Quando, em julho de 1983, cheguei à cidade de Morro do Chapéu, eu já vinha ligado umbilicalmente à Ufologia, pois trazia o compromisso de fundar nesta região uma das 12 Estações Celestes previstas pelo Projeto Alvorada [Editor: ver box na matéria], Não sei se posso considerar pura coincidência o fato de, ao chegar a esta cidade, um ano antes, acompanhado de outros membros do Projeto, para uma primeira sondagem do lugar, encontrar a população sob um estado de forte emoção por causa de um recente acontecimento. Nessa ocasião, o Sr. Roque Santana, fazendeiro local muito benquisto, ao regressar à noite para sua residência, dirigindo um automóvel no trajeto que vai da localidade de Lagoa Nova para esta cidade, acompanhado de amigos e familiares, se vê subitamente envolvido por uma intensa luminosidade que o persegue por 23 km, num vôo baixo quase tocando seu carro. Somente ao despontar as luzes da cidade é que a estranha luminosidade subiu em grande velocidade, desaparecendo rápido no espaço escuro.
Por alguns dias aquela família amedrontada evitou sair à noite, fechando as portas e procurando esquecer o enorme susto por que passara. Aproveitamos a “deixa” e convocamos a comunidade de Morro do Chapéu para uma reunião sobre o assunto, realizada no auditório de uma associação local, sendo que o presidente do Projeto Alvorada fez uma palestra para uma platéia que lotava a sala, apresentando o protagonista do avistamento, Sr. Roque Santana, e explicando em idéias gerais o que é a Ufologia. Foi o nosso primeiro trabalho ufológico na região. Morro do Chapéu nunca mais foi a mesma depois disso…
UM CENÁRIO PERFEITO PARA A INSTALAÇÃO DE UM SÍTIO UFOLÓGICO
Quem sai de Salvador, capital da Bahia, subindo pelas radiais que levam para o oeste, ganha rapidamente altitude, atingindo mil metros ao chegar no coração da Chapada Diamantina, uma espécie de muralha geológica que separa o litoral oceânico da vastidão do Planalto Central. Continuando para o sul, já dentro do território de Minas Gerais, agora com o nome de Serra do Espinhaço, neste altiplano apresenta abundantes formações rochosas, platôs e altas mesetas, riquíssimo em recursos naturais. E sede de vários parques nacionais, com cachoeiras, grutas, vegetação e fauna própria — o cenário perfeito para a instalação de um ativíssimo “sítio ufológico”, dadas as suas características montanhosas e a ausência de grandes aglomerações urbanas. Já foi até concebida lá a existência de uma linha Bavic² ligando Fortaleza (CE) ao sudoeste brasileiro, cujo eixo cortaria perpendicularmente a região acima descrita.
Já instalado no centro da cidade, onde funcionava uma sucursal do Projeto Alvorada, dei início ao levantamento da casuística local, percorrendo de carro, de moto ou a pé os morros e vales da região, visitando vilas e lugarejos remotos, sempre ouvindo os habitantes e dirigindo sutilmente a conversa para o tema das luzes, aparições e fenômenos estranhos observados pelo povo da área rural. Nessa fase de minhas pesquisas, recebi inestimável ajuda do jovem morrense Josenaldo Sena (“Nanau”), que, juntamente com alguns amigos, já movimentava um pequeno grupo de Ufologia na cidade. Disso, dezenas de historias foram catalogadas, fazendo adorar, pouco a pouco, uma intensa atividade ufológica com casos remontando há mais de meio século — pois foi naquela época que um vizinho meu contou-me ter perdido o pai quando este, vítima de uma visão insólita, caiu em profunda depressão, internando-se num hospital e falecendo dias depois.
Ele se dirigia para sua casa, nos arredores da cidade, altas horas da noite, quando um estranho objeto voando muito baixo surgiu por cima de um morro, inundando o local de intensa luz. Aquilo passou bem por cima dele, que a essa altura se abrigara debaixo dc uma moita, empunhando firmemente um facão. Fazendo uma grande curva, a “luz” voltou silenciosamente para a mesma direção de onde surgira. Naquela localidade, vim a saber depois, pouca gente se aventurava a sair à noite, quando era comum se ver e ouvir estranhos fenômenos no céu, o que era tido como casos de assombração. Pouco a pouco ia se desdobrando diante de mim um vívido e interessante folclore, presente desde o meio urbano até os remotos ambientes da roça, e que dava nomes às coisas que voavam no céu ou transitavam em baixo vôo sobre os campos e encostas dos morros. Eram chamados de “planeta”, “aparelho”, “satélite” ou então “luzes”, sempre atribuídos a presença de minerais, diamantes, ouro ou cristais.
Visitei na região de Cafarnaum grandes buracos no chão onde uma “bola de ouro” costumava enterrar-se no solo, descendo por um velho pé de umbuzeiro. Com o passar do tempo, minhas observações e pesquisas foram delineando o perfil da casuística local, girando em torno dc dois tipos distintos de fenômenos. O mais interessante deles é o das bolas de luz de todas as cores e tamanhos, que sobrevoam erraticamente os morros e vales — às vezes acompanhando carros, animais e pessoas, como a indicar inteligentemente o caminho ou a direção a seguir. Algumas vezes, também, essas luzes se extinguem numa explosão de faíscas ou se projetam no solo provocando um mar de labaredas, que logo se apagam. Há bolas luminosas que se dividem em duas, três ou mais, de tamanhos menores, para depois se fundirem novamente em uma só. Houve um caso, nos arredores de Bonito, cidade a 60 km daqui, em que uma grande bola de luz azulada, após flutuar entre os eucaliptos, começou a oscilar até atingir grande velocidade e desaparecer, para logo surgir à frente, sempre voltando a repetir o movimento oscilatório antes de sumir.
ÁRVORES QUE PEGAM FOGO SOZINHAS E INCÊNDIOS NOTURNOS NA CAPOEIRA SÃO FENÔMENOS COMUNS
Na localidade de Soares, na micro-região de Irecê, na época do plantio de feijão, é tão grande a incidência dessas luzes que chegam a clarear o campo onde tratoristas aram a terra. Às vezes, alguns trabalhadores noturnos, menos acostumados com o fenômeno, largam suas máquinas apavorados, deixando-as com o motor ligado, e fogem… Há também os casos de árvores que pegam fogo ou de incêndios noturnos na capoeira, para se constatar, no dia seguinte, que nada aconteceu onde deveria restar somente cinzas e árvores ressecadas.
Já o segundo fenômeno que constatei, mais folclórico e tradicional na região, é o que podemos chamar verdadeiramente de UFOs. Sua descrição, no linguajar característico da roça, deixa claro tratarem-se de objetos sólidos ou máquinas voadoras de variadas formas, com testemunhas de pousos no solo e até de tripulantes que desembarcam em terra. Num desses casos, ocorrido há anos, no município de Amargosa, a oeste de Salvador, um caçador, ao pressentir um zumbido próximo, viu um objeto descer do céu e pousar numa clareira. Temendo tratar-se de um aparelho do governo com fiscais do IBAMA (que reprimem a caça), correu a
esconder-se e ficar observando aquilo de longe. Do estranho aparelho desceu uma criatura de porte alto, cabelos longos e vestindo um macacão branco, afastando-se rapidamente dali. O caçador, imaginando haver por ali um posto de fiscalização e querendo identificar o local, segue o estranho ser até que ele se aproxima de um enorme rochedo e nele desaparece como que por encanto. Pensando ter visto uma assombração em pleno dia, dispara até sua casa, onde chega espavorido.
A exatos 45 km da cidade de Morro do Chapéu, rumando para o sul, está Cristal, um pequeníssimo povoado (hoje quase desabitado) que nos mapas do Projeto Alvorada situava a “estrela”, o ponto central de um círculo de 60 km de diâmetro, dentro do qual estaria a base intraterrena com a qual se contatariam, no futuro, os membros da Estação Celeste. Com essa idéia em mente, pesquisei cuidadosamente toda manifestação ufológica nessa área. Depressa constatei a alta ocorrência de avistamentos dentro desse perímetro, a ponto de chamá-lo familiarmente de “nosso triângulo ufológico”. Aí se localizam também interessantes fenômenos geológicos, com o Buraco do Possidônio — uma enorme depressão no solo com 100 m de profundidade por outros tantos de largura. Também aí se encontram as Grutas do Cristal e da Boa Esperança.
A região é pródiga em grandes galerias subterrâneas, algumas com vários quilômetros de comprimento, como é o caso da fantástica Gruta dos Brejões, com sete km de extensão e por aqui considerada a oitava maravilha do mundo. Não é por acaso que nos ocorre que tais espaços subterrâneos facilmente poderiam abrigar um encrave intraterreno. Enquanto isso, os casos vão se sucedendo. Em certa manhã do ano de 1986, muitas pessoas vindas do campo falavam ter ouvido na noite anterior uma grande explosão no céu. Outros diziam ter visto um balão colorido, luzes, clarões etc. Decidi iniciar uma pesquisa e entrevistei dezenas de pessoas que forneceram seus depoimentos, possibilitando-me montar um perfil da ocorrência.
Durante toda a noite de 4 para 5 de novembro daquele ano, uma nave fusiforme (em forma de foguete) sobrevoou esta região situada entre o Morro do Chapéu e Mulungu do Morro. A Nave descrita por várias testemunhas voava mantendo seu eixo na vertical e dispunha de dois faróis vermelhos laterais, além de um fino feixe de luz azul saindo da base em direção ao solo. Este último raio clareava o ambiente noturno com uma fantasmagórica luz azulada. Algumas pessoas ouviram um forte ruído intermitente de baixa vibração, capaz de fazer os copos dançarem nas prateleiras e desintegrar caliças das paredes. Nas vezes que ela foi vista pousada estava envolvida por uma espécie de nevoeiro em cujo interior se entrevia luzes piscantes. Esta nave desapareceu em Canarana, às 04h20 do dia seguinte, ao sobrevoar uma nuvem baixa, quando aconteceu tremenda explosão ouvida num raio de mais de 100 km.
