Os acontecimentos envolvendo a descoberta e exploração científica do sítio arqueológico conhecido como “Local dos Quarenta Marcos”, fincado na localidade de Volta Grande, à margem do cânion do Rio Uruguai, no município de Caxambu do Sul, no oeste de Santa Catarina, estão relatados no livro A Morada do Arco-Íris [Editora Dinâmica, 2006], do escritor, pesquisador e historiador Brígido Ibanhes. A obra conta como, desde 1657, os conquistadores espanhóis já procuravam o local, onde estaria enterrado o “maior tesouro das Américas”, de acordo com as palavras do índio guarani Kaiuón, último guardião do local considerado sagrado por seu povo.
Ibanhes conheceu a fundo o local, fez pesquisas em toda a vasta área ao redor e aventurou-se numa escavação do sítio, com autorização do Governo de Santa Catarina. Suas descobertas, relatadas na íntegra em seu novo livro, são uma viagem pela cultura de povos antigos e extintos de nosso país, adentrando em hipóteses que uniriam sua existência com a manifestação de seres não terrestres, que teriam tido relacionamento com nossos antepassados. As evidências disso não são poucas, e até o Brasil conta com muitos achados arqueológicos que as sustentam, como se vê em A Morada do Arco-Íris.
Presença alienígena — O autor remeteu as anotações de suas descobertas em Santa Catarina e as fotografias que fez ao mundialmente famoso pesquisador suíço Erich von Däniken, que declarou: “Examinei atentamente o material enviado e me parece que naquele local existe algo concretamente muito estranho”. O reconhecimento das características inusitadas dos achados de Volta Grande deu ânimo a Ibanhes para continuar seus trabalhos de investigação. Suas conclusões preliminares sobre a origem e características dos materiais encontrados na escavação daquele sítio arqueológico são surpreendentes, e ele as baseia em seus estudos que relacionam o passado do planeta com a presença alienígena na Terra, fato que considera óbvio.
Segundo o autor, a lendária Atlântida existiu e teria sido construída por uma civilização derivada de extraterrestres – aliás, a primeira que existiu na face da Terra. Neste contexto, para Ibanhes, as figuras de Adão e Eva seriam duas espécies manipuladas geneticamente para criar, através de cruzamentos, uma raça biologicamente perfeita e adaptada ao meio ambiente do Planeta Azul. Quando tiveram que abandonar seu continente condenado, os atlantes, divididos em castas, rumaram para outras terras por eles já conhecidas. Formaram então vários grupos, cada qual com destino certo. Uma casta se dirigiu para a África, dando origem aos egípcios, outra para a Ásia, onde encontramos relatos de deuses que se digladiavam nos céus com máquinas aéreas. Um último grupo foi para as Américas e se dividiu em três: os astecas, os maias e os incas. Estes últimos deixaram marcas profundas e importantes da sua civilização, inclusive no Brasil.
Um líder inca chamado Chapecó — Já instalados, eles levantaram grandiosos impérios, relembrando sua antiga origem. Assim, encontramos as mesmas características nos quatro cantos do globo: arquitetura piramidal, regras sociais e lendas que relatam a chegada de deuses vindos das estrelas. “Séculos após, com a invasão dos caçadores de tesouros europeus, os incas desocuparam suas moradas e partiram”, afirma Ibanhes. “E espalharam sua cultura e tradições por muitas outras regiões da América do Sul”. Segundo pesquisadores, um grupo rumou em direção ao sul do continente, levando equipamentos que continham seus segredos e conhecimentos. Seu líder chamava-se Chapecó e o grupo chegou finalmente à região próxima da progressista cidade homônima, no oeste de Santa Catarina. É lá próximo que está o misterioso quadrado de pedras. Não pode ser mera coincidência.