O escritor e produtor de filmes Michael Crichton [1942-2008] certa vez disse: “No final, a ciência nos oferece o único caminho fora da política. Se permitirmos que ela se torne politizada, estaremos perdidos. Entraremos na versão internet da idade das trevas, uma época de medos mutantes e preconceitos selvagens transmitidos a pessoas que não conhecem nada melhor. Esse não é um bom futuro para a raça humana. É o nosso passado”. Infelizmente, desde muito tempo antes dessas palavras, a ciência já vem sendo politizada a um ponto em que ela não é melhor do que a religião — a quem outrora substituiu enquanto árbitro das sabedorias e dos conhecimentos ditos oficiais. É necessária uma curta lição de história para aqueles que não sabem como ela chegou ao que é hoje.
Na história de todas as culturas, os pensamentos sempre foram dominados pela religião. Literalmente, todos acreditavam no que seus líderes religiosos diziam e os raros indivíduos que ousavam desafiá-los eram rapidamente eliminados ou torturados para que se arrependessem. Até que, na metade do século XV, apareceu a imprensa. Em 200 anos a “infecção” da literatura tornou-se mais generalizada. Já no século XIX a difusão era suficiente para que qualquer pessoa rebelde pudesse escrever e publicar seus pensamentos considerados hereges, sobre qualquer aspecto da vida ou do conhecimento. Esses “hereges” iniciais foram os cientistas de seu tempo. A Terra não era plana e não era o centro do Sistema Solar ou do universo, mas estes conceitos perduraram por muito tempo.
É conhecida a gradual progressão que o conhecimento levou desde a profunda ignorância até um certo grau de iluminação. Devagar e metodicamente, cientistas vistos como hereges começaram a ocupar o assento principal no qual a religião antes estava seguramente arraigada. Nada poderia desbancá-la até que, em 1859, Charles Darwin publicou A Origem das Espécies. Essa era a senha de que os hereges necessitavam para desbancar a religião do trono, de maneira que a ciência pudesse merecidamente tomar seu lugar.
Internet versus ciência
Nos mais de 150 anos desde Darwin, a ciência acabou por se tornar tão entrincheirada como foi a religião um dia, e até beligerante e vingativa contra aqueles que ousam questionar a absoluta exatidão em tudo o que afirmam ou proclamam os cientistas. Hoje, entre suas principais vítimas estão os ufólogos. Agora, entretanto, a internet a confronta estabelecendo um sério desafio à sua autoridade e autonomia — de modo semelhante ao que anteriormente ela própria havia infligido à religião depois da imprensa. Foram necessários alguns séculos para que a ciência pudesse gradual e suficientemente dispersar a força da razão para suplantar a religião, que pôde se preparar para o fim. Mas dessa vez não será assim.
A internet é tão penetrante, rápida, difusa e útil, que a ciência pode vir a ser desbancada mesmo durante a vida daqueles que testemunharam o nascimento da rede em 1980. Em apenas três décadas, ela já se encontra tremendo de medo, ao passo que o movimento ufológico mundial, desafiando seu poder, cresce e se impõe. Diante disso, são constantemente realizados seminários de instrução para treinar céticos para que defendam seus dogmas científicos, como uma espécie de fé, contra pessoas que os desafiam. Mas hoje não podem mais eliminar seus oponentes como os religiosos costumavam fazer. Terão de conviver com eles utilizando seus únicos meios de ataques: ridicularizar ou ignorar. A questão é que isso só funcionará por pouco tempo, seu julgamento final está chegando e os cientistas têm consciência disso.
O processo de lavagem cerebral pelo qual passa o sistema de educação no mundo ainda é controlado pela ciência, e o será também no futuro. No entanto, seu impacto será diminuído a uma sombra paulatinamente menor nas próximas décadas. Nas escolas serão ensinadas bobagens e os estudantes terão que aprender a escolher verdades confiáveis em meio a tudo que é postado na internet. Será, de fato, o mundo de Michael Crichton, onde temos “medos mutantes e preconceitos selvagens”. Mas dentre tantas inutilidades e coisas sem sentido, poderão ser encontradas pérolas de sabedoria e verdades similares àquelas que emergiram das especulações dos primeiros cientistas hereges: eles sabiam que a religião estava errada, mas, todavia, não estavam seguros de que as novas ideias estavam corretas. Os problemas que a Ufologia enfrenta hoje não diferem daqueles de antes.