No final de maio de 1988, viajei 250 km rumo ao sul, até a cidade montanhosa de Mucugê — epicentro dos acontecimentos atuais na Chapada Diamantina, para investigar o pouso de outra nave, desta vez na fazenda do Sr. Sílvio Romero. Cerca das 19h30, um objeto piscando luzes coloridas sobrevoou baixo a casa-sede da propriedade e pousou suavemente a 500 m do local. Um dos caseiros manobrou um veículo e focou suas luzes altas na direção do UFO, para melhor observá-lo. O objeto, por sua vez, acendeu também fortes luzes, deixando todos assustados. Passado o susto, seguiu-se uma comunicação através das luzes, um verdadeiro diálogo entre as testemunhas e a nave, o que animou o dono da fazenda a tentar uma aproximação. Mas ao se dirigir ao UFO com outros acompanhantes, sua esposa suplicou-lhe para voltar, temendo um ataque dos tripulantes. Isso malogrou um possível contato imediato do 3º grau.
Após 40 minutos pousada, a nave finalmente apagou as luzes e levantou vôo. De acordo com as testemunhas, o UFO tinha cerca de 12 m de diâmetro e estava pousada sobre tripés, deixando as clássicas marcas no chão, depois apagadas inconscientemente por um tratorista. Nessa altura dos acontecimentos, o histórico de ocorrências ufológicas da região me incentivou a construir uma maquete de uma nave espacial que se tornaria, por assim dizer, o cartão postal do lugar, servindo simultaneamente como uma homenagem à Ufologia e também à população do Fenômeno UFO, que, ao meu ver, polarizará cada vez mais as atenções mundiais, visto que as grandes questões que sempre afligiram o homem — quem somos, de onde viemos e para onde vamos — poderão ter suas respostas através de um intercâmbio cultural com extraterrestres, cada vez mais próximos da Humanidade.
O modelo escolhido para a construção da nave foi o do famoso disco voador da Barra da Tijuca, fotografado em 7 de maio de 1952 pelo repórter Ed Keffel, da revista O Cruzeiro, já extinta. Utilizando os dados gráficos de um estudo feito pela Força Aérea Brasileira (FAB) naquela época, convoquei os escultores Rosendo e Gilmar, desta cidade, para construírem a bela maquete em moldes de ferro, tela e cimento. A obra final, em tinta metálica, media 8 m de diâmetro por 5 de altura, apoiada sobre um sistema trípode e farta iluminação, usando dois seqüenciadores eletrônicos que controlam 80 lâmpadas de 15 watts, além de um “flash” na cúpula superior disparado por uma lâmpada “Super Strobe” de 4.000 volts. O efeito foi magnífico.
A VISÃO DA NAVE FICA IMPRESSA NA RETINA DE MILHARES DE PESSOAS, DESPERTANDO NATURAL CURIOSIDADE
À margem da BR-052, que corta Morro do Chapéu, a visão da nave fica impressa na retina de milhares de pessoas, despertando no mínimo uma natural curiosidade pelo misterioso tema dos discos voadores. A reação à existência de minha maquete, numa área de meu sítio, não se fez esperar. Uma equipe de TV local veio até Morro do Chapéu produzir uma reportagem que logo desencadeou outros programas, gerados por três grandes emissoras de TV nacionais. Inúmeros jornais e revistas também divulgaram reportagens sobre a “nave de Morro do Chapéu”, fazendo aumentar o número de visitantes que, de todos os pontos do país, vêm visitá-la.
“Clarão transformou em dia a noite de Cachoeira”. Este foi o título da reportagem do jornal A Tarde, de 27 de julho de 1993, o mais importante diário
da Bahia. Na noite de 24 de julho, cerca de 22h00, um sargento da Aeronáutica em serviço na torre de controle do aeroporto da capital registrou um grande clarão sobre o ar, tecendo, na ocasião, alguns comentários com seus colegas de trabalho. Uma hora depois, o mesmo clarão irrompe sobre a cidade de Cachoeira, situada na região oeste de Salvador, sendo observado por centenas de pessoas. Estive lá entrevistando algumas testemunhas, as quais não sabiam explicar o fenômeno. Mapeando a trajetória dessa luz, consegui rastreá-la até a cidade de Piritiba, já nos contrafortes da Chapada Diamantina, a 350 km do litoral. Um outro caso especial, encontradiço na melhor literatura ufológica do mundo, aconteceu nesta região e, embora ocorrido há muitos anos, também vale ser citado neste relatório.
