Segundo o cientista canadense Wilbur B. Smith, os campos eletromagnéticos gerados por uma nave extraterrestre de 30 m de diâmetro sobrevoando uma cidade a 150 m de altura, podem gerar correntes parasitas que, se por acaso fossem induzidas nos cabos de eletricidade poderiam fundir um fusível. Esta é uma das razões pela qual possivelmente os UFOs evitam sobrevoar a baixa altura nas zonas habitadas. Por outro lado, lembra Smith, “A zona de perigo poderia estender-se acima de 150 m de altura, chegando talvez até 400 m”. Essas declarações foram feitas em uma reunião ao major Donald B. Keyhoe e que as relatou em seu livro Flying Saucers from Outer Space. Essa profética reunião aconteceu em 1952, em Washington – ou seja, 13 anos antes do famoso primeiro blecaute ocorrido em 09 de novembro de 1965 e que afetou todo o norte dos Estados Unidos, da Pensilvânia até o Maine, além das províncias canadenses de Ontário e Quebec.
Existe um efeito magnético, provocado pelos UFOs, capaz de criar problemas nos sistemas elétricos de qualquer tipo, e sem levar em conta o tamanho das instalações afetadas. Assim mesmo, os fenômenos provocados por este efeito podem envolver tanto uma extensa região de milhares de quilômetros quadrados, como um pequeno povoado, ou ainda afetar automóveis ou aviões equipados com motores do tipo denominado “a explosão” – motores que utilizam um sistema elétrico para provocar a explosão ou a ignição da mistura de combustível. Também fica comprovado, que cada vez que um UFO afeta um automóvel, não somente provoca a parada do veículo, como também a falha de todo o sistema de iluminação, apagando os faróis, não se pode determinar a forma com que isto ocorre, pois o problema não é de caráter permanente: cessa no mesmo instante em que o objeto voador se afasta.
Evidentemente, já em 1952 havia quem previsse que os UFOs pudessem provocar blecautes, devido ao poderoso campo magnético que eles produzem. Quem afirmava isso, o doutro Smith, não era nenhum leigo e sim um dos físicos de mais prestígios do Canadá, especialista em geomagnetismo e em eletrônica, além de numerosos inventos. Naquela ocasião, o cientista estava trabalhando num programa denominado Plano Imã, cuja missão era investigar tudo que se referisse a discos voadores e cujo progresso já estava preocupando, desde 1950, o governo canadense. Apesar de, no começo, as autoridades militares do Canadá não darem muita atenção ao tema, só em 1952 – logo depois das observações de discos voadores efetuadas por pilotos aviadores da Real Força Aérea Canadense, que o governo criou o Plano Imã, designando o físico como seu diretor.
O incidente que gerou essa decisão ocorreu em 01 de fevereiro de 1952, quando um disco vermelho-alaranjado, que se deslocava a grande altura, desceu e sobrevoou, ziguezagueando, a base da Força Aérea Canadense. Durante mais de oito minutos ele sobrevoou o local, e, considerando a altura em que o fazia, a maioria dos observadores, pessoal técnico e aviadores militares da base calculou que tratava de um dos maiores UFOs já vistos até então, e que a sua velocidade superava a do som. O serviço de inteligência da Real Força Aérea Canadense negou-se a comentar o incidente, enquanto as notícias ultrapassavam os círculos militares. Quase em seguida surgiram informações de um segundo objeto não identificado. Ele vinha do sudoeste e deteve-se sobre a base; depois de manobrar, ascendeu em ângulo de 30º e se afastou a enorme velocidade.
Como se disse, o primeiro blecaute geral ocorreu a 09 de novembro de 1965 e durou 12 horas. Começou às 17h28, e terminou na manhã do dia 10 de novembro, às 05h28. Como conseqüência deste blecaute, não houve transportes, jornais, tampouco televisão. Os aeroportos da zona afetada, não permitiram a operação de aviões que seguiam para os aeroportos do Sul e do Oeste, ou para as bases da Forças Aéreas situadas fora da região afetada. Por sorte, as estações de rádio continuaram funcionando com seus equipamentos de emergência e os locutores mantiveram a população e o resto do país informado dos acontecimentos, transmitindo-lhes as diretrizes advindas do governo.
