Em 1997, o famoso apresentador de um programa de rádio costa a costa, Art Bell, perguntou ao eminente teólogo católico e ex-padre jesuíta, Martin Malachi, por que o Vaticano estava investindo pesado em estudos espaciais no Observatório do Monte Graham, no sudoeste do estado americano do Arizona. Como professor aposentado do Instituto Pontifício Bíblico, Padre Malachi foi o único qualificado a manter em segredo uma informação que pertencia a um projeto do VATT, um Telescópio Tecnologicamente Avançado do Vaticano, no mencionado Observatório Internacional do Monte Graham (MGIO). A resposta do padre deu início a uma torrente de interesses entre Cristãos e ufologistas tradicionais.
De acordo com o Padre Martin, “tendo em vista a mentalidade reinante, ao posicionamento daqueles que estão nos mais altos postos da administração e geopolítica do Vaticano, sei agora que o conhecimento acerca do que se passa no espaço adentro e sobre o que nos circunda poderá ser muito importante nos próximos cinco a 10 anos”, afirmou. Suas palavras codificadas foram seguidas por sucessivas entrevistas onde se discutiu sobre um misterioso “sinal no céu” que Padre Malachi acreditava estar se aproximando do Norte.
O sacerdote morreu em 1999, não sem antes relatar ao seu bom amigo Art Bell um segredo que alguns acreditam estar relacionado com um objeto no espaço visível num prazo de cinco a 10 anos. De qualquer forma, próximos ao prazo dado pelo Padre, hoje estamos preparados, pois faltam menos de 24 meses para o cumprimento de sua predição.
As religiões sobreviveriam à revelação sobre os ETs?
Se, de repente, visitantes do espaço resolvessem pousar no gramado da Casa Branca, como se portariam os líderes políticos e religiosos do mundo? Paul Davies da revista The Atlantic Monthly escreveu em 2003 que a descoberta de uma simples bactéria em algum lugar além da Terra, já seria suficiente para forçar a raça humana a revisar sua compreensão quanto a “quem somos” e “como nos encaixamos no esquema cósmico-espacial”. Davies especulou que tal descoberta poderia lançar a humanidade numa crise de identidade espiritual que geraria dúvidas no que diz respeito à fé em Deus.
Por outro lado, a pesquisa denominada Alexander UFO, apontou que a maioria das pessoas religiosas ou não, acreditaria na realidade extraterrestre sem, contudo, se afastar de Deus e dos conceitos religiosos. Davies espera que tudo isso possa ser verdade. Como cosmólogo, ele vê ordem no universo incluindo o equilíbrio antropocêntrico que faz a vida existir em qualquer lugar. Isto o direcionou a um profundo interesse no assunto Deus e ET que atenderia às suas idéias tanto no que se refere à descoberta extraterrestre quanto à religião. Ele assevera que a descoberta de vida extraterrestre poderá, na verdade, consubstanciar a criação relatada na Bíblia e não desafiá-la, como sugere a pesquisa, caso o homem esteja preparado para tanto.
O professor Anthony Tambasco da Universidade de Georgetown não só acredita que o mundo esteja preparado para os ETs, mas inclui os religiosos e responde aos recentes anúncios feitos pela NASA sobre a vida em potencial existente em Marte, quando diz que se a descoberta da vida for comprovada, não irá corroborar as tradicionais convicções bíblicas, porém irá criar uma oportunidade para aprofundá-las.
Num artigo correlato da CNN, Sayyid Syeed, da Sociedade Islâmica da América do Norte disse que “a maioria dos muçulmanos também daria boas-vindas à descoberta da vida fora da Terra”. O Alcorão refere a Allah, como o Deus dos mundos, ele disse, e não somente de um único mundo. O Rabi James Ruden do Comitê Americano Judeu disse que os judeus também estão abertos à possibilidade de vida em outros planetas, na sua interpretação do Gênesis.
