaram os oficiais da FAB a retirarem amostras do local da aterrissagem, mandando-as posteriormente para o Instituto Tecnológico da Aeronáutica, em São José dos Campos.
Durante longo tempo, o solo onde o UFO pousou ficou estéril. É lógico que, para os mais críticos, é inconcebível a idéia de que os extraterrestres se exporiam a ponto de transpor distâncias incomensuráveis para simplesmente pedirem água aos terráqueos. Afinal, ninguém, além de Maria, presenciou a cena. Do ponto de vista dos pesquisadores, o fato talvez tenha ocorrido mesmo da forma que a testemunha narrou, visto que muitas observações do gênero são feitas em Lins, cidade famosa em função dos seus lençóis subterrâneos que fornecem água com a mais alta qualidade de pureza. Para eles, a justificativa para a casuística ufológica nesta região reside em que os alienígenas estão interessados em extrair amostras de água.
UFOs na Serra do Mar
O GUG esteve investigando vários casos acontecidos no Vale do Quilombo, que é uma área de grande incidência ufológica na Serra do Mar. Pelas estatísticas, temos praticamente dois casos de manifestações do Fenômeno UFO por mês na
quela região. Isto indica que esta serra está constantemente sofrendo a incursão destes objetos. Em junho de 1993, às 21h30, o senhor Messias, morador do Vale, voltava para sua residência por uma estrada deserta, quando notou ao longe um foco de luz amarelo, como um cone projetado de baixo para cima. Messias percebeu que aquela luz intensa vinha em sua direção e se aproximava tanto que o contatado sentiu-se envolto por ela. A estrada ficou inteiramente iluminada e a vítima começou a ter a sensação de que seus braços e pernas estavam queimando.
“Tentei observar de onde vinha aquele raio mas não vi a fonte. A luz saiu de cima de mim e continuou silenciosa, prosseguindo seu caminho rumo a outros pontos. Fiquei com medo e tratei logo de voltar para casa”, finalizou a testemunha. A cidade de Cubatão, também na região serrana, constantemente, vem recebendo visitas de UFOs. Em julho de 1993, o senhor João, 43 anos, observou uma luz azulada maior que uma bola de basquete, que oscilava o brilho intermitentemente. Tal objeto não fez ruído de espécie alguma e permaneceu estacionado por cerca de duas horas. Alguns meses depois, em agosto daquele ano, João e um amigo observaram um fenômeno com essas mesmas características.
Quando James, um jovem morador de Cubatão, voltava para sua casa, numa noite de setembro de 1993, observou um objeto multicolor parado à baixa altitude. Eram luzes vermelhas, brancas, roxas e verdes que piscavam. O UFO permaneceu no local das 20h30 às 21h00 sem emitir ruído algum. Logo em seguida, o objeto não identificado seguiu em direção à linha férrea e desapareceu rapidamente. “Não senti medo. Fiquei apenas curioso”, disse a testemunha ao GUG, sem saber explicar o que viu.
Às 19h30 do dia 02 de outubro de 1993, o vigia Natal avistou um objeto esférico, aparentemente maior do que a Lua, nos céus de Cubatão. Sua observação durou cerca de meia hora. “Eu trabalho aqui há 36 anos”, contou a testemunha, “e nunca tinha visto uma coisa dessas. Era uma luz branca, redonda e muito luminosa que soltava uma fumaça branca de sua parte inferior, enquanto que a superior expelia uma espécie de vapor cinza. Ficou ali estacionado por cerca de meia hora, sendo que depois deste tempo sumiu em meio à fumaça ou névoa”.
UFOs na baixada santista
Na noite de 21 de agosto de 1986, por volta das 23h00, alguns moradores da Baixada Santista começaram a telefonar para as emissoras de rádio da região, informando que um UFO discóide tinha sido avistado na região da Pedreira, em São Vicente, cidade da Baixada Santista, interior de São Paulo. E que, inclusive, chegou a pousar, causando pânico e fazendo com que fossem exigidas as devidas providências pela população. Este foi o primeiro caso de uma série subsequente de avistamentos na Baixada. Dois dias depois, os residentes à Rua Guilherme Guinler, em Vicente de Carvalho, também na Baixada, viram no céu, às 23h00, dois objetos voadores não identificados.
