Durante os últimos vinte anos, por centenas de vezes, enormes frotas de barcos e aviões foram utilizadas nos mais remotos pontos do planeta para procurar e tentar destruir misteriosos submarinos que aparentemente não pertenciam a nenhuma nação conhecida. Estes “submarinos fantasmas”, como são chamados (do inglês ghost subs), foram avistados por incontáveis tripulações inteiras de barcos e aviões, e foram registrados inequivocamente por meio de radares e sonares. Em várias ocasiões, ficaram camuflados e estacionados em angras, fiordes e rios, despistando seus perseguidores, mas sempre conseguiram iludi-los. E os tamanhos desses submarinos fantasmas também impressionam: as descrições de testemunhas oculares indicam que tais veículos são consideravelmente maiores do que qualquer submarino atômico norte-americano ou soviético. Suas superfícies e estruturas são absolutamente lisas e não possuem equipamentos, comportas, rebites, saliências ou janelas visíveis. E o que é mais incrível: existe um grande número de informações sobre aparições bem comprovadas e fartamente testemunhadas, nas quais os objetos não só vieram à superfície, mas também se elevaram no ar e ficaram flutuando como enormes dirigíveis.
“O Capitão Nemo está vivo!”, brincou recentemente um oficial naval aposentado da localidade de Silver Spring, referindo-se ao capitão imaginário do super-submarino criado por Júlio Verne. Seu depoimento é fantástico: “Eu vi uma dessas coisas durante a Segunda Guerra Mundial, no Atlântico Norte. Estávamos em uma missão anti-submarina perto da Groenlândia, quando nos defrontamos com o maior submarino que eu já havia visto. Estava na superfície e pensamos que fosse nazista, ou talvez alguma nova arma secreta, e todos os canhões de nosso destróier abriam fogo sobre ele. Tinha uma grande torre, lisa como cristal, por isso logo concluímos que não poderia ser uma baleia. Quando começamos a disparar nossos projéteis, aquilo partiu a uma velocidade muito maior do que qualquer submarino conhecido ou projetado. Em poucos minutos, já estava além do horizonte e não pudemos alcançá-lo ou nos aproximar mais”. Por causa de suas impressionantes características, estes objetos parecem ser a versão submarina dos UFOs, o que a Ufologia já começou a chamar de USOs (do inglês Unidentified Submarine Objects, ou objeto submarino não identificado, um termo similar a UFO, que vem de Unidentified Flying Objetes – objetos voadores não identificados).
No Fiorde Escandinavo – Ainda que esses fantásticos submarinos tenham sido avistados em todas as partes do mundo, mostram uma curiosa tendência de se concentrarem sobre o Círculo Polar Ártico, próximo aos países escandinavos e em águas traiçoeiras e cheias de icebergs. Um caso surpreendente teve lugar em um fiorde a 100 km terra adentro, na Noruega. A Marinha norueguesa detectou imediatamente o intruso e partiu para o local, mas, ainda que auxiliada por barcos e aviões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), fracassou completamente na tentativa de alcançar e interceptar o misterioso submarino. Durante a fuga do intruso, um pescador chamado Mons Langetg estava na praia de Songnefjorder, perto de Vangsnes, e observou surpreso um objeto similar a um periscópio que cortava a superfície da água. Nessa noite, o radar de Vangsnes também registrou um “bip” inesperado e outros marinheiros viram um objeto gigantesco e escuro no local. Em uma semana, os noruegueses já haviam registrado 10 aparições da mesma nave, e o Departamento de Defesa da Noruega havia detectado a presença de um veículo enorme e metálico que se movia dentro do fiorde.
