O artigo se refere a esses objetos pelo nome atual: Fenômenos Aeroespaciais Subaquáticos Não Identificados (UAPs), e representa um ponto de virada em seu tratamento científico.
O trabalho, intitulado A nova ciência dos fenômenos aeroespaciais e submarinos não identificados , foi coordenado pelo Dr. Kevin H. Knuth, ex-físico pesquisador da NASA e atual professor de física na Universidade de Albany (SUNY), que há anos defende que os UAPs podem representar tecnologia não humana , e que a ciência deve aborda-los seriamente e sem preconceitos.

Knuth foi acompanhado por mais de 30 cientistas, engenheiros e acadêmicos de diversas disciplinas e países.
Fenômeno global
A publicação compila e analisa quase um século de pesquisas oficiais e privadas sobre OVNIs de países como Estados Unidos, França, Rússia, China, Noruega e Suécia, desmistificando a ideia de que este seja um fenômeno exclusivamente americano ou recente. O artigo detalha avistamentos documentados por pilotos, astrônomos, militares e cidadãos, bem como iniciativas científicas que buscam estudar esses fenômenos com ferramentas avançadas, seguindo metodologias comparáveis à astronomia multi mensageira .
Além de seu escopo global e histórico, o relatório destaca observações envolvendo tecnologias que desafiam a compreensão atual: acelerações extremas sem ondas de choque, objetos que transitam perfeitamente entre o ar e a água e emissões extraordinárias de energia.
O artigo completo está disponível no link abaixo
https://www.arxiv.org/pdf/2502.06794
Mudança cultural
A publicação deste artigo em um periódico de alto impacto, revisado por pares, marca uma mudança cultural no meio acadêmico: pela primeira vez, OVNIs/UAPs são reconhecidos em um fórum científico de alto nível como um fenômeno legítimo e digno de estudo. Como afirmam os autores, é hora de deixar o estigma para trás e confrontar o mistério com as ferramentas do método científico.