Como se sabe, tudo o que existe referente ao acidente de Roswell e a outros semelhantes foi declarado como informação classificada e secreta do mais alto nível, compartimentalizada e permitindo acesso apenas a pessoas autorizadas. O general Twining sabia, assim como outros nas altas esferas cientificas e de inteligência, que os chamados discos voadores eram reais e que não se originavam da Terra. O passo seguinte, junto ao MJ-12, foi o desenvolvimento de uma operação para o resgate de qualquer outro disco ou restos que caíssem na ferra, sem importar onde, assim como a informação sobre os avistamentos de interesse para a inteligência militar.
Também seria necessário preparar uma unidade de relações públicas nacional para desviar o interesse público do assunto. Formar tal unidade de relações públicas foi uma tarefa fácil para a Força Aérea: bastou criar os projetos Sign, Grudge e Blue Book. Suas funções eram explicar satisfatoriamente o grande número de avistamentos que vinha acontecendo nos EUA. Estes projetos deviam mostrar que não havia nada a temer, pois “os discos voadores não existiam”. Já que tais projetos eram na realidade de relações públicas, estavam acessíveis ao público e aos meios de comunicação.
O mesmo não acontecia com os projetos de resgate de UFOs. Pelo que se pôde conhecer através de documentos oficiais do governo, o projeto de resgate principal foi dado à Inteligência da Força Aérea. No entanto, todos os ramos da comunidade de inteligência americana estavam envolvidos no projeto. Sua função era assegurar que as equipes de resgate se deslocassem a qualquer ponto do mundo para resgatar objetos ou restos de naves extraterrestres, sempre discretamente, sem chamar a atenção sobre o que se estava fazendo.
Ao Esquadrão de Serviço de Inteligência Aérea 4602 (AISS) foi dada a responsabilidade das operações de resgate. O esquadrão tinha três missões como parte de sua participação nas operações: Objetos Voadores Não Identificados (não confundir com a missão Projeto Livro Azul), Projeto Moondust (poeira lunar) e Operação Blue Fly (mosca azul). O 4602 AISS era responsável pela coleta de relatos sobre os UFOs dentro dos EUA e dos avistamentos em países estrangeiros feitos por pessoal militar. Recolhiam somente aqueles objetos considerados de grande interesse para a inteligência técnica. Além disso, o Departamento de Estado ajudava nos casos de grande importância técnica, tal como pode ser visto em alguns documentos.
O próprio Projeto Moondust era um programa especializado na exploração de materiais da Força Aérea. Sua missão era localizar, resgatar e entregar ao governo veículos espaciais estrangeiros e de origem desconhecida, além dos restos de tais objetos. As operações Blue Fly e Moondust surgiram para facilitar a rápida entrega de grande importância tecnológica ou técnica para a Divisão de Tecnologia Estrangeira (FTD). Estes três programas foram designados ao Grupo de Inteligência Aérea 7602, que existe até hoje. Este grupo, ao ser indagado por pesquisadores sobre os projetos, informou que o único programa ufológico que conheciam era o projeto Blue Book, que encerrou suas operações em 17 de dezembro de 1969. Informou também que a Força Aérea tinha fechado o Projeto Moondust no final dos anos 60 e, desde então, não tinha mais nenhum conhecimento sobre a existência desta operação.
O Grupo de Inteligência Aérea 7602 também não explicou por que um documento oficial do Departamento de Estado dos EUA, liberado através da Ata de Liberdade de Informação Pública, dizia que “… a palavra Moondust é usada para designar casos relacionados ao exame de objetos espaciais não originários dos EUA ou de origem desconhecida”. O documento dizia que a base da informação fornecida pelo posto, o Departamento de listado, em conjunção com outras agências interessadas deveria determinar a ação subseqüente requerida.
Uma vez que o termo Moondust foi conhecido pela comunidade de investigadores do Fenômeno UFO, a Agência de Inteligência da Defesa considerou o material do Moondust como classificado e recusou liberá-lo, ainda que com apelações. O Departamento de Estado começou a referir-se a este programa como um número nos teletipos de relatórios em vez de mencionar o próprio título do projeto. Mais tarde, este departamento mudou o número da mensagem pelo termo “iniciativa”, tudo para dificultar o acesso às informações lá contidas.
É preciso lembrar que os UFOs não se foram e ainda continuam na terra. Igualmente, o Departamento de Estado, a Agência Central de Inteligência, a Agência de Segurança Nacional e as várias outras agências de inteligência militar detêm poderes de ocultamento sobre os discos voadores. Com certeza, o governo ainda mantém classificados, no interesse da segurança nacional, milhares de documentos sobre incidentes com UFOs. Por outro lado, continua insistindo que os discos voadores não representam uma ameaça para a segurança nacional dos Estados Unidos. Irônico, não?
