A busca por evidências tangíveis – psicológicas, mentais, ou físicas -, no que diz respeito ao fenômeno das abduções, é um dos aspectos mais complicados desses eventos. Esse artigo é uma tentativa de mostrar que tais evidências podem ser obtidas, mas temos primeiro que pensar numa real presença extraterrestre para poder obtê-las. Nossa intenção é apresentar algumas evidências nestas três áreas (psicológica, mental e física) respectivamente. Vamos considerar essa primeira fase baseando-me em experiências pessoais.
Estivemos envolvidos no fenômeno das abduções por 27 anos e estamos certos de que nossas experiências são um fator de suma importância para esse trabalho. Estamos cientes do fato de que existem vários tipos de experiências, e que as percepções de outras pessoas podem ser muito diferentes. Eu tento não encobrir outros eventos com as lembranças conscientes que tenho de minhas próprias percepções. Minha primeira experiência de lembrança consciente ocorreu quando tinha cerca de 4 anos de idade.
Em 1952, não havia ninguém à minha volta para explicar por que eu tive distúrbios de stress pós-traumático (PTSD) depois desse evento. Na verdade, não tinha a menor idéia do que seria o PTSD, apenas conhecia seus efeitos. O PTSD é o trauma resultante das experiências mais severas na área das abduções. Esse distúrbio não ocorre gratuitamente, sem que algo o provoque.
Ele também é conhecido como lembranças viscerais, pois lembranças ficam impressas num certo nível neurológico e podem causar reações pelo resto da vida. Freqüentemente o abduzido saberá que “eles estão por perto”. Entretanto, a que devemos atribuir tal fato? Feromônios, intuição, adivinhação ou o quê? Se perguntarmos aos abduzidos, receberemos sempre a mesma resposta: “Eu o sinto bem aqui”, e apontarão para seu baixo ventre e abdômen. Existem, hoje, técnicas incríveis para se lidar com tal tipo de trauma. Eu gostaria de ter conhecido alguém com esse tipo de habilidade naquela época; mas com 3 anos e meio de idade, quem poderia chamar?
SISTEMA OPERATÓRIO – Não havia ninguém que pudesse me esclarecer sobre a síndrome de falsa lembrança (FMS). Ninguém jamais sonhara com isso. Os experts ainda usavam fraldas (como eu) ou ainda não tinham nascido. O caso de Betty e Barney Hill ainda não havia ocorrido. Além disso, esse fenômeno atinge apenas uma pequena porcentagem da população e não é um indicativo de fenômenos reais de abdução. A FMS não deve ser confundida com a “screen saver memory” (SSM). Esta seria uma coleção de imagens deixadas no nível pré-consciente da vítima, no qual o evento deixou no abduzido a percepção de que as imagens, ainda que surreais, sem sentido ou fantasiosas, eram “realísticas” ou até mesmo verdadeiras.
Usamos aqui o termo SSM em comparação à imagem que vemos na tela de um computador. O screen saver não diz respeito à massa de informações que está no micro, mas apenas à imagem que está na tela. Para ser mais exato, ele atua como função direta do sistema operatório, mas não está relacionado aos dados específicos contidos nele. Entretanto, essa analogia apenas ilustra a situação, o nosso assunto não tem nada a ver com computadores.
Assim, devo dizer que o esforço que me levou a acreditar nas imagens que o ser tentou impor em minha mente foi o ponto de partida para que começasse a entender o que estava acontecendo comigo. Não tinha a menor idéia de que outras pessoas no mundo passavam pela mesma situação. A descoberta desse fato, neste caso, provou-se ser verdadeira para muitas outras pessoas. Isso me levou a pensar que, além de descobrir o que, teria que descobrir também por que. Continuo procurando respostas. E espantou-me a questão sobre por que “seres da noite” estariam mentindo para as pessoas. Isso me abriu algumas outras portas muito espantosas no campo médico, científico e outros.
Foi muito difícil para mim acreditar no SSM, já que tinha lembranças conscientes das experiências sem que me causassem o PTSD, isto é, traumas de guerra, traumas causados por acidentes ou outros. Eu tinha uma cicatriz em minha canela, e ainda me lembro “deles” me falando a respeito disso. Os seres me informavam que as experiências seriam algo de que não me lembraria, e outras coisas, ad nauseum. Alguns acordam com sintomas de gripe (creio que devido à utilização de equipamento sujo, ou não esterilizado), ou seria parte da estória de capa, como costumávamos fazer na CIA.
