Segundo o ufólogo e professor de física Lúcio Cavalcante Ataíde, 51 anos, presidente do Grupo de Estudo Ufológico Místico (Geum), com sede em Mamanguape (PB), a 48 km da capital, o pouso de uma nave extraterrestre e respectiva tripulação ocorreu nas matas de Pindobal, litoral norte do Estado. Ataíde recorda e relata o caso, ocorrido no verão de 1984, perto das 18h00, quando dois agricultores de Pindobal – distrito situado a uma distância de 12 km de Mamanguape -, se assustaram com a aparição de um objeto discóide, de intensa cor branca, que, repentinamente, surgiu por cima da Mata Atlântica. O UFO, que aos poucos também assumia uma cor lilás, pousou dentro de uma plantação de milho, a poucos metros dos agricultores Dão e Antônio. Entre curiosos e apavorados, os rapazes alertaram o fato a João Laércio, plantador de cana-de-açúcar, que se comunicou com a Usina Monte Alegre, de onde partiu uma equipe de reconhecimento. A gerência da usina, na época, pensou tratar-se de um fenômeno de combustão espontânea, que poria em risco de incêndio os canaviais se alguém não tomasse uma providência. O objeto demorou no solo uns dois minutos. À caminho, a equipe da usina notou a suposta nave de novo no ar, desta vez fazendo decolagem horizontal, no sentido de Baía da Traição.
Ataíde garante que presenciou tudo isto a uns 50m de distância. Mas, confessa, que daria tudo para se encontrar no lugar dos agricultores Dão e Antônio, que num gesto de muita audácia, rodearam o disco com cautela, observaram estranhas luzes que piscavam nas janelas e, pasmem, chegaram a menos de cinco metros de dois seres de aproximadamente 1,5 m de altura. “Eles tinham as cabeças desproporcionais ao tamanho do corpo e olhavam para o chão, como se procurassem alguma coisa”, conta o ufólogo, que presenciou a nave decolar, silenciosamente, agora ostentando cores branca e lilás. Ele e os membros do Geum acreditam que os UFOs são dirigidos por seres inteligentes, que procedem de diversas regiões do universo. “Eles chegam até aqui para pesquisar e coletar dados. Em sua maioria são amistosos e evoluídos nos princípios moral, intelectual e espiritual”, explica o físico. E por que eles aparecem muito nesta parte do Nordeste? O objetivo dos ETs na Terra, segundo o grupo, seria o de “soldar” rompimentos magnéticos ocorridos na linha equatorial e fazer limpeza das radiações.
As trilhas dos ETs – Os UFOs percorreriam trilhas magnéticas situadas sobre o espaço aéreo do planeta, que formam o Corredor de Bavic – uma espécie de estrada cósmica estudada e proposta por cientistas. Os ETs navegadores entrariam na Terra pelo Pólo Norte, Nordeste da Groenlândia, Nordeste-Sudeste da Grã-Bretanha, Noroeste da África e Nordeste do Brasil, na altura de Natal(RN). E se estendem para os lados de Ponta-Porã-MS, Patagônia e Antártida. No Nordeste do Brasil o Bavic atravessa Natal, João Pessoa, Guarabira e Baía da Traição. Ataíde investiga a possibilidade de ser por isso que os UFOs são avistados com muita freqüência nesta área. O Geum tem tudo isso registrado, com o testemunho de pessoas idôneas, que seriam indícios incontestes de que não estamos sós no universo. “A Bíblia cita que na casa do pai há muitas moradas”, conclui.
Ele diz que contatos de primeiro e segundo grau com UFOs são mais comuns do que muita gente pensa. Para ficar mais perto de suas experiências e observações, construiu uma réplica em miniatura de uma nave discóide. “É daquelas que os ufólogos descrevem como portadora de um núcleo gerador de energia, que caracteriza as naves menores e sondas ufológicas. Estas são as mais comuns avistadas no Brejo e litoral Norte da Paraíba. Elas chegam até aqui no bojo de uma nave-mãe, que se esconde em algum ponto da Mata Atlântica do litoral Norte. A partir das 18h00 saem para fazer reconhecimentos”, explana o ufólogo.
