A nova força-tarefa do Departamento de Defesa dos Estados Unidos para o estudo de UFOs vai sendo desvendada aos poucos, e talvez as cosias não sejam exatamente como se imaginava. As informações serão mesmo compartilhadas?
O pesquisador sueco Roger Glassel tem os detalhes do envolvimento oficial do Pentágono com o estudo de UFOs ou UAPs, como são chamados agora, desde que a história foi divulgada em 2017.
Em 16 de setembro de 2019, ele consultou o porta-voz da Marinha Joseph Gradisher, pedindo sua definição de UAP ou Fenômenos Aéreos Não Identificados. Mais tarde, Susan Gough foi formalmente designada porta-voz do Pentágono e se tornou a pessoa de contato para tratar desse assunto.
Todos acompanhamos as idas e vindas do Pentágono, na figura de sua porta-voz, sobre os UAPs, e o papel de Luis Elizondo e de seu departamento chamado de Programa Avançado de Identificação de Ameaças à Aviação (AATIP), cuja existência foi negada e confirmada consecutivamente algumas vezes.
Questão de segurança nacional
Luis Elizondo Crédito: The Intercept
Glassel diz em seu site UFO-Aktuellt que em um mail enviado a ele em maio deste ano, o Pentágono afirmou que já havia uma força-tarefa interagências sob o conhecimento da Subsecretaria de Defesa (OUSD) que estava analisando relatórios de avistamento, e como a maioria dos relatórios eram de pilotos da Marinha, a Arma fazia parte do esforço.
No recente comunicado de imprensa do Pentágono, consta que a Força-Tarefa para Estudo de UAPS (UAPTF), criada em 04 de agosto de 2020, está sob a supervisão da OUSD e é liderada pela Marinha.
Isso contribuiu para alguma confusão e Glassel entrou em contato com Susan Gough e Joseph Gradisher para comentar sobre a contradição. Aqui estão suas respostas.
02 de setembro de 2020
Re: Perguntas sobre UAPTF – Roger Glassel
Olá, Roger, desculpe a demora. Aqui estão nossas respostas às suas perguntas, incluindo as mais recentes.
Qual é a diferença entre a recém-criada Força-Tarefa UAP e a força-tarefa em execução anterior investigando Fenômenos Aéreos Não Identificados?
Como a maioria dos relatórios recentes sobre as observações de UAPs vieram de aviadores navais, desde aproximadamente 2018 o Departamento da Marinha tem conduzido avaliações da incursão de UAPs nas áreas de treinamento do Departamento de Defesa (DOD) e no espaço aéreo designado. No ano passado, o DOD empreendeu esforços para formalizar o bom trabalho realizado pela Marinha. Este esforço foi uma força-tarefa informal que mencionei a você anteriormente. O secretário adjunto Norquist aprovou o estabelecimento formal da UAPTF em 04 de agosto de 2020.
Por que o OUSD decidiu estabelecer uma nova Força-Tarefa UAP substituindo a força-tarefa anterior que investigava Fenômenos Aéreos Não Identificados?
A força-tarefa foi estabelecida para atender às orientações do Congresso, incluindo o relatório dirigido pelo Comitê de Inteligência do Senado.
Como a OUSD também era a autoridade responsável pela força-tarefa interagências da UAP anterior, era esta a força-tarefa para a qual o ex-funcionário da OUSD senhor Luis Elizondo, estava fornecendo coordenação e conexões profissionais?
Não. Luis Elizondo saiu do DOD em 2017.
Qual era o nome da força-tarefa anterior que investigava fenômenos aéreos não identificados?
Não havia força-tarefa formal anterior.
A recém-criada Força-Tarefa UAP examinará outros aspectos da natureza e origens dos fenômenos aéreos não identificados ou apenas examinará o aspecto da UAP como uma ameaça potencial à segurança nacional dos Estados Unidos?
O Departamento de Defesa criou a UAPTF para melhorar sua compreensão e obter informações sobre a natureza e as origens das incursões da UAP em nossos campos de treinamento e espaço aéreo designado. A missão da força-tarefa é detectar, analisar e catalogar as incursões de UAPs que possam representar uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos.
O público será informado sobre quaisquer descobertas da UAPTF sobre a natureza e origem dos fenômenos aéreos não identificados?
Exames completos de qualquer incursão em nossos campos de treinamento ou espaço aéreo designado frequentemente envolvem avaliações de todo o departamento e, conforme apropriado, consulta a outros departamentos e agências do governo dos Estados Unidos. Para manter a segurança das operações e evitar a divulgação de informações que possam ser úteis aos nossos adversários, o DOD não discute publicamente os detalhes das observações ou do exame das incursões relatadas em nossos campos de treinamento ou espaço aéreo designado, incluindo aquelas incursões inicialmente designadas como UAP.
Se um observador inicialmente caracterizar uma observação como fenômenos aéreos não identificados, que não pode identificar imediatamente, e a observação não puder ser explicada posteriormente após uma análise da UAPTF ou qualquer outro componente, como será categorizada tal observação?
Não identificado
Fonte: Blue Burry Lines
Veja, abaixo, um vídeo sobre o assunto: