Editor – O mês de janeiro passado foi um dos mais ativos para a Ufologia Brasileira. Além do caso de Capão Redondo, vários outros foram descritos na cidade de São Paulo, sua região metropolitana e cidades adjacentes. Os fenômenos tiveram continuidade nos meses seguintes, mas sua concentração em janeiro é espantosa. A seguir estão novos relatórios de ocorrências verificadas pelos ufólogos que acompanham o caso. O primeiro apresenta uma descrição dos fatos registrados em Santo André (SP), segundo apurou nossos correspondentes Severo Livolis Neto e Margarete de Souza Ferreira, que estreiam sua participação na Revista UFO.
O outro relatório, sobre nova sonda em São Paulo, desta vez na Vila Ângela, em fevereiro, é de autoria dos veteranos Claudeir Covo e Ricardo Varela Corrêa. É possível, e quase certo, que ainda existam muitos outros casos envolvendo sondas na referidas região. “Já analisamos aqui no Instituto Nacional de Estudos de Fenômenos Aeroespaciais (INFA) pelo menos uns 5 filmes de objetos esféricos”, declarou Claudeir à UFO, indicando a multiplicidade dos acontecimentos. investigadas em São Paulo
Duas sondas em Santo André
Severo Livolis Neto e Margarete de Souza Ferreira
Na esteira dos acontecimentos de janeiro passado, um fato inusitado ocorreu no dia 19, na cidade de Santo André (SP). A senhora Lúcia de Souza Ciola e seu marido Joel Ciola passaram por uma experiência incrível e consentiram em nos fazer um relato sobre os fatos, que teriam envolvido também uma senhora chamada dona Darlete, que infelizmente não quis discutir o caso. Joel e Lúcia estavam vendo um filme na TV, por volta das 22:00 h daquele dia, quando começaram a ouvir seus filhos fazerem uma algazarra do lado de fora da casa, dizendo que estavam perseguindo um vaga-lume enorme.
Mas os pais não deram muita atenção, até que viram, em seguida, uma luz estranha dentro de sua casa, em cima do berço de seu filho Vítor Ciola, de sete meses. Tinha o tamanho de uma laranja e era bem vermelha, mas não ofuscava a vista. Lúcia ficou com medo de que algo pudesse acontecer ao bebê e tentou pegar a luz para proteger a criança. Entretanto, ela fugia de seu alcance, “como um passarinho que deixa a gente chegar perto para fugir depois”, declarou . Segundo ela, a luz, sem emitir qualquer som, parecia brincar com ela, sem se deixar agarrar.
Em seguida, saiu pela janela da cozinha, indo para o quintal, onde as crianças estavam tentando pegar uma outra luz idêntica, inclusive no modo de agir. Esta outra ficava quase ao alcance das mãos das crianças, mas também não as deixava pegar. Segundo as crianças Nataly Costa de Souza, 8, Michel Ciola, 4, Aírton, 6, Gabriel, 3 e Richard, 3, eles tentavam agarrar a luz, mas ela ficava “brincando na parede” sem deixar que eles a tocassem. Já Joel percebeu uma luz na parede da sala, bem debaixo das escadas e acima do berço, definindo-a como uma esfera de mais ou menos 10 cm de diâmetro, bem vermelha, como uma lanterna de carro, “como aquela luz de freio do Gol, que fica só de um lado no pára-choque traseiro, mas mais forte”. A princípio, ele pensou que fosse uma “luz daquelas de laser, daquele negocinho”, disse-nos referindo-se a uma caneta laser [Editor: dessas que Urandir usa para iludir seus seguidores].
A luz fugia do alcance, “como um passarinho que deixa a gente chegar perto para fugir depois”. Segundo a testemunha, a sonda não emitia qualquer som e parecia querer “brincar”, sem se deixar agarrar
Joel assustou-se e, ouvindo as crianças, olhou em direção à janela da cozinha e viu a outra luz, como se fosse um reflexo daquela que estava na parede da sala. No entanto, não viu ninguém do lado de fora que pudesse estar manipulando uma caneta. Nesse momento, quando correu para fora, a luz sumiu da sala e ele viu que as crianças tentavam pegar outra idêntica no quintal, sem sucesso. Nisso, a luz subiu e desapareceu, permitindo a Joel ver, por alguns instantes e ao mesmo tempo, as três luzes – a da sala, a do vidro da janela e a das crianças, todas sem emitir ruído. Segundo Nataly, a bolinha de luz parecia que queria brincar com as crianças, mas quando tentava pegá-la, a luz fugia apenas o suficiente para não ser alcançada.