IMAGENS INDELÉVEIS – Então, o ser com grandes olhos negros veio em minha direção e começou a me programar para que me lembrasse daquilo apenas como um sonho ruim com palhaços. Podemos dizer que isto está relacionado ao terror que certos abduzidos (inclusive brasileiros) têm de palhaços. As terríveis experiências por que passei deixaram imagens indeléveis em minha memória. As abduções pararam quando tinha 17 anos. A última delas foi muito violenta, trouxe algumas evidências físicas e me deixou em total estado de choque.
Cerca de 10% dos abduzidos com quem trabalhei têm lembranças parciais de suas experiências sem as memórias do SSM; eu sou um deles. Freqüentemente, ouço que talvez eles tenham moldado minhas visões de alguma forma. Eu acho que isso me deu um forte insight sobre o meu “tipo” de cenário. A pesquisa resultante de 27 anos de experiências parece ser capaz de separar o real das memórias SSM. A distinção entre as imagens reais e as screen fará a diferença entre poder entrar no que está programado e o que está em você. O resultado final poderá determinar se você é um abduzido (uma pessoa que foi levada contra sua vontade, e pode ter conseqüentes traumas, sabendo disso nos níveis consciente ou pré-consciente) ou se você entrou para a agenda alienígena tomando-se um contatado, como em determinados casos.
Um contatado pode ser caracterizado como uma pessoa que aceita a programação nos níveis préconsciente ou consciente, e a segue com satisfação. Muitas das pessoas com quem trabalho acreditam ser contatados e tiveram experiências positivas. Muitos psiquiatras de renome (e outros) não acreditam que isso seja verdade – uma vez que atingimos o nível de memória real de suas experiências, ao invés do nível alucinatório ou programado da experiência “instalado” nessas pessoas.
Este é o principal choque causado a elas. Devo acrescentar que apenas sofrer hipnose e ser interrogado com perguntas não manipuladas não constitui recuperação de memória. Essas informações não desmentem o fato de que algumas pessoas possam ter tido “experiências agradáveis”. Também não quer dizer que os abduzidos não apresentem eventos na SSM que não sejam “bons, maus ou
confusos”. Devemos ter cuidado para evitar o mau uso da hipnose nos esforços para recuperação de memórias: a cura, treinamento apropriado, resultados demonstráveis e padrões de estilo forense. A hipnose é apenas uma ferramenta de auxílio nas buscas de lembranças e deve permanecer assim. Nos anos 80, essa técnica tornou-se “resposta” para todo o tipo de questões de memória. Mas devemos ter em mente que apenas o fato de hipnotizarmos alguém não quer dizer que essa pessoa esteja relatando fatos especificamente ligados a UFOs ou ETs.
O resgate de memórias não é apenas lembrança. Se o paciente estiver resgatando uma memória SSM instalada pela presença alienígena, ou se no seu estado de PTSD seu subconsciente lhe provém uma alucinação “suavizante” do evento (como algumas vítimas o fazem), como saber se trata-se de memória ou não. Visto que há uma terapeuta da comunidade ufológica que acredita em toda e qualquer história que obtém em sessões de hipnose.
Um título de Ph. D. não torna ninguém mais especialista em hipnose do que um leigo que aprendeu a conduzi-la. Como mestre em hipnoterapia, anestesiologista hipnótico com especialização em hipnoterapia médica, treinei diversos profissionais dessas áreas e posso dizer que os melhores especialistas são os intuitivos
DEPÓSITO DE MEMÓRIAS – Ela acredita que algumas das vítimas irão se casar com ETs apenas porque disseram isso a ela. Sobre ETs contarem estórias para garotas dabduzidas, fico à vontade para falar. Seria a memória real do ocorrido, ou seria resultado de lembranças de outros dados “recuperados” que não sejam memória? Isso é muito complexo. Encontramos não apenas um depósito de memórias SSM, mas em algumas ocasiões, mais de três. Em outros casos, pareceu-nos que a presença alienígena teria instalado memórias de vidas de outras pessoas (reais ou outros abduzidos?). Para que as “resgate”, nesses casos, o abduzido “contatado” lembra-se de uma experiência de vida passada que nunca lhe ocorreu.
