
Nessas últimas décadas os cientistas vêm descobrindo cada vez mais fatos extraordinários sobre o passado da humanidade, gerando certezas de que nossos ancestrais eram extremamente evoluídos para aquela época e que, provavelmente, dispuseram de toda essa tecnologia através de contatos com seres que vieram das estrelas. Isso já foi representado em pinturas e inscrições, além de ser relatado em textos antigos. Muitos ficaram conhecidos como anjos ou deuses que desciam do céu. Dessa forma, foi criada dentro da Ufologia uma nova linha de pesquisa intitulada Ufoarqueologia, que tem como objetivo investigar a presença alienígena na história do homem. Teoria esta que vem ganhando mais espaço, especialmente com o aumento de evidências concretas sobre esses fatos. Na Inglaterra, por exemplo, foram encontrados diversos hieróglifos em túmulos do período Megalítico [Marcado por grandes monumentos monolíticos], alguns datados de cerca de 44 mil anos, nos quais percebemos uma nítida semelhança às figuras nas plantações da região, conhecidas como círculos ingleses. Neste local é comum o surgimento de desenhos contendo símbolos de civilizações antigas, como a dos Persas, Druidas, Romanos, Celtas, Egípcios, Vikings etc, mostrando uma forte ligação do fenômeno com o passado. Ilustrações dos séculos XV a XVII, revelam interessantes referências a formações circulares, porém sua origem era atribuída ao demônio.
Nos dias atuais, a grande maioria desses círculos costuma surgir onde está erguida uma das principais obras da arqueologia, o Stonehenge [Antiga expressão inglesa que significa pedras suspensas], que até hoje é envolto em mistérios, principalmente sobre qual civilização o ergueu e com que objetivo. Tal monumento é feito de pedras fixadas uma ao lado da outra formando um círculo e está localizado na planície de Salisbury, no sudoeste da Inglaterra. Mede 30 m de diâmetro por 5 m de altura e o peso estimado de cada bloco de pedra é de quase 12 toneladas. Segundo alguns arqueólogos teria sido construído por volta de 3000 a.C. Além disso, existem diversas lendas atribuindo poderes místicos às rochas, como o de se locomoverem sozinhas, transmitirem energia às pessoas que freqüentam o monumento, curarem enfermos, enfeitiçarem indivíduos maldosos, fertilizarem mulheres estéreis e sussurrarem previsões para aqueles que dormem com a cabeça encostada nelas.
Outro mistério é que através de marcas existentes no solo calcula-se que metade dos materiais originais de Stonehenge tenham desaparecido misteriosamente, fato que reviveu a lenda inglesa de que tais rochas seriam na verdade guerreiros transformados em pedra pelo famoso mago Merlin. Sobre sua função, ainda existem muitas especulações e contradições. Certos astrônomos defendem que o local funcionaria como um preciso observatório astronômico. Outros acreditam se tratar de um antigo relógio estelar. Já os sensitivos relatam que já passaram por experiências sobrenaturais no interior do monumento. Coincidência ou não, essas sensações também são sentidas por pessoas que caminham no interior dos círculos ingleses. O mais famoso megalítico do mundo continua sendo uma grande incógnita aos pesquisadores, pois quem teria transportado afinal essas enormes pedras por centenas de quilômetros até o local onde foram erguidas? E qual a finalidade de todo esse trabalho?
Mistérios arqueológicos — De qualquer forma a ligação de Stonehenge com as figuras surgidas nas plantações da Inglaterra não são simples especulações. Os círculos são ainda associados à outra importante obra do passado, também muito estudada pela Ufoarqueologia, que são as gigantescas gravuras encontradas sobre o solo de Nazca, no Peru. Essas formações só podem ser observadas do alto, o que reforça a hipótese de algum veículo voador ter ajudado na confecção dessas imagens. A planície de Nazca, que tem cerca de 70 km de comprimento por 2 km de largura, é coberta por rochas que foram removidas há milhares de anos e representam desenhos tracejados impossíveis de serem notados no solo, sendo visíveis apenas quando sobrevoamos a região. Algumas dessas linhas se assemelham às pistas de pousos de aviões e ônibus espaciais. Outros desenhos parecem ser nebulosas espirais, como as observadas por nossos mais potentes telescópios. Podemos encontrar ainda figuras gigantes de seres e divindades, assim como de animais e insetos que não são encontrados naquela localidade. Como é o caso de um gigantesco beija-flor que foi desenhado em uma linha única e contínua. O interessante é que tal espécie nunca foi encontrada na região. E se isso já não bastasse, outro fato extremamente curioso e interessante é a perfeita proporção dessas imagens com o tamanho natural dos seres representados, algo considerado impossível para um desenho ser feito no chão e ter essas enormes dimensões.
A maioria dos ufólogos que se dedicam à Ufoarqueologia defende que essas gravuras em Nazca seriam uma forma de homenagear as criaturas que viriam do espaço. Outra figura que chama muito a atenção dos estudiosos é o homem com olhos de coruja que parece transmitir uma mensagem, pois um de seus braços aponta para o céu e outro para o solo. Mas uma formação ainda intriga os especialistas. Trata-se do Candelabro dos Andes – também conhecido como as Três Cruzes –, que foi esculpido na encosta da Península de Paracas, no Peru, a 300 km ao sul de Lima. O desenho tem aproximadamente 200 m de comprimento e já recebeu diversas interpretações, dentre elas há aquelas que o considera como o símbolo da trindade, a árvore da vida da cabala e até mesmo que seria uma seta indicativa para seres extraterrestres. Curiosamente, uma figura muito semelhante a essa surgiu em uma plantação na Inglaterra. Será apenas mais uma mera coincidência?