Corria o ano de 1977 (as testemunhas não recordam mais o dia e o mês) quando, certa noite, por volta das 18h00, a Sra. Virgínia Maria Sampaio e sua mãe dona Dalva Luzia Sampaio Santos, iam de carro da cidade de Jacobina para Piritiba, para assistirem a um jogo de futebol. Ao se aproximarem do povoado de Sumaré, um trecho da estrada apareceu coberto por uma fumaça branca. Diz dona Virgínia que, embora sentisse certo medo em penetrar aquela fumaça, não resolveu parar o veículo, dirigindo-o devagar por entre o que lhe pareceu ser o resultado de uma queimada. Vencido o obstáculo, continuam as senhoras normalmente, até a cidade de destino. Lá, porém, uma grande surpresa as aguardava: o jogo já estava no segundo tempo e por mais que conferissem os relógios não descobriam a razão para o atraso, pois a curta viagem não demandava mais que uma hora, quando haviam gasto quase duas, havendo um lapso perdido de quase 60 minutos. Teria a travessia da fumaça durado esse tempo todo?
Sugeri-lhes que procurassem fazer uma regressão hipnótica para descobrir o que lhes teria acontecido ao entrarem na misteriosa fumaça, mas elas não se mostraram interessadas. Porém o fato impressionou profundamente dona Virgínia, que daí por diante começou a estudar Ufologia. Toda esta região da Chapada Diamantina esconde uma exótica beleza na intimidade de suas cavernas naturais, formidáveis cachoeiras e riquíssimos sítios arqueológicos, abundantes amostras de uma cultura antiga gravada em pinturas rupestres que nos surpreendem pela sua admirável originalidade. Para coroar ainda mais este caleidoscópio universo de magia e mistério, temos a lenda da cidade perdida que teria sido registrada por antigos exploradores da época colonial e cujas ruínas são objeto, hoje, de intensa investigação.
Um dos incansáveis pesquisadores dessa cidade perdida é o Sr. Renato Luiz Bandeira, escritor, jornalista e membro do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Ele tem percorrido cada recanto dc suas montanhas, de seus grotões, vales e planícies, estudando e anotando cada detalhe, cada curiosidade do extenso folclore que se funde com a própria cultura dos povos da região. Ultimamente, o Sr. Bandeira, induzido por estranhas evidências colhidas na própria manifestação folclórica do povo. tem investido também na área ufológica, desenvolvendo pesquisas nesse campo e publicado trabalhos em jornais e revistas especializados. E nesse multiforme capítulo de belezas da ecologia ambiental da Chapada está, em primeiríssimo plano, as enormes e curiosas grutas, incrível trabalho de erosão, nem sempre compreendido e assimilado ante nossa visão perplexa.
NA GRUTA DOS BREJÕES, UMA DAS MUITAS EXISTENTES NA CHAPADA, HÁ POUCO TEMPO UFOs FORAM FILMADOS
São quilômetros de galerias debaixo da terra, amplos salões, rios que correm em leitos subterrâneos, sugerindo um paciente trabalho milenar da natureza, seja pela ação da água, pelo vento ou por outras forças geológicas. Há rios de superfície que, de repente, entram por sumidouros (engrunação), passando a correr sob a terra e aflorando em locais mais ou menos distantes. Isso dá origem a uma espetacular erosão fluvial subterrânea, criando imensos espaços vazios no subsolo, como é o caso da Gruta dos Brejões, onde se filmou UFOs há poucos meses e cuja extensão chega a quase 7 km. Quando visitamos esses locais subterrâneos, onde poderiam se abrigar milhares de pessoas, não podemos evitar de pensar que seres alienígenas bem poderiam urbanizar tais lugares, principalmente se apoiados por uma tecnologia superior e viverem ocultos por muito tempo. Talvez, até possamos melhor compreender o sentido da expressão “homem das cavernas”, após verificarmos in loco a verdadeira dimensão desses fantásticos fenômenos naturais, que nos dão uma outra concepção do que poderia ser um habitat intraterreno.
Pouco depois das 12h00 de um dia ensolarado do final de fevereiro de 1993, alguns garotos que brincavam na rua num bairro periférico da cidade de Morro do Chapéu, começaram a apontar para o céu em meio a grande algazarra, o que chamou a atenção do Sr. Jorge Laércio, estudioso de Ufologia e recém-chegado da capital, o qual me contou sua visão. Uma luz branca, do tamanho aparente de uma bola de ping-pong, singrou o céu azul a grande altura, na direção noroeste-sudoeste. Usando um binóculo astronômico, a testemunha percebeu quando uma segunda luz semelhante à primeira surgiu na direção sudeste-noroeste, em maior velocidade e em rota de encontro com a primeira luz, o que aconteceu no meio do céu – ocasião em que ambas as luzes se imobilizaram uma frente à outra.
