Foi um sucesso absoluto o primeiro evento de Ufologia realizado na Austrália. Embora seja uma nação de primeiríssimo mundo, com uma riqueza extraordinária de casos ufológicos e sólidos grupos de pesquisas espalhados por quase todo seu território – do tamanho dos Estados Unidos mas com apenas 18 milhões de habitantes –, o 1° Australian International UFO Symposium 96 foi o primeiro evento do gênero, deste porte, realizado naquele país.
Cerca de 500 pessoas lotaram o anfiteatro principal do suntuoso Mercure Hotel, no centro de Brisbane, de 11 a 13 de outubro último, para ouvir as conferências de 16 ufólogos de pelo menos sete países. Brisbane, na costa leste do país e a apenas 70 km da famosa Gold Coast – o paraíso dos surfistas –, é um dos epicentros da casuística ufológica da Austrália. Mas não só por isso foi escolhida para sediar o evento. É que a cidade é sede também da mais importante organização ufológica australiana, o Queensland UFO Network (QUFON), entidade filiada à Mutual UFO Net-work (MUFON), norte-americana.
Dirigido por Glennys Mackay, a ufóloga e contatada mais conhecida em todo o país, o QUFON tem realizado uma série interminável de eventos por toda a Austrália, congregando em seu meio ufólogos das mais variadas tendências – e a Ufologia Mística ou Esotérica também está presente naquele país. Glennys, que é reverenda de uma religião semelhante ao espiritismo kardecista brasileiro, é uma pessoa cujo dinamismo é a principal característica. Chefiando uma incansável equipe de cerca de dez pessoas, conseguiu despertar a atenção de todo um país para a questão ufológica. Durante uma semana, o simpósio de Ufologia foi o principal assunto do país, ofuscando até um caso de corrupção governamental estampado nos jornais.
O simpósio foi aberto oficialmente pelo diretor internacional da MUFON, Walter H. Andrus Jr. Mais de dez ufólogos da entidade também se encontravam entre os conferencistas, muitos da diretoria da MUFON e alguns de seus representantes internacionais. Andrus destacou a importância do evento e da união de ufólogos de vários continentes em torno de uma maior colaboração mútua e intercâmbio de informações. Não é para menos, a MUFON é considerada hoje não só a maior, com mais de cinco mil membros, mas também a mais completa organização ufológica do planeta.
Em seguida, Andrus fez sua conferência sobre o extraordinário caso de Linda Cortile, a moradora de Nova York que foi abduzida do interior de seu apartamento em Manhattan, tendo sido levada por três extraterrestres para uma nave pouco acima do prédio onde reside. Todo o processo foi testemunhado – e isso é o mais importante – por pelo menos cinco testemunhas em diferentes pontos de Manhattan, sendo uma delas o ex-secretário geral da ONU Javier Perez de Cuellar (que, evidentemente, nega tudo). Linda foi tirada da cama por seus abdutores, que a levaram flutuando pelo ar.
O fenômeno ufo se define cada dia melhor, de forma que é necessário um completo entrosamento entre ufólogos e contatados para se compreender o que está para acontecer. A troca de informações é absolutamente fundamental neste instante
– Walter H. Andrus, diretor internacional da Mutual UFO Network (MUFON)
BESTSELLER — Todo o caso, que já dura vários anos, tem sido exaustivamente investigado pelo artista plástico Budd Hopkins, resultando em vários livros e centenas de conferências em todo o mundo. Andrus baseou sua conferência, ilustrada com dezenas de slides, na mais recente obra de Hopkins, Witnessed, recém lançada nos Estados Unidos e já transformada em bestseller. O caso está sendo traduzido para completa publicação na UFO [a empresa Educare, com sede no Rio de Janeiro e gerência de Átila Martins, já adquiriu os direitos da obra para breve lançamento no Brasil].
