
O Nordeste brasileiro é uma região que detém uma casuística ufológica ímpar em todo o mundo. Lá, por alguma razão desconhecida, há uma grande incidência de casos em que ETs atacam, ferem e as vezes matam. O pesquisador norte-americano Bob Pratt, intrigado com a questão, fez várias viagens à região e dá seu impressionante relato.
Muitas das coisas relatadas sobre UFOs são, na verdade, bem mais fantásticas do que podemos conceber, pelo menos de acordo com a maneira como as vemos. As potencialidades dos UFOs parecem revelar uma tecnologia tão avançada que sequer sonhamos alcançar tão cedo. Mas nem tudo é bonito na manifestação destas máquinas: até agora, os UFOs têm se mostrado também de uma maneira destrutiva, agressiva e às vezes nociva, e têm sido, em muitos casos, absolutamente cruéis com humanos. Por traz disso tudo, não deixam de ser muito misteriosos. Francisco Henrique de Sousa, 78 anos, é uma das vítimas dos alienígenas que conhecemos e investigamos, um homem gentil, alto e lúcido. Era dono de uma fazenda de algodão com mais de 1.200 hectares a 19 quilômetros de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte – em sua fazenda moram e trabalham trinta famílias. Apesar de suas posses, Francisco e sua família vivem muito simplesmente, numa casa grande mas modesta. Gostava muito de andar pelos arredores de sua fazenda, descalço, e numa oportunidade contou-nos que um “fogo” tentou apanhá-lo enquanto fazia sua caminhada diária. “O tal fogo tentou puxar-me para cima e levar-me embora” – essa é sua história.
Francisco é um homem com desprendimento e desenvolvido tanto que, em Santa Cruz, seus conhecidos disseram-nos que ele seria uma das últimas pessoas no mundo a inventar uma história como a que tem contado sobre seu encontro com o fogo. Vamos descrevê-la na íntegra. No começo de uma noite do mês de janeiro de 1979, Francisco visitara alguns amigos a cinco quilômetros de distância de sua fazenda e, pelas 20h00, quando voltava para casa, já no meio da escuridão e na metade do caminho, acendeu um cigarro e teve uma surpresa. “Em questão de segundos, um aparelho com luzes muito brilhantes desceu rapidamente de algum lugar do céu parou e flutuou a apenas poucos metros acima de minha cabeça”, conta, ainda anestesiado pelo choque. “Era como se o cintilar do fósforo que acendi se transformasse num farol ou algum sinal familiar. Aquilo estava a apenas três metros acima de mim. Não pude vê-lo chegar e aquilo não emitiu qualquer som; apenas estava ali”
Um Casal dentro do UFO – Segundo a descrição que nos forneceu, o objeto era como um silo agrícola. De sua estrutura, uma porta se abriu na parte inferior e Francisco pôde ver o que imaginou ser “um casal sentado numa poltrona”. No instante em que a porta se abriu, a testemunha notou também que uma luz muito brilhante foi emitida para fora do objeto, fazendo-o sentir-se fortemente atraído. “Eu senti uma forte atração, como se fosse um ímã que quisesse me erguer para cima e, para dentro daquilo”. Francisco agarrou-se a uma pequena palmeira, que envolveu com os braços e pernas para não ser sugado, tal era a força de atração, a luz estava muito quente e a testemunha ficou apavorada, e mesmo agarrada na palmeira continuava sendo puxada. De repente, a força cessou e Francisco deslizou pela palmeira de volta ao chão. No entanto, alguns segundos depois, a força de atração voltou a puxá-lo ainda com mais intensidade, e o senhor ficou mais agarrado a pequena árvore ainda. Segundo declarou, isso aconteceu umas cinco vezes, para cima e para baixo, deixando seu tórax totalmente arranhado, raspado e ferido.
Nossa entrevista ao Sr. Francisco foi algo emocionante. Na cidade onde mora, muito respeitado, ele é chamado afetivamente de “Seu Janúncio”, e enquanto descrevia-nos o que se passou, o homem emocionava-se a tal ponto que até chorava. “Quando aquele casal viu que eu não me deixaria levar, saiu do objeto algum tipo de líquido muito semelhante a cera derretida, caindo sobre mim para me fazer largar a árvore. Aquilo ardeu em meus braços e feriu-me ainda demais, mas eu estava apavorado e com tanto medo de ir que ignorei a dor”, disse-nos visivelmente emocionado. “Eu realmente morri de medo; aquilo durou cerca de uns dois minutos, eu imagino. Mas se tudo tivesse durado mais tempo, acredito que morreria, porque a luz estava muito quente”.