Os problemas da ciência
No meio de toda a confusão do início do trabalho científico, certas ideias emergidas foram tomadas como verdades. Galileo Galilei colocou o Sol no centro de um Sistema Solar fixo e imutável no início do século XVII — uma ideia que precisou de tempo para se firmar. A gravidade de Isaac Newton se tornou realidade aceita por volta de 1700. A evolução era a pedra fundamental, de modo que as mais agressivas especulações dos cientistas parecessem toleráveis ou até mesmo razoáveis. Então, Albert Einstein pôde introduzir a relatividade com sucesso, o que pavimentou o caminho para o bizarro mundo da física quântica. Desde Darwin e Einstein, a ciência passou a ser vista pela maioria das pessoas como poderosa e conhecedora de tudo, capaz de resolver qualquer questão se fosse dado tempo suficiente para que seus praticantes pudessem chegar às respostas. A Ufologia é, para os cientistas, o obstáculo pequeno e que pensam ser facilmente removível do caminho.
Mas o problema dessas tais “verdades” é que elas são fundamentalmente falhas. O Sistema Solar fixo de Galileo tomou um duro golpe em 1950, quando um psiquiatra e psicanalista chamado Immanuel Velikovsky propôs que ele nem sempre foi como é hoje, e que Marte e Vênus eram relativamente novos mundos. Ele fez seus disparos, por exemplo, quando predisse que a superfície de Marte seria excessivamente quente, mesmo depois de seu albedo ter convencido alguns renomados
cientistas de que o Planeta Vermelho era nada além de uma bola congelada. Essa previsão ultrajante se provou verdadeira, assim como outras que ele havia feito, ainda que nenhum desses fatos pudesse reabilitá-lo perante os olhos dos críticos.
Quando seu livro Mundos em Colisão foi anunciado, em 1950, cientistas pressionaram o editor para forçar seu cancelamento. Porém, ele foi posteriormente publicado por outra empresa e se tornou um bestseller. Mais de 60 anos depois, ainda assim, Velikovsky permanece odiado e relegado por cosmólogos e cientistas, exatamente como Galileo havia sido julgado pelos religiosos de sua época — mesmo que cada vez mais evidências aparecessem para provar ou indicar que o psiquiatra e psicanalista estava certo.
Equívocos
Obviamente, não se trata de uma ideia proibida no sentido que era quando a religião dominava o conhecimento, mas é um processo tradicional que procura abafar qualquer informação que, de alguma maneira, possa seriamente desafiar os alicerces de suas crenças. Que exemplo melhor disso do que a presença alienígena na Terra? Quando confrontados com tal desafio, os cientistas despejam tanto desprezo quanto possível, para em seguida tratar com o tema ignorância, rejeitando discuti-lo e argumentando que “o assunto já foi colocado em seu devido lugar”. Mas são justamente esses assuntos voláteis que devem ser investigados ao máximo. A evidência de Velikovsky sobre a impermanência do Sistema Solar, por exemplo, indica que uma catástrofe planetária pode ocorrer a qualquer momento.
Entre as verdades recusadas pela ciência e que expõem a fragilidade do edifício que ela construiu para defender a noção de mundo tal como é transmitida hoje, estão: a existência dos UFOs, a existência de extraterrestres e suas visitas constantes à Terra
Essa ideia é especialmente ameaçadora para os cientistas porque são muito inflexíveis quanto à sua verdade de que o Sistema Solar permaneceu como é hoje desde que ele se criou a partir de uma nuvem de gás e poeira cósmica. Se os principais cientistas tivessem que admitir algum grau de erro sobre um aspecto tão fundamental de sua base de conhecimento, isso colocaria sérias dúvidas sobre tudo mais que dizem saber. Então, lutam com vigor contra todas as sugestões de que possam estar errados sobre qualquer coisa — enfaticamente, qualquer mesmo — para se prevenirem contra o questionamento de que estão absolutamente corretos em um assunto crucial: a arena crítica onde a religião ainda vigorosamente os desafia — a criação.
As teorias vêm de dois setores: a criação de tudo e a criação dos seres humanos. As posições diametralmente opostas são conhecidas. A religião diz “Deus fez tudo o que existe”, enquanto a ciência insiste em afirmar que “a natureza fez tudo o que há”. Não existe aceitação por parte de nenhuma das duas perspectivas, e cada uma considera a outra absolutamente errada. Nesse cenário, o que pensar de uma civilização que esteja há mil anos à nossa frente? Como encará-la, criada por Deus ou pelas forças da natureza? E que diferença isso faria diante de seu colossal avanço?
