Quantas raças de alienígenas já foram catalogadas visitando nosso planeta? Como são eles? Diego da Silva Azevedo, Praia Grande (SP).
Há vários índices disponíveis na literatura ufológica. Alguns são conservadores e indicam que apenas algumas poucas raças de ETs estariam vindo ao nosso planeta, outros são exagerados e dariam conta de que milhares delas nos visitam regularmente. Quem fez o primeiro estudo sério no setor, no entanto, foi o pioneiro ufólogo gaúcho Jáder U. Pereira, já falecido. Ele analisou a morfologia de criaturas observadas em conexão com UFOs – dentro deles, quando vistos por seqüestrados, ao seu lado, quando saem dos objetos, e às vezes até em dormitórios das vítimas, mantendo-se as naves visíveis no espaço –, seu comportamento em relação ao meio ambiente que pesquisavam e a forma como se dirigiram às testemunhas. O estudioso concluiu que algo em torno de 70 diferentes espécies de visitantes já haviam sido determinadas e definidas com base em conceitos comparativos. Pode ser, no entanto, que existam muitas mais, mas ainda não catalogadas.
Jáder escreveu uma monografia sobre o tema, intitulada Tipologia dos Humanóides Extraterrestres, publicada pelo próprio autor no Brasil, no fim da década de 70, e depois reproduzida pela famosa Societé Belge d’Études des Phénomènes Aerospatiaux (SOBEPS), da Bélgica. O volume correu o mundo e ficou conhecido como um marco da pesquisa ufológica – que até hoje não foi suplantado. Em 1991, o Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV) reproduziu a obra com dados atualizados em sua então Coleção Biblioteca UFO, na forma de apostila [Código CB-01]. Nela constam os principais tipos de criaturas extraterrestres já observadas em todo o mundo. Alguns estudiosos, no entanto, analisando dados atuais, estimam que mais de duas centenas de civilizações estejam em contato com a Terra – umas com bastante freqüência, outras com menos regularidade e as que aparecem apenas esporadicamente.
– A. J. Gevaerd, editor de UFO
É possível um satélite fazer uma rotação diferente à da Terra? Quais as características de uma abdução? É possível uma pessoa ser abduzida mais de uma vez? Vildmar Richard Queiroz, Porto Velho (RO).
Vamos por partes. Inicialmente, sim. Existem satélites de vários tipos, incluindo os que orbitam a Terra em direção diferente à de sua rotação. Mas um observador despreparado pode estar confundindo um satélite geoestacionário – aquele que fica parado a uma determinada altitude, acompanhando a rotação terrestre –, ou ainda um que esteja viajando no mesmo sentido que a Terra, porém a menor velocidade que ela. Em ambos os casos, uma pessoa no solo observará um corpo no espaço aparentando mover-se em direção contrária à rotação de nosso planeta. Quanto às abduções, suas características hoje já são bastante conhecidas e estudos sérios a respeito têm sido sistematicamente publicados na Revista UFO, e podem ser consultados pelo leitor.
Mesmo assim, é de valor mencionar que as chances de uma pessoa abduzida vir a passar pelo mesmo processo novamente são altíssimas. Em geral, um abduzido é alguém que foi escolhido pelos extraterrestres para um fim, para um programa, para uma experiência. Não está claro ainda qual é o mecanismo de seleção empregado pelos abdutores, mas é notório seu interesse por mulheres em idade fértil – que representam mais de 30% de todas as categorias de pessoas já seqüestradas por ETs. Assim, considerando-se que a abdução é um experimento alienígena, geralmente relacionado à reprodução e genética humana – daí porque das mulheres férteis serem alvos prioritários –, é comum que uma mesma pessoa venha a ser seqüestrada inúmeras vezes, nas mais diversas fases de sua vida. Estudiosos garantem que a abdução acontece na vida da pessoa selecionada desde a mais tenra idade e pode ainda ser hereditária, ou seja, os pais da vítima podem ter sido abduzidos antes dela e seus filhos possivelmente também o serão.
– David Jacobs, Ph.D., professor da Universidade de Temple (EUA),
e consultor de UFO
Como se faz para oficializar um grupo ufológico em nosso país, para que possa ser conhecido e reconhecido? Maria Antunes, Jaboatão (PE).
A formação de novos grupos ufológicos é muito importante e necessária para o avanço da pesquisa do assunto, e deve ser fomentada a todo custo. Os ufólogos veteranos devem incentivar os novatos e colaborar com a criação e estabelecimento de novas entidades, orientando sua formalização e oficialização junto aos órgãos competentes. Não importa se a nova associação, grupo ou centro de pesquisas estará instalada nos fundos da casa de seus membros, num escritório ou numa sede própria. O que ele precisa é ser oficializado, ter estatutos e registro civil. Como sociedades ou associações sem fins lucrativos, tais entidades precisam regularizar em cartório a ata da assembléia de sua constituição e publicá-la resumidamente, junto ao sumário de seus Estatutos, no Diário Oficial de seu estado.
Após um período de constituição, a equipe pode requerer através de algum vereador ou autoridade de sua cidade o enquadramento da entidade como órgão de utilidade pública, o que a favorecerá em muitas coisas e a tornará reconhecida. Tudo isso é basicamente fácil e com custo mínimo. Assim, só não se registra quem não quer! E os que não agirem desta maneira não existirão de verdade e de direito. No Brasil, infelizmente, são muito poucos os grupos ufológicos registrados legalmente – não mais que 5% do total. Ou seja, 95% deles são completamente informais, ainda que desenvolvam um excelente trabalho! Mas a informalidade não é boa porque não dá credibilidade ao grupo, à Ufologia e à sua prática. Não existir oficialmente faz com que a entidade não seja respeitada efetivamente. A Ufologia começará a decolar quando, além de outras coisas, tiver uma base legítima, com equipes perfeitamente regularizadas.
– Eustáquio Andréa Patounas, presidente da Sociedade de Estudos Extraterrestres (SOCEX)