“Como um Raio” – Finalizando sua narrativa, bem incomum por sinal. Francisco disse que quando os estranhos seres viram que ele não se deixaria levar mesmo, fechou-se a porta do objeto e a luz sumiu. Em seguida, o UFO elevou-se e desapareceu no céu numa velocidade incrível . “Foi como um raio; o objeto foi direto para cima, para a escuridão, e desapareceu”. Segundo a vítima, o UFO não emitiu som algum e as duas criaturas ou pessoas em seu interior pareciam agir como robôs: estavam sentados calmamente, como se estivessem vivos, porém quietos e estáticos, não se movendo em momento algum.
A criatura que pareceu a Francisco ser a mulher do estranho casal estava usando uma espécie vestido. O tal casal estava sentado numa sala aparentemente pouco equipada, com poucos detalhes e um teto muito alto. Quando tomamos este depoimento de Francisco, em sua casa, sua esposa confirmava cada ponto. “Ele estava muito assustado quando chegou em casa e disse-me ter pensado que aquelas pessoas o estavam levando embora”, declarou-nos sua esposa quando a indagamos sobre o dia da ocorrência. Ambos não acreditavam em histórias de discos voadores ou de coisas sobrenaturais, antes da experiência. “Mas agora acreditamos”, disse-nos a senhora. Os ferimentos de Francisco já tinham melhorado bastante com o tempo, e quando lá chegamos, quatro semanas depois, ele já estava curado, o que não permitiu que analisássemos traços de ferimentos ou queimaduras. No entanto, a vítima sentiu-se mal até dois dias depois do acontecimento, recusando-se a comer. “Meu tórax estava esfolado e vermelho e eu tive uma horrível dor de cabeça. Meus braços tinham muitas queimaduras, como de cigarro, mas agora estou bem”. Seu quadro clínico, sem dúvidas, era bem ruim e característico de uma experiência verdadeiramente traumática, proporcionada por seres extraterrestres e com finalidades ignoradas.
Apesar da dramática experiência, quando lhe perguntamos o que acreditava que fosse o objeto, declarou-nos que não sabia. “Pensei até que fosse um disco voador, pois já tinha ouvido falar deles antes e muitas pessoas dessa região já os viram”. De fato, casos com UFOs na região sul do Rio Grande do Norte não são raros – nem mesmo os mais graves, como esse. Pouco tempo antes da experiência do Sr. Francisco, um UFO foi visto durante todas as noites de uma semana inteira. Os moradores dos lugarejos envolvidos se assustaram, mas o objeto não fazia barulho e era como algo invisível no céu. “Não dava para ver o objeto, mas só a luz daquilo. Para mim, essas c
oisas não são desse mundo…”, disse o homem, relembrando sua experiência calado por alguns instantes e com os olhos fixos em algo que não podíamos ver. “Pensei que eles estivessem me levando embora. Por isso, não saio à noite nunca mais, pois temo que eles voltem”. O delegado de Santa Cruz disse-nos que “seu Janúncio” sempre foi um homem honesto e nunca mentiu. Igualmente, confirmou-nos que não tinha inimigos. Mas alguma coisa imensamente amedrontadora parecia estar lá fora, na escuridão, e o velho e respeitado patriarca de uma cidadezinha do interior passou a temer por sua vida, enclausurando-se em casa à noite. A entrevista que nos concedeu foi absolutamente suficiente para cremos, de início, na veracidade de seu depoimento e nos levar a pensar sobre a real natureza da intenção dos extraterrestres.
“Um Animal” – Em nosso visita ao Nordeste brasileiro, por várias vezes, colhemos inúmeros depoimentos de pessoas como o Sr. Francisco, pessoas que tiveram experiências dramáticas. Ainda em Santa Cruz, por exemplo, fomos informados de que uma outra testemunha ufológica tinha tido uma terrível experiência. Era uma mulher pequena, de 45 anos e muito inteligente. Seu nome era Francisca Bispo de Assis e foi vítima de um UFO apenas três semanas após a experiência de seu Janúncio. Francisca foi atacada pelo que chamou de “um animal”, um termo bem pouco comum para designar um UFO, mesmo para os habitantes das mais remotas regiões rurais do Brasil. Sua história está a seguir. No dia 27 de janeiro, por volta da 23h00, após visitar seus vizinhos, Francisca e sua filha Josefa (de 13 anos) dirigiam-se para sua casa e tiveram uma enorme surpresa. “Nós estávamos voltando para casa e eu falei para a Josefa caminhar na minha frente, pela \’trilha\’ no mato. Quando ela me obedeceu, eu vi uma luz enorme acima do morro e gritei: é o animal, é o animal. Corra!”. Francisca declarou-nos ter ficado muito nervosa – mesmo sua narrativa era feita com a voz excitada – e cheia de emoção. A testemunha, no entanto queria contribuir com a pesquisa e levou-nos ao local do ocorrido, apontando para acima do morro e descrevendo-nos onde vira a luz.
