Desde tempos imemoriais o homem procura nos céus as respostas para o mistério da vida na Terra. Algumas teorias afirmam que a semente da existência primitiva veio em um asteroide, outras atribuem à criação divina e algumas dizem ainda ser a raça humana derivada de alguma civilização extraterrestre. Qual será a verdade? Durante incontáveis séculos a humanidade preservou alguns textos sagrados, ou tidos como tais, que invariavelmente foram ditados ou inspirados por anjos, mensageiros, pelo próprio Deus ou seus profetas. Esses escritos têm entre si pontos em comum, pois falam da criação da vida e do propósito desse feito. São em geral as bases para as religiões predominantes em todas as partes do planeta. Mas seus comunicadores seriam anjos, mensageiros divinos ou alienígenas?
Analisando a maioria dos textos sagrados verificamos que as relações entre esses transmissores da alegada verdade fundamental e os contatos com UFOs são demasiadamente coincidentes para se ignorar. A mesma coisa ocorre com as ditas aparições, sejam de santos, fantasmas ou apenas luzes. Tudo isso nos faz pensar que o Fenômeno UFO sempre esteve presente na história da humanidade e a impressão que temos é que nos séculos anteriores esse contato ocorria mais amiúde e até de uma maneira mais estreita. O que hoje sabemos ser manifestações ufológicas poderiam ter sido interpretadas pelos antigos como aparições de anjos e santos? Teriam os sinais divinos sido apenas contatos?
A história é pródiga em exemplos. Nos anais de Tutmés III, cerca de 1500 a 1450 a.C., escribas já relatavam ter visto no céu estranhos círculos de fogo que, em seguida, subiram mais alto e se dirigiram para o sul. Em 163 a.C., em Conchos, um homem foi queimado por um raio que veio de um espelho no espaço. Julius Obsequens cita em sua obra Prodigiorum Libellus que, em 166 d.C., o Sol brilhou à noite na cidade de Cápua. Tito Livius escreveu que em Albae foram vistos dois sóis no mesmo instante. Em De Divination, Cícero fala de dois sóis e três luas observados no céu. Em 436 d.C., em Bizâncio, após fortes tremores de terra, uma criança subiu ao céu e retornou na frente de muitas pessoas. Os casos não são poucos.
Estranhos objetos também foram vistos no espaço em diversas épocas do passado, ora como cruzes voadoras, ora como escudos e ainda corpos dos mais variados formatos. No ano de 776, por exemplo, um batalhão francês estava sitiado pelos saxões dentro do castelo de Sigibut e sua morte seria eminente. No entanto, o grupo foi salvo quando surgiram sobre a igreja da fortaleza dois escudos vermelhos no céu. Da mesma forma, crônicas existentes no livro Anglorum, do ano 1120, do monge Mateus de Paris, nos falam de uma cruz voadora sobre o Santo Sepulcro. Em 1200, um objeto desse tipo também foi visto sobre Jerusalém.
Patrulha de UFOs
Quando o imperador Constantino aceitou o Cristianismo no Império Romano, em 312 d.C., também surgiu uma grande cruz no céu. Outra, mas de cor amarela, foi apreciada em Borgonha, na Holanda, durante o cerco de Utrech, no ano de 1528 — mais de 400 anos depois, em 1954, uma patrulha de discos voadores sobrevoava a cidade de Roma, fazendo evoluções que resultaram numa cruz sobre a basílica de São Pedro, no dia do aniversário da Revolução Comunista. A maioria desses contatos descritos na história universal, entretanto, foi interpretada como sinal divino.
No livro de Jeremias (1,13) encontra-se a frase: “É a segunda vez que me foi dirigida a palavra do Senhor, a qual dizia: ‘Que vês tu?’ E respondi: ‘Vejo uma panela a ferver que vem da banda do Aquilão’ ”. Esse trecho está datado de 608 a.C. Em Zacarias (livro 1, 5,1-2) lê-se: “Levantei de novo os olhos e eis que havia um rolo que voava, o qual tinha 200 côvados de comprimento e 10 côvados de largura”. Seria um UFO do tipo charuto a que ele se referia? Uma parte do texto bíblico de Josué também fala de algo inusitado que se manifestou por várias horas: “Parou, pois, o Sol no meio do céu e não se apressou a pôr-se durante o espaço de um dia”. Enfim, a menção de fatos com natureza ufológica na Bíblia é corriqueira e já bastante conhecida dos leitores.
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