O fato chegou ao conhecimento do GUG através de Silvio Francisco de Paula Filho. A testemunha informou que tais objetos tinham sido observados com o auxílio de um binóculo, o que possibilitou, portanto, uma visão completa e detalhada dos UFOs. Sua filha, Ana Silvia de Paula, 16 anos, descreveu o episódio: “Eu estava em casa, quando uma turma de colegas veio me chamar para ver o estranho objeto. Eram entre 23h00 e 23h30, o céu estava limpo, com poucas estrelas, o que permitia a nítida visão de um objeto meio ovalado, com o tamanho aproximado de uma meia lua, que brilhava mais do que as estrelas. Ao seu redor havia luzes multicoloridas que piscavam intermitentemente, em intervalos curtos. O objeto permaneceu imóvel, sem fazer qualquer ruído, até que em movimento perpendicular subiu ao céu e sumiu em seguida”.
Ana afirmou que um objeto em forma de disco, possuindo as mesmas características do dia anterior, apareceu de novo na manhã do dia 24 de agosto de 1986. O casal Marly Santos Moraes e João Soriano de Moraes confirmou o fato relatado por Ana e acrescentou que, ao invés de um, havia dois objetos. Um deles permaneceu a leste e outro a noroeste da cidade. A senhora Marly, depois de ter visto os UFOs por um longo período de tempo, mesmo através de um binóculo sem muitos recursos, constatou que se tratava de algo desconhecido e informou à Rádio Guarujá. “Eles apresentavam uma luminosidade intensa e as cores que mais se sobressaíam eram a azul, a branca, a vermelha e a verde”, descreveu a contatada. Logo após seu telefonema, a rádio noticiou o fato e deu as coordenadas para os ouvintes interessados em ver o fenômeno. Às 18h45, pôde-se observar um outro objeto branco, de tamanho e luminosidade maiores do que estrelas.
ETs mudam a rotina de várias cidades
Se realmente são discos voadores, não podemos provar, o fato é que luzes misteriosas rondam várias cidades de São Paulo e a notícia já se espalhou por todo o país. A grande incidência de avistamentos de luzes chamou a atenção da imprensa paulista: a EPTV, de Campinas (SP), exibiu reportagens a respeito dos UFOs e os jornais Diário do Povo, Correio Popular e Dois Pontos publicaram várias matérias sobre o assunto. Inclusive foi o Diário do Povo que entrou em contato com o Instituto Nacional de Investigações de Fenômenos Aeroespaciais (INFA), para realizar, com o auxílio de outros grupos, pesquisas in loco nos dias 28 e 29 de janeiro de 1995, onde coletaram diversos depoimentos e reconstituíram os casos através de filmagens em vídeo no local das aparições. No primeiro dia, também foi realizada uma vigília noturna, com a presença de mais ou menos 30 pessoas, entre elas os representantes de vários grupos ufológicos.
LUZ MISTERIOSA É FILMADA EM BAURU — No dia 30 de setembro de 1996, por volta das 20h00 uma luz estranha apareceu nos céus de Bauru e só desapareceu depois da meia-noite. Na Fazenda Pedra Branca, localizada às margens da Rodovia SP 294, a 20 km de Bauru, o fazendeiro Mário Sérgio Martins afirmou ter visto uma “luz que aumentou a intensidade e o tamanho. Às vezes, dividia-se em duas”. Ovanire de Marques Martins disse que as cores do UFO eram branca, amarela, vermelha e violeta. O objeto sobrevoava rente às casas, chegando ao ponto de clarear todo o gramado. Mário disse ainda que quando passavam aviões, a luz desaparecia, ressurgindo após as aeronaves partirem. O cinegrafista da Rede Globo de Bauru, Reinaldo Silva, esteve no local com uma equipe e conseguiu filmar a luz durante duas horas. A fita foi levada para o astrônomo Sidney Pinto que garantiu que a luz era um UFO. Os pesquisadores José Rubens Coneglian, de Bauru, e Alexandre Minoru Ito, de Taubaté, estiveram na localidade apurando os fatos e chegaram à conclusão que, de fato, era um fenômeno ufológico.
Pesquisa ufológica oficial
Em 1969, um grupo de oficiais da FAB criou, através do 4º Comando Aéreo Regional (COMAR), no Bairro do Cambuci, em São Paulo, o primeiro
órgão nacional e oficial para a pesquisa de fatos ufológicos: o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (SIOANI), presidido pelo major brigadeiro José Vaz da Silva, na época, co-mandante do COMAR. Em março daquele mesmo ano, foi lançado o primeiro Boletim Informativo SIOANI que esboçava o estatuto e as diretrizes do organismo. Já o segundo boletim, editado em agosto, continha descrições e análises completas de centenas de casos de contatos em todos os graus. Em tal boletim foram relatados 58 casos ocorridos somente no Estado de São Paulo.