Assim como existem os UFOs, voando sobre nossas cabeças e deixando-nos perplexos, naves misteriosas navegam livres pelos mares. Estes impressionantes veículos, cuja origem as autoridades não conseguem definir, têm sido registrados há anos e já foram chamados de USOs – Objetos Submarinos Não Identificados
O navio de guerra Trondheim foi enviado para o local e fez contato com o objeto por meio de sonar, permitindo ao Comando Militar da Noruega anunciar oficialmente a presença do que se imaginou, ainda, ser um submarino estrangeiro, não identificado, invadindo seu território. Rapidamente, foram enviados para a área mais equipamentos e barcos, e o próprio ministro da Defesa do país, Johann Kleppe, declarou que “há um fantástico submarino intruso em águas norueguesas, fato que se baseia tanto em informação técnica como visual”. Um submarino russo? Com certeza, não! A entrada do fiorde tem uma profundidade de mais de 200 metros e todo canal se acha orlado por montanhas altas, impedindo a visualização de qualquer coisa em volta. Não há absolutamente nada com importância militar na área (lembremos que a Noruega é um país pacífico e neutro) e assim não haveria qualquer razão para que um submarino espião, soviético ou não, estivesse ali. No entanto, alguns barcos da frota da OTAN estavam efetuando exercícios militares era águas norueguesas, naqueles dias. Por isso, houve especulações de que o submarino intruso pudesse ser russo e estivesse espionando as manobras. Porém, nessa ocasião, a Noruega estava efetivando delicadas negociações diplomáticas com a URSS e teria sido um grande erro dos russos, ou de qualquer país da ex-Cortina de Ferro, violar ostensivamente as águas territoriais norueguesas, pondo em perigo as negociações.
USOs Cercados – A presença deste submarino fantasma se converteu em assunto político de capital importância na Noruega, enquanto a imprensa e o povo exigiam ação enérgica do governo. Assim, o Comando Militar da Noruega não somente enviou toda sua frota de 30 navios de guerra e submarinos para investigar o fiorde, como também enviou novos elementos da frota da OTAN, incluindo barcos e helicópteros norte-americanos e britânicos. A posição exata do intruso foi identificada com sonar e a frota interceptou todas as saídas possíveis da região, rumo ao mar. Em seguida, num procedimento meticuloso, liberaram dezenas de cargas de profundidade (bombas submarinas) para forçar o submarino a emergir. As autoridades norueguesas presumiram que o submarino não poderia escapar e, submergindo, o mistério rapidamente estaria solucionado. “É nosso dever defender a Noruega e expulsar qualquer nave ou submarino que esteja se ocultando em nossas águas, e não temos culpa se pertence à uma nação poderosa”, disse o general H. F. Zeiner-Gundersen.
Em que pese a quantidade de navios de guerra estacionados no fiorde, em Songnefjorden, o submarino desconhecido conseguiu escapar sem qualquer dificuldade. Mas, ao deixar o local, foi observado por várias testemunhas. Era uma tarde ensolarada de 23 de novembro, quando moradores das margens do fiorde, em Lusterfjordem, informaram haver visto um grande objeto escuro movendo-se perto da superfície da água, durante aproximadamente 7 minutos, antes de desaparecer. Quase simultaneamente, um dos navios de guerra que se encontrava em outro l
ocal do fiorde, em Aurlandsfjorden, registrou em seus instrumentos o sinal de um grande objeto movendo-se silenciosamente. Outra testemunha, Martin Nielsen, disse às autoridades que havia visto “seis foguetes dispararem diretamente para o céu, saindo da água e desaparecendo no ar, todos juntos”.
Obviamente, não se tratava mais de um submarino soviético – e isso os oficiais da Noruega e da OTAN já sabiam desde o inicio. Mas, se não era um submarino, o que era então? Nessa mesma noite, no alto das quase inacessíveis montanhas cobertas de gelo que se encontram em volta do fiorde, em Aurlandsfjorden, começou a cintilar uma série de luzes vermelhas e verdes, levando os militares noruegueses a falar em “fenômenos luminosos”, também não esclarecendo a questão ao público.