NOVOS ACIDENTES COM UFOs NO SUL DOS ESTADOS UNIDOS
Um engenheiro eletrônico canadense internacionalmente reconhecido enviou, em 21 de novembro de 1950, uma série de documentos secretos ao controlador de comunicações do Departamento de Transportes do Canadá. Tais documentos faziam referencia às experiências com discos voadores realizadas na Área 51, mais uma vez, confirmando que o governo norte-americano estava envolvido com o estudo dos UFOs. E mais: confirmavam que os EUA mantinham artefatos e tecnologia de origem extraterrestre em seu poder. O engenheiro que fez tais revelações, o doutor Wilbur B. Smith, é um bem sucedido especialista em geomagnetismo, e não teria motivos para mentir a respeito da Área 51.
Um homem chamado Frank Scully publicou, há mais de 40 anos, um livro que recebeu o título de Behind the FIying Saucers (Por trás dos Discos Voadores). Neste livro, ele narra com grande alarde o acidente de um disco voador num setor rural de Aztec, Novo México, que teria ocorrido no dia 25 de março de 1948. Scully também relata, embora de forma simples e nada técnica, detalhes do incidente, incluindo testemunhos de pessoas que estiveram no local.
Naquela época, o governo dos EUA ainda não tinha desenvolvido seus programas para desacreditar e confundir as incidências do Fenômeno UFO. No entanto, a partir deste caso, surgiu a oportunidade perfeita para que o governo começasse a barrar as informações. Foi então que o caso de Aztec se transformou numa página negra na história da democracia, da liberdade de informação e dos direitos civis nos Estados Unidos.
Na investigação e divulgação da informação, colaboraram, além de Scully
, o geofísico e milionário Silas Newton, expert em explorações petrolíferas e de minerais e seu amigo e cientista Leo Arnold Gebauer. Tanto Newton quanto Gebauer desafiaram o governo para que dissesse a verdade sobre os UFOs. Como resposta, as autoridades deram início a uma campanha contra a reputação e o profissionalismo dos três investigadores, fustigando-os sem misericórdia.
Pelo que se pôde saber, as diferentes agências relacionadas ao acobertamento UFO — principalmente a Força Aérea e a Agência Central de Inteligência — desenvolveram um programa de desinformação que literalmente acabou com Scully e seus companheiros. Atualmente, muitos escritos sobre Ufologia ainda descrevem o caso Aztec como “a fraude de Scully”. Este é só um exemplo de como o governo conseguiu distorcer com êxito o assunto, convencendo inclusive a estudiosos do tema que Scully era um farsante e mentiroso que escrevera um livro com a finalidade de conseguir fama e dinheiro.
Diante deste quadro, Scully acabou finalmente desprestigiado e desmoralizado. O mesmo aconteceu com Silas Newton e Leo Gebauer. Os 3 foram levados aos tribunais, onde após uni julgamento cheio de irregularidades, ficaram na ruína. A corte chegou ao cúmulo de acusá-los de terem fraudado até mesmo seus títulos acadêmicos. Contudo, o que Scully, Newton e Gebauer revelaram estava muito longe de ser uma farsa, Ainda que não tivessem todos os detalhes, o fato era real.
O pesquisador do Fenômeno UFO William Steinman foi uma das pessoas que mais informação compilou sobre o caso, Suas investigações se tornaram fundamentais para o esclarecimento de muitas brechas que existiam. Entre as descobertas feitas por ele está a suspeita da morte da jornalista Dorothy Kilgallen, a pessoa que primeiramente alertou a Scully sobre o acidente com o UFO. De fato, ela era uma das pessoas que mais sabiam sobre a queda da nave, além das autoridades, é claro.
A jornalista também tinha outras informações sobre o caso, que estava guardando para que fossem publicadas em um livro. Após tornar públicas estas idéias, apareceu morta em circunstâncias muito suspeitas. Quando Scully foi recolher seus documentos sobre o incidente de Aztec, percebeu que alguém já havia estado lá antes: todos os papéis de Dorothy tinham desaparecido.
Frank Scully já narrava, há mais de 40 anos, em seu livro Behind the Flying Saucers, o acidente de um disco voador num setor rural de Aztec, Novo México. O caso teria ocorrido no dia 25 de março de 1948. Scully também relata, embora de forma simples e nada técnica, detalhes do incidente, incluindo testemunhos de pessoas que estiveram no local da queda
Steinman e os outros trouxeram à luz uma quantidade de fatos sobre o caso que permitiu tirar algumas conclusões, apesar das dificuldades. No dia 25 de março de 1948, três radares diferentes e de alta potência detectaram um UFO voando pelos céus do sudoeste dos EUA. Aparentemente, as ondas do radar afetaram dc alguma forma o objeto voador que, após perder o controle, começou a cair rapidamente. Os radares continuaram rastreando-o, identificando assim o lugar aproximado de sua queda.