O Sr. Jorge Laércio resolveu vir correndo à minha residência, que fica a uns 200 m, para me avisar sobre o que se passava. Nisso, gastou uns poucos minutos, e como eu estava ausente, voltou para onde viu a luz no início, gastando outro tanto de tempo, mas sempre observando as luzes no céu, que continuavam paradas uma ao lado da outra. Após uns 10 minutos, ambas as luzes reiniciam o vôo, nas mesmas velocidades anteriores, a primeira desviando-se em 90 graus rumo a noroeste e a segunda desviando-se para sudoeste. Embora algumas deduções sejam plausíveis, nesse estranho avistamento, no entanto, não me arrisco a emitir qualquer conclusão, limitando-me a expor os fatos devidamente averiguados.
A GRANDE ONDA UFOLÓGICA DO ÚLTIMO TRIMESTRE DE 94 AINDA ESTÁ EM PLENO CURSO EM 95
Uma fantástica onda ufológica atingiu nest
e ano a Chapada Diamantina, começando em 1º de maio último, quando o espeleólogo Aloysio Cardoso, que trabalha para o Centro de Recursos Ambientais, órgão do Governo da Bahia, filmava a Gruta dos Brejões, já descrita anteriormente. A filmadora captava imagens do céu, através dc uma clarabóia [Editor: grande abertura no teto da gruta] quando uma bola luminosa atravessou o céu, acima das nuvens do tipo cumulus. O filme, chegando a Salvador, foi analisado pelo ufólogo Luiz Alberto, do Centro de Estudos Exobiológicos Ashtar Sheran (CEEAS)³, que confirmou tratar-se de um UFO, tendo as imagens sido levadas ao ar por uma emissora de TV local. Tempos depois, o Sr. Aloysio voltou outras vezes àquele lugar e tornou a filmar, sempre durante o dia, as mesmas luzes, desta vez em maior número e em rotas diferentes, cruzando-se no céu.
Em um dos filmes, 2 dessas luzes só são visíveis cruzando o vídeo em grande velocidade, se usarmos os recursos de congelamento de imagem e passarmos o filme quadro a quadro, em baixa velocidade. Uma dessas luzes aparece na tela fazendo uma trajetória em ziguezague (enviei cópias desses filmes para o Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), cujo presidente, Sr. A. J. Gevaerd, as examinará e encaminhará para laboratório especializado, que emitirá laudo sobre a natureza dessas luzes, a ser oportunamente divulgado pela Revista UFO).
Além da idoneidade do Sr. Aloysio Cardoso, que garante a veracidade dos filmes, fizemos uma análise prévia a cerca das luzes filmadas por ele, homem acostumado a captar imagens por força de sua própria profissão. Luzes que sobrevoam nuvens, param no espaço, fazem ziguezague em alta velocidade e que cruzam suas órbitas em pleno vôo etc, contêm elementos que justifiquem uma boa investigação. Mas ficam com a palavra os técnicos especializados. Já estava redigida esta matéria quando tive que inserir o relato de um dos avistamento mais fantásticos já ocorridos nesta região.
Eram 20h30, do dia 30 de novembro passado, noite clara, quando a quietude noturna de Morro do Chapéu foi sacudida por uma intensa luminosidade que cortou o céu, descendo do poente para a periferia leste da cidade. Ao lado da rua Gabriel Soares, no Largo São Sebastião, há um campo de bate-bola sobre o qual irrompeu a fortíssima luz, pairando silenciosamente a uns 3 ou 4 m do solo. A seguir, aquela coisa como que saltou para o alto, deixando atrás de si um rastro de faíscas e luzes que se alternavam entre as cores vermelho, amarelo e azul. Já um pouco elevado, o objeto apagou a intensa luz, deixando que as testemunhas percebessem sua forma esférica, quando se afastou rapidamente rumo à cachoeira do Ferro Doido.
Entrevistei testemunhas que moram a 50 m do local, dona Nelsonita Almeida de Oliveira, 53 anos, solteira e dona Maria de Lurdes Rodrigues da Cruz, Junto com outras dezenas de pessoas, elas presenciaram a incrível descida do UFO e os indescritíveis segundos em que ficou parado próximo à barra de gol do campo, momento em que o objeto apresentou um rápido movimento giratório. Um importante detalhe a ser acrescentado foi a onda de calor que atingiu os circunstantes, alguns dos quais entraram às pressas para o interior de suas casas, temendo o pior. No dia seguinte, centenas de pessoas comentavam o sucedido, tecendo hipóteses conforme o ângulo de visão, local e momento em que avistaram o fenômeno. Minha pesquisa, no entanto, revelou que o UFO sobrevoou diversas localidades vizinhas, ora aparecendo alto e confundindo-se com um meteoro (estrela cadente), ora voando baixo e irradiando uma claridade azulada.