Isso comumente leva a vítima a uma busca por ligações psíquicas para encontrar vidas passadas que nunca existiram. Por que os alienígenas fazem isso? Não sabemos! Qual desses depósitos de memória SSM é real? Talvez apenas parte deles ou nenhum. As entidades abdutoras são capazes de grandes esforços para encobrir o que não querem que descubramos. Mas por que razão é feito assim, ainda não sabemos. Alguns críticos dos métodos de hipnose acusam a inabilidade de certas pessoas como a principal razão da maior parte dessa inépcia. Mas quem estaria sendo investigado? Um título de Ph. D. não o torna mais especialista em hipnose do que um leigo que aprendeu a conduzi-la.
Como mestre em hipnoterapia, anestesiologista hipnótico com especializações em hipnoterapia médica, posso dizer que treinei vários tipos de pessoas com vários níveis diferentes de preparo. Os melhores especialistas que vi trabalhar foram os intuitivos. Ser um hipnólogo não o torna um terapeuta, assim como ser um terapeuta não o faz um bom hipnólogo. Intuição e habilidade em várias modalidades fazem os bons terapeutas.
A intuição, essa mercadoria rara, mostrar-se-á nas evidências colhidas por aquela pessoa que possui tais capacidades. Depois de alguns processos (na casa dos milhões de dólares) contra praticantes treinados (psicólogos), a hipnose parece ter se tornado um assunto desacreditado. O problema não está na hipnose por si só, mas também na falta de conhecimentos de como funciona a memória, e ainda de como resgatá-la. Usamos vários sistemas envolvendo técnicas específicas de questionários para avaliar vários módulos sensoriais como o tátil, visual, auditório, desenhos de símbolos, análises grafológicas, testes psicológicos, avaliações médicas e hipnose forense, se assim for necessário.
Nenhum sistema é perfeito ou à prova de falhas. Essas técnicas somadas às evidências físicas do evento poderão nos dar direções mais definitivas. Estamos nos referindo a procedimentos cirúrgicos para extração de objetos estranhos ao organismo humano. Nosso trabalho recebeu recentemente uma enorme atenção da mídia após a remoção de três objetos estranhos ao corpo humano, em duas pessoas supostamente abduzidas em 19 de agosto de 1995.
Depois, em 18 de maio de 1996, nossa equipe cirúrgica, dirigida pelo doutor Roger Leir, removeu mais três objetos de outras três experiências. Vamos tentar narrar resumidamente a história dos dois primeiros candidatos à cirurgia. Fomos procurados por uma senhora que nos viu num programa de TV a cabo. Ela dizia ter lembranças parciais de um evento de abdução com seu marido e dois filhos. Então perguntamos-lhe que evidências ela teria para sustentar a hipótese de lembrança desse evento.
A senhora nos estendeu algumas radiografias de três objetos metálicos em forma de agulha no seu pé. Imediatamente dissemos que poderia tratar-se de uma agulha que fora pisada por ela e que se alojou naquela posição. Ela então nos mostrou o relatório de seu médico, dizendo: “Eu imaginei que pudesse dizer isso também”. O relatório mostra que os chips foram ali instalados devido a um procedimento cirúrgico. Entretanto, não há registro de cirurgias anteriores.
Mais tarde, descobrimos um objeto em forma de lâmina (de agulha) na mão daquela senhora (encontramos o mesmo material em vários outros abduzidos e num contatado). Além disso, havia o agravante de que o irmão da senhora também continha esses objetos. Mas, até então, ele não nos havia dado tal informação. Depois doutor Leir, médico especialista em pés, juntamente com um cirurgião geral, revisou o caso à exaustão. Após novas radiografias (para que tivéssemos certeza de que os objetos continuavam no mesmo lugar), optamos pelo método de triangulação e remoção.
INTERVENÇÃO CIRÚRGICA – Decidimos usar anestesia hipnótica, além da anestesia local. Como muitos abduzidos apresentam fobia a agulhas (como ela), quis ter certeza de que esse não seria um possível problema a enfrentar. Também quis fazer um experimento de rápido processo de cura, com o qual concordou prontamente. Nós também extraímos um objeto (semelhante ao dela) da mã
o de um homem no mesmo dia. A história desse homem é tão impressionante quanto a da senhora. Após a intervenção cirúrgica, ele filmou um UFO por horas em várias noites sucessivas, e nos mandou as cópias. Em sua cirurgia, esse senhor recebeu duas anestesias locais, não passando pela anestesia hipnótica nem pela sessão de cura sugestionada.
A taxa de cura da senhora foi cinco vezes mais rápida do que a do homem – mesmo apresentando um trauma de tecido muito mais intenso. As cirurgias ocorreram em agosto de 1995, num sábado, na Califórnia. Na segunda-feira a senhora já estava trabalhando em Houston, no Texas, sem qualquer complicação. Como pudemos perceber, as peças de metal no organismo desses pacientes estavam envolvidas num denso labirinto membranoso e numa trama de proteínas e coágulos. A membrana era muito dura para ser cortada com os instrumentos cirúrgicos, por isso foram usadas várias metáforas para tentar descrevê-las. Os dois cirurgiões nunca haviam visto nada parecido nos seus 60 anos combinados de trabalho. Entramos em contato com o doutor Leir e lhe dissemos, antes das cirurgias, que se os objetos fossem de natureza alienígena, duas situações deveriam estar presentes. A primeira é que não haveria células inflamatórias, fossem crônicas ou agudas (ele certificou-nos de que esse não seria o caso, já que objetos estranhos ao corpo produziriam tais reações inflamatórias). Em segundo, que deveria haver células nervosas do tipo errado presentes – ele continuava cético.
Depois de prontos os relatórios, Leir fez descobertas incomuns: não havia reações inflamatórias ou tecido, e os perceptores nervosos estavam presentes; havia células nervosas erradas para aquela parte do corpo. O experiente pesquisador Dale Musser também havia exposto outros aspectos comuns nesses casos. Se você tiver lembranças conscientes de sua experiência (que sejam reais, e não SSM), as evidências de sua memória darão suporte à sua história. Também usamos a intuição como ferramenta de trabalho. Nós não acreditamos nela simplesmente, mas a testamos, e isso tem se mostrado muito útil neste bizarro campo de trabalho. As descobertas no material biológico foram igualmente surpreendentes.
TIPO DE CONTATO – Pegamos as amostras dos objetos estranhos ao corpo humano, e os levamos para Houston. As amostras foram checadas com luzes negras. Todo o material fluoresceu sob luz negra antes e depois do processo de secagem. A cor era verde brilhante – o que coincidia com a cor que havíamos encontrado em abduzidos após algum tipo (aparente) de contato. Logo estaremos enviando a Israel as cápsulas biológicas para que sejam testadas independentemente.
O trabalho nesses dois casos continua, pois eles ainda estão longe de uma conclusão final. O National Institute of Discovery Science (NIDS) concordou em custear nossa pesquisa, após uma rigorosa avaliação de 16 profissionais de altíssimo nível. Os objetos foram entregues ao NIDS e, posteriormente, transferidos para Los Alamos para análises quantitativas. Essa bateria de testes mostrou que os objetos se encaixavam em 11 diferentes elementos. A recomendação (após 200 páginas de resultados de testes) foi de que os objetos seguissem uma análise mais profunda. Então as amostras foram encaminhadas para o New México Tech, para os testes qualitativos. Lá, o material revelou anomalias particulares.
Alguns eram sólidos, com algo mais trabalhado, enquanto outros apresentaram núcleos menos sólidos. Alguns se mostraram magnéticos enquanto outros não. Um dos objetos revelou uma estrutura cristalina, como uma cinta em volta de sua estrutura. A conclusão final, após meses de testes e grandes gastos, foi de que as amostras eram de origem meteórica. Como os testes tinham um caráter investigativo, os metalurgistas não sabiam que os objetos haviam sido extraídos do corpo humano. Quando o doutor Leir os informou disso, a reação veio com um sonoro “impossível” – o que ouvimos várias vezes.
