Ufólogos de Varginha afirmam que o ser capturado no dia 20 de janeiro de 1996 passou, pelo menos na madrugada desse dia, no Hospital Regional de Varginha. Adilson Usier Leite, administrador hospitalar do Hospital Regional, e um dos donos do Hospital Humanitas, disse que desconhece essa acusação, negando sua participação no caso. Afirmou também que os funcionários e médicos não receberam qualquer tipo de paciente diferente naquele dia. “Pode acontecer, às vezes, de chegar um paciente excepcional ou nascer uma criança com deformações físicas, mas nem isso aconteceu”, comenta o diretor.
No entanto, Pacaccini e Ubirajara garantem que têm testemunhas de ambos os hospitais que confirmam uma agitação anormal naqueles dias, e que, segundo essas testemunhas, essa movimentação foi causada exatamente pela presença desses seres, “Os pesquisadores deveriam denunciar publicamente esses funcionários. Se eu soubesse quais eram esses nomes, garanto que não haveria nenhum tipo de pressão ou problema administrativo, pois considero todos profissionais”, disse o senhor Adilson, ao tentar se defender de tais acusações. Afirmou que a administração do hospital está apta a reconhecer qualquer caso que seja contanto que os ufólogos, assim como deram o nome dos militares envolvidos, também o fizessem com os funcionário que alegaram envolvimento dessa instituição na suposta captura do ser, ficando então, um processo mais homogêneo resolvendo de vez esse impasse. “Os pacientes ficaram traumatizados. A noite têm a impressão de que existe alguém no quarto deles e começam a imaginar coisas. Todas as acusações feitas por esses ufólogos são ruins para a área da saúde”, completou o senhor Adilson Usier.
E, para explicar a grande movimentação no final de semana dos dias 20 a 22 de janeiro, o senhor Adilson disse-nos que “um rapaz foi pego em uma boate, porque era suspeito de um roubo e levado preso a cadeia pública da cidade. Algumas horas depois, foi encontrado morto, vítima de enforcamento. Surgiu dai a polêmica de que o Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e o hospital estariam envolvidos nesse caso do ET. O corpo da vítima foi transportado na parte de cima de um rabecão até o Hospital Regional. Na manhã seguinte a esse fato, havia mais de 30 carros no hospital, e por ficar na região central de Varginha, muitas pessoas teriam notado, com certeza, aquela movimentação. Havia também algum legistas de Belo Horizonte, que vieram por ordem da família da vitima, pois suspeitavam de que não tinha sido um suicídio e sim, espancamento por parte dos próprios policiais da cadeia. Esses legistas fizeram a exumação do corpo do rapaz e tiraram o raio-x da coluna lombar no IML do hospital. Isso explica o fato de várias pessoas estarem presentes naquele dia, como a Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e outros que estariam envolvidos nessa exumação”.