DESDE ALGUNS MESES, A POPULAÇÃO DE MORRO DO CHAPÉU TEM SUA ATENÇÃO VOLTADA PARA O FENÔMENO UFO
No sábado seguinte a este avistamento, programei uma noite de palestra ufológica em Morro do Chapéu, onde seria exibido o filme recém-lançado no Brasil O Caso Roswell. A oportunidade serviria para discutirmos o que havia sido observado. No entanto, a noite acabou transformando-se na realidade numa “semana ufológica”, despertando enorme interesse popular em função do oportuno e insólito acontecimento com o qual os ETs nos brindaram na noite de quarta-feira, E o resultado foi um sucesso total de nosso trabalho. Mas vamos focalizar, agora, os acontecimentos de Mucugê.
Ao lado do Parque Nacional da Chapada Diamantina, uma das regiões mais belas do Estado da Bahia e dentro do perímetro turístico que tem por sede as antigas cidades garimpeiras de Lençóis, Palmeiras e Andaraí, espraia-se por entre altas montanhas a pequena e simpática cidade de Mucugê. Servido pelas águas do Rio Paraguassú, dista 100 km da radial BR-242, metade desta distância em estrada dc cascalho bem conservada. A quase mil metros de altitude, está isolada pelas Gerais, nome local que se dá a áreas pedregosas, de vegetação rasteira e de escasso valor econômico. Por entre enormes maciços rochosos, no entanto, se estendem verdejantes vales, geralmente regados por cristalinos riachos, aproveitados intensivamente pela agropecuária local, fonte básica da economia após os dias áureos da mineração.
Este é o perfil desta remota região que, em virtude dos últimos acontecimentos ufológicos, ganhou repentinamente o noticiário nacional, através de várias apresentações jornalísticas e televisionadas, a exemplo do Fantástico, da Rede Globo, dos dias 23 de outubro e 20 de novembro deste ano. Com a divulgação dos acontecimentos, muita gente acorreu àquela região, desde simples curiosos, até ufólogos e cientistas de renome nacional — todos procurando tomar conhecimento dos fatos e tentando encontrar uma resposta para explicar os fenômenos ali sucedidos.
Com uma tradição ufológica razoável, constando em seu “currículo” a dramática aterrissagem de um UFO (conforme já descrevemos), foi no entanto a partir de agosto deste ano que a região foi sensivelmente afetada pela atual onda ufológica. Inicialmente, os avistamentos ocorriam discretamente, testemunhados sobretudo por motoristas em trânsito noturno, caçadores e noctívagos que eram, às vezes, acompanhados por estranhas luzes ou UFOs de variadas formas. Num desses casos, o Sr. Aluízio Paraguassu conta que dirigia à noite o seu carro quando viu aproximar-se uma forte luminosidade, cuja fonte era um UFO em forma de ovo gigante voando verticalmente. Amedrontado, acelerou o carro, seguido pelo ovóide voador até que entrou numa mata fechada, despistando-o.
Num ensolarado domingo de novembro, ao chegar à cidade de Mucugê, encontrei o povo nas ruas devidamente sintonizado com os últimos acontecimentos ufológicos. De repente, a cidade se enche de turistas que ali chegam das regiões vizinhas, na esperança de flagrarem um UFO no céu, principalmente nas vigílias noturnas que passaram a ser rotinas. O povo sabe na ponta da língua o nome e o endereço daqueles que podem prestar informações, o que nos facilitou manter os contatos e entrevistas para o nosso relatório. Assim, chegamos à casa do jovem Márcio Antônio Medra
do, 28 anos, que nos recebeu gentilmente e narrou-nos os casos mais interessantes da casuística local, indicando nomes de testemunhas e os lugares de vigília.
NO NORDESTE EXISTE A CRENÇA DE QUE O APARECIMENTO DE LUZES NOTURNAS INDICA JAZIDAS DE MINÉRIOS
Cerca de 10 km antes de chegarmos à cidade, temos acesso ao Morro do Capabode, onde se localiza o ponto ideal para as vigílias e de onde se descortina soberba visão do horizonte, com uma gigantesca muralha rochosa projetando-se para o céu e bloqueando, ao sul, todo o horizonte, de leste a oeste. Por trás dessa imensa barreira de pedras, formada pela Serra do Sincorá, costumam surgir à noite as misteriosas luzes que, ao se aproximarem, podem se transformar em UFOs. Foi desse ponto que uma equipe da TV Bahia, associada à Rede Globo, obteve, no mês de outubro, a preciosa imagem noturna de um UFO cuja resolução permite se observar seis janelas luminosas, girando lentamente.