Caos Eletrônico – Na noite seguinte, a frota ainda operando no fiorde fez manobras maciças para bombardear todos os setores da região e emitiu muito mais cargas submarinas nas águas geladas, para obrigar o submarino a sair de uma vez por todas. Imediatamente, houve um caos completo e inexplicado em todo o equipamento elétrico e eletrônico de cada um dos navios e aeronaves da frota. Foi como se todos os instrumentos de cada uma das naves ficassem defeituosos de repente. As comunicações de rádio entre os barcos tornaram-se impossíveis e os equipamentos de radar e sonar ficaram completamente inutilizados. Essa foi a última grande batalha que os noruegueses tiveram fôlego de travar, ainda que em vão: dois dias depois, sabendo que não tinham tido qualquer sucesso e já prevendo a incredulidade popular, o governo norueguês anunciou que o submarino havia partido… Não se registrou sua saída do fiorde, e nem tampouco se sabe ao certo se ela ocorreu, mas essa foi a declaração oficial que tentou por um ponto-final na história. “Sinto muito dizer que não pudemos fazer o submarino vir à superfície e identificá-lo” disse o ministro Kleppe ao povo norueguês, em uma transmissão especial de televisão. Depois disso, como era de se imaginar, uma pesada operação de manutenção do sigilo a qualquer custo (o que os noruegueses chamam de “cortina de segurança”) foi montada sobre toda a embaraçosa operação, e as frotas da Noruega e da OTAN deixaram o fiorde com as mãos vazias.
De algum modo, o enorme e desconhecido submarino havia escapado para o mar aberto (ou para o céu), a uns cem quilômetros de distância. Quatro fragatas e caça-torpedeiros, além de outras naves que resguardavam a entrada do fiorde, jamais conseguiram fazer contato com o submarino que escapou, nem por sonar, nem por radar, nada! Na União Soviética, por outro lado, o jornal oficial Izvestia catalogou todo o assunto como uma “caçada às bruxas” e enfaticamente negou que o submarino pertencesse a algum país do bloco soviético. Isso, no entanto, era evidente!
Outros Intrusos – Uma semana depois do susto norueguês, algumas testemunhas localizadas ao largo do Hardangertjorden, 15 km ao sul do Songnefjorder, informaram ter visto na água o que lhes pareceu um periscópio e uma torre. Os oficiais noruegueses, envergonhados, disseram que promoveriam uma nova busca… Igualmente, mais alguns dias depois, já em 7 de dezembro (e novamente em 9 de dezembro), pescadores da baía Disko, na Groênlandia, informaram ter visto um misterioso submarino terra adentro, também em um fiorde. A Dinamarca, dona da Groênlandia, rapidamente enviou um navio de guerra com um helicóptero, mas não obteve resultados. Novamente, um corpo escuro e de imensas proporções é observado invadindo territórios, e há um padrão nisso: primeiramente, estava em um fiorde; em segundo lugar, permaneceu submerso; e em terceiro lugar, jamais emitiu sons. Com a comprovação da ocorrência na Groênlandia, ficou patente que não se tratava, em hipótese alguma, de um submarino espião. Embora esta dúvida pudesse ter ficado na mente de alguns oficiais noruegueses, já que este país pode representar algum interesse a eventuais espiões, na Groênlandia, onde só há gelo e uma população menor que 50 mil pessoas, o que um espião iria espionar?
Talvez os noruegueses e dinamarqueses devessem ter consultado as autoridades suecas antes de agir, pois os suecos têm grande experiência no assunto, já que vêm perseguindo submarinos fantasmas há anos. Em 12 de setembro de 1969, por exemplo, um desses objetos surpreendeu as autoridades suecas, expondo-se em plena luz do dia e na superfície, em frente à uma área militar restrita perto de Estocolmo. Os barcos suecos rodearam o submarino e afirmaram que o haviam capturado, mas o estranho objeto – novamente negro e de imensas proporções – escapou sem que alguém saiba dizer como. Um ano depois, em 12 de novembro de 1970, outro submarino fantasma era observado na Suécia, e os suecos foram ainda mais enérgicos, mobilizando boa parte de sua eficientíssima frota. Mas, novamente, o intruso escapou e ninguém viu ou sabe como. “Parece que o objeto simplesmente se desmaterializa”, declarou um oficial sueco. Em 24 de agosto de 1972, outro submarino misterioso alarmou os habitantes de Gottland, uma ilha em frente à costa sueca. Vários navios da Marinha do país rumaram para a ilha, localizaram o submarino com equipamento eletrônico e praticamente semearam toda área com cargas de profundidade, numa das mais complexas operações já realizadas pelos militares suecos. Mas, de novo, o objeto de alguma maneira evadiu-se do local sem deixar vestígios.
As autoridades mundiais permanecem em silêncio absoluto sobre a constatação de USOs solitários e em frotas, em praticamente todos os mares e oceanos.
A História dos USOs – A história dessas misteriosas naves vem de muito antes dos episódios narrados acima. Já se viam submarinos fantasmas em ocorrências periódicas nos anos vinte, quando a tecnologia marítima engatinhava. A explicação era de que se tratava de submarinos alemães renegados, que haviam ficado nos locais onde eram vistos após a Primeira Guerra Mundial. Entretanto, naqueles lugares e a tais profundidades, os submarinos da época requereriam considerável apoio logístico para suprirem-se de provisões, comida e combustíveis. É muito improvável que qualquer submarino da Primeira Guerra Mundial, ou mesmo da Segunda, pudesse permanecer em estado operacional durante tanto tempo após interromper-se o abastecimento. Pesquisadores escandinavos como Jan-Ove Sundberg e Ake Franzen, da Riksorganisatione UFO-Sverige (Organização de Pesquisas Ufológicas da Suécia), revisaram centenas de antigos arquivos de jornais e reconstituíram acontecimentos dos anos trinta que já haviam sido esquecidos. Começando em 1933, Suécia, Noruega e Finlândia foram inundadas por uma onda de visitas de “objetos voadores fantasmas”, como se dizia à época, que preocupavam as autoridades desses países e as levaram a caçar e investigar maciçamente os acontecimentos, quase que na mesma escala que o caso de novembro de 1972, embora 40 anos antes.
A área visitada pelos objetos voa
dores estava muito ao norte, principalmente sobre o Círculo Ártico, uma região montanhosa, com constantes nevadas e escassamente povoada. Dia após dia e noite após noite, no inverno de 1933 e 1934, os objetos passavam em rotas regulares, voando em todo tipo de clima e desafiando abertamente a então pequena Força Aérea Sueca. Alguns deles foram descritos como aeroplanos ou aviões de aparência comum, pintados de cinza e sem prefixos de identificação ou insígnias visíveis. Outros tinham mais de um motor, mas freqüentemente voavam em formações de três ou quatro, rodeando a copa das árvores em povoados e vilas, enquanto, ao mesmo tempo, muita gente informava haver recebido sinais estranhos em seus aparelhos de rádio.
Teorias – Houve todos os tipos de teorias e especulações para explicar os estranhos aviões fantasmas, mas nenhuma explicava adequada e completamente os fatos. A União Soviética não tinha verdadeiramente uma força aérea naquele tempo e possuía uma indústria militar muito pequena, de forma que estava inocentada de qualquer acusação. Já Hitler havia apenas acabado de tomar o poder na Alemanha e ainda não havia começado a reconstruir a Luftwaffe, a Força Aérea Alemã. De qualquer forma, seria uma loucura que qualquer potência se arriscasse a fazer vôos militares sobre os países escandinavos, pois naquela época, qualquer acidente seria a fagulha para uma outra guerra mundial. As autoridades suecas estavam particularmente preocupadas com o assunto, já que os intrusos voltavam uma ou outra vez a sobrevoar as áreas militares proibidas, manobrando sobre quartéis e estações navais, e visitando (acidentalmente?) os mesmos lugares que, 30 anos depois, se converteriam em cenários de buscas de misteriosos submarinos. Coincidência? Não cremos!
Estes mesmos aeroplanos fantasmas operaram durante toda a década de trinta e foram vistos também sobre a Inglaterra, França e Nova York. Um deles chegou a provocar um alarme geral num quartel de máxima segurança em Bodem, na Suécia, em 1937, provocando a abertura de inquérito militar e a realização de uma audiência formal na sede do governo. O ministro da Defesa sueco fez notar que o país realizou grandes e intensas pesquisas, instalou radares para buscas especiais e instrumentos para rastreamento nas áreas das aparições. Mesmo assim, pelo menos para efeito oficial, todos os resultados haviam sido negativos e, em setembro do mesmo ano, novos aviões fantasmas sobrevoaram várias vezes em círculos as instalações militares de Karlskrona. Para manter a regra, em 1970 um misterioso submarino também aparecia em Karlskrona. Submarinos misteriosos eram (e ainda são) visitantes freqüentes das águas localizadas também ao redor da Escócia e da Inglaterra, tal como os aviões fantasmas. Os casos nestes países também são muitos e seguem ao mesmo padrão, exceto pelos fiordes, inexistentes na Grã-Bretanha. Uma das ocorrências mais fantásticas envolveu quatro testemunhas próximas de Minehead, na costa de North Devon. Todas disseram ter visto um avião fantasma voar em direção ao mar. “O avião era tão estranho que chamou nossa atenção. Havia algo anormal nele: parecia não ser definido e tinha aparência de uma nuvem ou bruma intensa”, disse uma testemunha. “Aquilo veio de trás das árvores e desapareceu ante nossos olhos. O estranho é que não havia ruído e parecia não ter motor”, disse outra. Barcos e helicópteros da Real Força Aérea Britânica (RAF) realizaram intensa busca na área mas não acharam nada.
Na América do Sul – Outra importante operação de busca a um submarino intruso teve lugar na Argentina, em fevereiro de 1960. Depois que várias testemunhas reportaram terem visto um “estranho e gigantesco objeto de metal puro, de estranha aparência e cruzando pelas águas do Golfo de San Matias e Nuevo Golfo”, segundo descreveu uma delas, a Marinha argentina enviou toda uma frota de barcos e aviões à área (a qual, coincidentemente, se encontra muito próximo do Círculo Polar Antártico). Durante duas semanas as forças navais lançaram cargas de profundidade e sondaram o Nuego Golfo com sonar, e detectaram não um, mas dois submarinos intrusos. Os objetos permaneceram submersos e, embora as autoridades argentinas acreditassem tê-los preso no golfo, finalmente desapareceram sem deixar rastros. Nem radares, nem sonares indicaram a fuga dos intrusos. Em 1965, os misteriosos submarinos fizeram suas aparições também ao redor da Austrália e Nova Zelândia, provocando uma maciça busca por parte da Real Armada australiana.
Em janeiro desse ano, um piloto de uma companhia aérea informou haver visto um objeto metálico, comprido e “cuja forma não era a de um submarino normal”, declarou, localizado em águas pouco profundas na área de Molhe Kaipara, na Nova Zelândia. Voou em círculos sobre ele e descobriu que era liso e não tinha saliências ou estruturas ligadas ao corpo central, parecendo também ter uma escotilha em cima. Os investigadores navais neo-zelandeses não acharam nada no local e disseram que a área era muito rasa para um submarino. Quatro meses depois, três aparições de um estranho submarino foram reportadas em um período de cinco dias, perto de Brisbane, Austrália. Os objetos tinham no mínimo 30 metros de comprimento, com pequenas estruturas montadas em suas popas. Em junho, o piloto civil M. C. Adams e o operador de televisão Les Hendy viram cinco objetos misteriosos flutuando em águas de alto-mar, a 230 km de Brisbane. Como sempre, depois de verificar os acidentes, uma cortina de silêncio caiu sobre o assunto. No entanto, os intrusos não se inibem e continuam suas manobras sinistras. Num outro caso excepcional, a Marinha australiana enfrentou um objeto submarino e luminoso que alarmou toda a tripulação de um cargueiro cheio de explosivos, bem perto do Brasil. Era meia-noite de 30 de julho de 1967 quando o cargueiro Naviero, navegando em frente da costa brasileira, detectou em seus instrumentos algo não identificado. O capitão Julian Ardanza fez um relatório suscinto do ocorrido: “Vimos claramente um estranho corpo a estibordo; tinha 30 metros de comprimento e submergiu com uma silhueta limpa e resplandecente. Tinha também uma rara luminosidade branca e azulada. Nosso barco conservou a velocidade, mas o objeto aumentou a dele e virou a bombordo, passando sob nossos pés. Então, desapareceu muito rapidamente, num passe de mágica. Era como se fosse um submarino, mas não tenho idéia de que tipo de embarcação seria…”
Alvos Preferidos – Argentina, Brasil e a maioria dos países da América do Sul já experimentaram repetidas ondas de UFOs durante os últimos vinte anos. É na Argentina, principalmente, que se registram num
erosas informações sobre misteriosos aviões noturnos e diurnos sem identificação e com características impressionantes – são como os aviões fantasmas voadores escandinavos e parecem até aviões convencionais, mas geralmente são pretos ou cinzas, violam as leis internacionais e de aviação, e freqüentemente manobram à baixíssima altitude, em meio a um silêncio aterrador. UFOs que flutuam e submergem das águas de oceanos e rios também são vistos com freqüência na América do Sul. Às 11h40 de um dia de junho de 1970, oito testemunhas observaram um objeto com forma de disco, girando na superfície da água bem defronte à praia do Leblon, no Rio de Janeiro. Tinha aproximadamente 6 metros de diâmetro e possuía uma cúpula transparente na parte superior. Dois tripulantes de aspecto fisionômico grosseiro e muito pequenos, vestidos com sobretudos brilhantes, foram vistos claramente enquanto trabalhavam na parte superior do objeto. O UFO permaneceu visível durante mais de meia hora, e depois partiu sobre a superfície do mar, decolando cem metros adiante. Uma das testemunhas, Da Maria de Nazaré, disse que pôde ver os dois ocupantes sentados na cúpula enquanto o disco se afastava voando. Das poucas aparições diurnas registradas, de objetos com aparência de uma máquina sólida, esta é uma das melhores e foi exaustivamente pesquisada por ufólogos cariocas.