Gravidade como força criadora
Dentre as mais equivocadas ideias que a ciência oficial insiste que são reais e verdadeiras, talvez a mais errônea seja a noção de que a gravidade é a força que leva e une tudo em todo o universo. Ela seria supostamente aquilo que uniu tudo no princípio e o que o mantém unido hoje, na mágica dança das esferas cósmicas que ocorre na ampla e profunda vastidão do espaço sideral. Só que a gravidade não tem hoje, nem nunca teve, o poder físico para fazer isso. Além disso, a ciência ainda não tem conhecimento completo sobre essa força e seu funcionamento.
Newton sabia que a gravidade, enquanto força de união na natureza, era fraca. Em 1962, em sua terceira carta ao acadêmico e teólogo Richard Bentley, ele escreveu: “Que um corpo possa agir sobre outro a uma distância através do vácuo sem intermediação de qualquer outra coisa, por e através do qual sua ação e força possam ser transmitidas de um para o outro, é para mim tão absurdamente grande que, acredito, nenhum homem que tenha uma competente faculdade de pensamento em termos filosóficos possa acreditar nisso” [Veja Cartas de Isaac Newton a Richard Bentley em www.newtonproject.uk]. Uma vez que corpos celestes estivessem em seus lugares, suas grandes massas realmente produziam efeitos gravitacionais em outros, como notou Newton, mas isso não significa que a gravidade foi a força que os juntou no princípio.
Mesmo que o próprio Newton soubesse disso, os cientistas atuais ainda infligem no mundo de hoje a noção de que partículas infinitesimais de matéria à deriva no vácuo espacial se agregam para formar peças ainda maiores. Isso não acontece, e ainda assim os cosmólogos defendem o absurdo de que isso de alguma maneira ocorria no passado. Por que não consideram a possibilidade de equívoco e procuram outra resposta mais plausível? Porque ainda não têm coragem de abandonar as fundações da cosmologia criadas por cientistas de renome como Newton e Einstein.
Desprezo ao Universo Elétrico
A cosmologia passa por uma necessidade de renovação há décadas. Porém, isso implicaria em questionar todas as certezas que a ciência diz ter agora. São considerados excêntricos aqueles que apoiam a Teoria do Universo Elétrico, por exemplo, cujos paradigmas vêm sendo estudados pelo Projeto Thunderbolts desde 2004 [Veja mais em www.thunderbolts.info], mesmo que alguns de seus integrantes tenham credenciais de igual nível às dos cientistas que os desprezam. No entanto, outros não têm, e este é um ponto crítico: por falta de renome ou de credencial, não recebem créditos mesmo quando estão certos, porque é assim que funciona o sistema de exclusividade da ciência.
Consideremos algumas informações básicas sobre o Universo Elétrico. Em uma partícula de poeira flutuando no vácuo do espaço, não existe gravidade. Para dar-lhe um infinitesimal grau de força atrativa, é necessária uma carga elétrica no plasma que permeia tudo ao redor da Terra — que é onipresente em todo o universo. Não teria este plasma tido algum papel no processo de manter tudo unido? Sim, talvez. De fato, mais do que a gravidade, ele é a força de união do universo.
O plasma eletricamente carregado é 39 ordens de magnitude mais poderoso do que a gravidade. Quando ele é pensado como o coração da força atrativa do universo, a matemática passa a funcionar. Por si só, a eletricidade é forte o suficiente para fazer o trabalho, mas a ciência ainda se recusa a reconhecer a Teoria do Universo Elétrico porque isso significaria rebaixar a gravidade e contestar nomes como Newton e Einstein, além de enfrentar um pesadelo de constrangimentos. O que dirá, então, aceitar que estamos sendo visitados por outras inteligências cósmicas, mais inteligentes e avançadas do que nós?!
Frente a isso, embora saibam de seus erros, a saída mais fácil para os cientistas foi criar falsos fatores massivos para escondê-los das “pessoas que não conhecem nada melhor”, de Michael Crichton, ou seja, das pessoas em geral. Eles não se importam com o quão ignorante da verdade alguém seja, desde que este alguém não os fizer confessar que durante todo esse tempo eles têm propositadamente deturpado a base de seus conhecimentos. A Ufologia sofre como vítima da mesma atitude. Embora ela tenha capacidade e de fato seja o maior desafio para a humanidade, é vista com desprezo pelas elites científicas, que não se interessam nem em conhecer seus fundamentos.
Falsos fatores impostos
Matéria escura, energia escura, buracos negros… Conceitos como esses foram criados para seguir o velho ditado que diz que, “se não se podem enganá-los com fatos, ceguem-nos com qualquer coisa”. Como se chegou a estabelecer detalhes desses conceitos sobre corpos que estariam no centro da galáxia, como os buracos negros, se mal dominamos o processo de colonização da Lua? O tal “escuro” são os falsos fatores, todos impermeáveis ao questionamento justamente porque são invisíveis e incompreensíveis — como o incontestável Deus da religião. É necessário fazer acreditar nisso para que a matemática da gravidade faça sentido, já que com 99% de tudo faltando, a teoria dessa força segue sendo viável. E a ciência defende a existência de buracos negros enquanto nega a dos discos voadores.
