Os círculos nas plantações, que desde o final da década de 70 surgem no exterior, ficaram conhecidos no Brasil como agroglifos, tendo o fenômeno se verificado pela primeira vez em nosso país em 09 de novembro de 2008, em duas plantações de trigo no município de Ipuaçu, em Santa Catarina. Em todo o mundo, essas formações no mínimo curiosas geram até hoje reflexões das mais variadas.
Isso ocorre porque os desenhos são criados de modo obscuro e rápido. Ao anoitecer, a lavoura apresenta-se íntegra e, ao raiar do dia, as imagens aparecem prontas, com formas geométricas variadas e sem que o proprietário das terras saiba como. A vegetação intencionalmente deitada de modo desconhecido em extensa área agrícola retrata desenhos que sugerem algo de natureza cósmica, constituindo um verdadeiro enigma. Às vezes, contudo, surgem em plena luz do dia — em um instante não há nada no campo e, no outro, poucos minutos depois, lá está uma bela figura.
A princípio alguns disseram que eram apenas um divertimento irresponsável de jovens, mas vistos do alto denotam aspectos intrigantes. Em uma vista aérea, sua aparência ganha corpo e sugere que há ali algo inteligente para ser decifrado. De fato, não são poucos os estudiosos que procuram fazê-lo com métodos variados, iniciando a pesquisa com a inspeção do terreno, a medição dos desenhos e feitura de esboços que retratem as formas geométricas encontradas. Busca-se assim subsídios relativos ao feito e algum modelo matemático que talvez possa elucidar a questão.
Uma visão geral
Investigadores mais afeiçoados aos aspectos científicos e com mais recursos levam plantas, pequenos animais e resíduos de dentro e de fora da área afetada ao laboratório para estudo apurado dos espécimes coletados. Por outro lado, outras pessoas sem recursos científicos à mão tomam cada qual seu método investigativo, dentre os quais estão a radiestesia e o contatismo. Dessas relações nascem entendimentos de âmbito metafísico, que associados ao feito, buscam realçar os aspectos subjetivos da insólita formação.
No final dos anos 70, após o surgimento dos primeiros agroglifos na Inglaterra, especialistas em fatores climáticos e fenômenos naturais tentaram entender as formações pelo prisma unicamente natural, mas sem sucesso. Ao mesmo tempo, alguns agricultores disseram que os círculos eram obra criminosa de farsantes e simularam o trabalho para fazer tais marcas nas plantações com o objetivo de estimular a polícia a achar os responsáveis, puni-los por enganar o povo com sua mística e causar-lhes prejuízo.
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