Continuando o simpósio, Glennys Mackay apresentou os outros keynote speakers (o primeiro era o próprio Andrus) convidados: o professor de Harvard John E. Mack, o terapeuta John Carpenter e o contatado Whitley Strieber (autor de Comunhão), todos dos Estados Unidos, o especialista nos círculos nas plantações George Wingfield, da Inglaterra, o físico nuclear Stanton Friedman, do Canadá, e o editor de UFO A. J. Gevaerd, do Brasil. A função de keynote speaker, muito comum em eventos internacionais, é mais ou menos a mesma de um âncora no telejornalismo.
Além dos keynote speakers também estavam presentes os conferencistas Peter Davenport, Pat Bailey, David Summers e Joe Lewis, dos Estados Unidos, Jaime Maussan e Daniel Muñoz, do México, Soledad Chacón e Paola Maluche, do Chile, e Alex Newald, da Nova Zelândia. Os australianos foram Paul Norman, Warren Aston, Moira McGhee, Kelly Cahill, Bill Chalker e Keith Basterfield. Glennys Mackay também apresentou-se descrevendo suas inúmeras experiências com extraterrestres e sua prática no tratamento de contatados e abduzidos em processo de trauma.
Pelo menos quatro foram os pontos-altos do simpósio. O doutor John Mack, evidentemente, eletrizou a platéia com a narrativa dos casos de abdução que investigou pessoalmente em vários países. Prêmio Pulitzer reconhecido internacionalmente em Psiquiatria, e agora também em Ufologia, Mack faz o tipo do cientista que aderiu à pesquisa dos UFOs após tomar contato com as evidências. Professor da Universidade de Harvard e conferencista internacional em sua área, Mack descobriu que as abduções – que, a princípio, pensava serem imaginárias ou alucinações – são reais e podem ser provadas.
Sua postura pró-Ufologia contrariou definitivamente segmentos refratários e retrógrados do meio científico norte-americano. Em Harvard, tal atitude causou até sua exclusão do corpo docente da entidade, tamanha era a resistência dos demais professores à questão ufológica. Objeto de uma grotesca injustiça, Mack então contratou o tarimbado advogado Daniel Sheehan, que acionou a universidade e a fez retroceder. Harvard não só teve que recontratar Mack, como foi obrigada a retratar-se publicamente!
TRAUMAS — Na Austrália, Mack praticam
ente repetiu a conferência que vem realizando em vários países onde a Revista UFO tem-lhe ouvido, sobre os traumas causados por ETs em humanos abduzidos. Autor do livro Abduction, o professor descreveu em detalhes as situações envolvendo quatro pessoas que foram seqüestradas por ETs nos Estados Unidos – gente que nunca se conheceu e nem sabia que UFOs existiam. Mack mostrou que obteve, por meio de processos terapêuticos reconhecidos pela Psiquiatria tradicional, informações indiscutíveis de que todos aqueles abduzidos passaram exatamente pelo mesmo processo.
Como resultado, provou que as abduções de alienígenas a humanos independem da condição social, educacional ou mesmo profissional desses. Mack mostrou com evidências irrefutáveis algo que os ufólogos já sabem há muito tempo: que as abduções são um processo seletivo, programado e planejado cuidadosamente, executado por uma ou mais determinadas civilizações alienígenas com objetivos que ainda não compreendemos. Sua conferência arrancou muitos e insistentes aplausos da platéia.
Outro ponto-alto do simpósio foi a apresentação de Whitley Strieber, o famoso contatado norte-americano que teve sua história narrada em um filme homônimo de seu livro: Comunhão. Strieber deu um testemunho emocionante, pois falou como um contatado que sofreu os traumas impostos por seus raptores. De fala calma e em tom sempre sério, Strieber descreveu detidamente tudo o que lhe sucedeu em sua casa de campo nos arredores de Nova York, quando teve seus primeiros contatos.