Em março de 1966, o agricultor argentino Carlos Corosám afirmou haver visto uma estranha máquina voadora em forma de charuto e que submergira no oceano Atlântico, perto de Deseado, no Golfo de San Jorge. “Era de cor cinza-escuro, com uma superfície perfeitamente lisa, sem marcas, janelas ou apêndices visíveis. Quando o vi pela primeira vez, ia viajando devagar, fazendo o barulho de um automóvel com defeito (parecia estar tossindo) e logo começou a fazer pequenos ruídos explosivos para terminar se chocando com o mar. Não flutuou nenhum pouco, afundando de imediato”, disse Corosán aos pesquisadores Argentinos. Casos como esse não são exatamente abundantes, mas não podem ser chamados de raros também! Há, atualmente, milhares de relatos catalogados e investigados sobre objetos voadores que mergulham em oceanos, lagos, rios etc e desaparecem submersos. Alguns desses casos estão fartamente documentados e são bastante inquietantes, como o de um motorista de caminhão em Walthamstow, Inglaterra, que jurou ter visto um objeto prateado em forma de charuto e que caia do céu para dentro do rio Lea. Durante a queda, cortou algumas linhas telefônicas e de energia elétrica, indicando seu caminho até o rio. Mas, quando a polícia dragou o rio para ver o que houve, descobriu que o mesmo só tinha um metro e meio de profundidade…
Da Noruega ao Japão, do Alaska à Argentina os USOs têm sido regularmente observados e registrados com radares e sonares. Mas nem sempre permanecem dentro d\’água. Muitas vezes emergem para desaparecer a grande altitude
Evidências – As autoridades escandinavas também dragaram muitos lagos remotos ao norte da Suécia depois que algumas testemunhas informaram haver visto cair neles algo do céu, mas sempre em vão! Em 1968, uma equipe militar e científica foi enviada à Anders-viksberg, em Dalarna, para buscar no fundo do lago Uppramen algum vestígio de “uma coisa enorme que cortou o céu em forma de relâmpago, fez algumas manobras e depois produziu um enorme furo no gelo que cobria o lago, de centenas de metros de diâmetro segundo uma das testemunhas. Todo o trabalho de resgate, de várias semanas, foi em vão! Mas nem todas as luzes diferentes e estranhas que podemos ver nos céus são UFOs, é claro. No entanto, há uma boa porcentagem delas que são legítimos objetos voadores não identificados; são máquinas sólidas, reais e dos mais diferentes formatos, prevalecendo o esférico, o discoidal e o cilíndrico (charuto). Mas, a observação destes veículos em vôo já não impressiona, pois existem milhões de ocorrências registradas em todo o globo. O que intriga os ufólogos é a estranha afinidade que os UFOs têm com a água: onde quer que haja lagos, rios, fiordes, oceanos etc, lá poderemos constatar uma boa quantidade de ocorrências ufológicas.