Logo em seguida, desencadeou-se uma grande atividade de rádio para comunicar o fato às autoridades do governo e do exército. A base localizou o general Marshall, que por sua vez comunicou-se com o Presidente Truman e os chefes da milícia dos EUA. Após discutir o assunto, chegaram ao acordo de que Marshall deveria ser encarregado da operação secreta para a recuperação do UFO e de seus possíveis sobreviventes. O general Marshall chamou um amigo, o reconhecido cientista Vannevar Bush para que, junto a sua equipe, se encarregasse do estudo do UFO acidentado.
Ao mesmo tempo em que o grupo se organizava, um outro grupo de helicópteros com pessoal da Unidade de Fenômenos Interplanetários (IPÜ% voava sobre o local do acidente numa meseta de um setor despovoado. Eles faziam parte de uma unidade militar especializada e tinham base em Campo Hale, no estado do Colorado. A missão desta unidade — que atualmente está desativada — consistia em ajudar à equipe de reconhecimento e resgate, indicando que estradas secundárias e caminhos utilizar. Tudo isso para não levantar suspeitas ao público ou à imprensa e impedir a presença de intrusos na área. Deveriam também ajudar à equipe de investigação na vigilância do local.
A única família que morava na região, e que era proprietária do terreno onde caiu o disco, foi mantida incomunicável enquanto era efetuado o resgate da nave. Posteriormente, todos os membros da família foram amedrontados para que não falassem a respeito. Ainda hoje, os que ainda estão vivos nesta família de rancheiros, negam-se a falar sobre o assunto. A propriedade foi confiscada pelo governo, passando a pertencer ao Estado. Posteriormente, o local foi cercado e foi proibida a passagem naquela área.
Em Aztec, ao contrário do que aconteceu em Roswell, as equipes de resgate foram muito rápidas e discretas. Em poucas horas estavam no local três grandes caminhões com todo tipo de materiais de resgate, de forma que os cientistas, imediatamente e com muita organização, começaram o trabalho. Comprovaram que não havia radiação na área e no objeto, que estava no chão em posição inclinada, com toda sua estrutura completa, sem qualquer dano.
O objeto era discoidal, tinha uns 30 m de diâmetro e era achatado. Era metálico, com aparência de alumínio opaco e parecia ser construído todo numa só peça, sem emendas. Tinha várias janelinhas de um material que, embora parecesse metálico, era translúcido. Ao olharem através destas janelinhas, os cientistas puderam ver o salão principal ou cabine de controle da nave, onde havia vários objetos que se pareciam com relógios e painéis de controle com botões. Também viram os corpos de dois pequenos seres, mortos, inclinados sobre os painéis e aparentemente chamuscados por um efeito de grande calor que os tivesse afetado subitamente.
Não havendo portas visíveis — e depois das infrutíferas tentativas de perfurar ou cortar a fuselagem metálica da nave — um dos cientistas decidiu utilizar uma marreta para golpear uma das janelinhas. Apesar do grande esforço, conseguiu fazer apenas um pequeno buraco. Numa das paredes em frente à janelinha quebrada havia um botão que muito chamava a atenção do grupo de cientistas. Pegando um ramo de pinheiro fino e comprido, removeram as folhagens e o passaram através do buraco na janelinha, pressionando o botão. Imediatamente, abriu-se uma porta no disco — que antes não podia ser notada.
re os que estão sendo testados por pilotos de teste norte-americanos, geralmente azes com alta capacitação técnica e psicológica
ESTIMA-SE QUE OS EUA ESCONDAM ALGO PERTO DE 30 QUEDAS DE UFOs
Mesmo com receio, todos entraram no interior do disco e iniciaram suas pesquisas e investigações. O doutor Detlev Bronk, por exemplo, começou imediatamente a examinar os cadáveres dos humanóides lá mesmo. Ele era altamente habilitado para isso: era fisiólogo e biofísico, reconhecido internacionalmente, membro do Conselho Nacional de Investigações, do Conselheiro Médico da Comissão de Energia Atômica dos EUA, coordenador de investigações do Escritório de Cirurgiões da Força Aérea e diretor do Instituto de Neurologia.
Uma equipe de conservação criogênica também entrou no UFO, tomando as devidas providências para manter os cadáveres em bom estado. Já nos aspectos físicos dos sistemas e das naves, os doutores Berkner, Heiland e Hunsaker, dedicaram-se a estudar os painéis de comando e sistemas de propulsão, especialmente uns pequenos caixotes incrustados na parede, onde parecia estar o segredo da energia propulsora da nave.
