A série ufológica do programa Nova Consciência é apresentada por Jether Jacomini Filho e comentada por Pedro de Campos, consultor da Revista UFO, que, em parceria com a TV Mundo Maior, visa levar ao público o tema Ufologia, vinculado à interpretação espírita dos fatos. A qualidade da produção televisiva se reflete na audiência do programa, uma das mais expressivas. Exibido sempre no primeiro sábado de cada mês, desta vez o tema será: O Misterioso Planeta Marte [DVD-11 do Shopping UFO]. O programa exibido no dia 05 de janeiro será na sexta-feira (11), às 13h00. A TV Mundo Maior está 24 horas no ar, sendo captada no Brasil por antena parabólica. Sua programação é transmitida ao mundo pela internet, site http://www.tvmundomaior.com.br/. É só clicar e você estará em sintonia.
Um mundo a ser explorado – Em maio de 2008, a NASA pousará a sonda Phoenix no pólo norte de Marte. Seu braço mecânico, equipado com broca e outros instrumentos de serviço, irá perfurar a camada de gelo e coletar amostras, para analisá-las e saber que tipo de formação gelada é aquela. A esperança é que seja realmente água, que ela já tenha corrido um dia pela superfície do planeta e contenha alguma molécula orgânica. Se o teste for positivo, poderá ser construído ali, no futuro, um módulo climatizado, facilitando a sobrevivência humana e possibilitando o cultivo de vegetais. Poderá também viabilizar a construção de uma mini-usina, que forneceria algum tipo de combustível. Se o planeta for favorável ao desenvolvimento de vida terrestre, sem grandes alterações artificiais consumidoras de altos investimentos, então a sua ocupação poderá ser relativamente rápida, para atividades científicas. De todos os planetas do sistema solar, Marte foi aquele de quem mais se falou no passado sobre a existência de vida extraterrestre. Mas as primeiras missões espaciais sepultaram de vez as grandes expectativas. Não há nele vida física inteligente. Se for encontrado ali algum tipo de vida microscópica, a descoberta já será considerada um grande achado científico. Marte é o quarto planeta a partir do Sol e o segundo mais próximo da Terra. Sabe-se hoje que tem uma temperatura média de menos 50°C, uma atmosfera composta por dióxido de carbono e uma incidência direta de raios solares. Trata-se de um planeta frio, irrespirável, cheio de tormentas e recebendo um tipo de radiação solar prejudicial ao nosso corpo. Com esse cartão de visitas, não seria um mundo de delícias, mas de estudos e pesquisas. Marte tem dois satélites, ambos muito pequenos: Deimos com 13 km de diâmetro e Fobos com 22 km, descrevendo uma circunferência irregular. Fobos tem sido alvo de maior atenção. Na década de 80, o cientista russo Iossif Shklovski, membro da Academia de Ciências da Rússia e do Observatório de Pulkovo, após estudar os dados recebidos das sondas soviéticas colocou em jogo todo o seu prestígio, levantando a hipótese de que Fobos seria um corpo oco, ou seja, comportava-se como um satélite artificial. No meio científico, tal suspeita gerou muitas reflexões. E no meio ufológico, a suspeita de que a Terra estaria sendo observada por inteligências de outro sistema solar, teria em Fobos uma hipótese de sustentação.
Rosto de Cydonia, o enigma continua – Essas cogitações não eram infundadas. Em 1976, as sondas norte-americanas Viking 1 e 2 fotografaram o solo de Marte. E de modo curioso, as fotos não foram divulgadas pela NASA, permaneceram arquivadas até o ano seguinte, quando alguns especialistas exigiram um exame público. Juntando os pedaços, os pesquisadores notaram formações rochosas que não pareciam naturais. As fotos mostraram no solo um rosto olhando para o céu, com feições nitidamente humanas e de tamanho enorme, medindo cerca de 2 km de extensão e uma altura de até 800 metros. Essa formação gigantesca foi chamada de Rosto de Cydonia. Nas fotos, estendendo-se a linha da boca, ao lado dela foram encontradas quatro formações piramidais, sugerindo algo semelhante às pirâmides egípcias e outras construções antigas. A perfeição das formas era tanta que não pareciam naturais, pensou-se em algo deliberado. Não foram poucos os que consideraram a possibilidade de seres extraterrestres terem produzido as tais imagens, para expressar a visita deles no passado. Em 1997, tentando uma confirmação, a sonda Mars Global voltou a fotografar a região de Cydonia, mas a incidência da luz era outra e as mesmas imagens não foram repetidas. Outras sondas tiraram mais fotos. Então a NASA divulgou que não tinha mais dúvida de que as formações eram apenas naturais. Mas, nessa altura, a Agência já estava desgastada em razão de uma série de acontecimentos, sugestivos de acobertamento. E não foi levada muito a sério pelos especialistas. O enigma do Rosto de Marte continuou.