Confirmando algo que já é suspeita geral dentro da Ufologia, Strieber deixou claro que uma vez seqüestrado, sempre seqüestrado. Ou seja: o fenômeno da abdução é múltiplo. Se uma pessoa é abduzida hoje, digamos, aos 35 anos, é quase certo que será várias outras vezes no futuro, em intervalos regulares. E é muito provável que tenha sido seqüestrada várias vezes no passado, durante a infância, adolescência ou mesmo quando já adulta.
Contatados e ufólogos: trabalho conjunto para se chegar às civilizações responsáveis pelas abduções de humanos na Terra
SEQÜESTROS — Não é à toa que Antonio Ferreira, de Mirassol, oeste de São Paulo, já foi seqüestrado pelo mesmo tipo de seres – na verdade, os mesmos seres – mais de 20 vezes, desde 1979, quando foi levado pela primeira vez. Ainda no segmento de abduzidos, as australianas Moira McGhee e Kelly Cahill também emocionaram a platéia ao descreverem suas experiências. Kelly, por exemplo, ficou vários dias nas mãos de seus raptores. Quando foi devolvida pelos mesmos, descobriu ter contraído graves traumas – o que é bastante comum nas abduções e já vem sendo tratado por especialistas.
Stanton Friedman, físico nuclear de New Brunswick, Canadá, foi outro dos keynote speakers a arrancar fortes aplausos da platéia. Friedman, que é o único em sua profissão a admitir que pesquisa UFOs – e o faz abertamente, garantindo ser também o único ufólogo canadense a dedicar-se exclusivamente ao assunto –, apresentou uma atualização dos fatos acerca do Caso Roswell, ocorrido há quase cinco décadas. O estudioso acaba de lançar nos EUA – e levou à Austrália – seu mais novo livro, Majic Top Secret, onde aprofunda a discussão em torno da queda do UFO na cidade do Novo México.
Friedman é um conferencista nato: já fez palestras em nada menos que 500 universidades em todo o mundo. É um verdadeiro profissional, com o dom de conduzir as palavras. Quando esteve no Brasil, em junho passado, fez uma grande conferência no 14° Congresso Brasileiro de Ufologia Científica, em Curitiba (PR). Na Austrália, repetiu o feito, agora mostrando mais evidências quanto ao acobertamento de fatos em torno do Caso Roswell. “A manutenção do sigilo ao Caso Roswell, após quase 50 anos do ocorrido, está para acabar, pois o governo dos EUA já não resiste mais a tanta pressão”, declarou.
E Friedman tem a mais absoluta razão: nos últimos cinco anos, entidades civis entraram com mais de cinco mil processos contra diversos departamentos e órgãos de segurança dos Estados Unidos, com base na Lei de Liberdade de Informações, instando o governo a revelar o que sabe. Assim, tais processos têm forçado impiedosamente o governo dos EUA a executar inúmeras e constantes manobras para impedir que a verdade, tão temida, venha à tona. Mas já não consegue mais dar conta do recado.
Juízes, promotores públicos e outras autoridades norte-americanas têm cada dia mais abertamente declarado sua opinião de que o governo de fato esconde informações e que deveria voltar atrás, oferecendo-as à população, atendendo a um direito legítimo e inalienável. Dentro do próprio Congresso dos Estados Unidos, a pressão para que o executivo abra logo seus arquivos e revele o que sabe também ganha corpo a cada dia. Assim, é possível que logo em breve tenhamos várias excelentes surpresas…
Friedman compartilha com outros cientistas o seu entusiasmo. “Mas são poucos os que admitem o assunto publicamente”, garante. Um assunto como esse é dinamite pura num simpósio de Ufologia. Tanto que os conferencistas Peter Davenport e David Summers uniram-se a ele na batalha. Davenport tem uma arma imprescindível nas mãos: é diretor do National UFO Reporting Center (NUFORC), de Seattle, Washington. Fez conferência detalhada e técnica, onde explicou que o NUFORC é uma central para onde convergem relatos ufológicos em todos os EUA.
