O próximo homem a caminhar na Lua será provavelmente um chinês, segundo as previsões da Nasa. A agência espacial se baseia no dinamismo do programa espacial da China para fazer a afirmação e elaborou um prognóstico em que supõe uma queda de seus próprios recursos econômicos.
“Se a China quiser efetuar uma missão lunar, em breve vai estar em condições de fazê-lo”, afirmou o administrador da Nasa Michael Griffin, diante do Congresso norte-americano. Este país “está em condições de fazer um astronauta caminhar na Lua nos próximos dez anos”, acrescentou.
Griffin destacou que há mais de 200 mil pessoas envolvidas no programa espacial chinês, enquanto a Nasa tem uma força de trabalho de quase 75 mil pessoas. O presidente norte-americano, George W. Bush, anunciou um ambicioso programa espacial que prevê o regresso à Lua e também missões em Marte.
Apesar do anúncio presidencial, a Nasa afirma que os fundos atuais são insuficientes para realizar o programa, e anuncia que está empenhada na construção da Estação Espacial Internacional. Griffin disse ao Congresso que os Estados Unidos não estão em condições de levar novamente um homem à Lua, incluindo, no melhor dos casos, antes de 2019.
Durante a sessão da Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara, diversos deputados reforçaram a necessidade de aumentar o financiamento da Nasa, enumerando também que o risco de insuficiência de recursos na agência pode provocar riscos na segurança nacional.