O sumiço da Mars Observer – De fato, havia motivos para se suspeitar de acobertamento da NASA. A perda da sonda Mars Observer, em agosto de 1993, foi o fator determinante. Tratava-se de uma sonda de 5ª geração, capaz de detectar as próprias falhas, corrigi-las e orienta-se novamente, sem perder a performance. Tendo seu custo avaliado em hum bilhão de dólares, a Mars Observer era um engenho que não podia ser perdido. Mas foi! Como hipótese, a NASA alegou duas possibilidades: “Explosão ou simplesmente parou de transmitir”. Alegações estranhas para um engenho construído sem quase limitação orçamentária, planejado em detalhes pelos engenheiros, testado com inúmeros protótipos, produzido conforme o rigor do projeto e levado a efeito por equipes altamente competentes. Foi então que Richard Hoagland, especialista conhecedor do meio interno da NASA, veio a público para dizer que altos executivos da Agência estavam escondendo informações desde o projeto Viking. E que teriam propositalmente apagado a sonda Mars Observer, – após terem a confirmação de que, por exemplo, o Rosto de Cydonia, as Pirâmides ou outras formações marcianas eram de fato construções alienígenas –, para que ninguém mais soubesse do achado. Tendo a informação vindo de dentro da NASA, corroborada por especialistas, ela não poderia ser desprezada. E, de fato, não foi! Ainda hoje é levada em consideração.
Os novos projetos – Atualmente, novos projetos estão em curso. A Agência Espacial Européia (ESA) planeja o envio de uma missão tripulada até 2033, viajando a uma velocidade mínima de 43.000 km/h e ficando no espaço cerca de 1000 dias, por volta de três anos. A NASA, a seu turno, trabalhava para colocar o homem em Marte até 2020, numa missão de 879 dias, sendo 150 de ida, 110 de volta e uma estadia no planeta de 619 dias. Na permanência, faria pesquisas até o momento certo de partir, ponto em que a distânci
a é menor entre os dois planetas. Mas concluiu que seria preciso adiá-la para 2037, conforme declarou o administrador da NASA, Michael Griffin, numa recente conferência na Índia. Talvez até lá, sejam superadas algumas dificuldades cruciais, como a questão do combustível e a do tempo de viagem. O propelente a ser usado é o xis da questão. Os convencionais ocupariam um tanque tão grande como um petroleiro. Fato inconcebível para uma nave espacial. Talvez a energia solar possa resolver a questão, com reabastecimentos durante a viagem. Não está descartada a possibilidade de montar-se em solo marciano uma mini-usina, que produziria o combustível necessário à volta. O tempo de 2,5 anos para realizar a missão teria de ser drasticamente reduzido, sob pena de inviabilizar a viagem. Os males psicológicos, tais como depressão, ansiedade, trauma, pânico poderiam ocorrer e teriam de ser superados. Mas os males físicos parecem ser os mais graves. As atrofias e a perda de até 20% de massa óssea, em razão do pouco espaço no módulo e da falta de gravidade, poderiam inviabilizar o intento. A radiação solar, impactando no corpo humano, o qual fora evolucionado em outras condições de incidência da luz, poderia causar degeneração genética, catarata, alguns tipos de câncer e danos irreversíveis no cérebro. Alguns desses efeitos, a Estação Espacial Internacional (ISS) está estudando, sem solução satisfatória até o momento. O tempo de viagem está condicionado ao propelente a ser usado, para a nave poder acelerar e cumprir sua missão em tempo suportável pelo homem.