Era surpreendente para eles como, num espaço tão reduzido e sem motor aparente, aquele aparelho podia movimentar-se com a rapidez e agilidade que tinha demonstrado. Chegaram à conclusão de que o sistema de propulsão da nave estava baseado em algum sistema eletromagnético e de antigravidade, totalmente diferente dos nossos foguetes já feitos até então. Nas paredes da nave havia um tipo de escrita similar à encontrada no UFO de Roswell. Havia também alguns sinais que acendiam e apagavam em intervalos regulares enquanto se ouvia um som de bip bip, que parecia indicar que a nave ainda estava em condições funcionais.
Em outra sala havia uma espécie de dormitório onde, caídos pelo chão ou deitados numa espécie de beliches que saíam da parede, estavam os cadáveres de outros 12 pequenos seres humanóides de cabeça grande. Suas peles estavam alteradas, chamuscadas, provavelmente por efeito do grande calor. O doutor Bronk ordenou que retirassem imediatamente os seres dali e os levassem para Los Alamos. Então, os extraterrestres foram colocados fora da nave e cobertos com gelo seco.
Um dos cientistas encontrou umas chaves, que permitiam dividirem partes as seções do disco, o que facilitou seu transporte até Los Alamos, onde foi novamente montado e estudado por mais dc um ano. A viagem para levá-lo até lá durou uma semana, pois os militares evitavam passar por áreas povoadas e estradas. Improvisavam pontes e, em certas ocasiões, chegavam a desviar o tráfego por várias horas em estradas muito transitadas. Após esta operação, o doutor Bush encarregou-se de apagar todas as marcas ou provas do que havia ocorrido ali.
Danos Morais e Físicos a Pesquisadores do Caso Aztec
Poucos sabem o que aconteceu ao doutor George C. Tyler e ao fotógrafo metalúrgico Nicholas Von Poppen, que estavam ligados com ao caso do UFO acidentado em Aztec. Von Poppen foi contratado pelo cientista Eric H. Wang, especialista em Metalurgia, para que fotografasse tecnicamente a cobertura e os metais do disco voador, e nisso ele era especialista. Chegando lá, recebeu ordens de fotografar também tudo o que havia no interior do disco, inclusive os cadáveres dos humanóides mortos. Fez mais de 200 fotografias, das quais guardou algumas cópias.
O fotógrafo que pesquisava o caso recebeu o aviso, da mesma forma que todos os outros, de que tudo em relação ao assunto era altamente secreto. Von Poppen aceitou que ficaria calado por toda a sua vida. Foi fiel ao segredo durante muitos anos, até que um dia contou tudo ao amigo doutor George C. Tyler. Segundo a descrição do fotógrafo “… no chão do disco havia umas 15 maquininhas perfeitamente soldadas ao chão que pareciam pequenos computadores”. Tinham apenas lhe proibido de fotografar a parte central do painel onde havia vários cabos de um material que parecia ser cobre. Disse também que o ser que parecia ser o comandante da tinha uma estatura maior, mas mesmo assim era bem mais baixo que um ser humano, e que todos eles (os ETs) tinham uma pele pálida como se procedessem de um lugar muito frio e com pouco ar. Para a má sorte de Von Poppen, o doutor Tyler não pôde conter-se e falou pelos cotovelos tudo o que tinha ouvido do amigo.
Pouco tempo depois, os dois morreram subitamente e sob circunstâncias suspeitas. George C. Tyler foi encontrado estirado no chão de seu quarto em estado inconsciente e com sinais de ter lutado ferozmente com alguém, os móveis do aposento estavam em total desordem. Faleceu após chegar ao hospital e sem ter recobrado a consciência. Enquanto estava internado, pessoas que pareciam ser agentes do governo, mas cuja procedência nunca foi possível conhecer, foram até sua casa e realizaram uma busca, deixando todos os seus papéis e documentos em completa desordem. O mesmo aconteceu com Von Poppen anos depois. Os vizinhos escutaram uma forte altercação e barulhos de briga vindos de seu quarto e, mais tarde, o encontraram inconsciente no chão do apartamento. Enquanto estava no hospital, pessoas com identificações falsas entraram em seu escritório, levando envelopes grandes nos quais Von Poppen guardava cópias das fotos que tinha tirado em Aztec.
Desta forma, a operação de acobertamento e desinformação montada pelas agências do governo em torno deste caso deixou um saldo de três pessoas mortas, além de 2 homens honestos e respeitáveis condenados à prisão e arruinados. Deixou também um escritor hostilizado, desprestigiado e desmoralizado. Tudo isso por terem se negado a aceitar que as autoridades ocultassem o acidente de Aztec, acobertando um fato transcendental para os EUA e para o mundo: a evidência da existência de vida inteligente extraterrestre que nos visita.