Luz misteriosa – Portanto, duas pessoas teriam que estar nos tetos das casas, uma de frente para a outra. Entretanto, nem Joel, nem Lúcia, nem as crianças viram alguém nos telhados. E como pudemos observar, não seria possível alguém manipular uma caneta laser sem ser visto, pois o ângulo da incidência das luzes, para ser obtido, obrigaria tais pessoas a ficarem de pé e visíveis, devido à iluminação do quintal. Segundo Joel, o fenômeno durou quase um minuto. Ele comentou o assunto com seu cunhado, que acabara de sair de casa para observar o queacontecia. Foram os dois, então, juntamente com Lúcia, chamar dona Darlete para contar o que tinha ocorrido. Só após ouvir seu relato é que dona Darlete disse que também tinha acabado de ver uma luz em sua casa, e que “graças a Deus não estou ficando maluca”, desabafou. Ela estava na sala quando percebeu uma luz muito forte da cozinha. Sentiu uma presença e ficou assustada.
Darlete foi à cozinha, onde tinha deixado uma panela no fogo, mas com medo e sem levantar os olhos. Ela sentia como se estivesse sendo observada, o que a deixou com a impressão de que poderia ser um ladrão. Darlete chegou ao fogão e, percebendo que a luz intensa iluminava toda a cozinha, não agüentou e levantou os olhos para ver o que era. A senhora descreveu o que viu para Lúcia e Joel, já que não quis nos receber. Era uma luz do tamanho de uma bola de futebol, bem vermelha, mas sem ofuscar. Seu cachorro, um pastor alemão extremamente ativo que late com freqüência, ficou sentado observando a luz em silêncio.
Darlete, então, tentou pegá-la para afastar aquilo de sua casa, mas a luz girava pela cozinha rápido demais para ser agarrada. Por fim, saiu pela janela da cozinha, que se encontrava fechada, e desapareceu. Diferentemente das luzes observadas por Lúcia, Joel e as crianças, esta emitiu “um barulho parecido ao de um pássaro grande quando entrou na cozinha”, declarou . “Mas depois continuou silenciosa”, arrematou. Já houve relatos de outras luzes naquele bairro. Inclusive, uma senhora acabou vendendo sua casa e indo embora da região aterrorizada, pois as luzes ficavam passeando por sua casa, em todos os cômodos. Perguntamos à Lúcia qual era o motivo deles não terem informado a Imprensa sobre o que ocorreu, ao que ela respondeu que são pessoas simples e tímidas.
Sonda passeia por uma hora
Claudeir Covo e Ricardo Varela
Em 26 de fevereiro passado, por volta das 21:30 h, no Jardim Ângela, zona leste de São Paulo, Vanderley Fogo, 39, viu no céu uma pequena bola luminosa de cor branca e completamente silenciosa. Ao chamar a atenção de sua esposa, Ana Maria Sobrinho Fogo, 36, esta ra
pidamente pegou a filmadora e saiu à varanda em frente à sua residência, mas o objeto havia desaparecido. Depois de alguns minutos, no entanto, uma vizinha informou que o objeto havia voltado.
Assim, Ana Maria iniciou a filmagem, logo percebendo que aquele pequeno objeto estava se movendo lentamente e não estava longe. Seus movimentos eram suaves e o objeto ia subindo até parar no céu. Ficava lá estacionado por um bom tempo quando, depois, começava lentamente a descer e estacionava. Os movimentos na horizontal eram menores. Ana Maria logo percebeu que aquilo não era nada conhecido. Calma, tranqüila, filmava de longe e depois puxava o zoom da câmara, trazendo o objeto para bem mais próximo. Repetiu essa operação várias vezes.
A mulher ficou tão empolgada que, de repente, passou a filmadora para seu marido e telefonou para a Rádio Globo para informar o que estava acontecendo. Depois Ana Maria voltou para perto de Vanderley e continuou a filmar. Seus filhos, Natália Sobrinho Fogo, 13, e Vanderley Sobrinho Fogo, 10, também acompanhavam tudo de perto. Na rua, vários vizinhos – pelo menos umas vinte pessoas – também observavam o fenômeno, mas ninguém sabia explicar o que seria aquilo.
O objeto ficou visível por tanto tempo que várias vezes Ana Maria parou de filmar, pois seu braço ficava dormente. Depois que descansava ela voltava à filmagem, durante a qual alguns aviões que levantavam vôo do Aeroporto de Cumbica eram captados, porém bem longe daquele estranho objeto. Em um dado momento, choveu torrencialmente (o que se pode notar pelo ruído e pelos pingos nos fios da rede elétrica em frente da casa), mas curiosamente, mesmo debaixo de chuva, aquele objeto luminoso continuava a fazer seus suaves movimentos.
Chega a um ponto em que aquele objeto ficou quase no nível do telhado da residência em frente à casa de Ana Maria, depois subindo novamente. Na filmagem notamos a presença de nuvens, mesmo sendo de noite. Por estar chovendo, tais nuvens estão baixas, a menos de mil metros de altura. Usando-as como referência, apesar de também estarem em movimento, verificamos que às vezes aquele objeto se movimenta ora para um lado, ora para outro, enquanto que as nuvens seguem a direção dos ventos.
Usando também os fios da rede elétrica e o telhado da residência em frente, podemos verificar todos os movimentos do estranho objeto. Já perto do final da filmagem, o objeto vai descendo lentamente e desaparece por trás do telhado de uma casa. Depois volta a subir e fica parado. De repente, a sonda dá um mergulho para baixo e para a esquerda, e depois se apaga, como se alguém desligasse um interruptor de luz elétrica. Eram 23:00 h e a sonda ficou naquela região durante uma hora e meia. A filmagem dura 35 minutos.
