Formandas do curso de Gestão em Marketing Hoteleiro, da Faculdade de Tecnologia da Amazônia (FAZ), Bárbara Dutra e Joyce Charchar, transformaram em objeto de estudo os casos ufológicos que ocorreram em Colares, no final da década de 1970. “As prováveis melhorias do município podem estar relacionadas com o turismo ufológico”, avalia Joyce. Elas criaram um projeto, que tirou a nota máxima, e nele estão todas as possibilidades para a melhoria do município. “Nós comprovamos, durante três dias que passamos lá fazendo pesquisa de campo, que o turismo ufológico pode trazer benefícios para o município. Uma das condições que tornamos bem clara é a necessidade da valorização do meio ambiente. Por exemplo, é importante preservar a praia do Machadinho, local em que ocorreram vários avistamentos dos militares da Aeronáutica, em 1977”, afirmou Bárbara Dutra.
As propostas em todo o projeto das pesquisadoras serão apresentadas à prefeitura local. “Queremos muito colocar tudo o que pesquisamos em prática e já vamos contar com a ajuda de Rosa Gomes, diretora do departamento de turismo de Colares”, disse Joyce. A idéia para criar esse projeto surgiu por causa de Joyce Charchar, que na época era estudante de turismo e chegou a passar alguns períodos de férias nas praias de Colares. “Eu passei férias lá algumas vezes e percebi o potencial turísitico de Colares, principalmente ligado à ‘Operação Prato\’. Assim, notei que seria bastante interessante a criação de projeto que mostrasse para os turistas o caminho realizado pelos militares”, ressaltou Joyce.
Entre as propostas do projeto, está a necessidade de se criar uma identidade de destino turístico segmentado na esfera ufológica existente na Ilha de Colares. Ou seja, Colares se tornaria um destino prioritariamente ufoturístico. Mas o grande objetivo das duas é tornar o município a capital da Ufologia nacional. “O potencial é muito grande e tem tudo para se tornar maior. Os moradores têm muitas histórias para contar. Isso tem que se transformar claro para quem for visitar o município, mas sempre preservando o meio ambiente local. Dessa forma, as próximas gerações vão saber como ocorreu a ‘Operação Prato\’ e como a população do município passou por um dos casos mais sérios da Ufologia nacional”, disse.