Sua narrativa foi bem detalhada. “Aquilo era como uma estrela, mas de repente começou a aumentar de tamanho e a chegar mais perto da gente. Quando aquilo veio bem pertinho, era como um fogo grande, até maior que um guarda-sol aberto. E quando aquilo se moveu para perto do chão, atirou um raio de luz para baixo”. Francisca disse que Josefa tentou fugir correndo, “mas, àquela altura, o tal animal já havia me prendido numa espécie de raio de luz. Eu comecei a ser levantada do chão pelo raio e Josefa agarrou-me forte, puxando-me de volta para baixo. Eu gritei para minha filha correr dali e salvar-se, e graças a Deus ela conseguiu chegar à casa”. Francisca contou-nos também que, enquanto Josefa corria, sentiu um vento forte soprando e começou a ser levantada de novo pelo raio de luz. “Eu podia ver minha sombra no solo”, disse-nos ainda apavorada com o fato. “Meu corpo já estava no meio da luz e eu estava aterrorizada; sentia-me como se estivesse num furacão, só que não havia barulho nem poeira”. Durante todo o tempo a luz e o vento puxavam Francisca para cima, que já estava a uns 20 metros do solo e indo na direção do morro, onde estava “o animal”. Nessa altura, a vítima lembra ter ficado paralisada e de ter chorado, com medo de morrer. “O animal estava me puxando e poderia nunca mais me trazer de volta”.
Durante a entrevista, Francisca estava ficando cada vez mais excitada e sua voz mais aguda. “Eu fui puxada por uns 40 metros em direção ao animal, quando, não sei porque, o vento parou e eu voltei ao chão. Meu corpo estava tremendo e não sentia mais nada; estava em pânico e só rezava para Deus me ajudar”. A luz permaneceu no local ainda por alguns instantes, numa espécie de oscilação para frente e para trás, até ir embora, para direção ignorada. “Fiquei tão apavorada que não vi para qual lado o animal se foi”. Francisca disse que seu corpo ficou paralisado ainda por mais um dia e que, no segundo dia, já estava um pouco melhor, mas ainda com uma forte dor de cabeça que perdurou por muitos dias. Quanto à sua filha, Francisca disse que Josefa não sentiu o vento, mas viu o raio de luz. “Eu pensei que a luz levaria minha mãe embora”, disse-nos a menina, aliviada. Essa é, sem dúvida alguma, uma ocorrência fantástica: como poderia alguém ser levantado no ar por um raio de luz? Não há meio de sabermos qual foi a força de atração empregada, mas foi poderosíssima. E por que ocorreu a uma pessoa simples como Da Francisca? Mais ainda, por que sempre são pessoas simples e do interior que nos descrevem fatos como esse? Certamente não é por publicidade, pois ninguém em seu juízo perfeito sai por aí correndo e gritando ter sido atacado por um UFO… Esse talvez seja mais uma incógnita do Fenômeno UFO com a qual teremos que conviver, assim como a natureza hostil de certas civilizações extraterrestres que nos visitam e atacam.
Sintomas Graves – Paralisia, torpor, dores de cabeça e temor (principalmente como efeito posterior) são freqüentemente relatados em contatos muito próximos com UFOs, e parece que, pelo menos no Nordeste, estes casos nunca estão isolados: a ocorrência de Francisca foi quase simultânea com a do Seu Janúncio, e deve haver várias outras em Santa Cruz, mas não tivemos a oportunidade de conhecê-las. Na cidade, procuramos o delegado Eduardo Umbelino Gomes para tentarmos localizar mais vítimas. “Muitas pessoas por aqui têm visto UFOs”, declarou-nos para adiantar a conversar, garantindo-nos que conhece bem Da Francisca e a julga uma senhora confiável e responsável. “Pessoas como Janúncio e Dona Francisca nunca criariam histórias como essas; eles estão dizendo a verdade”, disse o delegado. Mesmo assim, é difícil descrever a intensidade e a emoção de pessoas como eles, quando contavam o que lhes havia ocorrido. Usamos várias técnicas de entrevista para tentar localizar alguma contradição, alguma falha em seu depoimento, mas não as achamos em nenhum momento. Tentamos adiantar e retornar o enredo da história em cada entrevista, pedindo-lhes para “esclarecer” certos pontos, procurando discrepâncias, mas não houve nem a mais mínima contradição. Essas são pessoas simples que não ganhariam nada inventando histórias do gênero – e nem teriam condições de fazê-lo! Casos assim correspondem à maioria dos que encontramos no Nordeste brasileiro, onde se concentram misteriosamente ocorrências em que humanos são vítimas de ETs. Em nosso próximo artigo, voltaremos a abordá-los.