Pequeno balão – Toda a família e alguns vizinhos ficaram lá até uma hora da madrugada, mas o objeto não apareceu mais. Nunca ninguém daquele grupo tinha visto algo igual. Nos dias seguintes comentaram o que poderia ser aquilo. Analisando o vídeo, quando o objeto está parado, podemos facilmente confundi-lo com o planeta Vênus, devido à grande semelhança na cor e no tamanho aparente. Mas, pelos vários movimentos que realizou, essa hipótese foi descartada. Aquilo não poderia ser alguém empinando uma pipa com uma lanterninha de balão, ou mesmo um pequeno balão junino. Algum brinquedo movido por controle remoto também não poderia ser, pela ausência de ruído e pelo tempo em que ficou brincando no ar.
E a hipótese de um relâmpago globular, também conhecido como raio bola, também foi descartada por razões óbvias. Até que novos fatos venham à tona, o que Ana Maria filmou é conhecido pela Ufologia como sendo uma sonda ufológica. A pesquisa do Fenômeno UFO entende que as sondas são pequenas esferas liberadas por discos voadores, que têm um diâmetro que varia entre 10 e 60 cm.
Não sabemos ainda do que se trata, mas deve ser algum equipamento sofisticado, operado por controle remoto, com a função de registrar imagens, sons, temperatura, pressão atmosférica, umidade relativa do ar etc. Por terem tamanho pequeno, conseguem entrar em quase todos os ambientes, invadindo fábricas, domicílios, lojas etc, buscando algo que, infelizmente, até o momento, não sabemos o que é.
Nova onda ufológica em São José dos Campos
Capitão Basílio Baranoff
Na noite de 2 de fevereiro passado, às 21:30 h, durante uma hora e trinta minutos, mais de duas dezenas de objetos luminosos não identificados realizaram evoluções sobre o mais antigo bairro de São José dos Campos, próximo à Serra da Mantiqueira, no extremo oposto da cidade e do Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA). Os objetos acendiam e apagavam suas luzes em tons alaranjado, vermelho e verde, emitindo flashes.
As evoluções se deram à baixíssima altitude, fazendo com que centenas de pessoas saíssem de suas casas para observar o maravilhoso espetáculo aéreo. A proximidade e a altitude das naves era tal que fez com as pessoas fizessem sinais com os braços, dando saudação aos objetos. Para o espanto de todos, as luzes acendiam e apagavam em resposta aos acenos. O alvoroço no bairro foi maior ainda quando a população percebeu a presença de uma nave-mãe, também à baixa altitude e com as luzes apagadas. Via-se apenas uma penumbra, ainda que o céu estivesse limpo e sem nuvens. A professora Mary Ângela Pizzani, uma das testemunhas, afirmou que, em resposta aos sinais, quando dirigiam-se às pessoas no solo, os UFOs davam a impressão de que iriam descer.
Após mais de uma hora de evolução, surgiram à certa distância três aviões do CTA, fazendo com que a nave-mãe acendesse todas as suas luzes e ficasse bastante iluminada. Foi então possível ver a forma circular e piramidal da nave. Mas com a aproximação dos aviões, todos os objetos se apagaram – neste instante foi possível ver nitidamente as luzes menores retornarem à nave-mãe, através de sua parte inferior.
Manobrabilidade – A demonstração dos UFOs terminou às 23:00 h, com a chegada dos aviões ao local. As aeronaves, no entanto, limitaram-se a circular por alguns minutos a região e retornaram ao CTA. Na instalação militar obtive informação de que aquele era apenas um vôo noturno de treinamento. As evoluções dos objetos assemelham-se a UFOs quando avistados durante o dia. Acelerações e desacelerações bruscas, mudanças de direção angulares repentinas e extremamente ágeis, executando manobras incríveis que uma máquina humana não é capaz de realizar. Um avião não possui tal manobrabilidade. No entanto, qual será a mensagem que desejavam nos transmitir aqueles fenômenos, dez anos depois de se manifestarem numa onda incrível na mesma cidade? Certamente vieram mostrar a existência de outras civilizações no Universo. Vieram mostrar que não estamos sozinh
os. Pessoalmente, gostaria que estes seres liquidassem com todo este enigma ufológico de uma vez.
Gostaria que aterrissassem, se dirigissem ao CTA, que é uma comunidade científica de ponta, e se apresentassem. Estes ETs deveriam solicitar uma audiência com o diretor do CTA e dizer abertamente: “Estamos aqui para propor ao senhor uma cooperação científica, tecnológica e espiritual, objetivando o aprimoramento da civilização humana e convidá-los a fazer uma viagem pelo espaço sideral”. Seria extraordinário! Tenho convicção de que, após um contato nestas condições, iremos repensar nossos conceitos de progresso, nossos diversos paradigmas e tudo o mais, evitando nossa eminente autodestruição.