Se você vir um disco voador no céu, a primeira coisa a ser feita é olhar a sua volta. Se não houver nenhum cemitério, fique tranqüilo e dispense a máquina fotográfica: trata-se de um avião ou de um balão meteorológico. Mas, se ao contrário, houver algum é provável que aquele pontinho luminoso que voa em zigue e zague seja mesmo um disco voador.
Não que os extraterrestres sejam necrófilos: é uma questão se sobrevivência. “Depende do sistema linfático”, diz Alfredo Benni, responsável pelo Triveneto do Centro Ufológico Nacional (CUN) da Itália, numa reunião da conferência nacional da instituição. “O sistema linfático alienígena é notadamente baseado em silício e isso implica na necessidade de nutrirem-se com vitamina H – vitamina essa particularmente presente nos tecidos de tumores”, explica.
Segundo Benni, os UFOs “escaneiam” as tumbas com instrumentos sofisticadíssimos e, uma vez identificadas àquelas pertencentes aos mortos por câncer, nutrem-se dele. Como isso é feito, ainda não sabemos. E há mais. De vitamina H são ricas também as carnes bovinas: isso, segundo Benni, explica como os avistamentos de UFOs freqüentemente são conciliados com as Mutilazione Animali Misteriose [Mutilações Misteriosas de Animais, MAM]. Essas e outras teorias ainda causam polêmica entre os ufólogos de todo o mundo.
“Rebanhos inteiros massacrados inexplicavelmente que se encontram em concomitância aos fenômenos ufológicos são a demonstração dessa teoria”, afirma Benni. Uma espécie de fast-food para pequenos homens cinzas, em suma. A atividade dos ufólogos, no entanto, pode ser algo frustrante: “Dois anos atrás fomos a Tre Fontane para examinar um caso dos misteriosos círculos em plantações em um campo de propriedade dos frades trapistas”, conta o responsável pelo CUN na região do Lácio, Itália, Alessandro Sacripanti. “Assim que chegamos, fomos bloqueados nas imediações pelo Corpo de Bombeiros. Enquanto pedíamos explicações, chegaram os tratores de uma empresa agrícola, destinados a destruir os sinais”, destaca.