Mas, e se o ET já estivesse aqui e ele fosse o Diabo? “Tornei-me totalmente convencido que os UFOs são reais. Acredito que esses seres não seriam somente de origem extraterrestre, mas também sobrenatural. Para radicalizar, creio que eles sejam demônios”, escreveu certa vez, o popular escritor Hal Lindsey. O pesquisador e escritor, doutor Lynn Marzulli concorda. Ele descreve os visitantes alienígenas em seu livro Nephilim [Editora Zondervan Press, 2003], como forças malévolas inclinadas a fazer de escravos os seres humanos.
No livro Anjos, Luz e Trevas, o escritor Kinnaman escreve que ele aceita os avistamentos ufológicos como manifestações de anjos das trevas. “A principal razão para pensar assim, é que os avistamentos de UFOs, pelo menos ao que me consta, jamais aproximaram a pessoa de Deus. Na verdade a maioria das experiências ufológicas resultou exatamente o oposto”. A professora de Psicologia, Elizabeth L. Hillstrom aponta em seu livro, Testando os Espíritos [Testing the Spirits, Intervarsity, 1995], que um grande número de universitários apóiam a idéia de que os ufonautas seriam tais como os demônios abordados ao longo da história.
A partir do ponto de vista cristão, a explicação de Vallée sobre UFOs é a mais notável por causa de suas comparações com a atividade demoníaca. Ufólogos observaram tais semelhanças. A partir da literatura mundial, Vallée traçou uma série de paralelos entre ufonautas e demônios. Pierre Guerin, pesquisador do Fenômeno UFO e cientista afiliado ao Conselho Nacional Francês de Pesquisa Científica – não é tão prudente, porque afirma: “Os ufonautas do presente e os demônios do passado são provavelmente idênticos”.
O veterano pesquisador, John Keel, que escreveu o livro, UFOs: Operação Cavalo de Tróia [Operation Trojan Horse, Editora Illuminet, 1996], além de outros livros sobre o assunto, tem a mesma conclusão: “As manifestações ufológicas parecem ser, em geral, meramente pequenas variações do fenômeno demoníaco do passado”. Outros especialistas, incluindo alguns teólogos cristãos, são mais cautelosos quanto à ligação de ETs com demônios ou quanto a outras conclusões prévias.
Atrever-se a ir para onde alguém já chegou?
Apesar dos posicionamentos tomados por alguns pesquisadores, o contato com formas de vida extraterrestres nunca ficou tão próximo e a realidade da súbita revelação penetrou nos meios científicos e teológicos tal como uma bateria aérea. Nos últimos cinco anos, os cientistas da ESA e da NASA, confirmaram que existem grandes massas de água em Marte, onde a vida poderia ter sido desenvolvida, e que ainda poderia haver água em seu subsolo e nas cavernas onde formas de vida continuam a prosperar. Em algum lugar do espaço, os astrônomos têm descoberto mais e mais planetas fora do alcance do sol onde poderiam abrigar a vida.
Quando perguntei a um amigo pertencente a um alto posto da segurança nacional do Governo, cujo nome não irei mencionar por ra
zões óbvias, sobre o que ele achava de tudo isso, eis o que me disse: “Tom, duas naves tocaram o solo de Marte que se tornou alvo da busca internacional a procura de vida. A nave British Beagle 2 tocou o planeta vermelho no dia da celebração do nascimento do Salvador, 25 de dezembro de 2003, e imediatamente desapareceu. Ao examinar as imagens da separação dessa nave da nave-mãe, os cientistas europeus ficaram extasiados ao verificar que havia um objeto não-identificado nas proximidades”.
Ele continua. “Pouco depois, o ‘Spirit Rover\’ da NASA, percorreu a Cratera Gusev, que é uma depressão tipo leito de lago, situada no sul do equador marciano e então começou a transmitir imagens inesperadas e dados anômalos advindos desse terreno. Após dias e sem explicações, tais transmissões cessaram. Engenheiros do Jet Propulsion Laboratory analisaram e trabalharam o problema e a Rover foi reprogramada. Mas, eis o que você não sabe ainda, ela fotografou alguma coisa que não era para ser vista… alguma coisa que você vai ficar sabendo brevemente”.
Gostaria de saber se isso seria uma referência com relação a certas estruturas em Marte semelhantes a essas. Compreendo que agora que tudo isso está mais do que consubstanciado. O papa encararia a questão dos ETs? As chances são maiores do que nunca…