Em outras épocas, as freqüentes aparições de UFOs e seres estranhos (provavelmente seus tripulantes) próximos à água produziram dezenas de lendas nos mais diversos países – a tradição folclórica dos “espíritos da água”, nas mais variadas versões. As fadas e os duendes, por exemplo, eram seres vistos freqüentemente ao redor dos lagos e rios, ocasionalmente recolhendo água em receptáculos, tal como fizeram os ufonautas em um sem-número de ocorrências. Já foram reportados casos em que foram vistos ETs recolhendo água com tinas e até mangueiras. Noutros registros, há descrições de UFOs estacionados a poucos metros de altura sobre lagos e represas, recolhendo através de uma espécie de antena algum tipo de energia da água, energia que desconhecemos por completo. E, embora casos de aterrissagem de UFOs sobre terra firme têm sido mais freqüentemente testemunhados por apenas um indivíduo, é interessante o fato de que as aparições sobre a água sejam normalmente reportados por tripulações inteiras de barcos, caracterizando eventos ufológicos com altíssimo grau de credibilidade. Muitas vezes, há o registro instrumental do UFO ou USO com os aparelhos do barco (radar, sonar etc).
Portanto, as observações de UFOs sobre as águas formam um corpo de evidência que merece sérias também famoso zoólogo e um dos mais importantes pesquisadores do inexplicável no mundo, incluindo os UFOs, serviu na Inteligência Naval britânica no Caribe, durante a Segunda Guerra Mundial, e viu tantos objetos não identificados nas águas e no ar que seus superiores chegaram a lhe ordenar que os ignorasse e nem tampouco os reportassem oficialmente, o que era uma de suas funções profissionais! Sanderson dedicou muito tempo de sua vida para reunir e catalogar ocorrências com UFOs e USOs, e desenvolveu um bem elaborada teoria, segundo a qual estes veículos provavelmente têm suas bases de operação no fundo dos oceanos do mundo, onde podem operar perfeitamente despercebidos. O defeito da teoria de Sanderson, no entanto, é pressupor que os UFOs sejam objetos terrestres e não naves espaciais de outros planetas.
Acidentes com USOs – Um dos casos favoritos de Sanderson ocorreu em 1963, no Atlântico, a algumas centenas de quilômetros de Porto Rico. Segundo o zoólogo, um grupo de embarcações da Marinha dos EUA estava desenvolvendo um exercício militar quando o sonar de algumas delas registrou um objeto que se movia velozmente sob a água. Vários barcos e aviões viraram seus instrumentos em direção à “coisa”, e todos reportaram que estava viajando a incrível velocidade de 150 nós. Os barcos seguiram o estranho veículo durante quatro dias, que em determinadas ocasiões des
cia a surpreendente profundidade de 1000 metros. Assim, fosse o que fosse, era algo imensamente mais fantástico que qualquer submarino daquela época ou de agora. Mas, nem assim Sanderson mudou sua opinião sobre a natureza dos UFOs – afinal, ele era um cientista militar! Além de toda esta extraordinária evidência, há também registros de dezenas de acidentes com submarinos misteriosos em mar aberto, nos quais os barcos envolvidos ficaram gravemente danificados. O pesqueiro Star of Freedom, por exemplo, foi danificado quando chocou-se com um desses submarinos que estava emergindo frente à costa da Escócia, em 3 de fevereiro de 1965. Uma revisão cuidadosa de toda a situação, no entanto, mostrou que nenhum submarino conhecido estava operando ali no momento. Outro barco de pesca, o Silveroe, cruzou com um objeto desconhecido na costa báltica da Suécia, em novembro de 1969.
Em fevereiro de 1970, dois diferentes barcos chocaram-se com objetos submarinos no Mediterrâneo; o barco-tanque tunisiano Tabarka e o cruzeiro italiano Angelino Lauro sofreram sérios danos quando foram golpeados por misteriosas naves submarinas que ninguém descobriu o que eram.
Se simplesmente esquecermos as histórias de discos voadores e nos concentrarmos somente nos registros que os caracterizam como aviões e submarinos fantasmas, veremos que há evidência considerável que confirma que alguém, alguma força, alguma civilização externa ou seja lá o que for, está operando o que poderemos chamar de uma marinha e uma força aérea clandestina bem aqui, em nosso planeta, e durante muitas décadas. Esse alguém, com certeza, não é de nosso mundo, mas está imensamente interessado nele, ao ponto de manter veículos de todos os tipos vasculhando-o, rastreando-o e – por que não? – monitorando-o!