A conclusão final, após meses de testes e grandes gastos, foi de que as amostras eram de origem meteórica. Como os testes tinham um caráter investigativo, os metalurgistas não sabiam que foram extraídos do corpo humano. Quando o doutor Leir os informou disso, a reação veio com um sonoro “impossível” – o que ouvimos várias vezes
CONSEQÜÊNCIAS ESPANTOSAS – Um dos aspectos mais interessantes sobre os dois abduzidos das duas cirurgias é o de que eles não se conheciam, nunca haviam se encontrado antes da data da cirurgia, também não tiveram mais contato desde então. Se você pegar uma tira de 3 cm de largura e 3 de comprimento, torcê-la uma vez e colá-la, terá um objeto tridimensional. Aquele homem tinha três dessas tiras entrelaçadas, que apresentaram alguns aspectos muito interessantes. A senhora, em suas duas abduções, viu três figuras de tiras móveis, medindo 54 cm de altura, que abasteciam a nave. Existem outras similaridades de conseqüências espantosas entre as duas estórias.
Foi sugerido que a forma retorcida do DNA ao longo da dupla cadeia seria a melhor forma de se possibilitar a expansão e contração de dados químicos. Existiria aí alguma relação? As pesquisas com os dois abduzidos não sugerem isso. Tal idéia tem a ver com complexas construções matemáticas e energias de fonte e flutuação. Mas essas são coisas das quais não falamos, pois ninguém tem conhecimento a esse respeito, nem ao menos os desmascaradores e céticos do fenômeno. Isso dá ao investigador uma visão real do que está ocorrendo entre a vítima e os extraterrestres.
Temos sido freqüentemente perguntados se seríamos capazes de dizer por que esses objetos são aceitos, e não rejeitados pelo corpo humano. Parece que a densa membrana fibrosa pode ser formada com a própria superfície cutânea da pessoa (talvez seja essa a marca em forma de colher alegada pel
os abduzidos). Sendo esse o caso, parece que os objetos metálicos estão “embrulhados” numa embalagem de material queratinoso (superfície cutânea). Assim, fibras nervosas cercam o tecido e parecem estar ligadas a nervos maiores.
O fato de que ambos os pacientes assim o tenham demonstrado verbal e fisicamente pode ser um indicativo dessa “conexão”. Um laureado com o Nobel afirmou a um dos cirurgiões que “se essa amostra pudesse ser substanciada e isolada, a rejeição por órgãos transplantados seria coisa do passado”. Disse ainda que se conseguíssemos isso, seria uma descoberta digna de um prêmio Nobel. Mas infelizmente, não temos idéia se o material tem esse nível de importância ou não. As considerações dos médicos, metalurgistas e cientistas são as únicas em que podemos confiar.
PROVAS CIENTÍFICAS – Mais testes seguem sendo feitos por três laboratórios diferentes. Agora, um novo cientista entrou em cena para conduzir testes para nós. Testes que ele imagina serem os mais conclusivos possíveis mas que são extremamente caros. A maioria dos testes realizados até agora foram possibilitados por patrocinadores e cientistas que demonstraram interesse nas pesquisas.
Estamos muito ansiosos com os créditos desses cientistas. Entretanto, depois de todos esses testes, não acreditamos que possuímos provas científicas de que esses supostos implantes sejam de origem extraterrestre. Tudo muda muito rápido. Novos dados continuam a ser descobertos por nós e outros pesquisadores. Nós recusamos crenças em coisas espirituais, ou do gênero, que não possam mudar com outras descobertas. Apenas cremos que as evidências sejam muito fortes. Se os materiais estão tão próximos de tipos raros de meteoritos, que espécie de material terrestre poderia ser? Novamente deixaremos as respostas com os cientistas. Mas chegaremos a algumas conclusões, pois não temos o que esconder. O que quer que digam os cientistas que tenham examinado os objetos, será verdade até que se possa provar o contrário. Essa é uma opinião consensual. Os três testes finais dirão mais do que foi dito até agora, mas até o presente momento, os resultados dessas análises ainda não chegaram.
Temos alguns objetos de origem desconhecida que carregamos numa pasta preta e sempre os mostramos àqueles que têm interesse. Essa pasta contém, entre outros, alguns objetos muito pequenos, que seriam implantes nasais extraídos de crianças abduzidas, além de um implante ocular que parece ler o tamanho de um grão de mostarda, dois implantes de joelho e um objeto em forma de meia lua, que foi removido do braço de um abduzido. A doutora Karla Turner nos deu um material que seria resultado de um evento de abdução. Os objetos passaram por um laboratório forense e estão em segurança para futuros testes.