INTERNET — Davenport criou um sistema telefônico que está à disposição em todos os 50 estados: basta ligar para um número, que alguém irá atender e anotar os dados de determinada ocorrência ufológica. Em minutos, o caso é inserido numa rede de computadores e centralizado em Seattle, de onde, a cada sete dias, vai para a Internet. Assim, o NUFORC, sob comando de Davenport, tem controle de tudo o que ocorre nos Estados Unidos, Canadá, Alasca e até México.
“Somente em 1995, tivemos mais de dez mil relatos transmitidos instantaneamente ao National UFO Reporting Center, dos quais cerca de 950 são de grande confiabilidade”, declarou Davenport ao editor de UFO, comprometendo-se a vir ao Brasil para treinar uma equipe do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV) a instalar um sistema semelhante em 1997. Já Summers não coleta as informações, mas as utiliza em análises que visam avaliar o im
pacto da questão ufológica no meio político, econômico, social e religioso nos EUA. Foi esse o tema central de sua palestra na Austrália.
Ainda considerado outro ponto-alto do evento foi a apresentação detalhada do Caso Varginha e outros importantes acontecimentos da Ufologia Brasileira. Gevaerd usou a tribuna por cerca de três horas para mostrar cerca de 140 slides que ilustram todo o episódio da captura de pelo menos dois extraterrestres vivos na cidade de Varginha (MG). O caso ao mesmo tempo surpreendeu e impressionou a platéia e demais conferencistas pela profundidade da pesquisa efetuada pelos ufólogos brasileiros e pela gravidade da ocorrência.
O caso varginha muda o rumo das discussões ufológicas. Fatos como esse, da captura de ETs vivos e resgate de suas naves acidentadas, ocorrem em vários países do mundo e são mantidos secretos pelos governos. Isso tem que acabar imediatamente
– Stanton Friedman, físico nuclear canadense dedicado exclusivamente à pesquisa ufológica
PORTA-VOZ — Apresentando-se como faz de praxe em eventos internacionais para os quais é convidado, Gevaerd* abriu sua conferência enfatizando que estava naquele país representando não apenas seu grupo de pesquisas ou suas publicações, mas toda a coletividade da Comunidade Ufológica Brasileira, como uma espécie de porta-voz. Iniciou os trabalhos mostrando um pouco da história de nossa Ufologia, chegando até os dias atuais. Para tanto, levou à Austrália os mais importantes casos ocorridos em todo o país, pesquisados pelos mais renomados ufólogos.
“Varginha é o caso mais extraordinário já ocorrido. Muito mais importante que o próprio Caso Roswell, pois este deu-se há 50 anos e sobre ele só temos informações de segunda e terceira mãos”, disse Gevaerd ao se referir ao caso ocorrido em janeiro deste ano na cidade mineira. E de fato! Roswell já é passado, enquanto Varginha ainda é um caso em estado fresco, com dezenas de testemunhas de primeiríssima mão, dúzias de evidências e – o que é mais importante – aconteceu há menos de um ano!
O editor de UFO convocou todos os ufólogos internacionais presentes a acompanharem mais de perto, via Internet, a evolução das pesquisas feitas em Minas Gerais e noutros estados pelos mais importantes ufólogos brasileiros. “Estamos cansados de discutir o Caso Roswell. Varginha tem muito mais elementos e é imensamente mais importante”, garantiu. O apelo surtiu imediatos resultados: entre os presentes, Walter Andrus e John Carpenter, ambos da diretoria da MUFON, garantiram que seguirão os resultados das pesquisas mais atentamente. E o próprio Stanton Friedman, investigador número 1 do Caso Roswell, admitiu que, agora, os holofotes devem ser virados para Minas.