O espaço não está vazio – O entendimento do espiritismo sobre Marte vai além dos limites da matéria. Na Revista Espírita de 1860, publicada por Allan Kardec como uma espécie de ensaio de seus livros, o espírito Georges diz que Marte é um planeta grosseiro. Kardec faz considerações semelhantes, mas nas obras da codificação define certos mundos como “menos materiais”. Informa que os seres viventes estão postados numa outra condição de vida, tendo um tipo de matéria corpórea nada semelhante à nossa, além de serem dotados de órgãos diferentes dos nossos. [O Livro dos Espíritos: perguntas 22, 56, 57, 58, 188, etc.]. O astrônomo Camille Flammarion, por sua vez, no livro Urânia [FEB, sem data], obra inspirada, destaca nas conclusões finais, itens XVI e XIX, que: “A vida terrestre não é o tipo das outras vidas. Ilimitada diversidade reina no Universo”. Explica que no cosmos há mundos “onde os seres são tão leves e tão tênues que seriam invisíveis para olhos terrestres”. E conclui que: “Nós trazemos a incerteza da imortalidade porque somos as rodas microscópicas de um mecanismo desconhecido”. O respeitado médium Chico Xavier, no programa de televisão Pinga Fogo, realizado em 1971, indagado sobre o motivo de ter anunciado, no livro Cartas de Uma Morta [Lake, 1935], que Marte era habitado, sendo que as sondas norte-americanas [30 anos depois] tinham comprovado que o planeta era deserto como a Lua.
O espírito Emmanuel, esclareceu: “Precisamos esperar o progresso da ciência na descoberta mais ampla e na definição mais precisa daquilo que chamamos antimatéria”. E prosseguiu: “Então saberemos que o espaço não está vazio; conquanto as afirmações da ciência e as sondas possam trazer respostas negativas do ponto de vista físico, precisamos compreender que a vida se estende em outras dimensões”. Em 1935, antecipando-se, Chico Xavier havia registrado no mesmo livro: “Na atualidade, à mingua de elementos mais positivos de ordem material, nós vos falamos como se fôssemos vítimas de nossos surtos imaginativos, mas dia virá em que os homens hão de verificar, com as positividades requeridas, a veracidade de nossas afirmações”. Para esses autores do espiritismo, a vida em Marte não seria densa como a nossa. Dizem que em certos orbes os espíritos animam bioformas de densidade diferente da humana. Podemos dizer que tais criaturas tiveram seus corpos evolucionados num ambiente em que a gradação da matéria é mais rarefeita. Seus corpos teriam sido formados por evolução, mas oriundos de emanações fluídicas da esfera planetária a que estão vinculados. Estariam vivendo numa outra dimensão do espaço-tempo. Em outras palavras: o planeta lhes dera a matéria-prima, em estado de energia, e, como na Terra, os espíritos formam ali um corpo e encarnam, por assim dizer, mas numa constituição corpórea formada qual feixe de partículas. Essa bioforma incomum seria tão tênue quanto o espírito: corpo e alma nos seriam invisíveis. Tudo ali estaria além dos limites da matéria, existindo num campo de energia organizada ainda fora do nosso alcance científico.
Esse ET de matéria exótica, por assim dizer, teria um ciclo vital definido, com início no nascimento e término na morte. E dentre as suas realizações técnicas, estariam as naves para viajar no cosmos. Se for assim, então alguns UFOs não seriam meras abstrações da mente humana, mas engenhos ultrafísicos, produzidos por seres de outra dimensão. Tais entidades, vivendo no mundo das partículas, para se fazerem visíveis provocariam uma transmutação insólita, convertendo a energia em massa de número atômico planejado, conformando todo tipo de matéria e conjunto funcional. Isso explicaria várias ocorrências do Fenômeno UFO e testemunhos de contatos. Contudo, se de um lado a explicação espiritual harmoniza certos fenômenos ufológicos, de outro é a mais difícil de ser aceita. Porque a nossa ciência não vai além de seus limites. Nesse contexto, o alcance da ciência alienígena, dominando o imponderável, faria de suas realizações algo mágico para nós, inexplicável ao saber científico do homem. E quem valoriza excessivamente as limitadas noções científicas, não poderia alcançar aquela lógica fenomênica e nem sequer aventar hipóteses metafísicas para tentar compreendê-la. Não obstante as controvérsias, causa espécie o fato de que com a explicação espiritual tudo se resolve, e sem ela, tudo se complica. O programa Nova Consciência está imperdível. É só conferir!