Casos Históricos – Houve aparições de aviões fantasmas em todo o mundo, também de 1909 a 1914, quando existiam muito poucos aviões construídos pelo homem, e ainda assim primitivos e com capacidades tão limitadas que não podiam ter sido responsáveis por tais aparições. Os barcos e submarinos misteriosos vêm sendo vistos desde os anos vinte e, talvez, desde antes. Algumas notícias da Groenlândia e Escandinávia levaram os pesquisadores a casos ocorridos no século XIX. E os padrões indicados pelos dados que estamos dando neste artigo sugerem que possíveis bases extraterrestres submarinas poderiam estar situadas em lugares remotos e ermos, como o Círculo Ártico e o Antártico. Há especulações, feitas por ufólogos, de que tais bases poderiam estar interligadas por uma rede de túneis ou canais submarinos, talvez até conectados aos fiordes profundos da Escandinávia, o que explicaria a habilidade dos submarinos fantasmas para iludir seus perseguidores e reaparecer inesperadamente nos fiordes vizinhos. São conjecturas, mas com imensa chance de estarem corretas. Em algum lugar dos vastos oceanos do mundo há, definitivamente, uma resposta convincente para o enigma desses veículos que podem mover-se muito mais rapidamente e a profundidades muito maiores do que qualquer aparelho dos Estados Unidos ou da ex-União Soviética. Talvez os governos do mundo até já os conheçam ou tenham algum conluio com os responsáveis por tais máquinas. Mas só o tempo e muita pesquisa nos trarão as respostas para tais intrigantes e inquietantes questões.
Novo Observatório Ufológico é Inaugurado em Minas Gerais
No próximo dia 28 de março será inaugurado o Observatório Ufológico Antonio Valeiro (ANFAL), situado na Serra do Estreito e dentro do distrito oliveirense de Morro do Ferro, em Minas Gerais. Com uma área de varredura ótica de 360 graus e a 1.300 metros de altitude, o observatório, cuja sede se encontra em fase de acabamento, terá 30 m² e fácil acesso a qualquer espécie de veículo. Igualmente, a região é propícia para atividades de pesquisas ufológicas, sem vestígios de poluição e sem trânsito rodoviário. O ANFAL é uma entidade civil sem fins lucrativos e seu nome é uma homenagem ao ufólogo Antonio Faleiro, pioneiro em toda a região. Entre suas principais finalidades estão a pesquisa, análise, difusão e intercâmbio ufológico com outras organizações e o cadastramento fenomenológico da casuística da região do Campo das Vertentes. Por outro lado, o ANFAL pretende também dedicar-se à documentação iconográfico-ufológica e à constituição de arquivos com o trabalho de pesquisa de campo. Promete organizar e promover periodicamente eventos científicos, educacionais e ufológicos, como o que fará realizar nos dias 27 a 29 de março próximo (Editor: veja agenda nesta edição).
A entidade também planeja manter uma publicação mensal, possivelmente um boletim, e pretende contribuir para a formação de uma padronização da pesquisa ufológica nacional, coisa há muito tempo requerida e absolutamente necessária. E o projeto de instalação do observatório andou rápido: o ANFAL já obteve até reconhecimento, como entidade de utilidade pública, em instâncias municipal, estadual e federal, o que é um grande passo. Quanto aos recursos para suas atividades, seu diretor, Márcio Almeida, informa que a gestão financeira do ANFAL dar-se-á pela arregimentação de verba através de doações de terceiros, de entidades particulares e de órgãos oficiais do país e do exterior. Para tanto, já tem uma diretoria efetivada e empossada em 15 de janeiro passado e que, além do presidente, é constituída por diretores, coordenadores científicos e educacionais, um tesoureiro e representantes. O ANFAL prevê ainda a constituição de um Conselho Consultivo, do qual participarão dez dos mais ilibados especialistas em Ufologia do país e cinco do exterior, sob indicação do patrono Antonio Faleiro, que serão informados oportunamente. O observatório se coloca à disposição de pesquisadores individuais e grupos estabelecidos, e comunica seu endereço para contatos: ANFAL, Rua Rio Grande do Sul 720/2304, 30170 Belo Horizonte (MG) e Rua Maria Cambraia 42, 35540 Oliveira (MG). Fone (031) 3354015.