Um dos modelos mais nítidos dessas aparições foi fotografado sobre a Ilha Grande, na década de 50, no Rio de Janeiro. Na década de 90, as aparições de UFOs foram tantas no Brejo e litoral do Estado que, no dia primeiro de abril de 1996, a Assembléia Legislativa da Paraíba sediou um simpósio sobre Ufologia, com a participação de pesquisadores de todo o Brasil. O requerimento partiu de deputados simpáticos e obteve apoio unânime do plenário. Com certa timidez, pioneiramente a Ufologia foi debatida num ambiente público nesta região. Até então, era tida como coisa de visionário. O Geum existe desde 1974, quando fez suas pesquisas iniciais, com apoio de amigos, físicos e matemáticos da UFPB. Um dos integrantes fundadores é o ufólogo e arqueólogo Jacques Ramondot, então ligado a Alliance Française. A fundação real do grupo aconteceu em 31 de agosto de 1982. Posteriormente, foi reconhecido de utilidade pública, nos âmbitos municipal, estadual e federal.
A equipe de pesquisa se sustenta no objetivo de explicar o ainda escasso conteúdo científico sobre o universo, o como de seu existir, para que serve e a necessidade que existe de manter seres inteligentes como habitantes dos cosmos. Ao longo de sua existência, a entidade aprendeu a conciliar as investigações paracientíficas com as científicas. Uma das perguntas mais intrigantes é exatamente a que incentiva e inspira muitas ciências atuais: “O que faremos dos seres inteligentes de outras galáxias, quando descobrirmos o que eles pensam de nós?”
O ufólogo e radialista Lenilson Bala, 27 anos, viveu uma experiência de contato de segundo grau. Ele se encontrava no bairro do Nordeste, em Guarabira, a 98 km da capital, quando uma bola de fogo de grande dimensão parou no ar e flutuou uns cinco segundos sobre uma casa. Neste pequeno espaço de tempo o UFO cresceu repentinamente, para diminuir mais rápido ainda e partir em alta velocidade, numa decolagem vertical. Isto foi no ano de 1999, a década récorde do Fenômeno UFO em Guarabira. O agricultor Josemar André de Souza, 37 anos, residente na fazenda Boa Esperança, em Campo de Santana, a 176 km da capital, conta que há 18 anos foi surpreendido por uma luz forte, que varria as trevas, quando retornava de um baile na zona rural. Ele e os cinco amigos que o acompanhavam ficaram paralisados de medo. A luz de fogo pairou a uns 20 m de altura e emitiu um foco em direção aos rapazes. Eles se agarraram uns aos outros, quando se sentiram “sugados”. A luz estranha acelerou repentinamente e sumiu no ar, tão silenciosa quanto apareceu. “Num diâmetro de 50m a gente via uma agulha no chão, embora a noite fosse bem escura”, lembra Souza.
Ocorrência de última hora – Estávamos fechando esta matéria quando recebemos uma notícia fresquinha sobre a região, do dia 21 de outubro, quarta-feira. A imprensa paraibana acabou de receber imagens de uma pessoa que preferiu não se identificar, on
de um suposto disco voador é avistado nos céus de Manaíra, em João Pessoa (PB). O vídeo mostra o objeto, sem permitir a visualização de detalhes minuciosos de sua estrutura, mas o trajeto e o tamanho do possível UFO impressionaram a todos que tiveram acesso a filmagem, segundo os divulgaores da nota. Ao fundo, é possível observar os prédios da capital paraibana. Apesar de inúmeros esforços para localizar o responsável pela gravação do vídeo, a equipe do programa regional Tony Show não obteve êxito. Assista ao vídeo, clicando aqui.
Errata e esclarecimento imediato – Este vídeo – ao qual supostamente teria sido recebido de forma anônima pela fonte acima citada, e sob “inúmeros esforços” de identificação sem êxito, segundo a mesma -, já foi rapidamente esclarecido por um colaborador da Equipe e listas de discussão da Revista UFO, Hewerton Pablo F. Feitosa, a quem agradecemos a valorosa contribuição. Trata-se, na verdade, de uma filmagem antiga, realizada no bairro Manaíra, em João Pessoa (PB), que fica exatamente localizado ao lado do Aeroclube da cidade. O hipotético UFO nada mais é do que a esteira de condensação de uma aeronave convencional passando por ali. Ainda bem que a fenomenologia ufológica paraibana é riquíssima, volumosa e inquestionável, desde sempre – como pudemos apreciar no decorrer da matéria principal -, sem comparação alguma com este caso equivocado.