Ficou claro mais uma vez que as fontes de energia elétrica, sangue e nervo de nossa civilização, são vulneráveis mesmo dentro de uma organização altamente tecnológica como a nossa, convertendo em túmulos do cimento as enormes cidades onde nos amontoamos. Quando terminou o blecaute, os diários recordaram que a Comissão Federal encarregada da coordenação de todos os sistemas de distribuição de energia elétrica, declarara pouco antes (ao propor interconexão de todas as redes produtoras e distribuidoras de energia elétrica dos EUA) que em determinadas zonas a energia elétrica não poderia ser cortada totalmente, nem mesmo no caso de um ataque nuclear. Por sorte a proposta não foi aceita, do contrário a nação inteira teria ficado paralisada e às escuras.
Esse grande blecaute ocorreu depois de uma onda de UFOs em New Hampshire. Afetou a cidade de Nova Iorque, e os estados de Nova Jersey, Rhode Island, Connecticut, Pensilvânia, Vermont, New Hampshire e Maine, além de parte do Canadá. Segundo os jornais de todo o país (que denominaram o blecaute de “grande blecaute do Nordeste”) perto de um milhão de pessoas ficaram presas dentro de elevadores ou metrôs, e no começo temeu-se que o pânico se generalizasse, e provocasse milhares de mortes. Na realidade, foi um milagre isto não ter acontecido, mas ocorreram alguns incidentes. Em todo esse território, centenas de pessoas afirmaram ter visto muitos discos voadores, entre elas, um aviador particular, Welson Ross, que estava em seu avião. Ross aproximava-se de Syracuse (estado de Nova Iorque), onde devia aterrissar, e ao olhar debaixo de seu avião, justamente quando sobrevoava as linhas elétricas, viu um objeto que parecia um disco. Eram exatamente 17h15 – nesse exato instante aconteceu o corte em Syracuse. Nesta mesma hora, um inspetor da Agência Federal de Aviação, Robert Walsh, que estava a vários quilômetros ao sul, observou o mesmo objeto.
Dez minutos mais tarde, às 17h25, na cidade de Holleston, Massachusetts, um casal observou um objeto branco e enorme que se deslocava lentamente no céu. Este objeto foi visto ao mesmo tempo e na mesma cidade por um jovem de 17 anos chamado David Hague. Em Nova Iorque, os jornalistas localizaram duas senhoras, desconhecidas entre si, que, na hora do corte de energia, viram UFOs deslocando-se no céu. Uma senhora chamada Sol Kaplan, que mora na zona oeste de Nova Iorque perto do Central Park, contou que viu no céu uma grande quantidade de aviões. Ela ficou observando e de repente apareceu algo parecido como uma cúpula enorme, circular. “Se deslocava em ziguezague, subindo, baixando, e alternando de direção. Não tinha luzes e sua cor era prata” declarou Sol.
E assim se seguiram muitos outros avistamentos naquela tarde e durante a noite toda. Muitos que viram tais objetos, logo depois associaram os avistamentos ao blecaute. O Blecaute, dev
ido a suas características anormais – já que não era um simples corte de energia – consistiu no que poderíamos chamar de um “fenômeno inexplicável”, e o ocorrido em 09 de novembro foi o primeiro de uma série de blecautes que se deslocaram para o sul e para o leste dos Estados Unidos. Depois dessa data, os blecautes começaram a se tornar mais freqüente não só nos Estados Unidos como no mundo todo. Inglaterra, Suíça, Itália, Argentina, México, Brasil e muitos outros países se viam a volta de uma onda de blecautes e que sempre eram seguidos de avistamentos de UFOs.