Em 02 de novembro de 1959, na cidade portuguesa de Évora, foi testemunhado um estranho evento. Após o avistamento de dois supostos UFOs, estranhos filamentos brancos gelatinosos começaram a cair por toda a cidade, cobrindo-a completamente em uma densa camada branca.
O professor Joaquim Guedes do Amaral, diretor da Escola Industrial e Comercial, estava em sua rotina quando seus companheiros o avisaram que um objeto estranho estava sobrevoando Évora. Sendo um dia com céu limpo e estando o objeto totalmente visível, Amaral decidiu montar um telescópio para vê-lo mais de perto. Meia hora depois que o primeiro UFO surgiu, apareceu outro. Os objetos foram descritos como similares a uma água-viva, se movendo através do céu a grandes velocidades, parando e retomando a marcha meia hora depois.
Enquanto isso, caíram do céu misteriosas “teias de aranha”. O fenômeno ocorreu por quatro horas. As crianças começaram a brincar com esse material, então Amaral rapidamente ordenou que não tivessem contato com tal substância. Ele colocou para trabalhar professores e alunos para coletar esse material para análise no laboratório. Curiosamente, Tomás Conceição e Silva, filho do amigo de Amaral, estava fazendo testes de aviação na base de Sintra quando testemunhou os mesmos fenômenos, que também foram verificados pelos militares da base.
Amaral foi ver o pai de Conceição e Silva, Eugenio, que era membro da Sociedade Astronômica da França. Eugenio analisou a estranha substância e viu que parecia ser viva. O microrganismo de Évora tinha quatro milímetros de espessura e era composto por um núcleo com tentáculos. Esta estranha criatura tinha reações defensivas às placas para análise laboratorial em tal nível que testes subsequentes provaram que ela estava resistindo com seus tentáculos contra nada mais, nada menos que 350g de pressão.
Uma das poucas evidências recuperadas do incêndio na universidade mostra uma fotografia de microscopia do estranho organismo.
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“Inicialmente, a amostra apresentava várias colorações: o corpo central era amarelo cor de ovo, enquanto os tentáculos apresentavam uma cor vermelha muito intensa. Com o tempo, observou-se uma clara alteração das cores, os contrastes desaparecendo para dar origem a um tom marrom amarelo, que se tornou cada vez mais escuro. Os tentáculos são formados de filamentos paralelos, unidos por uma substância gelatinosa. No meio do corpo central é vista uma abertura na forma de uma boca, em torno da qual são observadas ranhuras finas, correspondendo, talvez, às dobras ou fissuras existentes na substância que a compõe”, relatou na análise.
As observações foram feitas por cerca de dois anos, no final dos quais os tentáculos, e depois o corpo central, estavam se desintegrando, progressivamente. “Há várias possíveis origens para a criatura: a primeira é a de que seriam larvas de águas-vivas, mas não é possível porque fizeram resistência às lâminas do microscópio. A segunda é que seria um tipo de extremófilo da atmosfera, ainda desconhecido. A terceira, cito o que muitos pesquisadores e cientistas mencionaram sobre o caso: ‘Organismo estranho, totalmente desconhecido da biologia terrestre, que pode se tornar a primeira evidência detectada de vida alienígena”, disse Eugenio.
O professor Amaral deixou a amostra na Faculdade de Ciências de Lisboa, mas muitos professores tentaram enfraquecê-lo, freá-lo e acabar com suas investigações. Há uma carta de alguns professores, tentando impedir a publicação do relatório a todo custo. Em 1978, um incêndio na Faculdade de Ciências de Lisboa acabou com os testes do microrganismo de Évora. O foco das chamas foi localizado pelos bombeiros: misteriosamente, muito próximo do microrganismo. Este incêndio destruiu todos os relatórios escritos e as amostras, restando uma ou duas fotografias.
É muito comum relacionar esses fatos com avistamentos de UFOs. Sem mencionar o caso de Évora, um dos incidentes mais impressionantes ocorreu em 07 de dezembro de 1997, quando o grupo Contacto OVNI, da Colômbia, se reuniu como de costume na área de Tabio, na colina de Huaika. De acordo com alguns membros do grupo, por volta das 23h45, começou a garoar: “Sentimos a chuva, mas não nos molhamos. Parecia que o que estava caindo não era água, mas um tipo de energia na forma de ‘algodão’. Naquele momento, apareceu um objeto na forma de um tubo azulado fosforescente a uma altura de 1.500m, e a suposta chuva continuou por cerca de 25 minutos.” O que teria caído sobre Évora naquela época, afinal?