É importante perceber aqui a inversão de papéis e de valores. Os cientistas outrora tiveram uma visão mais clara da verdade do que aquela imposta pelos religiosos. Agora, alguns dos principais cientistas estão ultrapassados, mas não reconhecem que suas realidades são flagrantemente falhas. Se olharmos para as pessoas de 300 anos atrás podemos apontar seu nível de ignorância, mas diante da atual velocidade de informação que temos hoje, em menos tempo será possível perceber o nosso próprio nível de ignorância de agora.
Estes são os cientistas de hoje, teimosos em seus equívocos porque não querem que as pessoas comuns saibam disso. Há um grande medo de perder crédito reconhecendo os próprios erros. Porém, com a rápida abrangência da comunicação está difícil controlar o “conhecimento” e mascarar os flagras que contestam suas afirmações e ameaçam seu título de dono da verdade. Como fazer para suprimir a informação? Como fazer para esconder a realidade do Fenômeno UFO se estas naves estão praticamente pousando em nossos quintais e coalhando os céus de nossas cidades? Negá-las chega a ser um exercício inócuo de mascarar algo evidente.
A conhecida Regra da Esfinge
Uma de muitas maneiras usadas pela ciência é a tática de emplacar um cético em programas de televisão que apresentam opiniões que desafiam o que está estabelecido. Isso é comum desde 1993, quando a rede de TV norte-americana NBC levou ao ar um documentário chamado o Mistério da Esfinge. Nele, era apresentada a brilhante evidência de que a esfinge do Egito certa feita recebeu uma pesada chuva, algo que não ocorria há pelo menos 10 mil anos. A data do ocorrido, provada com exatidão, abriu um buraco enorme na egiptologia clássica, e com isso milhares de cientistas inundaram a NBC com queixas por não terem um representante para rebater as informações que eles insistiam serem infundadas. Desde então, ficou estabelecida A Regra da Esfinge. Parece que nenhuma posição contra a ciência atual pode ser levada ao ar sem um crítico ou cético no programa para defender sua
“verdade” para os telespectadores.
O mesmo ocorre quando eles são os primeiros a serem chamados e a produção do programa em que aparecerão lhes questiona sobre a viabilidade de aprofundar a discussão chamando alguém que pense diferente. “Isso será anticientífico”, diriam. Este hostil comportamento deixa claro o quão assustados e ameaçados os cientistas estão frente às evidências que constantemente se acumulam sob suas precárias posições empoeiradas. Algum dia será necessário que um disco voador surja nos céus ou um extraterrestre apareça na frente de todos para romper a dinastia científica e derrubar os acadêmicos de sua tirânica autoridade intelectual — terão que se reerguer e acompanhar o mundo com o tanto de dignidade que seus egos permitirem.
O que os ufólogos querem é uma oportunidade de ter suas opiniões ouvidas e suas evidências avaliadas de maneira justa e objetiva, sem preconceitos pela nossa falta de credenciais. Com o tempo, a humanidade vai conhecer e aceitar o que de fato é
Exatamente por saberem de sua gradual desvalorização é que estão desesperados para defender seu status quo até mesmo na própria internet, começando a corromper até mesmo a Wikipedia e cobrindo qualquer outra base de dados que possam. É uma batalha sem fim, como foi no passado entre a ciência e a religião. Daquela vez, saíram vitoriosos, mas desta perderão. O que virá depois é uma incógnita. Talvez tentem até se apossar dos créditos sobre os novos conhecimentos, encontrando argumentos para insistir que “um de nós pensou nisso primeiro” e reivindicando a verdade para si. Entre as verdades que ela reivindicará como suas está o trio de situações que hoje é profundamente recusado por expor a fragilidade do edifício que a ciência construiu para defender a noção de mundo tal como é transmitida hoje: a existência dos UFOs, a existência de extraterrestres e suas visitas à Terra.