RECURSOS — Pode ser que isso não represente a alocação de recursos, tão necessários, para a pesquisa de Varginha. Mas em futuros eventos nos EUA e Europa, no princípio de 1997, Gevaerd tentará sensibilizar outros segmentos da Ufologia, alguns dos quais financiados por instituições filantrópicas que incluem até a Fundação Rockfeller. Aproveitando o embalo, o terapeuta norte-americano John Carpenter apresentou sua palestra sobre como tratar pessoas traumati-zadas em contatos com ETs e abduções pelos mesmos.
Carpenter já é conhecido do público brasileiro: também esteve em Curitiba, no congresso de junho passado. O terapeuta é hoje um dos mais reconhecidos ufólogos norte-americanos. Especialista em abduções, Carpenter já conduziu sessões de hipnose regressiva em pelo menos 200 pessoas seqüestradas por UFOs nos EUA, das quais tratou mais de 100. “Os resultados são surpreendentes. Se usadas as técnicas apropriadas, um abduzido pode voltar a ter uma vida normal, mas deve ser o quanto antes”, disse-nos o ufólogo. A especialidade de Carpenter – tema sobre o qual falou na Austrália – são os casos de abduções múltiplas, aqueles em que mais de um humano é levado para bordo de UFOs simultaneamente.
O Caso Varginha já é reconhecido em todo o mundo como o mais importante evento da Ufologia internacional nos últimos tempos
Este é um fato absolutamente extraordinário dentro da Ufologia – e já não é mais tão raro com se pensa. A cada dia é mais comum encontrar pessoas que, quando tratadas sob hipnose, revelam que estiveram dentro de discos voadores e, lá, encontraram-se com outros abduzidos, também levados a bordo das naves pelos mesmos seres. Isso reforça algumas teses sobre o fenômeno da abdução, especialmente a que indica que as civilizações realizando tais seqüestros sabem exatamente o que, quem e onde procurar o que desejam. “Esse fato é assustador, pois mostra que os extraterrestres – geralmente os grays – estão controlando completamente a situação na Terra”, concluiu Carpenter.
UFOs triangulares, Física Quântica e energias desconhecidas também foram abordadas no simpósio australiano. Pat Bailey, especialista em novas formas de energia nos Estados Unidos, fez extensa conferência onde abordou possíveis meios de propulsão dos UFOs. Falou também sobre o que considera as verdadeiras razões por trás das visitas de extraterrestres ao nosso planeta. Em seguida, o inglês George Wingfield abordou uma questão delicada da Ufologia Européia: os insistentes aparecimentos de UFOs de formato triangular. Os primeiros casos deram-se há alguns anos na Bélgica, levando o governo a colocar o país em estado de alerta.
Os militares belgas chegaram a admitir publicamente a situação, tal como fez a França, há duas décadas. O curioso é que, durante a onda de UFOs triangulares na Bélgica, nenhum caso sequer foi registrado nos países vizinhos… Por outro lado, segundo Wingfield, “…há mais de dois anos que essas naves têm sido regularmente registradas na maioria dos países europeus. Na Inglaterra e Escócia, a situação é gravíssima e tais governos chegaram a enviar caças a jato para interceptarem as naves”. Não se sabe ainda, no entanto, o que são. Na seqüência, outro diretor da MUFON, Joe Lewis, abordou o tema Física Quântica e a descoberta do universo holográfico, teorizando sobre meios de locomoçã
o de UFOs pelo espaço e entre universos paralelos.
Alguns representantes latinos também entusiasmaram a platéia pela maneira acalorada como apresentam suas conferências. Os mexicanos Jaime Maussan, repórter do noticiário 60 Minutos, e Daniel Muñoz, assessor do estigmatizado italiano Giorgio Bongiovanni, apresentaram uma verdadeira enxurrada de casos ocorridos em seu país, com imagens em vídeo dos principais acontecimentos. Por outro lado, as chilenas Soledad Chacón e Paola Maluche, que organizaram o 1° Congreso Internacional de Ufologia en Santiago de Chile, em junho passado, apareceram de surpresa em Brisbane e brindaram a audiência com alguns excelentes casos de abdução ocorridos naquele país.
