Eloir Fuchs, primeiro sargento do CIGS e consultor da Revista UFONa manhã de 06 de junho de 2007 dezenas de militares testemunharam um UFO sobrevoando o Centro de Instrução de Guerra na Selva [CIGS] durante aproximadamente 40 minutos. Era por volta das 09h00 quando o terceiro sargento de Infantaria, Ademir de Jesus Rodrigues Bispo, passava com outros soldados próximo à piscina e observou um objeto em formato de bola de pingue-pongue e parecido com uma estrela brilhante aparecer acima das copas das árvores, ao sul do local. Segundo o sargento, de início não deu muita importância, pois pensou tratar-se de um balão ou algo semelhante. Foi quando o grupo atentou-se às evoluções do UFO, que se deslocava lentamente para oeste, passando sobre a Lua – que estava visível, apesar do Sol. Parou novamente e ficou estático, parecendo uma estrela. Logo em seguida começou a movimentar-se para o norte e posteriormente para o leste, passando sobre eles novamente.
Ao lembrarem que eu era pesquisador e também consultor da Revista UFO, fui contatado na administração do CIGS, na esperança de que pudesse lhes responder o que seria tal objeto ou dar uma explicação lógica para o fenômeno. Ao ser acionado, imediatamente parei meus afazeres e fui até o local verificar o ocorrido. Para minha surpresa deparei-me com dezenas de militares olhando e apontando para cima, perguntando-se o que seria aquilo. Confesso que a olho nu tive alguma dificuldade em avistar o UFO, e infelizmente estava desprovido de meu binóculo – instrumento que sempre levo nas vigílias – e também sem minha câmera. Mas rapidamente apareceu uma digital de quatro mega pixel com zoom de quatro vezes para podermos registrar o evento. Como já havia se passado mais de 40 minutos que o objeto sobrevoava o CIGS, ele já estava muito alto, quase imperceptível, e infelizmente a câmera não foi suficiente para alcançá-lo com nitidez, mas mesmo assim consegui vê-lo.
Era parecido com Vênus ao amanhecer, e se movia de leste para oeste, depois para o norte e por fim rumou novamente para o leste, o que descarta qualquer possibilidade de planeta. Poderia ser um balão, mas seus movimentos não faziam sentido para tal. Por fim o UFO deu a impressão de estar subindo e desapareceu lentamente, deixando a incógnita do que teria visitado o Centro naquela manhã. O mais surpreendente é a coincidência do avistamento ter ocorrido no mesmo dia do aniversário do nosso comandante, o coronel Antonio Manoel de Barros. Será que o UFO veio prestigiar o chefe? Brincadeiras a parte, o evento parou o CIGS durante o tempo que sobrevoou no centro de treinamento!
Localizado em Manaus, o Centro de Instrução de Guerra na Selva [CIGS] foi criado em 02 de março de 1964, época em que o Brasil vivia momentos de inquietação, marcados por tensões sociais e graves perturbações da ordem interna. O Exército ressentia-se da falta de uma unidade capaz de especializar militares no combate na selva e de constituir pólo irradiador de doutrina de emprego de tropa nesse complexo ambiente operacional amazônico. Tais fatores, sem dúvida, inspiraram a criação do CIGS, que veio preencher uma lacuna existente no Exército que ainda ocupava de maneira muito modesta esta parte do território nacional de inestimável valor estratégico.
Em 10 de outubro de 1966, mercê dos esforços de alguns “pioneiros”, foi iniciado o primeiro Curso de Guerra na Selva do nosso Exército e a primeira turma foi brevetada [receberam brevê de Guerras na Selva] em 19 de novembro de 1966, em solenidade realizada no atual estádio do Colégio Militar de Manaus. Era a primeira grande contribuição do CIGS ao Exército e ao Brasil. No período de 1970 a 1978, passou a designar-se Centro de Operações na Selva e Ações de Comandos [COSAC]. Em 11 de janeiro de 1978, a Unidade retornou a sua antiga denominação – CIGS –, deixando de especializar os comandos brasileiros, sendo este encargo retornado à Brigada Pára-quedista, no Rio de Janeiro. Em 17 de dezembro de 1999, recebeu a denominação histórica Centro Coronel Jorge Teixeira, em justa homenagem ao seu mais insigne integrante.
O CIGS, além de ser uma escola formadora do nosso guerreiro da selva, é também um marco na divulgação e da preservação da fauna e flora amazônica, pois possui dentro de suas dependências um zoológico com mais de duzentas espécies de animais da Amazônia, muitos deles quase extintos, como o Gavião Real, por exemplo.
Saiba mais:
Visitantes Extraterrestres: Quem são os seres que nos visitam em fantásticos discos voadores? Que aparência física têm e como vivem? Onde se situam e como são seus planetas? Essas são questões que instigam o ser humano há décadas, desde que a Ufologia passou a ser considerada uma disciplina de credibilidade. O contato direto entre homens e mulheres da Terra com humanóides alienígenas de outros planetas é um dos fatos mais marcantes na vida de quem passa por tal experiência – e milhares de pessoas já viveram o drama de uma abdução.
Um Vermelho Encarnado no Céu: Esta obra explica clara e objetivamente a ligação entre o mundo espiritual e o fenômeno dos dicos voadores. Pedro de Campos conta uma experiência particular que teve em Guarulhos, na porta de sua casa.