
No Paraná existem inúmeros pontos de alta incidência ufológica, sendo um deles a região da Serra do Mar, a leste do estado. Os casos vão desde simples avistamentos até complexas observações de estranhas criaturas acompanhando aventureiros, trabalhadores e moradores que passam pelas montanhas e trilhas da região. Um dos acontecimentos mais interessantes se deu ali em 1982, quando um disco voador pousou em uma fazenda de propriedade da família Salik, em Antonina, no fundo da Baía de Paranaguá. Os tripulantes do objeto tiveram um rápido contato com os Salik e se foram. Posteriormente, ufólogos estiveram no local do pouso e constataram com um contador Geiger uma medição de radiação muito acima do normal — a vegetação local ficou afetada pela estranha energia emanada pelo artefato.
Alguns anos mais tarde foram obtidas fotos de objetos discoides na Estrada da Graciosa, um antigo caminho que liga Curitiba ao litoral, quase todo sinuoso e de belíssimas paisagens. É ali que diversas pessoas já afirmaram ter avistado objetos voadores não identificados, fazendo com que tamanha variedade e quantidade em relatos despertassem o interesse do Centro de Investigação e Pesquisa Exobiológica (CIPEX) para examinar de perto a situação. A área de atuação do órgão de toda a extensão da Serra do Mar dentro do Paraná e considerou-se que os casos coletados são apenas uma pequena amostra dos muitos já ocorridos por lá.
As áreas mais investigadas são a Serra da Graciosa, as localidades de Marumbi e Ipiranga e a cadeia de montanhas conhecida como Serra da Baitaca, que compreende, entre outros, os morros do Anhangava e Pão de Ló, em Borda do Campo, no município de Quatro Barras, a 40 km de Curitiba. A pesquisa inicial do CIPEX tinha como foco a ocorrência de avistamentos ufológicos na região serrana, onde se encontrou um número de casos que envolviam animais bizarros e possíveis “assombrações”, como os moradores chamam os seres observados — eles são vistos justamente nos mesmos locais onde UFOs são registrados, mas a relação entre os eventos ainda não está clara. Mesmo assim, várias testemunhas relatam experiências próximas com os dois tipos de ocorrências.
Alta incidência
Verificou-se também que a maioria dos casos de UFOs na Serra do Mar ocorre a grupos de três pessoas e em noites com Lua nova ou em fases próximas, enquanto fenômenos possivelmente paranormais ou ligados à observação de seres estranhos — sejam de aspecto animalesco ou não — ocorrem em noites de Lua cheia. Entre as áreas examinadas mais detidamente pelo CIPEX esteve a citada Serra da Baitaca, muito visitada por ecoturistas que quase todos os dias passeiam pela região. Seu ponto principal, o Morro do Anhangava, tem 1.420 m de altura e oferece uma visão esplendorosa de Curitiba, de sua Região Metropolitana e do litoral. Próximo ao Anhangava temos os morros do Corvo e Pão de Ló — outros pontos, como o Morro do
Sapo, não são tão frequentados.
O Anhangava e Pão de Ló parecem ser focos de manifestações ufológicas na região, mas talvez o alto número de casos neles seja decorrente da elevada quantidade de pessoas que os visitam e a alta densidade populacional da região nos limites da Serra do Mar, que tem visão privilegiada para aqueles pontos, favorecendo avistamentos. Um dos episódios mais interessantes da área ocorreu no Morro Pão de Ló, onde uma testemunha observou, juntamente com outros dois amigos, um estranho fenômeno luminoso quando o grupo estava acampado em um local conhecido como Campo das Panelas. As testemunhas viram duas luzes que circundavam o pico em sentido contrário uma com relação à outra. Quando finalmente as luzes se encontravam, aparentemente se uniam em um só objeto. Mas pouco depois, se separaram e continuaram a circundar o morro. O fenômeno durou aproximadamente 20 minutos.
TODO O CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO ESTARÁ DISPONÍVEL NO SITE 60 DIAS APÓS A MESMA SER RECOLHIDA DAS BANCAS