Em novembro de 2004, dois pilotos, David Fravor e Jim Slaight, realizavam uma missão de treinamento nas águas do Pacífico, a cerca de 160 quilômetros da costa da Califórnia, a bordo de dois F/A-18F Super Hornets
De repente, eles receberam uma mensagem de rádio de um oficial do navio USS Princeton perguntando se eles tinham armas a bordo. O navio de guerra detectou uma intrusão no espaço aéreo dos Estados Unidos e forneceu os vetores para caçá-la. Foi então que o piloto avistou um objeto oval – em forma da balinha Tic Tac – com cerca de 12 metros de comprimento que parecia saltar para cima e para baixo de forma irregular, sem voar em uma direção específica.
Ao tentarem se aproximar, aquele objeto desapareceu de seu alcance com uma velocidade extraordinária, segundo o que ele testemunharia sob juramento em audiência pública no Congresso dos Estados Unidos. Poderia um ser humano sobreviver a essas forças G com a nossa tecnologia conhecida? – Os legisladores então lhe perguntaram: “Não com a aceleração que observamos” – respondeu Fravor.
Agora, o ex-comandante do esquadrão The Black Aces fez uma grande revelação no podcast Weaponized, de Jeremy Corbell e do jornalista investigativo George Knapp. Segundo o piloto, a CIA teria tentado convencê-lo de que esse episódio com o UFO Tic Tac era na verdade um aparelho fabricado pela empresa Lockheed Martin. O piloto David Fravor disse a Corbell que recebeu um e-mail com “material de passagem”, que é material vazado de programas de acesso especial que contém informações falsas.
Corbell também alertou que este tipo de informação está sendo repassada entre a comunidade UFO para envenenar o processo de desacobertamento e alerta os navegadores para terem cuidado com quem falam “porque há pessoas que tentam fornecer informações falsas. Para as pessoas que acompanham a questão dos UFOs há algum tempo”, acrescenta ele, “isso não deveria ser uma surpresa. Infelizmente, a desinformação tornou-se parte da ufologia.”
Assista a entrevista com o piloto acima, acionando legendas para o português. Fonte: Jeremy Corbell
O cético Steven Greenstreet, que lidera uma cruzada contra esse processo de desacobertamento do NY Post, reagiu nas redes desqualificando o piloto veterano. “O fato de David Fravor continuar a ter um relacionamento amigável com personagens duvidosos como Corbell e Knapp, que promovem histórias falsas de UFOs, é uma grande bandeira vermelha sobre a credibilidade de Fravor.”
Desde que David Grusch entrou em cena, denunciando que os Estados Unidos possuem naves e corpos não humanos, o processo de desacobertamento entrou numa nova fase onde a desinformação está na ordem do dia. Falsos interrogatórios de extraterrestres correm pelas redes, assuntos como MJ12, abduções, tudo de mais bizarro que, em essência, tenta distanciar cientistas e políticos do assunto e, desta forma, evitar que sejam desclassificadas as principais informações sobre UFOs.
Grusch revelou recentemente aos diretores da Coalizão Internacional de Busca Extraterrestre (ICER) que o número de naves de UFOs e corpos não humanos que os Estados Unidos possuem está na casa dos dois dígitos. E que em breve fornecerá ao público mais informações sobre os órgãos, ao mesmo tempo que encorajará o Presidente Biden a contar ao mundo.
A questão chave é se a Lockheed Martin desenvolveu esta tecnologia por seus próprios méritos ou, como Grusch também sugeriu, é a tecnologia reversa das naves recuperadas. O ex-agente de inteligência chegou a fornecer o endereço das instalações ao ICIG (Inspetor Geral da Comunidade de Inteligência). Acusações diretas e concretas que apontam para o local onde foram encontrados restos de naves não humanas. As acusações contra este empreiteiro da Defesa não são novas. O falecido senador de Nevada, Harry Reid, afirmou há quatro anos que a Lockheed Martin pode ter possuído fragmentos de um UFO acidentado. Eles usaram esses restos para o desenho do Tic Tac ou isso é simplesmente invenção pelas agências de inteligência dos Estados Unidos?
