Por meio de um telescópio na Colúmbia Britânica, no Canadá, astrônomos identificaram oito novas e misteriosas Rajadas Rápidas de Rádio (FRB, na sigla em inglês) vindas do espaço. A descoberta faz parte do Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment (CHIME), projeto que busca criar um mapa para detectar o histórico de expansão do universo. O trabalho foi publicado na revista Monthly Notices da Royal Astronomical Society .
Ao mesmo tempo, por meio do programa, os cientistas têm monitorado o Cosmo para rastrear as rajadas: já foram detectados um total de 10 sinais. O primeiro deles veio em 2007 e voltou a ocorrer várias vezes, incluindo no ano de 2018 e no início de 2019, quando as rajadas vieram de 1,5 mil anos-luz de distância no espaço.
O Molonglo Radio Observatory, Austrália
O fenômeno costuma ser intenso e desaparecer rapidamente, durando apenas alguns milissegundos. Esse tempo é literalmente menor do que um piscar de olhos, que dura em média um décimo de segundo. Mesmo assim, há uma descarga muito rápida com uma energia que equivale a de mais de 500 milhões de estrelas como o Sol.
Com as oito novas rajadas, os cientistas descobriram que talvez elas não sejam tão raras assim, sendo possível rastrear as galáxias de onde os sinais foram emitidos. Em junho deste ano, foi divulgado de onde veio a rajada de rádio FRB 180924, descoberta em 2018. Ela teria sido originada de uma galáxia parecida com a Via Láctea, que fica a 3,6 bilhões de anos-luz da Terra.
Ao portal Science Alert, o físico Ziggy Pleunis, da Universidade McGill, do Canadá, contou que ele acredita que os fenômenos recém-descobertos vêm de fontes diferentes. Isso ocorre pois há uma variação recorrente entre eles: seis dos oito sinais se repetiram apenas uma vez. A oitava rajada de rádio surgiu três vezes e a pausa mais longa entre todos os sinais foi de 20 horas. Individualmente, as que se repetem com maior frequência tendem a durar mais do que aquelas que só aparecem uma vez.
“Acho incrível como a natureza pode produzir algo assim”, afirmou Pleunis. “Há uma informação muito importante nessa estrutura a qual nós só temos que aprender a como desvendar”, completou.
Fonte: LiveScience, ArXiv
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