Infelizmente, foi numa dessas vigílias noturnas, em 2 de novembro passado, que aconteceu o lamentável incidente da morte do ex-bancário Júlio Antônio, quando filmava as luzes noturnas. Conversando com o Márcio Medrado, este me esclareceu que a morte de Júlio não teve qualquer interferência dos UFOs, como já se anunciava de boca em boca. No momento em que acionava a filmadora, foi surpreendido por fortes luzes de automóveis que subiam a ladeira rumo ao ponto de vigília. A natural perda de referência espacial provocada pela escuridão da noite fez com que o Júlio confundisse as luzes com a aproximação de uma nave, motivando o choque emocional que provocou a síncope cardíaca que lhe foi fatal [Editor: o ex-bancário, segundo sua família, já tinha tido ataques cardíacos anteriormente, de forma que um novo incidente desses era aguardado para qualquer instante].
Outra importante testemunha das ocorrências de Mucugê é o engenheiro alemão Jacob Muller, que afirma ter presenciado a descida de um UFO em sua fazenda, a 15 km da cidade. Eis o seu depoimento: “O objeto em forma de globo, de mais ou menos um 1,5 a 2, 0 m de diâmetro, estava parado acima do solo a cerca de 1,0 de altura, tendo uma luminosidade tão forte que eu precisei fechar meus olhos”. Foram colhidas amostras de terra do local pelo conhecido ufólogo Alberto Romero, do Grupo de Pesquisas Aeroespaciais Zenith (G-PAZ)4, de Salvador, atual coordenador regional da Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil (ANUB), para exames de radiação, a serem realizados em breve.
A presença desse ufólogo de renome nacional na região foi marcante. Ele compareceu à região junto dos estudiosos Emanuel Paranhos, da Sociedade de Estudos Ufológicos de Lauro de Freitas (SEULF)5, José Vicente, professor da Universidade Católica da Bahia, físico e representante do Núcleo de Pesquisas Ufológicas (NPU)6 naquele Estado, e Pedro Silveira, colaborador da Revista UFO. Romero pesquisou o interessante caso do Sr. Francisco Costa (“Neno”), que ao ver uma luz no alto de uma montanha para lá se dirigiu, no dia seguinte, à procura de diamantes [Editor: no Nordeste, assim como em boa parte do Brasil, existe a crença popular de que o aparecimento de luzes noturnas indica jazidas de minérios ou diamantes].
Diz o Sr. Neno ter sido empurrado por algo desconhecido, caindo no precipício de centenas de metros, onde fatalmente morreria. No entanto, o homem aparece ileso 2 horas depois, o que levou Romero a suspeitar de um caso de abdução. A testemunha foi então levada para Salvador, onde será submetida à regressão hipnótica, tentando recuperar o lapso de memória em que poderia ter estado no interior de um UFO. Com a sua longa experiência em Ufologia, Alberto Romero respondeu a um repórter, após examinar as filmagens realizadas no local, que, “…de fato se acredita que se tratem de discos voadores as luzes, já que as imagens são bem claras”.
Não podemos deixar de registrar aqui, também, o trabalho responsável e profissionalmente correto do incansável repórter da Rede Globo de Televisão, lotado na TV Bahia, José Raimundo de Oliveira — o popular Zé Raimundo — que conquistou o merecido título de “repórter ufológico”, ao estar infalivelmente presente nos locais de ocorrências investigando e fazendo entrevistas — sempre buscando a veracidade dos fatos, a fim de manter um ótimo nível de informação ao público nesse campo de reconhecida exploração sensacionalista. Zé Raimundo, fazendo-se presente nessa atual onda ufológica do Nordeste, esteve aqui no Morro do Chapéu levantando a casuística locai e deslocando-se, em seguida, para Mucugê, compondo matérias para a TV local e nacional, sendo dele a seguinte declaração: “A Ufologia não tem mais dúvidas. Todos esses casos representam indícios fortes da presença de ETs nesta região”.
DEVE-SE ANALISAR A REAÇÃO DE UMA PEQUENA COMUNIDADE URBANA DO INTERIOR DIANTE DO FENÔMENO UFO
É interessante se analisar a reação comportamental de uma pequena comunidade urbana do interior, diante de um fenômeno tão incomum, como avista-mentos mais ostensivos de UFOs. Notamos que as faixas jovens dessa comunidade são extremamente sensíveis ao fenômeno, enquanto outras são mais comedidas e, finalmente, outras ainda mantêm sua posição de ceticismo, de descrença ou apatia. De um modo geral, as discussões procuram se aprofundar, seja no terreno científico, seja no campo religioso, Porém, sem mais aquele medo mórbido que identificava os ETs como inimigos da Humanidade, invasores da Terra e criaturas hostis à nossa espécie. É como se, pouco a pouco, o homem fosse assimilando um fato novo, aprendendo a conviver com o mistério. E não estaria aí, talvez, uma possível explicação para essa aproximação paulatina e discreta dos extraterrestres, quando sobrevoam pequenas cidades do interior, apresentam-se ante grupos de vigílias e até baixam suas naves em bairros periféricos das cidades, como ocorreu recentemente aqui no Morro do Chapéu e junto ao cemitério da cidade de Mucugê, com centenas de sobressaltadas testemunhas?