A relação ciência x Ufologia
Por enquanto essas realidades não são admitidas porque trazem à tona o fato de que nem a ciência, nem a humanidade são aquilo que supõem ser. Falhas científicas seriam desmascaradas e a espécie humana se veria sem raízes terrestres e todo nosso mundo deixaria de ser o mesmo. A realidade da milenar ação na Terra de outras esp
écies cósmicas devastará os cientistas quando tiverem que lidar com sua negação a ela, então exposta a todos como a farsa que mantiveram durante décadas com evasivas baseadas em negação. Seus leais seguidores — a grande mídia —, que reverenciam suas credenciais acadêmicas porque é o mais seguro a fazer, vão se posicionar com mesmo afinco recriminando seus antigos mestres pela manipulação de informação. Vai ser difícil os UFOs, mesmo se pousarem em praça pública, serem aceitos como verdadeiros…
Um dos problemas da ciência é sua obsessão pela especialização. De fato é um caminho para se ter um alto conhecimento sobre determinado assunto, mas muitas vezes o foco, de tão específico, provoca uma consequente cegueira em relação ao que está ao redor. De onde estão os cientistas, eles não têm vista para o horizonte. No entanto, são frequentemente tratados com automático respeito, como se a especialização implicasse um prévio domínio sobre o conhecimento do todo. Que especialidade científica será a primeira a ser forçada a admitir os UFOs, quando não for mais possível e nem produtivo negá-los?
Se todo especialista sempre dissesse a verdade, não seria tão necessário desafiá-los, mas cada um é habitualmente insincero da maneira que foram ensinados para fazer sua peça se encaixar na verdade do todo, tal como é cientificamente reconhecida. Para ganharem crédito, é necessário que sua área faça parte e esteja de acordo com o que é aceito pelas academias em geral, de modo que, mesmo que chegarem ao conhecimento mais próximo da verdade, precisam modelá-lo ou manipulá-lo para que permaneçam bem cotados no clube dos especialistas. Trata-se de uma elite exclusiva que também invariavelmente rejeita pensadores independentes — e é por isso que gente comum vive boiando no mar de enganos da ciência.
Necessidade de questionamento
Para os desatentos ou não iniciados, deve soar absurda a ideia de que os seres humanos não evoluíram na Terra, mas que foram geneticamente criados para viver e trabalhar como servos de seres superiores que peregrinaram pelo planeta durante milhares de anos. O mesmo vale para os humanoides, os verdadeiros primatas indígenas bípedes, com presença nos registros fósseis que datam de 20 milhões de anos atrás. O humano não apareceu como somos hoje até 200 mil anos atrás, data não apenas verificada por geneticistas em 1986, como já havia sido determinada pelos antigos sumérios em descrições de convivência com deuses, registradas em tábuas de argila e pedra 5 mil anos atrás.
Em meio à lavagem cerebral imposta pela ciência, é necessário abrir a mente para pensar além do comum. Ninguém na comunidade alternativa exige que alguém veja o mundo como os cientistas o veem — isso é o que a religião e a ciência têm feito. O que os ufólogos querem é uma oportunidade de ter suas opiniões ouvidas e suas evidências avaliadas de maneira justa e objetiva, sem preconceitos pela nossa falta de credenciais. Com o tempo, a humanidade vai conhecer e aceitar o que de fato é, e como chegou à Terra — trazida por civilizações extraterrestres. Só então poderá tomar seu espaço apropriado nesse maior esquema de vida que é o universo. Até que ousemos reconhecer que a vida lá fora é real e altamente variada, esta dificilmente
nos reconhecerá.
Eventualmente, a Verdade com V maiúsculo será estabelecida por alguém que, como Albert Einstein, em 1905, quando publicou sua famosa tese, não terá credenciais nem credibilidade. Isso não partirá de nenhuma das pessoas que as têm, pois elas não se atrevem a isso. Esta Verdade está claramente do nosso lado, e a História, também com H maiúsculo, a confirmará exatamente como provou que aqueles que defendiam uma Terra plana estavam errados. Quando os atuais detentores do conhecimento forem apeados de seu reino, a internet sobre a qual Michael Crichton escreveu terá papel dominante, porque sérios pesquisadores alternativos e independentes ao redor do mundo terão a possibilidade de se tornar públicos.
No entanto, o assento principal nunca nos será passado. Um novo será criado no lugar daquele que será destruído e um novo grupo de egos credenciados o escalará, mais iluminados do que os acadêmicos de hoje, mas, todavia, não menos protetores de suas posições e status, e não menos vulneráveis a erros do que seus predecessores. A Ufologia ainda tem muitos desafios pela frente. A iluminação que forçaremos na grande mídia de hoje não terá propagação sem colossal esforço. Humanos ainda serão humanos, seus egos ainda serão frágeis e sua pomposa arrogância sempre será associada com altos cargos e prestígio. Isso não mudará até o final dos tempos. Ou até que a engenharia genética nos faça uma espécie digna de nosso magnífico planeta.