SITUAÇÕES CONTROVERSAS – Possuímos ainda um objeto, removido através de cirurgia, que teria sido colocado na vítima por um grupo da inteligência dos EUA (mas nenhuma prova dessa suposta versão chegou-nos até o momento). Há uma variedade de objetos. Acreditamos que qualquer evidência deve passar pela avaliação de cientistas especializados antes de ser classificada como relacionada a UFOs. Não temos a ilusão de que todos os profissionais do campo médico-científico olhem objetivamente para os dados. Muitos nem sequer irão olhar.
Nossa postura é a de proporcionar situações controversas, amostras extraídas das testemunhas e testadas por céticos, porém assistidas por cientistas ligados ao fenômeno. Esses testes serão rigorosamente revisados junto com os relatórios sobre as descobertas, sejam eles o que forem. Temos uma grande variedade de casos que contêm algum tipo de evidência.
O homem do suposto implante na mão disse-nos que, em seu caso, a melhor evidência que tínhamos era o vidro de uma janela, que ficou marcado com o que parece ser a imagem de duas pequenas mãos e um antebraço. O abduzido (um policial) mantém somente esse grande vitral coberto. Quando perguntado por que, ele nos disse que o vidro assusta as pessoas, principalmente quando chove, porque a imagem fica nítida. Quando o policial tirou a cobertura do vidro, pudemos ver uma imagem a cerca de um metro do chão.
Realizamos diversos testes nos vidros com uma equipe em Denver que, infelizmente, não foi capaz (nem mesmo com a ajuda de especialistas em várias áreas) de encontrar explicações sobre como as imagens foram parar dentro do vidro. Um professor universitário esclareceu-nos que se a imagem estivesse afundada o bastante no vidro, seria possível a retirada do desenho em uma imagem tridimensional com um interferômetro. Então, filmaríamos esta imagem (caso ela aparecesse), mas os testes chegariam à casa dos 12.000 Dólares.
A fluorescência detectada em grande parte dos abduzidos pode ter várias explicações. As descobertas inusitadas que fizemos há alguns anos estão agora sendo testadas em laboratório. Alergias raras a medicamentos foram verificadas em mais de 31% das pessoas pesquisadas – normalmente esse índice não ultrapassaria os 0,08%. Mas tal porcentagem foi obtida longe de quaisquer dados empíricos. Ainda não temos provas laboratoriais que comprovem esses valores. Os neurotransmissores de dopamina, serotonina e outros parecem ter sido afetados pela experiência. Portanto, o relato de várias vítimas pode ser sustentado por algumas evidências médicas.
Ou seja, novamente queremos deixar claro que essa é uma “evidência” apenas para o pesquisador de campo, nada tendo a ver com análises laboratoriais. Numerosas anomalias psicológicas e fisiológicas estão surgindo e serão testadas. Estamos em freqüente busca de pessoas com supostos implantes que desejem ter esses objetos estudados in situ, e posteriormente extraídos. Contatem-nos imediatamente. Não há custos nesses serviços e, caso solicite, manteremos sigilo a respeito. Se você tiver qualquer evidência (fotografias, objetos relacionados com UFOs, implantes etc) que gostaria de ver analisada, mande os dados para derrel@holman.net, ou entre em contato com os investigadores brasileiros. O que pretendemos, com isso, é tentar solucionar de vez o maior enigma da Humanidade.
Derrel Sims, 57, é norte-americano e chefe de investigação da Fund for Interactive Research and Space Technology (FIRST), que pesquisa implantes extraterrestres em humanos. Ex-funcionário da CIA e de outras agências de informação de seu país, é hoje o mais conhecido pesquisador de implantes. Por ter formação na área médica, com especialização em hipnoterapia e hipnoanestesia, trabalhou em vár
ios casos em que extraiu objetos estranhos de vários abduzidos, submetendo-os à severa análise. Hoje, Derrel coleciona um conjunto de dezenas de artefatos supostamente alienígenas que retirou de vítimas humanas. Conferencista reconhecido mundialmente, Sims crê que uma explicação completa para o Fenômeno UFO passa pela pesquisa da abdução e dos implantes.