Desde a publicação do Relatório Condon, em 1968, e o subseqüente fim do Projeto Livro Azul, as Forças Armadas norte-americanas têm negado que os UFOs tenham qualquer interesse militar ou científico. Apesar disso, as próprias instalações de mísseis nucleares são alvo de atividades desses objetos, que em alguns casos até mesmo provocaram sua desativação temporária.
Esses fatos foram comprovados em documentos liberados graças a Lei de Liberdade de Informações (FOIA), assim como pelo relato de testemunhas qualificadas. Uma delas é Robert Salas, que em 16 de março de 1967 fazia parte de uma equipe na sala de controle de lançamento subterrânea em Malstron, Montana. Subitamente, ele recebeu uma chamada de um amedrontado oficial de segurança na superfície, afirmando que um UFO sobrevoava o local. Alarmes soaram pela instalação e, de um instante para outro, oito mísseis Minuteman se tornaram inoperantes. Salas irá descrever sua experiência no próximo 27 de setembro, ao lado do pesquisador e consultor da Revista UFO Robert Hastings [Autor de Terra Vigiada, cód. LIV-025 da Coleção Biblioteca UFOe entrevistado da edição UFO 151, abaixo indicada]. Os dois falarão a respeito da interferência de UFOs em instalações de armamentos nucleares ao longo dos anos, no National Press Club.
Eles destacam que essa interferência, contrária as repetidas declarações do governo e militares norte-americanos, de que não há qualquer interesse dessas esferas nos discos voadores. Hastings afirma que mais de 100 ex-militares, que serviram nessas instalações, vieram até ele provendo informações em primeira mão a respeito desses eventos. Ao menos uma dúzia dessas testemunhas devem se apresentar na conferência de Salas e Hastings em setembro.