INDEPENDENTE — Os australianos também deram um excelente recado. Entre os mais renomados, Keith Basterfield, pesquisador independente, apresentou o caso da Planície Nurlabor, quando uma família inteira foi atacada por um UFO, danificando o automóvel em que trafegavam. Depois, Bill Chalker, um dos mais conhecidos da Austrália e autor do livro The Oz Files, apresentou uma miscelânea de importantes acontecimentos no país. E da Nova Zelândia, Alex Newald abordou casos de abdução em seu país, dando um perfil das pessoas que, lá, são submetidas a esse tratamento por extraterrestres. Apenas um convidado não pôde comparecer ao simpósio: Wendelle Stevens, preso num contratempo aeronáutico no Equador. Todos os demais convidados compareceram e ainda foram ajudados por alguns outros conferencistas de última hora, transformando o evento num marco definitivo para a Ufologia da Austrália e mundial. Trouxemos de lá a impressão de que, doravante, eventos deste porte vão pipocar em todo o território australiano – e já temos convites para voltarmos ao país e realizarmos novos trabalhos, inclusive na Nova Zelândia.
Agora, no entanto, a Equipe UFO se concentra nos próximos eventos já marcados. Em dezembro, no Praiatur Hotel, em Florianópolis, a Sociedade de Estudos Extraterrestres (SOCEX) organiza um grande evento com a participação dos mais destacados ufólogos brasileiros [veja seção eventos]. Em janeiro, de 16 a 24, nossa equipe estará mais uma vez no Congresso Internacional de Las Vegas, que neste ano tem sua sexta edição e foi transferido para uma cidade mais calma, Laughlin, na fronteira dos estados de Nevada e Califórnia. O evento, como das vezes anteriores, promete ser um dos mais completos do ano.
Através dos contatados em todo o mundo é que chegaremos aos ETs que vêm abduzindo seres humanos em nosso planeta, para experiências genéticas. Estes seres conhecem o trabalho dos ufólogos e interagem com eles através daqueles que seqüestram
– Whitley Strieber, contatado de Nova York conhecido mundialmente por sua experiência
TURNÊ — Em fevereiro, a Equipe UFO segue para uma turnê de 20 dias na Europa, onde fará conferências na Inglaterra, Escócia e Finlândia – além de outros países ainda sendo cogitados. Em todos os casos, levará novidades e a história completa do Caso Varginha e mostrará a qualidade e o nível dos ufólogos brasileiros que, de norte a sul, ainda que com limitadíssimos recursos, dão um show de Ufologia ao mundo. Por outro lado, nossa equipe também se concentra em trazer alguns nomes internacionais ao Brasil.
John Mack, Whitley Strieber e George Wingfield aceitaram o convite do editor de UFO para virem ao país apresentarem seus trabalhos, a exemplo de como já fizeram os renomados ufólogos Stanton Friedman, John Carpenter, Wendelle Stevens e tantos outros. O evento será o 1° Fórum Mundial de Ufologia, previsto para ser realizado em Curitiba (ou Brasília), em maio de 1997, sob co-ordenação de Rafael Cury e apoio do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV) e suas publicações, UFO e UFO Especial. Noutras oportunidades, mais ufólogos de renome internacional serão pouco a pouco trazidos ao Brasil para conhecerem o estado de nossa pesquisa ufológica.
* Ao iniciar sua conferência, Gevaerd esclareceu um erro publicado nos folhetos e programas oficiais do evento, onde é citado como PhD e professor da Universidade de São Paulo. “Embora tenha sido professor e abandonado a carreira para dedicar-me à Ufologia, jamais lecionei em tal instituição e nunca fui, não sou e nunca serei um PhD”.