A partir de 1947, com o relato de Kennet Arnold, têm-se o início da “era moderna da ufologia”. Desde então as evidências fotográficas passaram a ter um caráter de inquestionabilidade, que prosseguiu até a década de 1960. Neste período algumas fraudes fotográficas começaram a ser desmascaradas.
Houve a necessidade então, por parte dos ufólogos, de se estudar com profundidade, os fundamentos da fotografia, para se evitar afirmar serem discos voadores o que na verdade não passavam de enganos, ilusões de ótica e fraudes. Com esta prática adotada, verificou-se que algo entre 95% a 98% das imagens ditas como sendo de objetos voadores não identificados, são apenas fraudes + ou – 15%) e erros de interpretação (80% a 83%).
Hoje, considerando as possibilidades de manipulação digital de imagens os esforços de filtragem do material fotográfico de teor ufológico necessita sempre de sofisticadas e acuradas análises e, equipamentos especiais e softwares modernos são imprescindíveis para se ter um alto grau de confiabilidade no resultado, seja ele positivo ou negativo.
Assim, aquele que pretende analisar imagens fotográficas ou videográficas, tem que conhecer, necessariamente, fundamentos de fotografia, ótica, e editores de imagem, além de conhecer ainda que superficialmente, astronomia e efeitos astronômicos como os causados por satélites artificiais, por exemplo. Deve também estudar vários casos fraudados já pesquisados e cujos resultados já são bem conhecidos para tentar obter os mesmos resultados por seus próprios meios. Analisar os casos já consagrados como autênticos também é importante, para se adquirir vivência de experiência.
Pode-se dizer que os enganos ocorrem de modo inconsciente ou sem má-fé. Uma pessoa acredita mesmo ter fotografado um disco voador, o qual poderia estar visível ou invisível na hora da foto. Normalmente são brilhos e reflexos nas lentes, aberrações fotográficas (efeitos de ótica) ou então pequenos objetos que passam muito rápido em frente à objetiva, como insetos e pássaros. Já as fraudes se caracterizam pela ação consciente, ou com má-fé. É preparada pelo fotógrafo, através dos vários processos. Costumeiramente o autor da fraude insiste em manter sua história e encaminha a mesma imagem para diversos grupos ufológicos até receber uma opinião emitida por um grupo qualquer, sem o menor embasamento científico, que cofirme sua “estória”. Infelizmente dentro da ufologia existem muitos que se dizem pesuisadores os quais são, no fundo, apenas \”deslumbrados\” com o fenômeno, e autenticam como real qualquer coisa que apareça em fotos ou vídeos. Esta atitude provoca polêmicas desnecessárias na ufologia e fornece munição para os céticos negacionistas de plantão.