Somente nas últimas semanas cerca de 10 desenhos foram encontrados nos campos britânicos, comprovando ter a temporada 2018 de agroglifos uma intensidade como há anos não se via. Os pesquisadores ingleses aguardam com ansiedade o período de pico do fenômeno, que acontece entre o fim de junho e o início de julho. Um dos desenhos mais impressionantes é o do sinal surgido em 9 de junho em Hackpen Hill. Nr Broad Hinton, Wiltshire. Um círculo central com 5 menores no interior é contornado por quatro figuras similares a estrelas, em um formato que lembra muito o agroglifo de Rollright Stones de 5 de agosto de 2017, investigado pela Revista UFO no ano passado (confira nos links abaixo). Entre as especulações sobre seu significado está a de que o desenho representa as estrelas Capela, Pollux, Beteugeuse e Aldebaran, as mais brilhantes de suas constelações.
Outra explicação altamente especulativa é a de que o centro do agroglifo representa o quasar QSO 2237+0305, que nas fotos disponíveis aparece com quatro imagens do mesmo objeto, cortesia do fenômeno das lentes gravitacionais, previsto pela Relatividade. O objeto, aliás, é chamado de Einstein´s Cross (Cruz de Einstein). Alguns especulam ainda que esse quasar seria um tipo de portal como um Stargate, que naves alienígenas percorreriam entre pontos distantes do Universo, algo absolutamente sem qualquer comprovação científica. Outras hipóteses sem qualquer base alegam que esse agroglifo, juntamente com os de 10 e 11 de junho (dos que já tratamos nos links abaixo) estaria relacionado a uma mudança no campo magnético terrestre. Este fenômeno existe e acontece, mas ao longo de um período muito longo de tempo, absolutamente sem qualquer relação com catástrofes imediatas, como alegam mistificadores.
Em 17 de junho surgiu outra figura em Wiltshire, em Winterbourne Stoke Down, Stonehenge. A proximidade com o famoso monumento megalítico motivou a maioria das tentativas de explicação a respeito do significado do agroglifo. Seu formato interior tem cinco elementos e no exterior a simetria se repete com cinco círculos menores unidos ao desenho central por segmentos de reta. Uma das interpretações é a de que significa um calendário do movimento de Vênus em relação à Terra e ao Sol, além de menções a divindades em forma de serpentes dos maias e até ao ouroboros, o mítico símbolo de uma serpente ou dragão que morde a própria cauda, simbolizando o ciclo da continuidade da evolução. Alguns enxergam até mesmo a sugestão da chegada dos extraterrestres entre 3 e 6 anos, novamente sem qualquer elemento de comprovação. Há ainda quem aponte similaridades entre este agroglifo e outros surgidos em Stonehenge em 7 de julho de 2016, 10 de julho de 2015, 1 de agosto de 2013, 13 de julho de 2011 e outros.
Imagem do agroglifo de Stonehenge, crédito Cropcircle Connector
Vídeo do agroglifo de Hackpen Hill
Confira este vídeo do agroglifo de Stonehenge
Agroglifos na Suíça, França e Inglaterra comprovam a intensidade da temporada de 2018
Começou intensa a temporada 2018 de agroglifos na Inglaterra
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Confira os vídeos dos agroglifos pesquisados pela Revista UFO na Inglaterra
Saiba mais:
Livro: O Mistério dos Círculos Ingleses
Há mais de 20 anos, plantações da Inglaterra e de outros países têm sido alvos de um estranho fenômeno. Desenhos inexplicáveis e cada vez mais complexos surgem misteriosamente em campos de trigo, cevada, canola, arroz e de outros cereais. Seu autor, Wallacy Albino, é o maior especialista nacional sobre o tema e presidente do Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista (GEUBS). O livro, rico em ilustrações, traz informações atualizadas sobre esse que é considerado o maior enigma da atualidade.