Essa política de aproximação já teria acontecido a nós, terrestres, quando tentávamos uni diálogo com os nossos silvícolas? E não se repetiria agora a mesma coisa em relação a nós e aos extraterrestres? Por isso tudo, achamos que já é tempo de se formarem grupos de contato sérios e conscientizados, ao invés da
s populares vigílias, apenas alegres ajuntamentos noturnos, regados a tira-gostos promovidos em grande algazarra e gritaria, semelhando-se mais aos tradicionais piqueniques de fim de semana, momentos de desafogo dos estresses da cidade. Um canal de comunicação com inteligências extraterrestres superiores não se abrigará por esse caminho. Já foi sinalizado que tais contatos acontecerão por vias internas, explorando mais as capacidades avançadas do homem, tais como o pensamento dirigido, a telepatia, a clarividência – todos esses meios apoiados por uma harmonização geral do ser, livre do caos psicológico e emocional que caracteriza o homem comum de hoje.
Talvez, após a fase do show e do espetáculo no céu, aproxima-se o momento culminante do contato final, quando então o homem necessite repensar todo o seu comportamento e conceito ante os extraterrestres, no sentido de compatibilizar o seu próprio status com aquele representativo de uma raça mais desenvolvida, tanto em ética, quanto em tecnologia.
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1 – Alonso Valdi Régis é vencedor do 1º Concurso Nacional de Ufologia, realizado pela Revista UFO em 1994, com o texto “Extraterrestres: bons ou maus”. E também consultor da revista e grandemente reconhecido no Brasil por seus estudos de UFOs na Chapada Diamantina. Seu endereço é: Caixa Postal 28, 44850-000 Morro do Chapéu (BA).
2 – A linha Bavic é um corredor imaginário descoberto em 1954 por Aimé Michel, ao constatar que, durante ondas ufológicas, os discos voadores concentravam suas aparições entre as cidades francesas de Bayonne e Vichy (de onde vem a sigla Bavic). Se estendida ao redor do mundo, a linha “cortaria” o Brasil entrando ao norte de Fortaleza (CE), e saindo ao sul de Campo Grande (MS), sobre a cidade de Ponta Porã.
3 – Centro de Estudos Exobiológicos Ashtar Sheran (CEEAS). endereço: Rua da Paciência 193, 1º andar, Rio Vermelho, 40210-800 Salvador (BA).
4 – Grupo de Pesquisas Aeroespaciais Zenith (G-PAZ), Caixa Postal 2113, Agência Rio Vermelho, 40210-970 Salvador (BA).
5 – Sociedade de Estudos Ufológicos de Lauro de Freitas (SEULF), Caixa Postal 69, 42700-000 Lauro de Freitas (BA).
6 – Núcleo de Pesquisas Ufológicas (NPU), Caixa Postal 1366, Centro, 80001-970 Curitiba (PR).
Um Projeto para contatar extraterrestres
No início dos anos 80, o arquiteto e sensitivo mineiro Luiz Gonzaga Scortecci de Paula tornava público o seu Projeto Alvorada. A proposta básica era a implantação de até 12 núcleos avançados e auto-suficientes, distribuídos pelos Estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso — todos localizados em áreas serranas remotas, em regiões com forte incidência de fenômenos paranormais em geral e onde, segundo a Ufologia Esotérica [Editor: também conhecida como Vimanosofia], existiriam bases das redes alienígenas intraterrestres que operaram na Terra.
Tais núcleos foram sugestivamente denominados de Estações Celestes e abrigariam comunidades fortemente comprometidas com o estudo, a pesquisa e a investigação científica e metapsíquica dos fenômenos ufológicos, parapsicológicos e psicotrônicos, dentre outros dc relevante interesse para o difícil período da assim chamada “transição de eras” e o advento de um novo modelo de civilização em nosso planeta Terra.
Além dos módulos habitacionais unifamiliares, as Estações contariam com laboratórios, centro de documentação, câmaras de contato e de “medicina espacial1”, áreas de cultivo orgânico, gerência e demais instalações necessárias para o cumprimento dc seus objetivos. Infelizmente, no entanto, o ideal todo não pôde ser concretizado e, em fins de 1984, o Projeto Alvorada foi institucionalmente desativado, abrindo para os 12 grupos então constituídos a oportunidade de darem livre seqüência à proposta.
Os termos da idéia original foram preservados através da constituição jurídica da Estação Interplanetária de Aldebaran, prevista para algum lugar do planalto central brasileiro. Hoje, há movimentos nacionais — alguns isolados outros coletivos — para se restabelecer com algumas variações o Projeto Alvorada, mas ainda não há definição a respeito. Seu idealizador, Luiz Gonzaga, continua movendo suas idéias no sentido de, um dia, com mais condições, concretizá-las. Os leitores interessados em informar-se sobre o futuro do Projeto poderão escrever para o endereço: Caixa Postal 05851 70084-970 Brasília (DF).